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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Real é a 8ª moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024; veja ranking

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Estão em situação pior que a do real moedas de países como Sudão do Sul, Nigéria e Egito, com histórico de conflitos civis. Argentina e Venezuela também têm perdas maiores. Levantamento foi feito pela agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do BC.
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Por André Catto, g1

Postado em 28 de novembro de 2024 às 16h10m

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Notas de dólar. — Foto: Reuters
Notas de dólar. — Foto: Reuters

O real é a oitava moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024. É o que mostra um levantamento feito pela agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do Banco Central do Brasil (BC).

A queda acumulada do real no ano chegou a 19,1% nesta quinta-feira (28), dia em que o dólar atingiu, pela primeira vez na história, o patamar de R$ 6.

A disparada da moeda norte-americana é uma reação do mercado ao novo pacote de corte de gastos do governo federal, anunciado na véspera pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e detalhado na manhã de hoje.

Também ajudou a azedar o humor dos investidores a proposta para elevar a isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês.

Os efeitos negativos das medidas refletem o cenário de incerteza em relação à sustentabilidade das contas públicas do país, apontam analistas. Apesar do corte de R$ 70 bilhões para os próximos dois anos, a interpretação do mercado é que o pacote é insuficiente para reduzir a dívida bruta em relação ao PIB.

Tanto o pacote de corte de gastos quanto a mudança no IR ainda precisam ser aprovados pelo Congresso Nacional.

Veja o ranking de moedas abaixo:

Apesar da 8ª posição entre as moedas com maiores perdas, o real já chegou a ocupar, em junho, a 5ª posição no ranking de desvalorização, em uma lista de 118 países.

Na máxima desta quinta, o dólar comercial chegou a R$ 6,0029. Para a elaboração do ranking, entretanto, a Austin Rating considera as taxas de câmbio de referência Ptax, divulgadas diariamente pelo BC. Nessa modalidade, o dólar ficou cotado a R$ 5,9865.

Segundo o levantamento, a moeda do Sudão do Sul é a que mais se desvalorizou frente à moeda norte-americana em 2024, com perdas de 69,80%. Na sequência, estão as moedas da Etiópia e da Nigéria, com quedas de 56% e 47%, respectivamente.

Ocupa a outra ponta a moeda do Quênia, que se valorizou 21,20% no ano, seguida pelas moedas do Sri Lanka e da Libéria, que avançaram 11,40% e 8,30%, respectivamente.

"Entre os países piores do que o Brasil, temos nações que enfrentam algum problema de confronto civil, como Nigéria, Egito, Sudão do Sul e Gana, o que justifica a desvalorização", explica o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Na variação diária, o real atingiu nesta quinta-feira a maior desvalorização frente ao dólar entre as 118 moedas analisadas, com perdas de 2,6%. Em seguida, estão as moedas da Armênia, do Cazaquistão e do Tajiquistão, todas com quedas de 1,8% em relação à moeda norte-americana.

'Pacote saiu pela culatra': comentaristas analisam disparada do dólar após pacote de corte de gastos

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Reserva rica em urânio localizada no Amazonas é vendida à China por R$ 2 bilhões

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Transação foi intermediada pelo grupo minerador Misur com empresa estatal chinesa. Mina de Pitinga fica localizada a 300 km de Manaus e possui abundância de ao menos quatro tipos de minério.
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Por g1 AM

Postado em 28 de novembro de 2024 às 12h20

#.* Post. - Nº.\  11.417 *.#

Reserva de urânio localizada no Amazonas é vendida à empresa estatal da China — Foto: Divulgação
Reserva de urânio localizada no Amazonas é vendida à empresa estatal da China — Foto: Divulgação

A Mineração Taboca S.A., responsável pela reserva de urânio localizada na Mina de Pitinga, interior do Amazonas, foi vendida para a empresa estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd. por US$ 340 milhões - o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões. A transação, intermediada pelo grupo minerador peruano Misur, que detém o controle acionário da empresa brasileira, ocorreu na terça-feira (26).

A Mineração Taboca é conhecida pela descoberta da reserva em 1979, situada na Vila Balbina, a 300 km de Manaus. Na região, já foi identificado urânio, elemento químico utilizado como combustível para a geração de energia nuclear. A mina é também responsável pela lavra e pelo beneficiamento de cassiterita, columbita e, atualmente, é a maior produtora de estanho refinado do Brasil.

Em comunicado, a Mineração Taboca anunciou a transferência de 100% das ações para a empresa estatal chinesa.

"Este novo momento é estratégico e constitui uma oportunidade de crescimento para a Mineração Taboca, pois permitirá que ela tenha acesso a novas tecnologias para se tornar mais competitiva e ampliar sua visão e capacidade produtiva", afirmou a empresa.

A China Nonferrous Mining Co., uma das maiores empresas estatais produtoras de cobre do mundo, foca em mineração, processamento, hidrometalurgia, fundição pirometalúrgica e vendas, com operações significativas na Zâmbia, na África.

Localização da Mina de Pitanga, no Amazonas — Foto: g1
Localização da Mina de Pitanga, no Amazonas — Foto: g1

Repercussão

Em pronunciamento na plenária do Senado, na quarta-feira (27), o senador Plínio Valério (PSDB-AM), questionou a venda e levantou suspeitas de favorecimento ao governo chinês.

"Estamos lá impedidos, com cadeados ambientais que nos escravizam e que nos prendem, porque sempre esbarramos nas ONGs. Sempre esbarramos na ministra Marina Silva, a serviço das ONGs, e, de repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil. Vão beneficiar urânio no Amazonas, perto de Manaus, no município de Presidente Figueiredo, que vive do turismo, que vive das suas 160 e poucas cachoeiras, e ninguém fala nada. Por quê? O que há aí? Um compromisso? Um conluio? Uma perseguição àquilo que a gente pode ou não pode fazer?", disse em discurso.

Comportas da Hidrelétrica de Balbina são abertas

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