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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Ganhadores do Nobel enviam carta a Michel Temer com preocupações com cortes na ciência

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Grupo de 23 ganhadores do prêmio diz que cortes podem comprometer o futuro do país. 'Impossível acomodar um corte de mais de 50%', escreveram. 

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Por G1




O químico Venkatraman Ramakrishnan, britânico ganhador do Nobel de Química em 2009, foi um dos signatários da carta a Michel Temer (Foto: The Royal Society/Divulgação) O químico Venkatraman Ramakrishnan, britânico ganhador do Nobel de Química em 2009, foi um dos signatários da carta a Michel Temer (Foto: The Royal Society/Divulgação)

Um grupo de 23 ganhadores do prêmio Nobel enviou uma carta ao presidente Michel Temer com preocupações relacionadas aos cortes no orçamento em ciência e tecnologia no Brasil. Na carta, o grupo cita que os cortes podem comprometer o futuro do país e que grupos de pesquisa brasileiros renomados internacionalmente podem ser afetados.

A carta foi enviada ao presidente brasileiro na sexta-feira (29), às vésperas do Nobel. Nesta segunda-feira (2), o prêmio laureou três cientistas americanos por suas descobertas relacionadas ao relógio biológico. Na terça (3), serão anunciados o Nobel de Física; na quarta (4), o de Química; na sexta (6), o Nobel da Paz.
"Eu assinei a carta. Não espero uma resposta pessoal, nem acredito que precise de uma. Só espero que o governo brasileiro repense o assunto", disse ao G1 Venki Ramakrishnan, biólogo que ganhou o Nobel de Química em 2009 por seus estudos com a estrutura de ribossomos.
Neste ano, a pasta de Ciência e Tecnologia brasileira sofreu um corte de 44% em seu orçamento (de R$ 5,8 bilhões em 2016, para R$ 3,2 bilhões em 2017). O ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab disse, no entanto, que alguns projetos tiveram a verba preservada -- como foi o caso do Sirius, o acelerador de partículas brasileiro.

Na carta enviada ao presidente Michel Temer, contudo, os laureados do Nobel citaram que cortes dessa ordem são difíceis de "acomodar".
Após citar que um corte de mais 15.5% é esperado para 2018, os laureados do Nobel alertaram também para o impacto da tesoura no futuro de jovens cientistas no Brasil.
"Esses cortes vão danificar o país por muitos anos, com o desmantelamento de grupos de pesquisa renomados e um exôdo de cérebros que vai afetar os melhores jovens cientistas", diz o texto da carta, enviada na sexta-feira (29).
O texto cita ainda que, enquanto em outros países, a crise econômica levou a cortes da ordem da ordem de 5% a 10%, "um corte de um nível de mais de 50% é impossível de acomodar, e vai comprometer seriamente o futuro do país."

Por fim, os cientistas finalizam: "Sabemos que a situação econômica no Brasil está muito difícil, mas insistimos que considere sua decisão antes que seja tarde demais."

Assinam a carta:
Ganhadores do Nobel de Medicina e Fisiologia
Harold Varmus (1989)
Jules Hoffmann (2011)
Tim Hunt (2001)
Torsten Wiesel (1981)

Ganhadores do Nobel de Química
Martin Chalfie (2008)
Johann Deisenhofer (1988)
Robert Huber (1988)
Ada Yonath (2009)
Dan Shechtmann (2011)
Venkatraman Ramakrishman (2009)
Jean-Marie Lehn (1987)
Yuan T. Lee (1986)

Ganhadores do Nobel de Física
Albert Fert (2007)
David Gross (2004)
Serge Haroche (2012)
Claude Cohen-Tanooudji (1997)
Andre Geim (2010)
Robert B. Laughlin (1998)
Frederic Duncan M. Haldane (2016)
Klaus von Klitzing (1985)
Arthur McDonald (2015)
Takaaki Kajita (2015)
Jerome Friedman (1990)
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Como animais da costa do Japão foram parar nos EUA - graças a um tsunami

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Ondas gigantes arrastaram centenas de objetos para o mar -- de pequenos pedaços de plástico a barcos de pesca --, que serviram de transporte para centenas de espécies de criaturas marinhas.

