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terça-feira, 30 de junho de 2020

Desemprego sobe para 12,9% em maio e país tem tombo recorde no número de ocupados

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País perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Número de empregados com carteira assinada caiu para o menor nível da série histórica e, pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada. 
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1  
30/06/2020 09h01  Atualizado há uma hora
Postado em 30 de junho de 2020 às 10h05m

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A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 1,2 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro (11,6%) e de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12,3%).

Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego teve aumento de 3% (368 mil pessoas a mais) frente ao trimestre móvel anterior (12,3 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual período de 2019 (13 milhões de pessoas).

Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março de 2018, quando foi de 13,1%. E o desemprego só não tem sido maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar trabalho em meio à pandemia de coronavírus.
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1

Além do aumento do desemprego, a crise da Covid-19 e o cenário de recessão também tiveram forte impacto na ocupação, informalidade, desalento e população subutilizada.

Confira os principais destaques da pesquisa do IBGE:
  • País perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em 3 meses
  • Dos 7,8 milhões de ocupados a menos, 5,8 milhões eram informais
  • Queda de 2,5 milhões de empregados com carteira assinada
  • Queda de 2,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada
  • Queda de 2,1 milhões de trabalhadores por conta própria
  • Ocupação no mercado de trabalho atingiu o menor nível histórico
  • Pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada
  • A taxa de informalidade (37,6%) é a menor da série histórica
  • Desalento (quem desistiu de procurar trabalho) bateu novo recorde, reunindo 5,4 milhões
  • População subutilizada atingiu o recorde de 30,4 milhões de pessoas
População ocupada tem queda recorde
A população ocupada no país teve queda recorde de 8,3% (7,8 milhões de pessoas a menos) em 3 meses e encolheu para um total de 85,9 milhões de brasileiros. Na comparação com maio do ano passado, a queda também foi recorde, de 7,5% (7 milhões de pessoas a menos).
É uma redução inédita na pesquisa e atinge principalmente os trabalhadores informais. Da queda de 7,8 milhões de pessoas ocupadas, 5,8 milhões eram informais, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Tudo indica que, de fato, essas pessoas que perdem a ocupação não estão voltando para o mercado de trabalho na forma de procura por nova ocupação. Ou seja, sem pressionar o desemprego, acrescentou.

Pela primeira vez, menos da metade das pessoas em idade de trabalhar está ocupada, com esse percentual chegando a 49,5% no trimestre encerrado em maio, queda de cinco pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. De acordo com o IBGE, é o mais baixo nível da ocupação desde o início da pesquisa em 2012.

Com o encolhimento da população ocupada, a população fora da força de trabalho somou 75 milhões de pessoas, alta de 13,7% na comparação com o trimestre anterior.
Uma parte importante da população fora da força é formada por pessoas que até gostariam de trabalhar, mas que não estão conseguindo se inserir no mercado, muito provavelmente em função do cenário econômico, das dificuldades em encontrar emprego, seja devido ao isolamento social, seja porque o consumo das famílias está baixo e as empresas também não estão contratando. Então esse mês de maio aprofunda tudo aquilo que a gente estava vendo em abril, disse Beringuy.
5,4 milhões de desalentados
A população desalentada (pessoas que desistiram de procurar emprego) bateu um novo recorde, somando 5,4 milhões, com alta de 15,3% (mais 718 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 10,3% frente a igual período de 2019.
Variação do número de trabalhadores ocupados, por posição na ocupação, na comparação com o trimestre terminado em fevereiro — Foto: Economia/G1
Variação do número de trabalhadores ocupados, por posição na ocupação, na comparação com o trimestre terminado em fevereiro — Foto: Economia/G1

Emprego formal e informal desabam
O número de empregados com carteira de trabalho assinada caiu para 31,1 milhões, menor nível da série. O número representa um recuo de 7,5% (menos 2,5 milhões de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e queda de 6,4% (menos 2,1 milhões de pessoas) na comparação anual.

Já os sem carteira assinada totalizaram (9,2 milhões de pessoas), com uma redução de 20,8% (menos 2,4 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 19% na comparação anual.

