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Ociosidade continua alta e houve piora das expectativas dos empresários.
Dados indicam dificuldade para iniciar 'ciclo sustentado de recuperação'.
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Após ficar estável em agosto, a produção industrial voltou a recuar em setembro, informou nesta sexta-feira (21) a Confederação Nacional da Indústria, por meio da Sondagem Industrial. O documento é fruto de pesquisa com 2.457 empresas, entre 4 e 14 de outubro.
De acordo com a entidade, o índice de evolução da produção industrial ficou em 45,8 pontos no mês passado. O indicador varia no intervalo de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção frente ao mês anterior.
"A queda da produção na comparação com o mês anterior foi menos intensa do que a registrada em 2015, quando o índice registrou 42 pontos, mas superior a de anos anteriores. Em 2010 e 2013 o índice de setembro chegou a superar 50 pontos", informou a CNI.
Evolução de empregados
De acordo com a pesquisa da CNI, o índice de evolução do número de empregados oscilou dentro da margem de erro, ao aumentar apenas 0,2 ponto, para 46,5 pontos em setembro. Como ficou abaixo de 50 pontos, indica queda do número de empregados.
"O índice registra nova queda do emprego. Ressalte-se, contudo, que o índice mostra tendência de crescimento desde fevereiro, o que evidencia uma tendência de desaceleração da queda do número de empregados", avaliou a entidade.
Dificuldade para iniciar ciclo de recuperação
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, os dados da Sondagem Industrial de setembro evidenciam, por um lado, "a dificuldade que a indústria demonstra para iniciar um ciclo sustentado de recuperação".
"Por outro, mostram evoluções importantes, que aumentam a possibilidade para a recuperação no futuro, como a melhora nas condições financeiras e a manutenção dos estoques no nível planejado", acrescentou a entidade.
Estoques
A pesquisa sa CNI revelou que os estoques mantiveram-se inalterados em setembro, no nível planejado pela indústria. "O índice de evolução dos estoques registrou 49,7 pontos,
enquanto o índice de estoques efetivo/planejado ficou em 49,6 pontos – ambos praticamente sobre a linha divisória", informou.
Uso do parque fabril
Segundo o levantamento, a utilização média da capacidade instalada da indústria, ou seja, o nível de uso do parque fabril, permaneceu estável em 66% em setembro, o mesmo percentual registrado em setembro de 2015. Entre 2010 e 2014, contudo, o uso do parque fabril superava 70%, observou a CNI.
"A UCI [utilização da capacidade instalada] efetiva em relação ao usual, contudo, voltou a cair. O índice recuou para 37,1 pontos, 1,2 ponto abaixo do registrado em agosto. O índice
permanece muito abaixo dos 50 pontos, indicando considerável ociosidade adicional da atividade em relação ao usual para o mês", acrescentou.
Expectativas
De acordo com a CNI, houve uma "acomodação" as expectativas dos empresários em outubro. "Todos os indicadores recuaram na comparação com setembro. O índice de expectativa de demanda caiu 2,6 pontos, para 52,3 pontos: o empresário ainda espera aumento da demanda por seus produtos nos próximos meses, mas o otimismo se reduziu", informou.
Além disso, acrescentou a entidade, não há mais expectativa de aumento de compras
de matérias-primas ou de aumento da quantidade exportada. "Ambos índices recuaram (2,5 e 1,6 pontos, respectivamente) e passaram a situar-se próximos da linha divisória de 50 pontos.
A expectativa de evolução do número de empregados também se tornou mais pessimista. O índice recuou 1,9 ponto, para 46,0 pontos", concluiu a CNI.
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De acordo com a entidade, o índice de evolução da produção industrial ficou em 45,8 pontos no mês passado. O indicador varia no intervalo de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção frente ao mês anterior.
"A queda da produção na comparação com o mês anterior foi menos intensa do que a registrada em 2015, quando o índice registrou 42 pontos, mas superior a de anos anteriores. Em 2010 e 2013 o índice de setembro chegou a superar 50 pontos", informou a CNI.
Evolução de empregados
De acordo com a pesquisa da CNI, o índice de evolução do número de empregados oscilou dentro da margem de erro, ao aumentar apenas 0,2 ponto, para 46,5 pontos em setembro. Como ficou abaixo de 50 pontos, indica queda do número de empregados.
"O índice registra nova queda do emprego. Ressalte-se, contudo, que o índice mostra tendência de crescimento desde fevereiro, o que evidencia uma tendência de desaceleração da queda do número de empregados", avaliou a entidade.
Dificuldade para iniciar ciclo de recuperação
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, os dados da Sondagem Industrial de setembro evidenciam, por um lado, "a dificuldade que a indústria demonstra para iniciar um ciclo sustentado de recuperação".
"Por outro, mostram evoluções importantes, que aumentam a possibilidade para a recuperação no futuro, como a melhora nas condições financeiras e a manutenção dos estoques no nível planejado", acrescentou a entidade.
Estoques
A pesquisa sa CNI revelou que os estoques mantiveram-se inalterados em setembro, no nível planejado pela indústria. "O índice de evolução dos estoques registrou 49,7 pontos,
enquanto o índice de estoques efetivo/planejado ficou em 49,6 pontos – ambos praticamente sobre a linha divisória", informou.
Uso do parque fabril
Segundo o levantamento, a utilização média da capacidade instalada da indústria, ou seja, o nível de uso do parque fabril, permaneceu estável em 66% em setembro, o mesmo percentual registrado em setembro de 2015. Entre 2010 e 2014, contudo, o uso do parque fabril superava 70%, observou a CNI.
"A UCI [utilização da capacidade instalada] efetiva em relação ao usual, contudo, voltou a cair. O índice recuou para 37,1 pontos, 1,2 ponto abaixo do registrado em agosto. O índice
permanece muito abaixo dos 50 pontos, indicando considerável ociosidade adicional da atividade em relação ao usual para o mês", acrescentou.
Expectativas
De acordo com a CNI, houve uma "acomodação" as expectativas dos empresários em outubro. "Todos os indicadores recuaram na comparação com setembro. O índice de expectativa de demanda caiu 2,6 pontos, para 52,3 pontos: o empresário ainda espera aumento da demanda por seus produtos nos próximos meses, mas o otimismo se reduziu", informou.
Além disso, acrescentou a entidade, não há mais expectativa de aumento de compras
de matérias-primas ou de aumento da quantidade exportada. "Ambos índices recuaram (2,5 e 1,6 pontos, respectivamente) e passaram a situar-se próximos da linha divisória de 50 pontos.
A expectativa de evolução do número de empregados também se tornou mais pessimista. O índice recuou 1,9 ponto, para 46,0 pontos", concluiu a CNI.
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