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Por BBC



Uma espécie marinha do Japão chegou à costa do Oregon, seis anos após tsunami (Foto: John Chapman)Uma espécie marinha do Japão chegou à costa do Oregon, seis anos após tsunami (Foto: John Chapman)

Cientistas identificaram centenas de espécies marinhas japonesas na costa dos Estados Unidos. Elas cruzaram o Oceano Pacífico após o tsunami causado pelo terremoto de 2011.

Mexilhões, estrelas do mar e centenas de outras famílias de criaturas marinhas foram transportadas pelas águas, muitas vezes pegando carona em resíduos plásticos.
Os pesquisadores ficaram surpresos com o fato de que muitos sobreviveram à longa jornada, com novas espécies desembocando nas praias ainda em 2017.

Em março de 2011, um forte terremoto abalou o nordeste do Japão, desencadeando um enorme tsunami que atingiu quase 39 metros de altura, varrendo a costa do país. Mais de 15 mil pessoas morreram.

As ondas gigantes arrastaram centenas de objetos para o mar - de pequenos pedaços de plástico a barcos de pesca.
Um ano depois, os cientistas começaram a encontrar destroços do tsunami, com criaturas vivas agarradas a eles, desembocando no Havaí e na costa oeste dos EUA, do Alasca à Califórnia.

"Centenas de milhares de criaturas foram transportadas e chegaram à América do Norte e às ilhas do Havaí - a maioria dessas espécies nunca esteve no nosso radar como seres transportados pelo oceano em detritos marinhos", afirmou à BBC James Carlton, do Williams College e Mystic Seaport, principal autor do estudo.
Barco levado pelo tsunami chegou ao Oregon colonizado por espécies  (Foto: John Chapman)Barco levado pelo tsunami chegou ao Oregon colonizado por espécies (Foto: John Chapman)

"Muitos dos destroços ainda estão por aí e pode ser que algumas dessas espécies japonesas ainda cheguem. Não ficaria surpreso se um pequeno barco de pesca japonês perdido em 2011 aparecesse 10 anos após o evento".

A pesquisa, publicada na revista Science, descobriu 289 espécies diferentes até o momento. Os mexilhões são os mais comuns, mas há também caranguejos, mariscos, anêmonas e estrelas do mar.

Os cientistas ainda estavam identificando novas espécies quando o estudo chegou ao fim, em 2017, seis anos após o tsunami.
De acordo com os pesquisadores, muitas outras espécies provavelmente fizeram a jornada e até agora não foram descobertas. Atualmente, nenhuma colônia de invasores foi estabelecida, mas a equipe acredita que isso pode acontecer.

"Quando vimos espécies do Japão chegarem ao Oregon, ficamos chocados. Nunca pensamos que pudessem viver tanto tempo, em condições tão difíceis", disse John Chapman, da Universidade de Oregon, coautor do estudo.

"Não me surpreenderia se houvesse espécies do Japão que estão por aí vivendo ao longo da costa do Oregon. Na verdade, me surpreenderia se não houvesse".

O elemento chave que tornou isso possível, de acordo com os pesquisadores, é a presença na água de plástico, fibra de vidro e outros produtos que não se decompõem.
Estrela do mar asiática encontrada na costa do Oregon por cientistas após o tsunami  (Foto: Oregon State University)Estrela do mar asiática encontrada na costa do Oregon por cientistas após o tsunami (Foto: Oregon State University)

"A madeira levada pelo tsunami durou pouco tempo em comparação com a natureza duradoura do plástico", disse Carlton.

"Por muito tempo, se uma planta ou um animal fosse transportado por uma jangada pelos oceanos, seu barco literalmente se dissolveria por baixo deles. O que fizemos agora é fornecer a essas espécies jangadas bastante duradouras, mudamos a natureza de seus barcos".

Movendo-se muito mais devagar do que as embarcações, as balsas de plástico ou de fibra de vidro deram tempo às espécies para se adaptar gradualmente ao seu novo ambiente, tornando mais fácil a reprodução e para suas larvas se prenderem aos detritos.
Pequena amostra dos detritos plásticos levados para a costa oeste dos EUA após o tsunami (Foto: John Chapman)Pequena amostra dos detritos plásticos levados para a costa oeste dos EUA após o tsunami (Foto: John Chapman)

Os pesquisadores estão preocupados com o fato de que, com tanto plástico nos oceanos, e com a mudança climática tornando os ciclones e as tempestades mais intensas, a ameaça de invasão de espécies marinhas nunca foi tão grande. 