O número de trabalhadores por conta própria caiu para 22,4 milhões de pessoas, uma redução de 8,4% frente ao trimestre anterior e de 6,7% frente a igual período de 2019.
O número de trabalhadores domésticos teve uma queda de 18,9% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro.

O número de empregadores, por sua vez, recuou 8,5% (-377 mil pessoas) frente ao trimestre anterior.

Já a população subutilizada atingiu o número recorde de 30,4 milhões de pessoas, com alta de 13,4%, (3,6 milhões de pessoas a mais), frente ao trimestre anterior e de 6,5% (1,8 milhão de pessoas a mais) na comparação interanual. A taxa composta de subutilização ficou em 27,5%, também recorde.

Comércio lidera perda de vagas
Postos de trabalho perdidos em 3 meses por setor — Foto: Economia G1
Postos de trabalho perdidos em 3 meses por setor — Foto: Economia G1

O mercado de trabalho mostrou perda de vagas generalizadas, como consequência das medidas de paralisação para contenção do coronavírus, com comércios e indústrias sendo mantidos fechados e as pessoas em isolamento social.

O único grupamento de atividade que teve aumento no número de ocupados foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 4,6% em 3 meses. Isso significa um aumento de 748 mil pessoas no setor.

A maior queda foi verificada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,1%), com menos 2 milhões de empregados. Já a indústria perdeu 1,2 milhão de pessoas (-10,1%), serviços domésticos 1,2 milhão de pessoas (18,7%) e construção, 1,1 milhão (-16,4%).

Informalidade em queda, mas isso não é necessariamente bom
A taxa de informalidade da economia recuou para 37,6% da população ocupada, a menor desde 2016, quando o indicador passou a ser produzido, reunindo 32,3 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,6% e no mesmo trimestre de 2019, 41,0%.

Os trabalhadores informais somam os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração.
Numericamente nós temos uma queda da informalidade, mas isso não necessariamente é um bom sinal. Significa que essas pessoas estão perdendo ocupação e não estão se inserindo em outro emprego. Estão ficando fora da força de trabalho, afirmou a pesquisadora.
Com a redução no número de trabalhadores informais, grupo que geralmente ganha remunerações menores, o rendimento médio teve aumento de 3,6%, chegando a R$ 2.460, o maior desde o início da série. Já a massa de rendimento real foi estimada em R$ 206,6 bilhões, uma queda de 5% frente ao trimestre anterior.

Impactos da crise
Na véspera, o Ministério da Economia divulgou que o país fechou 331.901 vagas com carteira assinada em maio, elevando a 1,487 milhão o número de postos de trabalho formais eliminados desde março.

Outro levantamento divulgado na semana passada pelo IBGE mostrou que, entre os dias 3 de maio e 6 de junho, aumentou em cerca de 1,4 milhão o número de desempregados no país, a maioria no Sudeste.

Em meio a um cenário de recessão e previsão de tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, o Ibre/FGV projeta que a taxa média de desemprego em 2020 deva atingir 18,7%.
A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 6,54% para a economia este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021.

Na véspera, dados divulgados pelo Ministério da Economia mostraram que a economia brasileira perdeu 1,1 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada entre os meses de março e abril. Apenas em abril, foram fechados 860,5 mil postos de emprego formal, o pior resultado para um único mês em 29 anos, segundo dados do Caged.

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Caixas misteriosas voltam a aparecer em praias de Ipojuca, no litoral de Pernambuco

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Segundo professor Clemente Junior, da UPE, a mesma corrente que transportou o óleo levou fardos de látex. Prefeitura diz que material é semelhante ao encontrado em 2018.  
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Por Isabela Veríssimo*, G1 PE  
29/06/2020 15h40  Atualizado há 6 horas
Postado em 29 de junho de 2020 às 21h45m

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'Caixas misteriosas' reaparecem no litoral pernambucano — Foto: Clemente Junior
'Caixas misteriosas' reaparecem no litoral pernambucano — Foto: Clemente Junior

"Caixas misteriosas" voltaram a aparecer nas praias de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Segundo a prefeitura, 14 fardos "do mesmo tipo do material localizado em 2018" foram localizados entre a semana passada e esta segunda (29). O professor Clemente Coelho Júnior, da Universidade de Pernambuco (UPE), informou que eles chegaram com a corrente sul equatorial, a mesma que transportou as manchas de óleo, em setembro de 2019.

