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Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, falou no segundo dia da 27ª cúpula da ONU sobre as mudanças climáticas e fez um apelo para o financiamento à nações vulneráveis à crise do clima.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 07 de novembro de 2022 às 08h45m
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala durante sessão da COP
27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. — Foto: REUTERS/Mohammed Salem
No início do segundo dia da cúpula do clima da ONU, a COP 27 do Egito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos países que se reúnem em Sharm el-Sheikh que trabalhem juntos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao redor do mundo.
“Estamos na luta de nossas vidas. E estamos perdendo. As emissões de gases de efeito estufa continuam crescendo. As temperaturas globais continuam subindo. E nosso planeta está se aproximando rapidamente de pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível”, afirmou o chefe da ONU.
“Estamos em uma estrada no caminho para o inferno climático com o pé no acelerador", alertou.
No último mês, um relatório global divulgado pela ONU mostrou que as promessas climáticas dos países ainda não são suficientes para conter os efeitos catastróficos das mudanças climáticas e podem até colocar o mundo para um aquecimento de até 2,5 graus Celsius até o final deste século (em relação aos níveis pré-industriais).
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Em seu discurso, o secretário-geral da ONU também afirmou que é preciso que o planeta acelere a transição dos combustíveis fósseis e entregue um financiamento necessário para garantir que os países mais pobres possam reduzir suas emissões e lidar com os impactos inevitáveis das mudanças climáticas que já estão ocorrendo.
Esse tema é chamado de "perdas e danos" e será um dos principais debates da cúpula do clima deste ano.
“Perdas e danos não pode mais ser varrido para debaixo do tapete. É um imperativo moral. É uma questão fundamental de solidariedade internacional – e justiça climática", declarou.
“Aqueles que menos contribuíram para a crise climática estão colhendo a desordem semeada por outros.”
Guterres também chamou atenção para o fato de que as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, precisam se unir para que esse pacto financeiro se torne uma realidade.
As duas potências foram as principais responsáveis para a existência do Acordo de Paris, o tratado climático internacional que prevê o controle das emissões de gases de efeito estufa.
* Com informações das agências internacionais.
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