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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

América Latina lidera redução da fauna nos últimos 50 anos;

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Brasil perdeu onças-pintadas, corais, botos amazônicos e tatus-bola Relatório de 50 anos do WWF aponta para uma 'crise global' na vida selvagem, com uma redução de quase 70% de mais de 5 mil espécies no planeta. Na América Latina e Caribe, taxa foi de em média 94%.
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Por g1

Postado em 13 de outubro de 2022 às 12h15m

 #.*Post. - N.\ 10.504*.#

Boto-cor-de-rosa no Rio Negro, na Amazônia. Espécie foi uma das que mais diminuíram nas últimas décadas. — Foto: MarkCarwardine/WWF
Boto-cor-de-rosa no Rio Negro, na Amazônia. Espécie foi uma das que mais diminuíram nas últimas décadas. — Foto: MarkCarwardine/WWF

O planeta perdeu 69% de seus animais selvagens em menos de 50 anos devido principalmente à ação humana (como o desmatamento, a poluição dos oceanos e a crise climática) segundo o mais novo relatório da ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF), divulgado nesta semana.

E mais uma vez, a situação é ainda mais crítica na região da América Latina e Caribe, onde a devastação da fauna chega a 94%.

Por outro lado, na América do Norte, Europa e Ásia Central, o índice de perda de biodiversidade ficou perto dos 20%. Já na África a taxa foi de 66% e na região da Oceania e do Pacífico Asiático o índice foi de 55%.

No Brasil, o destaque negativo do relatório fica para as onças-pintadas, corais, botos amazônicos e tatus-bola. As espécies foram algumas das que mais diminuíram no país nas últimas décadas.

O levantamento analisou cerca de 32 mil populações de vida selvagem em todo o mundo e mais de 5.000 espécies.

Somente os botos cor-de-rosa tiveram uma queda de 65% entre 1994 e 2016 na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no estado do Amazonas. Segundo o relatório, estes animais estão sofrendo com a captura não intencional em redes e pela contaminação por mercúrio.

"Os botos têm grande capacidade de se aproximar e interagir com humanos, o que acaba gerando situações de conflito com a atividade pesqueira que, frequentemente, terminam com a morte de indivíduos da espécie", diz Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil.

No Pantanal, outra espécie sob ameaça é a onça-pintada que, ainda de acordo com o relatório, está sofrendo com o crescente barramento dos rios da Bacia do Alto Paraguai e as queimadas recorrentes na região.

Além da onça, outras espécies brasileiras em risco mapeadas pelo WWF são o tatu-bola e a tiriba-do-Paranã, no Cerrado; populações de lagartos, na Caatinga; o gato-palheiro, no Pampa; e os corais, no litoral do país.

Estamos enfrentando uma dupla emergência global provocada pelas ações humanas: a das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade, ameaçando o bem-estar das gerações atuais e futuras, acrescentou Marco Lambertini, diretor geral do WWF Internacional.

Para reverter esse cenário, a ONG argumenta que é necessário, além de esforços de conservação e restauração, uma aceleração da transição econômica para que os recursos naturais sejam devidamente valorizados.

O WWF também enfatiza a necessidade de produzir e consumir alimentos de forma sustentável, bem como descarbonizar todos os setores de forma rápida e profunda.

"O Relatório Planeta Vivo contém números chocantes diretamente relacionados às crises climáticas e de biodiversidade e, em resposta, devemos ver sistemas transformadores mudarem se quisermos deter e reverter a perda das espécies e garantir um futuro próspero para as pessoas e a natureza, acrescentou Lambertini.

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Mosaico romano de mais de 1.600 anos é encontrado em antigo reduto rebelde na Síria

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Painel de 120 metros mostra guerreiras amazonas e o deus Netuno, da mitologia romana.
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TOPO
Por Associated Press

Postado em 13 de outubro de 2022 às 11h45m

 #.*Post. - N.\ 10.503*.#

Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Omar Sanadiki/AP
Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Omar Sanadiki/AP

Arqueólogos da Síria descobriram nesta quarta-feira (12) um grande mosaico intacto da era romana e dizem que essa é a descoberta arqueológica mais importante desde que começou o conflito na região, há 11 anos.

O mosaico, com 120 metros quadrados (cerca de 1300 metros quadrados), foi encontrado na cidade de Rastan, em um prédio antigo que a Direção Geral de Antiguidades e Museus da Síria estava escavando.

Humam Saad, diretor da agência governamental de pesquisas arqueológicas da Síria, disse que o mosaico mostra guerreiras amazonas da mitologia romana.

"A cena retratada é rica em detalhes", disse Saad à Associated Press. "Isso inclui as roupas que usavam, suas armas, os cavalos em que estão montando, rostos, máscaras e armaduras."

Na mitologia grega e romana antiga, o semideus Hércules matou Hipólita, rainha das Amazonas, em um de seus 12 trabalhos. O mosaico também retrata Netuno, antigo deus romano do mar, e 40 de suas amantes.

"Não podemos identificar o tipo da construção, se era um banheiro público ou outra coisa, porque ainda não terminamos a escavação", disse Saad.

Empresários libaneses e sírios do Museu de Nabu, na Líbia, compraram a propriedade que remonta ao século IV e a doaram ao estado sírio.

Sulaf Fawakherji, uma atriz famosa na Síria e membro do conselho curador do Museu de Nabu, disse que espera poder comprar outros edifícios em Rastan, que ela diz estarem cheios de patrimônios e artefatos esperando para serem descobertos.

Rastan já foi um grande reduto da oposição e um ponto de intensos confrontos, antes do governo sírio recuperar a cidade em 2018.

Patrimônios sírios foram saqueados e destruídos durante a última década de conflitos violentos no país. Entre os incidentes mais notáveis está a destruição pelo Estado Islâmico da cidade de Palmira, um patrimônio mundial da UNESCO que possui colunas e artefatos da era romana com mais de 2.000 anos.

Veja abaixo mais imagens do mosaico:

Foto mostra detalhe de enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
Foto mostra detalhe de enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP


Foto mostra detalhe de enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Omar Sanadiki/AP
Foto mostra detalhe de enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Omar Sanadiki/AP


Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP


Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP


Pessoas observam enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria  — Foto: Omar Sanadiki/AP
Pessoas observam enorme mosaico da era romana que foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Omar Sanadiki/AP


Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP


Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
Enorme mosaico da era romana foi descoberto em Rastan, na Síria — Foto: Louai Beshara/AFP
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