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sábado, 2 de setembro de 2023

Brasil pode voltar ao grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023, aponta Austin Rating

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País teve crescimento de 0,9% no 2º trimestre; estimativa do FMI é de um avanço de 2,1% neste ano.
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 02 de setembro de 2023 às 13h00m

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Bandeira do Brasil hasteada na entrada da Agrishow 2023, a maior feira para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1
Bandeira do Brasil hasteada na entrada da Agrishow 2023, a maior feira para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1

O Brasil pode voltar a fazer parte do grupo das 10 maiores economias do mundo já em 2023, aponta um levantamento da Austin Rating, com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Nesta sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% entre abril e junho deste ano, no oitavo resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais.

As projeções do Fundo divulgadas em julho apontam para um crescimento de 2,1% da economia brasileira neste ano, e ainda não levam em conta o resultado do 2º trimestre divulgado pelo IBGE. O mercado financeiro esperava um crescimento menor do que o apurado, de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.

Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, caso não haja grandes movimentações no cenário econômico internacional, e o Brasil mantenha o atual ritmo de crescimento da atividade, as chances de o País voltar para a lista das 10 maiores economias do mundo são grandes.

O Brasil precisa continuar fazendo a lição de casa. Aprovando as medidas necessárias, como já vem acontecendo com o novo marco fiscal, [resolvendo] a questão da reforma tributária, trazendo a continuidade da queda de juros e mostrando um equilíbrio maior nas questões institucionais, para resgatar a confiança de empresários e investidores, explica o economista.

As projeções da agência de classificação de risco são que o Brasil tenha um avanço de 2,4% do PIB neste ano — acima do que estima o FMI.

Estamos em um caminho bastante sólido [...] e, se de fato o crescimento for em um ritmo maior do que o que projetamos [de 2,4%] e o real voltar a se valorizar, o Brasil pode inclusive chegar a ocupar a 8ª colocação em 2023, acrescenta Agostini, reiterando que a última vez que o país esteve nessa posição foi em 2017.

Veja como pode ficar o ranking das 15 maiores economias do mundo em 2023

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Depois de pouso na Lua, Índia lança satélite que vai levar 4 meses para chegar a ponto de observação do Sol

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Primeiro observatório solar espacial do país desvendará os mistérios do nosso astro.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 02 de setembro de 2023 às 10h50m

#.*Post. - N.\ 10.932*.#

Índia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na Lua
Índia lança satélite para estudar o Sol, após pouso histórico na Lua

Dias depois de se tornar o primeiro país a conseguir pousar no polo sul da Lua, a Índia realizou mais um avanço significativo em sua exploração espacial ao lançar seu primeiro observatório espacial destinado a estudar o Sol.

Batizada de "Aditya-L1", que se traduz para "sol" em sânscrito, a língua sagrada do hinduísmo, a missão decolou com sucesso na madrugada do próximo sábado (02), a partir de Sriharikota, principal base espacial do país.

Aditya, que significa "sol" em hindu, ficará em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no Ponto de Lagrange-1 (um local onde as órbitas são estáveis pela interação das forças gravitacionais da Terra e da Lua). — Foto: VDOS/URSC/ISRO
Aditya, que significa "sol" em hindu, ficará em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no Ponto de Lagrange-1 (um local onde as órbitas são estáveis pela interação das forças gravitacionais da Terra e da Lua). — Foto: VDOS/URSC/ISRO

O lançamento do Aditya-L1 representa um marco significativo para a Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO) pois, a missão promete revelar novos achados sobre o comportamento dos ventos solares, correntes potentes de partículas provenientes do Sol que podem causar perturbações na Terra e dar origem às auroras boreais.

"Isso oferecerá uma maior vantagem para observar a atividade solar e seus efeitos sobre a meteorologia espacial em tempo real", informou a ISRO.

A Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) já puseram em órbita observatórios espaciais do tipo para estudar o Sol, mas esta será a primeira vez da Índia.

Operando a uma distância de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no chamado Ponto de Lagrange L1 (um ponto orbital estável onde as forças gravitacionais da Terra e da Lua interagem), o Aditya-L1 oferecerá visões contínuas e ininterruptas do Sol.

Startup que planeja missão para limpar lixo na órbita da Terra diz que 1° alvo foi atingido por outros detritos
Startup que planeja missão para limpar lixo na órbita da Terra diz que 1° alvo foi atingido por outros detritos

Esse ponto de vista único proporcionará observações claras e constantes da atividade solar, auxiliando também os cientistas indianos na compreensão do impacto da atividade do astro nas condições climáticas espaciais em tempo real.

Impulsionado ao espaço por meio do Veículo Lançador de Satélites Polar (PSLV) da Índia, o Aditya-L1 está projetado para realizar uma jornada de quatro meses desde o lançamento até o ponto de Lagrange.

Durante sua trajetória, ele transporta um conjunto de sete instrumentos avançados projetados para observar várias camadas do Sol, incluindo a fotosfera, a cromosfera e a coroa.

São esses instrumentos, equipados com detectores de campo eletromagnético e sensores de partículas, entre outras ferramentas, que viabilizarão investigações abrangentes sobre os fenômenos solares e a meteorologia espacial.

Índia pousa foguete em região inexplorada da LuaÍndia pousa foguete em região inexplorada da Lua

Mas por que a Índia também quer estudar o Sol do espaço?

O Sol emite uma ampla gama de radiação, partículas energéticas e campos magnéticos. No entanto, a atmosfera e o campo magnético da Terra nos protegem de grande parte dessa radiação, tornando-a inacessível para instrumentos terrestres.

Para compreender as complexidades do Sol, incluindo o comportamento do vento solar e o movimento das partículas e campos magnéticos solares através do espaço interplanetário, observações precisam ser conduzidas além da atmosfera terrestre, daí a necessidade de missões espaciais como a Aditya-L1.

Além disso, determinadas regiões do Sol, como suas áreas polares, permanecem pouco estudadas devido a desafios tecnológicos. Essas dinâmicas polares e campos magnéticos desempenham um papel crucial na compreensão dos ciclos solares e processos associados. A ambiciosa missão da Índia pretende então preencher essas lacunas sobre a física solar.

E a Índia vem construindo de maneira constante uma reputação por realizar missões espaciais bem-sucedidas a custos notavelmente econômicos. Suas missões à Lua, incluindo a Chandrayaan-3, foram realizações notáveis, demonstrando o compromisso do país em avançar na exploração espacial com soluções inovadoras.

A Chandrayaan-3, por exemplo, teve um orçamento modesto de aproximadamente 6,15 bilhões de rúpias (cerca de R$ 368 milhões), em contraste com os valores astronômicos associados a algumas missões internacionais.

Espectadores assistem a uma transmissão ao vivo do pouso da sonda Chandrayaan-3 na Lua, dentro de um auditório da Gujarat Science City, em Ahmedabad, na Índia. — Foto: REUTERS/Amit Dave
Espectadores assistem a uma transmissão ao vivo do pouso da sonda Chandrayaan-3 na Lua, dentro de um auditório da Gujarat Science City, em Ahmedabad, na Índia. — Foto: REUTERS/Amit Dave

Já essa nova missão, de acordo com informações da Reuters, foi financiada com um investimento de US$ 46 milhões em 2019. No entanto, a ISRO ainda não divulgou uma atualização oficial referente aos custos totais.

E os projetos inovadores do país não param por aí. Em 2014, a Índia tornou-se a primeira nação asiática a colocar um satélite em volta de Marte, e no próximo ano planeja enviar uma missão tripulada de três dias ao redor da Terra.

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