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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Acervo de cofundador da Microsoft vai à venda por US$ 1 bilhão em 'maior leilão de quadros da história'

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Lucro das vendas será destinado à caridade.
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TOPO
Por BBC

Postado em 26 de agosto de 2022 às 13h25m

 #.*Post. - N.\ 10.443*.#

Cézanne pintou várias vezes o Mont Sainte-Victoire, no sul da França — e uma destas obras será incluída no leilão — Foto: Getty Images via BBC
Cézanne pintou várias vezes o Mont Sainte-Victoire, no sul da França — e uma destas obras será incluída no leilão — Foto: Getty Images via BBC

A coleção de arte de Paul Allen, falecido cofundador da Microsoft, avaliada em US$ 1 bilhão (R$ 5,11 bilhões), será vendida no maior leilão de arte da história.

A casa de leilões Christie's informou que os lucros da venda, que acontecerá em novembro, vão ser doados para instituições de caridade, como queria Allen.

A coleção inclui obras-primas de Botticelli (1445-1510), Renoir (1841-1919), David Hockney e Roy Lichtenstein (1923-1997).

Allen, que fundou a Microsoft em 1975 com seu amigo de infância Bill Gates, morreu em 2018 aos 65 anos.

O leilão venderá 150 obras de arte com até 500 anos.

Entre os quadros, está La Montagne Sainte-Victoire, do pintor francês Paul Cézanne (1839-1906), avaliado em mais de US$ 100 milhões (R$ 511 milhões).

O CEO da Christie's, Guillaume Cerutti, disse que o leilão seria diferente de todos os outros.

"A figura inspiradora de Paul Allen, a extraordinária qualidade e diversidade das obras e a dedicação de todos os lucros à filantropia criam uma combinação única que fará da venda da coleção de Paul G Allen um evento de magnitude sem precedentes", afirmou.

Paul Allen morreu em 2018 aos 65 anos — Foto: Getty Images via BBC
Paul Allen morreu em 2018 aos 65 anos — Foto: Getty Images via BBC

Segundo ele, a arte era "analítica e emocional" para Allen.

A coleção "reflete a diversidade de seus interesses, com seu próprio misticismo e beleza", disse Jody Allen, irmã de Allen, inventariante do espólio.

Allen deixou seu cargo na Microsoft em 1983 após ser diagnosticado com linfoma de Hodgkin, uma forma rara de câncer.

Seu relacionamento com o cofundador Bill Gates também havia se deteriorado, mas melhoraria mais tarde. Ele permaneceu no conselho da empresa até 2000.

O tratamento do câncer de Allen foi bem-sucedido, e ele fundou uma empresa privada com a irmã Jody, a Vulcan Inc, que administrava seus negócios e filantropia. Ele tinha uma carteira de investimentos de vários bilhões de dólares, que incluía ações da Microsoft.

Em 2010, ele prometeu deixar a maior parte de sua fortuna para caridade após sua morte. Na época, ele era o 37º homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, com cerca de US$ 13,5 bilhões.

Ele foi tratado por conta de um linfoma não-Hodgkin em 2009, mas a doença voltou — e, em 2018, ele morreu em decorrência de complicações da mesma.

Este texto foi publicado originalmente em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62685196

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33% de todo desmatamento da vegetação nativa no Brasil ocorreu nos últimos 37 anos, aponta levantamento

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Em 1985, o Brasil tinha 76% de seu território coberto por vegetação nativa. Em 2021, vegetação cobria apenas 66% do país, de acordo com dados do MapBiomas.
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Por Emily Santos, g1 — São Paulo

Postado em 26 de agosto de 2022 âs 08h20m

 #.*Post. - N.\ 10.442*.#

Um levantamento do MapBiomas divulgado nesta sexta-feira (26) aponta que um terço de toda área de vegetação devastada no país desde 1500 foi derrubada nos últimos 37 anos. E que no solo antes ocupado por árvores, agora há plantações e gado.

De acordo com o MapBiomas, o pico do avanço da agropecuária sobre as florestas e outros biomas ocorreu entre 1985 e 2021, período em que 13,1% de toda a vegetação nativa do Brasil foi eliminada. Os dados constam no relatório "Mapeamento Anual de Cobertura e Uso da Terra no Brasil - Coleção 7".

Em 1985, o Brasil tinha 76% de seu território coberto por vegetação nativa (florestas, savanas e outras formações não florestais). Trinta e sete anos depois, a vegetação nativa cobria apenas 66% do país.

Por outro lado, no mesmo período, a área ocupada por agropecuária cresceu de 21% para 31%. Só as áreas utilizadas para agricultura cresceram 228% e agora representam 7,4% do território nacional. Segundo o MapBiomas, o território ocupado pela agropecuária agora responde por um terço do uso da terra no Brasil.

Apesar de 72% da área de expansão da agricultura ter ocorrido sobre terras já antropizadas (alteradas por ação humana), principalmente pastagens, é importante ressaltar que 28% da mudança para lavoura temporária se deu sobre desmatamento e conversão direta de vegetação nativa, afirma Laerte Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás e coordenador da Equipe de Mapeamento de Pastagem e do GT Solos do MapBiomas.

Outra mudança constatada pelo levantamento foi a perda, entre 1991 e 2021, de 17,1% da superfície de água do país. O fenômeno foi percebido principalmente no Pantanal.

Esta tendência de rápidas transformações representa grandes desafios para que o país possa se desenvolver e ocupar o território com sustentabilidade e prosperidade, explica Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.

Em 1985 49% dos municípios tinham como principal uso da terra a agropecuária e em 2021 esse percentual passou para 57%.

A ocupação do solo e a produção rural precisam ser compatibilizadas com a conservação dos biomas, completa Tasso.

Área de desmatamento ilegal em MT — Foto: Sema/MT
Área de desmatamento ilegal em MT — Foto: Sema/MT

Área não conservada na totalidade

Apesar de restar 66% da vegetação nativa no país, essas áreas não são conservadas em sua totalidade.

Segundo a MapBiomas, pelo menos 8,2% de toda vegetação nativa existente é vegetação secundária, ou seja, são áreas que já foram desmatadas pelo menos uma vez desde 1985 ou já estavam desmatadas na época. Na Mata Atlântica, a proporção de vegetação secundária sobe para 27%.

O levantamento foi feito com base em dados coletados por satélites e analisados individualmente. A cobertura abrange os seis principais biomas do país.

Os satélites nos ajudam a revelar os desafios de como expandir a agropecuária sem desmatamento, como proteger os recursos hídricos e como ocupações urbanas podem ser mais seguras e menos desiguais, explica Julia Shimbo, Coordenadora Científica do MapBiomas e Pesquisadora do IPAM.

O MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional, que envolve universidades, ONGs e empresas de tecnologia, focada em monitorar as transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil, para buscar a conservação e o manejo sustentável dos recursos naturais, como forma de combate às mudanças climáticas.

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