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Objetivo é acoplar um smartphone com visão 3D a um robô SPHERES no espaço, tornando-o autônomo em termos de movimento
RIO - A equipe por trás do Projeto Tango, do Google, conhecida como grupo ATAP (Advanced Technology And Projects), anunciou parceria com a NASA para construir robôs autônomos.
Usando a tecnologia desenvolvida para o projeto, o robô SPHERES (Synchronized Position Hold, Engage, Reorient, Experimental Satellites) poderá poupar tempo dos astronautas, liberando-os de tarefas mecânicas, repetitivas ou que ofereçam risco de morte.
O smartphone do Projeto Tango, do Google, não é um celular inteligente convencional. Ele tem capacidades de visão tridimensional, sendo equipado, por exemplo, com o chip processador de visão Myriad 1, capaz de executar 250 mil medidas 3D por segundo — exatamente o que a NASA precisava para tornar seus robôs SPHERES completamente autônomos.
"Nossa meta é usar esses robôs autônomos para desempenhar tarefas e funções que os próprios astronautas tinham que realizar eles mesmos", diz Terry Fong, diretor de robótica inteligente do Centro de Pesquisas NASA Ames.
“Adicionando ao robô SPHERES este celular que tem a capacidade de se autolocalizar, poderemos navegar com o robô ao longo de toda a estação espacial", diz Zach Moratto, engenheiro de pesquisa contratado pela NASA Ames.
A colaboração com o NASA Ames Research Center — que fica fisicamente bem perto do Googleplex, em Mountain View, na base aeronaval Moffett Field — serve para testar os dois equipamentos trabalhando em conjunto.
E para realizar testes reais com os equipamentos, James Fung e Joel Hesch, engenheiros de software do Google ATAP, precisaram de um ambiente especial de modo a poder testar o conjunto “SPHERES + smartphone” em condições próximas às do espaço sideral.
Teste em gravidade zero
Ryan Hickman, gerente de programas do Google ATAP, explica que para testar os implementos será necessária uma situação de gravidade zero. “E, para isso, decidimos fazer um voo zero-G no Texas, para conectarmos e testarmos todos os sistemas como se estivéssemos realmente no espaço”, explica.
O robô SPHERES equipado com o smartphone especial do Projeto Tango consegue mapear sua localização de modo a poder se movimentar de forma autônoma, podendo navegar por dentro e por fora da estação espacial sem esbarrar em paredes ou estruturas, graças à construção de um mapa 3D de seu ambiente.
O aparelho do Projeto Tango funciona por meio de uma câmera de rastreamento de movimento e um sensor de profundidade construídos no painel traseiro do dispositivo. Quando movido em torno de um ponto, os sensores especiais do aparelho conseguem detectar a orientação do mesmo, bem como os objetos e estruturas ao redor. E com os dados do telefone, o sistema cria um mapa 3D de seu entorno.
Os testes zero-G, realizados no Centro Espacial Lyndon B. Johnson, em Houston, no Texas, foram coordenados por Vinh To, líder do teste de voo do Smart SPHERES na NASA Ames.
Quanto ao voo zero-G do teste, diferentemente dos voos convencionais, realiza ondulações senoidais na vertical, começando a uma altitude de 5.700 metros (19 mil pés), executando ascensões de 1,8G (1,8 vezes a aceleração da gravidade), chegando a 10.668 metros (35 mil pés), e descendo depois a uma velocidade com componente vertical de 475 km/h, voltando aos 5.700 metros de altitude.
Durante cada uma das descidas é que se obtém a sensação de gravidade zero.
A importância de um pato de plástico
Na cabine do piloto, existem dois indicadores do "sweet spot" — o momento do voo descendente em que se atinge de fato a gravidade zero. Um deles é um acelerômetro, e o outro, curiosamente, é um patinho de plástico que fica no painel.
“Quando o patinho começa a levitar e pára no ar dentro da cabine, sabemos então que chegamos ao sweet point”, diz um dos três pilotos do voo, realizado na aeronave G-Force One, da empresa GoZeroG.com
<http://gozerog.com>.
