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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Mortes por coronavírus no mundo chegam a 300 mil

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Sem vacina ou remédio, o vírus que surgiu no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na região central da China, já infectou mais de 4,4 milhões de pessoas.  
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 Por G1    
 14/05/2020 14h48  Atualizado há 51 minutos  
 Postado em 14 de maio de 2020 às 17h00m  

      Post.N.\9.273  
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Profissional da saúde retira material para exame para detectar o novo coronavírus em Wuhan, na China, nesta quinta-feira (14)  — Foto: AFP
Profissional da saúde retira material para exame para detectar o novo coronavírus em Wuhan, na China, nesta quinta-feira (14) — Foto: AFP

A Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, já provocou a morte de mais de 300 mil pessoas até esta quinta-feira (14), de acordo com o balanço da universidade americana Johns Hopkins.

Até às 14h50, foram registradas 300.074 mortes desde a primeira confirmação de coronavírus em dezembro, na China. Além disso, em todo o mundo já são mais de 4,3 milhões de casos confirmados de Covid-19.
Mundo tem 300 mil mortos por coronavírus
Mundo tem 300 mil mortos por coronavírus

O aumento em 100 mil mortes acontece apenas duas semanas depois do mundo registrar mais de 200 mil vítimas. Esse número de diagnósticos, contudo, reflete apenas uma fração do número real de contaminações, já que muitos países realizam testes apenas em pessoas hospitalizadas.
Mais de 300 mil mortes por Covid-19 em todo o mundo, segundo painel da universidade Johns Hopkins — Foto: Reprodução/Universidade Johns Hopkins
Mais de 300 mil mortes por Covid-19 em todo o mundo, segundo painel da universidade Johns Hopkins — Foto: Reprodução/Universidade Johns Hopkins

Sem vacina ou remédio, o vírus que surgiu no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na região central da China, já infectou mais de 4,4 milhões de pessoas.

Lideram a lista com o maior número de mortes provocadas pelos novo coronavírus (Sars-Cov-2): Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Espanha, França e Brasil.

Na quarta-feira (13), o Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo coronavírus e se tornou o 6º país do mundo com mais casos da doença. Os países com mais casos são:
  1. Estados Unidos: 1,4 milhão de infectados e 84,9 mil mortes
  2. Rússia: 252 mil infectados e 2,3 mil mortes
  3. Reino Unido: 234 mil infectados e 33,6 mil mortes
  4. Espanha: 229,5 mil infectados e 27,3 mil mortes
  5. Itália: 223 mil infectados e 31 mil mortes
  6. Brasil: 196 mil infectados e 13,5 mil mortes
  7. França: 178 mil infectados e 27 mil mortes
  8. Alemanha: 174 mil infectados e 7,8 mil mortes
  9. Turquia: 144,7 mil infectados e 4 mil mortes
  10. Irã: 114,5 mil infectados e 6,8 mil mortes
O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Itália, ainda segundo a universidade.

Subnotificação
O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente quantas pessoas foram atingidas.

O Brasil realizou pouco mais de 482 mil exames, dos quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.

Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já estava em 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e registros dos órgãos regionais. O G1 também noticiou que os números reais da doença são maiores do que os apresentados pelo Governo Federal.

O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.
Equipe médica cuida de um paciente infectado pelo coronavírus em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital em Copenhague, na Dinamarca — Foto:  Ólafur Steinar Gestsson / Ritzau Scanpix / AFP
Equipe médica cuida de um paciente infectado pelo coronavírus em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital em Copenhague, na Dinamarca — Foto: Ólafur Steinar Gestsson / Ritzau Scanpix / AFP

Veja momentos importantes da evolução da pandemia:
  • 31 de dezembro de 2019: 1ª notificação de Covid-19 ocorreu na cidade de Wuhan, na província de Hubei. Na época as autoridades chinesas reportaram casos de uma "pneumonia de origem desconhecida".
  • 11 de janeiro de 2020: a primeira morte pela doença foi registrada em Wuhan. A vítima era um homem de 61 anos.
  • 30 de janeiro: a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus emergencial internacional.
  • 10 de fevereiro: o mundo atingiu a marca das mil mortes. Até então, os óbitos estavam quase todos concentradas na China. Até o momento, a única morte registrada fora do país tinha sido registrado nas Filipinas.
11 de março: a OMS declarou pandemia de coronavírus. O termo se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Naquele momento, o número de países com casos de infecção havia triplicado.
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP
  • 19 de março: Itália superou a China em número de mortos.
  • 20 de março: Número de mortes provocadas pela doença chega 10 mil.
  • 10 de abril: Mortes provocadas pelo vírus passam de 100 mil. Mais de 1,6 milhão de pessoas estão infectadas.
  • 25 de abril: Passa de 200 mil o número de mortos pela Covid-19.
  • 27 de abril: Mundo tem mais de 3 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus confirmados.

