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sábado, 16 de maio de 2020

Só 6 das 154 cidades com mais de 200 mil habitantes não tiveram mortes confirmadas de coronavírus

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Os municípios são Chapecó (SC), Colombo (PR), Ipatinga (MG), Pelotas (RS), Ponta Grossa (PR) e Ribeirão das Neves (MG). Todas adotaram medidas de distanciamento social, mas ao menos quatro delas já flexibilizaram as regras.  
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 Por G1*  
 16/05/2020 08h16  Atualizado há 2 minutos  
 Postado em 16 de maio de 2020 às 11h45m  


      Post.N.\9.279  
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Apenas 6 cidades dentre 154 com mais de 200 mil habitantes no país não registraram mortes pelo novo coronavírus até esta sexta-feira (15). São elas: Chapecó (SC), Colombo (PR), Ipatinga (MG), Pelotas (RS), Ponta Grossa (PR) e Ribeirão das Neves (MG).
Cidades com mais de 200 mil habitantes sem mortes no Brasil — Foto: Arte G1
Cidades com mais de 200 mil habitantes sem mortes no Brasil — Foto: Arte G1

(CORREÇÃO: o G1 errou ao publicar esta reportagem dizendo que apenas 5 cidades com mais de 200 mil habitantes não haviam registrado mortes. O correto são 6 cidades: Chapecó (SC), Colombo (PR), Ipatinga (MG), Pelotas (RS), Ponta Grossa (PR) e Ribeirão das Neves (MG). A informação foi corrigida às 15h. Após essa correção, Cachoeiro do Itapemirim (ES) registrou a primeira morte por covid-19 e foi retirada dessa reportagem).

A Covid-19 já se espalha por 2.964 das 5.570 cidades brasileiras e matou mais de 14 mil pessoas em pelo menos 1.086 delas. Mas a maior concentração da doença ainda está nos municípios maiores: 73% dos casos e 78% das mortes foram confirmados onde vivem mais de 200 mil cidadãos.

Como em todo o Brasil, os números de casos da Covid-19 têm avançado nos municípios que ainda não tiveram mortes - e pode ser ainda maior do que os já registrados, em razão da falta de ampla testagem.

Em Pelotas, cidade da universidade federal que tem feito a maior pesquisa do país sobre prevalência da Covid-19 na população, foram testadas ao todo 2,3 mil pessoas, sendo 1,5 mil em razão do estudo. No momento, os pesquisadores consideram que, para cada caso confirmado, há outros nove de Covid no Rio Grande do Sul.
Mesmo considerando a possível subnotificação de casos, com exceção de Colombo, as cidades retratadas nesta reportagem não registraram até agora enterros acima da média. E os hospitais não estão perto da lotação. Em comum, esses municípios adotaram medidas de distanciamento social. No entanto, ao menos quatro deles já começaram a relaxar as medidas.

Cidades grandes sem mortes por Covid-19
Cidade Casos até 15/5Mortes Testes feitos Medidas de distanciamento social
Chapecó (SC)44601.436Suspendeu aula e fechou o comércio não essencial, mas reabriu depois de um mês
Colombo (PR) 280 304Suspendeu aulas e eventos e reduziu horário de funcionamento do comércio
Ipatinga (MG) 27 0 924 (PCR)Suspendeu aulas e eventos e reduziu horário de funcionamento do comércio. Semanas depois, permitiu a reabertura de shoppings, mas foi impedida pela Justiça
Pelotas (RS) 350 2.300 Suspendeu aulas e eventos e reduziu horário de funcionamento do comércio
Ponta Grossa (PR) 270 307 Suspendeu aulas e eventos. Reduziu horário de funcionamento do comércio e criou um rodízio - cada dia semana um grupo de lojas pode abrir
Ribeirão das Neves (MG) 22 0 406 Medidas para evitar aglomerações e obrigatoriedade no uso de máscaras. Há mais de 20 dias permitiu a reabertura do comércio
Veja abaixo a situação em cada cidade:

Ribeirão das Neves (MG)
Especialistas têm alertado sobre a grande subnotificação em municípios de Minas Gerais. E Ribeirão das Neves é uma das preocupações. Com população de quase 350 mil pessoas, a cidade só testou até agora 406. A prefeitura afirma que todos com sintomas agudos são testados imediatamente, e a maior parte dos testes rápidos está reservada aos profissionais da saúde.

Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) constatou que o número real de Covid-19 no estado é 16,5 vezes maior do que o divulgado oficialmente.
Cidade sem morte - Ribeirão das Neves — Foto: Arte/G1
Cidade sem morte - Ribeirão das Neves — Foto: Arte/G1

O número de pessoas internadas por SRAG subiu em relação ao ano passado: foi de 41 casos para 173 (apenas até abril). Ainda assim, o número de enterros na cidade permanece na mesma média, segundo a prefeitura. O município não possui nenhum leito de UTI. Todos os casos graves são enviados a Belo Horizonte.

Em março, a prefeitura adotou medidas isolamento social, como fechamento do comércio e igrejas. Um mês depois, no entanto, o prefeito Junynho Martins (DEM) decidiu flexibilizar as regras. Lojas, salões de beleza e igrejas voltaram a funcionar gradualmente. Nas semanas seguintes, foram registradas aglomerações nas ruas e no transporte público, e prefeitura chegou a dizer que ia rever a flexibilização.

Segundo a prefeitura, uma equipe de fiscalização e a Guarda Municipal percorrem as ruas para evitar aglomerações. Além disso, ruas e pontos de maior aglomeração têm sido desinfetados.

Também haverá dois pontos de fiscalização nos limites de Ribeirão das Neves com Belo Horizonte, na Avenida Civilização, no bairro Lagoa, Região de Venda Nova; e a da rua Francisco Adolgo Viana, região da Pampulha.

Preocupado com o aumento dos casos de coronavírus nas Regiões Metropolitanas e com a flexibilização do comércio das cidades vizinhas, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou que a capital passará a contar, a partir da próxima segunda-feira (18), com 18 barreiras sanitárias que vão servir como fiscalização e triagem de pessoas com possíveis sintomas da Covid-19. Segundo a prefeitura, agentes da Guarda Municipal da cidade vão poder parar os carros e exigir que os motoristas saiam dos veículos e passem por rastreamento clínico, como medições de temperatura.
Ipatinga (MG)

Casos de coronavírus em Ipatinga — Foto: G1
Casos de coronavírus em Ipatinga — Foto: G1

A cidade diz que está conseguindo usar testes rápidos em casos suspeitos que se encontram entre o 8º e o 10º dia de sintomas. Testes por PCR são feitos apenas em pessoas acima de 60 anos e mortes suspeitas.

A prefeitura diz que houve um aumento de 15% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade. Porém, a taxa se ocupação de leitos referenciados para Covid-19, tanto de enfermaria como de UTI, ainda continua abaixo de 50%. O número de enterros realizados no município segue o fluxo normal, com média mensal de 100 sepultamentos.

A cidade adotou medidas de distanciamento social e cancelou eventos para evitar aglomerações, mas o comércio segue funcionando das 10h às 16h durante a semana. O uso de máscaras é obrigatório dentro das lojas.

Em abril, proprietários de bares, lojas de shopping e academias chegaram a fazer uma manifestação pedindo a reabertura, e, dias depois, a prefeitura autorizou. Mas, no dia 9 de maio, a Justiça determinou a volta das restrições a shoppings, bares, restaurantes, lanchonetes, cinemas, clubes, academias de ginástica, entre outros.

No começo desta semana, o prefeito Nardyello Rocha (Cidadania) disse que ia recorrer da decisão judicial. Segundo ele, a situação da Covid-19 está sob controle no município, mas não resolvida. Rocha afirma que a curva epidemiológica está achatada, e que a situação dos leitos está controlada.

Com base no decreto 10.344/2020, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que determinou academias e barbearias como serviços essenciais à população, a Justiça reconsiderou parte da sua decisão, e as academias puderam voltar a funcionar em Ipatinga no dia 13.