A pesquisa sobre o tsunami apenas mostra o impacto que esse transporte pode ter.
"Não há nada comparável em escala do que já vimos antes na história da ciência do mar", afirmou Carlton. 
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Após tsunami, quase 300 espécies viajaram do Japão aos EUA

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Desastre de 2011 provocou maior e mais longa migração marinha já registrada. Milhares de moluscos, mexilhões e peixes atravessaram o Pacífico e ameaçam espécies nativas na costa americana.

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Por Deutsche Welle





Espécie marinha transportada por embarcação japonesa abandonada que chegou à costa de Oregon, nos EUA (Foto: John W. Chapman via AP)Espécie marinha transportada por embarcação japonesa abandonada que chegou à costa de Oregon, nos EUA (Foto: John W. Chapman via AP)

O tsunami que devastou a costa leste do Japão em 2011 fez com que quase 300 espécies marinhas viajassem através do Pacífico até o litoral dos Estados Unidos, na maior e mais longa migração marinha já registrada.

Um grupo de cientistas americanos realizou buscas em praias dos estados de Washington, Oregon, Califórnia, Columbia Britânica, Alasca e Havaí, onde rastrearam a origem das espécies até o Japão, segundo o estudo divulgado nesta quinta-feira (28) pela revista científica "Science".

"Este acabou sendo um dos maiores experimentos naturais não planejados na biologia marinha – talvez na história", afirmou o especialista John Chapman da Universidade Oregon State, um dos coautores do estudo, citado pelo jornal britânico "The Guardian".

O tsunami, resultante de um terremoto de magnitude 9,0 no dia 11 de março de 2011, gerou em torno de cinco milhões de toneladas de escombros nos municípios de Iwate, Miyagi e Fukushima.

Segundo os especialistas, 70% dos destroços se depositaram no fundo do mar, mas uma quantidade incontável de objetos flutuantes foi arrastada pelas correntes marítimas.
A chegada das quase 300 espécies japonesas à costa oeste dos EUA poderá causar sérios problemas caso esses organismos consigam se fixar no novo ambiente, se sobrepondo às espécies nativas.
"É um pouco do que chamamos de 'roleta ecológica'", disse James Carlton, professor de ciências marítimas da Williams College, o autor principal do estudo.
Os pesquisadores estimam que aproximadamente um milhão de organismos -- entre eles peixes, moluscos e centenas de milhares de mexilhões -- viajaram quase 8 mil quilômetros através das correntes do Pacífico Norte. Levará anos até que seja possível avaliar a sobrevivência desses seres e se conseguirão superar em quantidade as espécies nativas.

O problema das espécies invasoras ocorre em todo o mundo, com plantas e animais sobrevivendo em locais onde não antes pertenciam. No passado, invasões marinhas danificaram espécies de moluscos, erodiram ecossistemas locais, gerando prejuízos econômicos e disseminando doenças.

"A diversidade [das espécies invasoras] foi algo que nos deixou boquiabertos", afirmou Carlton. "Moluscos, anêmonas-do-mar, corais, caranguejos, uma ampla variedade de espécies."

Os pesquisadores coletaram e analisaram destroços que chegaram à costa oeste americana ou ao Havaí nos últimos cinco anos, sendo que a chegada de mais escombros ainda era registrada em Washington nesta quarta-feira.

No ano passado, um pequeno barco japonês alcançou a costa do Oregon transportando vinte peixes nativos do oeste do Pacífico. Os animais, ainda vivos, foram conservados em um aquário do estado. Pouco antes, um barco de pesca japonês chegou intacto à costa americana com exemplares desses mesmos peixes nadando na parte interna.

Anteriormente, os destroços desse tipo eram compostos na maior parte por madeira e se degradavam durante a viagem pelo oceano. Hoje em dia, a maior parte é de materiais de plástico – como boias, barcos e engradados – que conseguem percorre longas distâncias, levando "de carona" espécies diferentes.

"Foram os escombros de plástico que permitiram que as novas espécies sobrevivessem em uma distância muito maior do que jamais pensávamos que podiam", disse Carlton. 
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