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terça-feira, 8 de junho de 2021

FBI planta celulares 'criptografados' em quadrilhas e mais de 800 são presos em investigação mundial

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Telefones foram vendidos ao crime organizado durante 3 anos e resultou na operação 'Escudo de Troia', que apreendeu toneladas de drogas e milhões em dinheiro e criptomoedas, além de armas.
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Por G1

Postado em 08 de junho de de 2021 às 15h40m


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Foto sem data fornecida pela polícia da Nova Zelândia mostra uma caixa com grande quantidade de dinheiro apreendida na operação "Escudo de Troia" — Foto: Polícia da Nova Zelândia via AP
Foto sem data fornecida pela polícia da Nova Zelândia mostra uma caixa com grande quantidade de dinheiro apreendida na operação "Escudo de Troia" — Foto: Polícia da Nova Zelândia via AP

Uma investigação mundial em que telefones "criptografados" foram vendidos ao crime organizado resultou em uma operação com mais de 800 prisões e a apreensão milhões de dólares, toneladas de drogas, centenas de armas e dezenas de carros de luxo, disseram autoridades nesta terça-feira (8).

A operação "Trojan Shield" ("Escudo de Troia", em tradução livre) foi concebida em 2018 pela polícia australiana e pelo FBI, a Polícia Federal americana. Os celulares foram "plantados" durante três anos e podiam ser monitorados.

O FBI ajudou a infiltrar 12 mil aparelhos em 300 grupos criminosos em mais de 100 países, afirmou Calvin Shivers, da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Federal americana, a repórteres em Haia.

Quase 20 milhões de mensagens foram interceptadas.
A agente especial do FBI, Suzanne Turner, durante coletiva de imprensa sobre a operação "Escudo de Troia" nesta terça (8) — Foto: Mike Blake/Reuters
A agente especial do FBI, Suzanne Turner, durante coletiva de imprensa sobre a operação "Escudo de Troia" nesta terça (8) — Foto: Mike Blake/Reuters

A operação envolveu também a polícia europeia e resultou em prisões na Austrália, na Ásia, na Europa, na América do Sul e no Oriente Médio de envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Foram apreendidos US$ 148 milhões em dinheiro e criptomoedas (cerca de R$ 750 milhões) e 32 toneladas de drogas (incluindo mais de oito toneladas de cocaína e também maconha, anfetaminas e metanfetaminas) em todo o mundo, além de 250 armas de fogo e 55 carros de luxo.

Não há informações sobre a participação do Brasil na operação até o momento.
Foto sem data fornecida pela polícia da Nova Zelândia mostra maconha apreendida na operação "Escudo de Troia" — Foto: Polícia da Nova Zelândia via AP
Foto sem data fornecida pela polícia da Nova Zelândia mostra maconha apreendida na operação "Escudo de Troia" — Foto: Polícia da Nova Zelândia via AP

A polícia no bolso

A "Trojan Shield" começou quando autoridades americanas pagaram a um traficante de drogas condenado para dar-lhes acesso a um smartphone e instalou o "ANOM", um aplicativo de mensagens criptografadas.

Telefones "criptografados" passaram então a ser vendidos para redes de crime organizado, por meio de distribuidores no submundo do crime, por US$ 2 mil cada um (mais de R$ 10 mil).

Os celulares não tinham e-mail nem serviço de ligação ou GPS e era necessário enviaram um código por outro usuário do ANOM para que o dispositivo funcionasse. O serviço de mensagens "seguro" era escondido em um aplicativo de calculadora.

"Os aparelhos circulavam organicamente e se tornaram populares entre os criminosos, que confiavam na legitimidade do aplicativo porque figuras reconhecidas do crime organizado os defendiam", afirmou a polícia da Austrália em um comunicado.

A descoberta

A infiltração acabou em março deste ano, quando o usuário "canyouguess67" apontou no WordPress que o ANOM era uma "farsa" e que um dispositivo que havia testado estava "em contato permanente" com os servidores do Google e transmitia dados para outros não seguros na Austrália e nos EUA.

"É preocupante ver uma série de endereços IP vinculados a muitas corporações dentro da Five Eyes", dizia a publicação antes de ser removida. Five Eyes ("Cinco Olhos") é o nome da aliança de inteligência entre Austrália, EUA, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.

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Vendas do comércio crescem 1,8% em abril e setor elimina perdas de março

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Com o resultado, setor voltou a ficar acima do patamar pré-pandemia. Foi a maior alta para abril desde 2000, após queda de 1,1% em março. Vendas de móveis e eletrodomésticos saltam quase 25%.
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1

Postado em 08 de junho de 2021 às 11h00m


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Vendas cresceram 1,8% em abril na comparação com março, mostra IBGE
Vendas cresceram 1,8% em abril na comparação com março, mostra IBGE

As vendas do comércio varejista cresceram 1,8% em abril, na comparação com março, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior alta para um mês de abril em 21 anos, mesmo em meio às restrições ainda impostas pelas medidas de combate ao coronavírus.

Com o resultado, o setor eliminou a queda de 1,1% em março e voltou a ficar acima do patamar pré-pandemia, depois de ter ido abaixo dele no mês anterior.
Vendas do comércio voltam a crescer em abril — Foto: Economia/G1
Vendas do comércio voltam a crescer em abril — Foto: Economia/G1

Na comparação com abril do ano passado, a alta foi de 23,8% – a segunda taxa positiva consecutiva.