Um vídeo no YouTube (no topo desta matéria) ilustra o experimento em todas as suas etapas.
Usando a tecnologia desenvolvida para o projeto, o robô SPHERES (Synchronized Position Hold, Engage, Reorient, Experimental Satellites) poderá poupar tempo dos astronautas, liberando-os de tarefas mecânicas, repetitivas ou que ofereçam risco de morte.
O smartphone do Projeto Tango, do Google, não é um celular inteligente convencional. Ele tem capacidades de visão tridimensional, sendo equipado, por exemplo, com o chip processador de visão Myriad 1, capaz de executar 250 mil medidas 3D por segundo — exatamente o que a NASA precisava para tornar seus robôs SPHERES completamente autônomos.
"Nossa meta é usar esses robôs autônomos para desempenhar tarefas e funções que os próprios astronautas tinham que realizar eles mesmos", diz Terry Fong, diretor de robótica inteligente do Centro de Pesquisas NASA Ames.
“Adicionando ao robô SPHERES este celular que tem a capacidade de se autolocalizar, poderemos navegar com o robô ao longo de toda a estação espacial", diz Zach Moratto, engenheiro de pesquisa contratado pela NASA Ames.
A colaboração com o NASA Ames Research Center — que fica fisicamente bem perto do Googleplex, em Mountain View, na base aeronaval Moffett Field — serve para testar os dois equipamentos trabalhando em conjunto.
E para realizar testes reais com os equipamentos, James Fung e Joel Hesch, engenheiros de software do Google ATAP, precisaram de um ambiente especial de modo a poder testar o conjunto “SPHERES + smartphone” em condições próximas às do espaço sideral.
Teste em gravidade zero
Ryan Hickman, gerente de programas do Google ATAP, explica que para testar os implementos será necessária uma situação de gravidade zero. “E, para isso, decidimos fazer um voo zero-G no Texas, para conectarmos e testarmos todos os sistemas como se estivéssemos realmente no espaço”, explica.
O robô SPHERES equipado com o smartphone especial do Projeto Tango consegue mapear sua localização de modo a poder se movimentar de forma autônoma, podendo navegar por dentro e por fora da estação espacial sem esbarrar em paredes ou estruturas, graças à construção de um mapa 3D de seu ambiente.
O aparelho do Projeto Tango funciona por meio de uma câmera de rastreamento de movimento e um sensor de profundidade construídos no painel traseiro do dispositivo. Quando movido em torno de um ponto, os sensores especiais do aparelho conseguem detectar a orientação do mesmo, bem como os objetos e estruturas ao redor. E com os dados do telefone, o sistema cria um mapa 3D de seu entorno.
Os testes zero-G, realizados no Centro Espacial Lyndon B. Johnson, em Houston, no Texas, foram coordenados por Vinh To, líder do teste de voo do Smart SPHERES na NASA Ames.
Quanto ao voo zero-G do teste, diferentemente dos voos convencionais, realiza ondulações senoidais na vertical, começando a uma altitude de 5.700 metros (19 mil pés), executando ascensões de 1,8G (1,8 vezes a aceleração da gravidade), chegando a 10.668 metros (35 mil pés), e descendo depois a uma velocidade com componente vertical de 475 km/h, voltando aos 5.700 metros de altitude.
Durante cada uma das descidas é que se obtém a sensação de gravidade zero.
A importância de um pato de plástico
Na cabine do piloto, existem dois indicadores do "sweet spot" — o momento do voo descendente em que se atinge de fato a gravidade zero. Um deles é um acelerômetro, e o outro, curiosamente, é um patinho de plástico que fica no painel.
“Quando o patinho começa a levitar e pára no ar dentro da cabine, sabemos então que chegamos ao sweet point”, diz um dos três pilotos do voo, realizado na aeronave G-Force One, da empresa GoZeroG.com
<http://gozerog.com>.
Um vídeo no YouTube (no topo desta matéria) ilustra o experimento em todas as suas etapas.
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