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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Grupo de pesquisa descobre 15 novas espécies de fungos em área de proteção ambiental no Acre

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Grupo do Laboratório de Botânica e Ecologia Vegetal da Universidade Federal do Acre (Ufac) fez uma pesquisa na Área de Proteção Ambiental (APA) Lago do Amapá. Estudo começou em 2017 e terminou esse ano com a publicação de um livro com todas as informações.  
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Por Aline Nascimento, G1 AC — Rio Branco  
14/12/2020 10h13 Atualizado há um dia
Postado em 15 de dezembro de 2020 às 13h00m



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Espécie de cogumelo Oudemansiella cubensis foi uma das descobertas na área e é comestível  — Foto: Arquivo pessoal
Espécie de cogumelo Oudemansiella cubensis foi uma das descobertas na área e é comestível — Foto: Arquivo pessoal

Um grupo de estudantes e professores do Laboratório de Botânica e Ecologia Vegetal da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, que faz pesquisas sobre espécies de plantas e macrofungos, descobriu 15 novas espécies de fungos durante um trabalho de campo na Área de Proteção Ambiental (APA) Lago do Amapá.

A pesquisa, que iniciou em 2017, registrou 192 cogumelos e resultou na produção de uma lista com 101 espécies. Destas, 15 são inéditas no estado. Todo estudo e descobertas foram divulgados, no mês de novembro, no livro Biodiversidade e Biotecnologia no Brasil – volume 1 (capítulo 9), lançado pela Editora Stricto Sensu.

Todo material produzido, fotos, informações e dados compõe também uma lista. Essa é a primeira lista de espécies de macrofungos da APA produzidas para uma unidade de conservação do estado acreano.

O professor Marcos Silveira explicou que essas novas espécies já existem em outras regiões do país, mas ainda não tinham sido encontradas no Acre. Algumas das novas espécies são comestíveis.

"Esse estudo é relevante porque a flora do Acre tem uma história desde 1901, então, desde essa época os botânicos vem estudando, mas essa parte da diversidade é meio invisível para a gente. Então, os fungos somente agora, nos últimos dois e três anos, que a gente vem identificando os estudos com eles", destacou o professor Marcos Silveira.

Ainda segundo o professor, a partir dos estudos é permitido saber o que tem na área e o futuro potencial, que espécies são comestíveis, quais são parasitas de insetos ou tenha relação com o sub-extrado que são cogumelos ou fungos que crescem apenas em madeira, folhas ou ramos.

"Conhecendo o que temos na área, no caso na unidade de conservação, a gente tem condições de trabalhar em prol da conservação, mas, além disso, podemos ter no futuro, para quem trabalha com biotecnologia, uma fonte de inesgotável de informações que podem ser testadas porque muitos desses fungos têm aplicação em medicina, principalmente.

Phallus Indusiatus é uma das novas espécies catalogadas pelos pesquisadores  — Foto: Arquivo pessoal
Phallus Indusiatus é uma das novas espécies catalogadas pelos pesquisadores — Foto: Arquivo pessoal

Trilha e visitação

O professor acrescentou que na área de proteção existe uma trilha e existe a intenção é subsidiar a visitação pública autoguiada, sem precisar de um guia. Para isso, o grupo pretende elaborar um guia ilustrado com imagens das espécies e sinalizar as árvores ao longo da trilha.

"Nossa ideia é fazer tanto da flora de plantas com flores e também de samambaías, de fungos e tem pelo menos os mais abundantes, que são facilmente encontrados, e no caso das árvores vamos colocar plaquetas ao longo do caminho. Com um mapinha, a pessoa olha o número no mapa e encontrar a árvore e planta no caminho, olhar e ver o nome dela", destacou.

Espécie de fungo Akanthomyces Tuberculata ainda não tinha sido encontrada no Acre — Foto: Arquivo pessoal
Espécie de fungo Akanthomyces Tuberculata ainda não tinha sido encontrada no Acre — Foto: Arquivo pessoal

Espécies catalogadas

A estudante do 5º período do curso de Ciências Biológicas Chirley Gonçalves explicou a catalogação das espécies terminou no mês de novembro. O grupo de Chirley trabalhou em parceria com pesquisadores de plantas que estavam no local.

Durante a pesquisa, Chirley falou que foram coletadas amostras das plantas, flores, frutos e dos fungos. O material era prensado, secado em uma estufa de ventilação e montado com cola quente em cartolinas com as informações adquiridas durante a pesquisa.