Segundo o IBGE, com o resultado de abril o varejo ficou 1% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula crescimento de 4,7% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses.

O resultado veio bem acima do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanços de 0,1% na comparação mensal e de 19,8% sobre um ano antes.
Resultado acumulado em 12 meses para as vendas do comércio teve salto em abril — Foto: Economia/G1
Resultado acumulado em 12 meses para as vendas do comércio teve salto em abril — Foto: Economia/G1

Vendas de móveis e eletrodomésticos saltam quase 25%

Das 8 atividades pesquisadas, 7 tiveram aumento nas vendas na passagem de março para abril. A maior alta foi em móveis e eletrodomésticos (24,8%), seguida de tecidos, vestuário e calçados, de 13,8%.

Segundo o IBGE, a pandemia tem provocado mudanças na estrutura de consumo das famílias e no calendário de promoções do comércio.

"Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias, destacou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. 

Veja o desempenho de cada um dos segmentos em abril:
  • Combustíveis e lubrificantes: 3,4%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -1,7%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 13,8%
  • Móveis e eletrodomésticos: 24,8%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,9%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: 3,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 10,2%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 6,7%
  • Veículos, motos, partes e peças: 20,3% (varejo ampliado)
  • Material de construção: 10,4% (varejo ampliado)

A receita nominal do varejo acumulou alta de 1,4% em abril, frente a março. Na comparação com abril de 2020, houve alta de 36,1%.

Vendas de veículos e de material de construção têm forte alta

Pelo conceito varejo ampliado, que inclui "Veículos, motos, partes e peças" (20,3%) e de "Material de construção" (10,4%), o aumento no volume de vendas foi de 3,8%. Ambas as atividades haviam recuado no mês anterior. Frente a abril de 2020, o avanço foi de 41%. No acumulado no ano, a alta chegou a 9,2% e no acumulado em 12 meses, 3,5%.

Só vendas de supermercados caíram

A única queda foi observada em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%). Esse setor representa quase metade do volume de vendas pesquisado.

Segundo o gerente da pesquisa, em março, diante das medidas restritivas de funcionamento do comércio, o consumo das famílias se concentrou em hiper e supermercados. Em abril, com a retomada das atividades, o consumo se espalhou nas outras atividades que haviam registrado perdas no mês anterior.

"A atividade de hiper e supermercados perde um pouco de fôlego para outras atividades que tiveram perdas razoáveis em março, como tecidos e vestuário", anfatizou.

O pesquisador ponderou, ainda, que a inflação de alimentos não influenciou a queda das vendas de supermercados em abril.

Apesar do comércio brasileiro ter retomado o patamar pré-pandemia em abril, os dados do IBGE mostram que a recuperação do setor segue bastante desigual, com diversos segmentos ainda no vermelho. Veja gráfico abaixo:
Nível de vendas do comércio varejista ficou 1% acima do registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia — Foto: Economia/G1
Nível de vendas do comércio varejista ficou 1% acima do registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia — Foto: Economia/G1

O que observamos é que está aumentando a volatilidade mês a mês. Se olharmos os últimos índices, veremos que o comércio está tendo movimentos de mais ganhos e mais perdas. Um mês acaba rebatendo o outro, porque em um mês teve uma receita maior e no outro teve uma teve uma receita menor, destacou Santos. 
Avanço na maior parte do país

De março para abril, na série com ajuste sazonal, as vendas do comércio tiveram alta em 21 das 27 unidades da federação, com destaque para Distrito Federal (19,6%), Rio Grande do Sul (14,9%) e Amapá (10,8%). Já as maiores quedas foram em Mato Grosso (-1,4%) , Alagoas (-1,1%) e Sergipe (-0,8%).

No comércio varejista ampliado, houve alta em 25 unidades da federação, com destaque para Ceará (18,7%), Bahia (17,7%) e Tocantins (17,2%).

Repercussão e perspectivas

"O mês de abril foi marcado pelo início da reabertura da economia após as restrições impostas em março e pelo retorno do auxílio emergencial, fatores determinantes para a recuperação. Após uma surpresa positiva com a atividade no primeiro trimestre, o volume de vendas no varejo indica uma retomada mais forte no segundo trimestre", avaliou Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco Modalmais.

Os analistas do mercado financeiro elevaram a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2021 para 4,36%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Apesar das incertezas ainda elevadas, os indicadores econômicos dos primeiros meses do ano têm surpreendido positivamente e a perspectiva é de melhora nos próximos meses.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), por exemplo, subiu 7,9 pontos em maio e atingiu o maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016.

Apesar da melhora nas projeções para 2021, a recuperação ainda enfrenta riscos. Economistas ouvidos pelo G1 destacam que o avanço da vacinação conta a Covid-19 e a dinâmica da pandemia no país seguem como a principal incerteza, mas que também são fatores de preocupação a delicada situação das contas públicas, a inflação elevada, o desemprego em patamar recorde e o risco de racionamento de energia.

Lojistas de Petrolina apostam em boas vendas para o Dia dos namorados
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