CORONAVÍRUS


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Vacina será possível em cerca de um ano, diz agência europeia

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Agência descarta a possibilidade de pular a terceira fase de um teste de vacina, que ele disse que seria necessário para garantir que uma vacina fosse segura e eficaz.   
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 Por Reuters    
 14/05/2020 07h51  Atualizado há 6 horas  
 Postado em 14 de maio de 2020 às 13h55m  

      Post.N.\9.272  
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Pesquisador trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus — Foto: Reuters/Andreas Gebert
Pesquisador trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus — Foto: Reuters/Andreas Gebert

Uma vacina contra o novo coronavírus deve ser aprovada em cerca de um ano em um cenário otimista, disse nesta quinta-feira (14) a agência que aprova medicamentos para a União Europeia.
A União Européia teme que não tenha suprimentos suficientes, especialmente se a vacina for desenvolvida nos Estados Unidos ou na China.
Campanha com mais de 40 países arrecada R$ 45 bi para vacina e tratamento do coronavírus
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), em comunicado a 33 desenvolvedores, disse que está fazendo o possível para acelerar o processo de aprovação, afirmou Marco Cavaleri, chefe de vacinas da EMA. Ele está cético em relação às alegações de que qualquer uma poderia estar pronta em setembro.

"Para vacinas, já que o desenvolvimento deve começar do zero, podemos parecer otimistas daqui a um ano, a partir de 2021", disse ele a jornalistas.

Ele descartou a possibilidade de pular a terceira fase de um teste de vacina, que ele disse que seria necessário para garantir que uma vacina fosse segura e eficaz.

A EMA também está analisando 115 diferentes tratamentos para o coronavírus, que matou quase 300 mil em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde.

Cavaleri disse que algumas dessas terapias poderiam ser aprovadas na Europa ainda neste verão, mas ele não especificou quais.

Um parlamentar da UE disse que a União Européia deveria burlar os direitos de propriedade intelectual das empresas farmacêuticas se uma vacina fosse desenvolvida fora do bloco, um novo sinal dos temores da UE de ficar para trás na corrida global.

"Se uma vacina for desenvolvida fora da Europa, devemos fazer todo o possível para garantir que ela esteja realmente disponível para todos os países", disse Peter Liese, que é um membro proeminente do partido da União Democrática Cristã da Alemanha (CDU), o mesmo que Da chanceler Angela Merkel.

"Contamos com diálogo e cooperação, mas também devemos esperar que outros rejeitem o diálogo e a cooperação. É por isso que precisamos de um plano B", disse Liese.

Os Estados Unidos e a China têm receio de apoiar uma campanha de financiamento global promovida pela UE, que levantou US $ 8 bilhões para pesquisar, fabricar e distribuir uma possível vacina e tratamentos para o Covid-19 este mês.

Liese pediu aos governos da UE e à Comissão Européia que considerem uma renúncia sob as regras da Organização Mundial do Comércio que permita aos estados produzir medicamentos genéricos sem o consentimento das empresas farmacêuticas que os desenvolveram e ainda possuem direitos intelectuais.

CORONAVÍRUS


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    Pela 1ª vez em 8 anos, produção industrial cai em todos os 15 locais pesquisados

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    Na média geral do país, indústria brasileira desabou 9,1% em março com a pandemia. Maiores tombos ocorreram no Ceará (-21,8%), no Rio Grande do Sul (-20,1%) e em Santa Catarina (-17,9%). 
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      Por Darlan Alvarenga, G1  
      14/05/2020 09h00  Atualizado há 2 horas  
      Postado em 14 de maio de 2020 às 11h00m  

        Post.N.\9.271  
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    Fábrica de papelão ondulado para embalagens no interior de São Paulo. Segundo o IBGE, pela 1ª vez em 8 anos, produção industrial caiu em todos os 15 locais pesquisados — Foto: Fabio Tito/G1
    Fábrica de papelão ondulado para embalagens no interior de São Paulo. Segundo o IBGE, pela 1ª vez em 8 anos, produção industrial caiu em todos os 15 locais pesquisados — Foto: Fabio Tito/G1

    A produção industrial registou queda, na passagem de fevereiro para março, em todas as 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quinta-feira (14).