Os primeiros fardos apareceram no litoral pernambucano em outubro de 2018. Eram cerca de 40 unidades, segundo o município.
A prefeitura informou, nesta segunda (29), que, na época, a investigação da Polícia Federal (PF) apontou que se tratava de látex natural. Seria uma matéria-prima utilizada na indústria da borracha, especialmente na produção de pneus e luvas de proteção.

Diante do novo aparecimento das caixas, o professor Clemente Júnior, do Instituto de Ciências Biológicas da UPE, disse que a chegada do inverno agitou a correnteza e provocou o retorno dos fardos. Segundo ele, o material foi observado nas praias de Cupe e Muro Alto.

As caixas parecem compactas, feitas de um tipo de tecido, com cerca de 1metro cúbico. Segundo Clemente, o "tecido viscoso molhado", na verdade, é borracha, látex extraído de seringueiras. O material foi visto, também neste ano, em João Pessoa, na Paraíba.

"São prensados de látex que servem como matéria prima na fabricação de pneus, preservativos, luvas, botas e materiais emborrachados. Uma borracha que passa por um processo industrial", explicou Clemente.
Fardos são feitos de látex, diz professor da Universidade de Pernambuco — Foto: Clemente Junior
Fardos são feitos de látex, diz professor da Universidade de Pernambuco — Foto: Clemente Junior

Segundo o professor, o material é tratado com compostos que podem ser nocivos. Por isso, existe a recomendação é que não mexam nos fardos e comuniquem ao órgão ambiental devido para que sejam retirados da areia. O material pode ser levado para um aterro sanitário ou ser reutilizado.

"Esses fardos começaram a aparecer em setembro de 2018 em Alagoas, mas se espalhou pelo Nordeste. Veio com a corrente sul equatorial, a mesma que trouxe as manchas de óleo em setembro de 2019. Eles já foram encontrados no Piauí e no Rio Grande do Norte", contou o professor.

Ainda segundo Clemente, a chegada do inverno tem forte influência no novo aparecimento dos fardos. "Eles vêm com correntes e estão surgindo agora por causa de uma agitação em função do inverno. São ventos mais fortes e correnteza. Esse material estava no fundo do oceano e voltou a ser 'cuspido'", explicou.
Fardo encontrado em praia de Ipojuca foi levado para análise — Foto: Pregfeitura de Ipojuca/ Divulgação
Fardo encontrado em praia de Ipojuca foi levado para análise — Foto: Pregfeitura de Ipojuca/ Divulgação

Prefeitura
Por meio de nota, a prefeitura de Ipojuca disse que se trata de um crime ambiental. Ainda de acordo com a administração municipal, o laudo da PF "sugere que o material descartado seja oriundo do Sudeste asiático em direção ao canal do Panamá e portos dos Estados Unidos, já que os principais países produtores deste material são a Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã".

A prefeitura informou, ainda, que "apesar das evidências, desde 2018, entende que as investigações não avançaram e as caixas voltaram a aparecer sem nenhum tipo de marca que auxilie na origem da carga".

Diante do surgimento das novas unidades, a prefeitura informou ter enviado um comunicado sobre à Marinha, à Capitania dos Portos e à Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco.
A Agência do Meio Ambiente do da cidade informou que "realiza monitoramento diário e pede reforço das autoridades neste monitoramento para além dos limites do município".

Ainda segundo a prefeitura, o "descarte do material, conforme a orientação da perícia criminal e ambiental da PF, poderá ser feito tanto em aterros sanitários como também em empresas consumidoras de borracha natural para reutilização do produto".

O G1 entrou em contato com a Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH) e não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
Fardo apareceu na Praia do Cupe, em Ipojuca, em junho deste ano — Foto: Clemente Junior
Fardo apareceu na Praia do Cupe, em Ipojuca, em junho deste ano — Foto: Clemente Junior

Natureza dos fardos
Em outubro de 2018, a Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras, CPRH, investigou a possibilidade dos fardos serem equipamentos usados para amenizar o impacto de navios ao atracar em portos.

Pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), concluíram que os pacotes eram provenientes de um navio alemão que naufragou no litoral nordestino em 1944.

A descoberta ocorreu durante pesquisas para tentar identificar a origem das manchas de óleo que surgiram no litoral do Nordeste. O navio naufragou entre 1º e 4 de janeiro de 1944, mas só foi descoberto mais de 50 anos depois, em 1996, a cerca de mil quilômetros do litoral.

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Comitê da FGV que estuda ciclos econômicos diz que Brasil entrou em recessão no 1º trimestre

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Codace indentificou o fim de uma expansão econômica que durou 12 trimestres — entre o primeiro trimestre de 2017 e o quarto de 2019. 
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Por G1  
29/06/2020 11h20  Atualizado há 2 horas
Postado em 29 de junho de 2020 às 14h30m

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O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas (FGV), identificou, na sua última reunião, na sexta-feira (26), a ocorrência de um pico no ciclo de negócios brasileiro no quarto trimestre de 2019 e afirmou que isso indica que o país entrou em recessão já no 1º trimestre.

"O pico representa o fim de uma expansão econômica que durou 12 trimestres — entre o primeiro trimestre de 2017 e o quarto de 2019 — e sinaliza a entrada do país em uma recessão a partir do primeiro trimestre de 2020", informou, em comunicado, o grupo, ligado ao Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.

Há diferentes maneiras de definir uma recessão. A chamada recessão técnica é registrada quando o Produto Interno Bruto (PIB) de um país cai por dois trimestres consecutivos.

Já o conceito usado pelo Codace considera que há recessão quando é observada uma queda generalizada no nível de atividade econômica, independentemente de haver dois trimestres seguidos de PIB negativo. São analisados indicadores como consumo, investimento, nível de emprego, desempenho da construção civil, importações e exportações, por exemplo.

O Codace também realizou a datação mensal da recessão de 2014-2016 ao identificar um pico em março de 2014 e um vale em dezembro de 2016. Isso significa que a recessão teria durado 33 meses, entre abril de 2014 e dezembro de 2016, a mais longa já registrada no país, superando a recessão de 1989-1992, que durou 30 meses.
No 1º trimestre, o PIB do Brasil encolheu 1,5%. O Ibre projeta retração de 9,8% no 2º trimestre, com recuperação muito gradual no 2º semestre.

Os economistas do mercado financeiro voltaram a piorar as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, segundo o boletim "Focus" do Banco Central divulgado nesta segunda-feira. A projeção passou de uma retração de 6,50% para 6,54%.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia brasileira irá recuar 9,1% neste ano. Se confirmada as previsões, o tombo da economia brasileira deverá ser o maior em 120 anos, pelo menos.
Variação do PIB trimestre a trimestre desde 2015 — Foto: Rodrigo Sanches/G1
Variação do PIB trimestre a trimestre desde 2015 — Foto: Rodrigo Sanches/G1

O Codace foi criado pela FGV em 2004 com a finalidade de determinar uma cronologia de referência para os ciclos econômicos brasileiros, estabelecida pela alternância entre datas de picos e vales no nível da atividade econômica. A fase cíclica marcada pelo declínio na atividade econômica de forma disseminada entre diferentes setores econômicos é denominada recessão. A fase entre um vale e um pico do ciclo é chamada expansão.

O Codace é formado por oito membros com conhecimento em ciclos econômicos. Embora tenha sido criado e receba apoio operacional da FGV, a FGV destaca que as decisões do Comitê são independentes. No comunicado desta segunda-feira, o comitê também informou a entrada de dois novos membros: os professores Fernando Veloso, em substituição a Regis Bonelli, e Vagner Ardeo, na condição de membro secretário sem direito a voto.

Além deles, estiveram presentes na reunião os especialistas: Affonso Celso Pastore, diretor da AC Pastore & Associados, como coordenador; Edmar Bacha, diretor do Iepe-Casa das Garças; João Victor Issler, professor da FGV/EPGE; Marcelle Chauvet; professora da Universidade da Califórnia; Marco Bonomo, pofessor do Insper; e Paulo Picchetti, professor da FGV/EESP e pesquisador do FGV/IBRE.

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