"A gente arrancava o fungo onde estava, colocávamos dentro de uma maletinha para ficar armazenado até a gente chegar no laboratório para fazer a triagem dele. Tirávamos fotos deles e colocava na estufa para seca a uma temperatura de mais ou menos 30º graus. Depois a gente armazenava dentro de um isopor", concluiu.

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Brasil perde cinco posições no ranking mundial de IDH, apesar de uma leve melhora do índice

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País agora ocupa posição 84 entre 189 países analisados em termos de Desenvolvimento Humano, apesar de índice ter tido uma leve melhora. Média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia; ranking é liderado pela Noruega.  
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Por G1  
15/12/2020 02h31 Atualizado há 4 horas
Postado em 15 de dezembro de 2020 às 09h35m



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VÍDEO: Entenda a queda do Brasil no ranking mundial de IDH
VÍDEO: Entenda a queda do Brasil no ranking mundial de IDH

O Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano em 2019, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu desempenho tenha tido uma leve melhora.

Brasil cai cinco posições no ranking mundial de desenvolvimento humano
Brasil cai cinco posições no ranking mundial de desenvolvimento humano

O resultado consta no Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), divulgado nesta terça-feira (15).

Considerando os 189 países analisados, os brasileiros aparecem agora na posição 84, em vez da 79 - que ocupavam em 2018 após perder uma posição no ranking. Isso apesar de o índice ter subido de 0,762 para 0,765.

Gráfico mostra a evolução do IDH brasileiro desde 1990 — Foto: Fernanda Garrafiel/G1
Gráfico mostra a evolução do IDH brasileiro desde 1990 — Foto: Fernanda Garrafiel/G1

O resultado, porém, ainda mantém o Brasil no grupo de países com alto desenvolvimento humano.

Mas não há motivos para grande otimismo quando é feita uma comparação com países da América do Sul. A média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.

Tabela mostra a posição dos países da América do Sul no ranking do IDH — Foto: Amanda Paes/G1
Tabela mostra a posição dos países da América do Sul no ranking do IDH — Foto: Amanda Paes/G1

Já em comparação com outros Brics, grupo de países emergentes do qual faz parte, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia.

Dados relativos ao ambiente

O relatório do IDH traz também informações sobre o ambiente. O Brasil recebe destaque nesse trecho do relatório. De acordo com a PNUD, ecossistemas como a Amazônia podem virar savanas por causa da perda de mata, provocada por incêndios e mudanças do uso da terra.

Brasil e Bolívia tiveram grandes perdas de florestas primárias em 2018 e 2019.

Efeito da pandemia ainda não aparece

Os dados do relatório divulgado nesta terça-feira são relativos ao ano de 2019 e, portanto, não há o impacto causado pela pandemia nos IDHs dos países.

A ONU estima que em 2020, por causa da pandemia, todo o mundo terá uma diminuição do IDH. É algo inédito desde a criação do índice, em 1990.

Os países que lideram o ranking

Os três países que lideram o ranking de Desenvolvimento Humano são europeus: em primeiro lugar a Noruega, com Irlanda e Suíça empatadas em segundo. Veja abaixo a lista dos dez países com os melhores índices em 2019

  • Noruega (1) – 0,954
  • Suíça (2) – 0,946
  • Irlanda (3) – 0,942
  • Alemanha (4) – 0,939
  • Hong Kong (território semiautônomo da China) (5) – 0,939
  • Austrália (6) – 0,938
  • Islândia (7) – 0,938
  • Suécia (8) – 0,937
  • Singapura (9) – 0,935
  • Holanda (10) – 0,933

Já os três índices mais baixos foram obtidos por países africanos: Chade, República Centro-Africana e Níger.

Entenda o IDH

Até 1990, quando o IDH foi criado, o Produto Interno Bruto (PIB) era o principal indicador usado para comparar países. O problema é que o PIB é um número da dimensão da economia de um país, mas não traz nenhuma informação sobre outros aspectos da vida naquela nação.

No cálculo são computados três indicadores diferentes dos países:

  • A expectativa de vida;
  • A renda média per capita (divide-se o Produto Interno Bruto pela população);
  • Quantos anos as pessoas no país estudaram (esse componente é separado em dois: a média de anos que os adultos com mais de 25 anos estudaram e uma previsão de quantos anos as crianças antes da vida escolar deverão estudar)

índice do IDH varia entre 0 e 1. Neste ano, o Níger, o último país da lista, pontuou 0,377, e a Noruega, a primeira, ficou com 0,954.

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