    Foi a primeira vez na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, que houve queda em todos os locais. O mais próximo desse resultado aconteceu em maio de 2018, com a greve dos caminhoneiros, que derrubou a produção industrial em 14 dos 15 locais.

    Os maiores tombos em março ocorreram nas indústrias do Ceará (-21,8%), no Rio Grande do Sul (-20,1%) e em Santa Catarina (-17,9%).
    Na média geral do país, a produção industrial desabou 9,1% em março, na comparação com fevereiro, conforme divulgou na semana passada o IBGE. Foi o pior resultado para meses de março da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002, e a queda mensal mais acentuada desde a greve dos caminhoneiros de maio de 2018 (-11%).
    Os dados de março são efeitos diretos do isolamento social que afetou o processo de produção no Brasil, afirma o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.
    Ele explicou ainda que, no formato antigo da pesquisa, com 14 locais pesquisados, a única queda generalizada ocorreu em novembro de 2008, por consequência da crise financeira global. A série passou a contar com 15 locais em 2012, quando foi incluído o Mato Grosso.



    Produção industrial mensal — Foto: Economia G1
    Produção industrial mensal — Foto: Economia G1

    Em São Paulo, tombo foi de 5,4%
    Pará (-12,8%), Amazonas (-11,0%) e Região Nordeste (-9,3%) também mostraram em março recuos mais intensos do que a média nacional (-9,1%).

    Em São Paulo, a queda foi de 5,4% na comparação com fevereiro. Por concentrar mais de um terço (34%) da indústria nacional, São Paulo foi o local que mais influenciou para o resultado geral de março. Essa foi a segunda taxa negativa do estado consecutiva, acumulando em fevereiro e março perda de 6,6%.

    No Rio de Janeiro, a queda foi de 1,3%. Pernambuco (-7,2%), Espírito Santo (-6,2%), São Paulo (-5,4%), Bahia (-5,0%), Paraná (-4,9%), Mato Grosso (-4,1%), Goiás (-2,8%), e Minas Gerais (-1,2%) também tiveram taxas abaixo da média nacional.

    Veja o resultado em cada um dos locais:
    • Amazonas: -11%
    • Pará: -12,8%
    • Região Nordeste: -9,3%
    • Ceará: -21,8%
    • Pernambuco: -7,2%
    • Bahia: -5%
    • Minas Gerais: -1,2%
    • Espírito Santo: -6,2%
    • Rio de Janeiro: -1,3%
    • São Paulo: -5,4
    • Paraná: -4,9%
    • Santa Catarina: -17,9%
    • Rio Grande do Sul: -20,1%
    • Mato Grosso:-4,1%
    • Goiás: -2,8%
    • Média Brasil: -9,1%
    Produção industrial teve queda de mais de 9% em março
    Produção industrial teve queda de mais de 9% em março

    Em março, houve queda de produção generalizada no setor, evidenciando o aprofundamento das paralisações em diversas plantas industriais, devido ao isolamento social por conta da pandemia de Covid-19. Entre as atividades, a queda que exerceu a maior pressão no índice geral, entretanto, foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-28%), pior resultado desde maio de 2018 (-29%).

    Com o tombo de 9,1% em março, a indústria brasileira passou a acumular no ano uma retração de 1,7%. Em 12 meses, tem queda de 1%. No 1º trimestre, o setor acumulou queda de 2,6% no 1º trimestre, na comparação com o 4º trimestre.

    No acumulado no ano, 10 dos 15 locais têm queda
    No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial registra queda em 10 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-13,3%) e Minas Gerais (-8,4%), pressionados pela atividade das indústrias extrativas e metalurgia.

    Santa Catarina (-5,1%), Rio Grande de Sul (-4,7%), São Paulo (-2,3%) e Mato Grosso (-1,8%) também tiveram baixas mais acentuadas do que a média nacional (-1,7%). Já Ceará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Amazonas (-1,2%) e Pará (-0,8%) completam o conjunto de locais com queda na produção.

    Os maiores avanços no acumulado do ano foram no Rio de Janeiro (9,8%) e Bahia (7,1%), impulsionados, principalmente, pelo desempenho positivo das atividades de indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, no primeiro local; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, além da de celulose, papel e produtos de papel, no segundo. Pernambuco (5,6%), Região Nordeste (4,3%) e Paraná (2,6%) também acumulam avanço no ano.
                                                                 
    Perspectivas
    De acordo com último boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro passou a projetar retração de 4,11% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. Já a previsão dos analistas para a produção industrial no ano é de uma queda de 3%.

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