Pelotas (RS)
Com mais testes, a cidade está conseguindo monitorar melhor os casos de Covid-19 e preparar o sistema de saúde. Desde o início de março, a prefeitura criou Comitê de Crise, organizou um Centro de Atendimento às Síndromes Gripais (Centro Covid) e decidiu montar um hospital de campanha no Ginásio do Sesi. Hoje, são 31 leitos de UTI e 58 de enfermagem exclusivos para Covid. O hospital de campanha terá 159 leitos de enfermaria.

As internações relacionadas a síndromes respiratórias têm se mantido estáveis na cidade no momento. Até terça-feira (12), havia apenas um paciente com suspeita da doença, internado no Hospital Escola da UFPel. O número de enterros no município não aumentou.
Cidade sem morte - Pelotas — Foto: G1
Cidade sem morte - Pelotas — Foto: G1

Pelotas está adotando medidas de distanciamento social desde o início da pandemia, mas o comércio segue aberto. O horário de funcionamento está limitado (das 10h às 18h), e nos shoppings, a temperatura de todos os clientes é medida. Nas praças de alimentação, a lotação está limitada a 30% da capacidade. O uso de máscara é obrigatório em espaços públicos e no comércio.

A prefeitura diz que as medidas estão funcionando e que o isolamento social alcançou uma média de 52% no mês passado, conforme levantamento de empresa que monitora os Gps dos celulares. O envolvimento dos cidadãos em compreender a necessidade de ficar em casa e de ter os cuidados de higiene também foram essenciais para o resultado, diz a gestão.

Ponta Grossa (PR)
A cidade está testando apenas casos moderados e graves. Dos casos de Covid confirmados, 41% são de profissionais da saúde.

Entre janeiro e abril, a prefeitura registrou 87 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), contra 20 do mesmo período no ano passado. A prefeitura diz que tornou obrigatória a notificação de qualquer sintomático respiratório agudo neste ano. Não foi informado se houve aumento no número de enterros neste ano.
Cidade sem morte - Ponta grossa — Foto: Arte/G1
Cidade sem morte - Ponta grossa — Foto: Arte/G1

Em 23 de março, a cidade chegou a fechar o comércio, academias e igrejas, mas relaxou essas normas em 6 de abril e já autorizou que as atividades voltem a operar, observando distanciamento, uso de máscaras nos ambientes, e disponibilização de álcool em gel. O comércio funciona em esquema de rodízio e em horário reduzido - cada dia um grupo de lojas pode abrir. Os shoppings também podem abrir, sem praça de alimentação, cinemas e parques infantis, com horário reduzido.

O secretário municipal adjunto de Saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, diz que as medidas tomadas em março ajudaram a reduzir o número de casos. O estado como um todo conseguiu fazer o achatamento da curva, porque vários municípios tomaram medidas de preocupação e atuaram em conjunto, afirma. Muita gente tomou as primeiras medidas como desnecessárias, exageradas, mas hoje reconhece que foram acertadas.

No tempo que manteve a curva mais achatada, o município diz que conseguiu organizar melhor o sistema de saúde, comprar mais equipamentos de proteção para funcionários da saúde e criar um serviço para monitorar por telefone casos suspeitos de Covid com sintomas leves.

Colombo (PR) - 28 casos
A cidade paranaense de Colombo tem poucos casos confirmados de Covid-19, mas registrou alta de 68% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De janeiro a abril de 2019, houve 16 mortes por SRAG, e no mesmo período de 2020, foram 27.
Cidade sem morte - Colombo — Foto: G1
Cidade sem morte - Colombo — Foto: G1

Foram adotadas medidas de distanciamento social, como cancelamento de eventos e fechamento de escolas e parques. O comércio continuou funcionando, mas em horário reduzido (das 10h às 16h durante a semana), e os clientes são orientados a manter distância de 1,5 metro. O uso de máscara é obrigatório em espaços públicos da cidade desde 23 de abril.

Chapecó (SC)
Chapecó, no Oeste catarinense, é segunda cidade do estado com mais casos de coronavírus, sendo 446, e não tem registro de mortes por Covid-19 ou suspeita, segundo prefeitura e Governo do Estado. O município com mais pacientes diagnosticados é Florianópolis, que 466, incluindo seis mortes.
Cacos de Covid-19 em Chapecó (SC) — Foto: Arte G1
Cacos de Covid-19 em Chapecó (SC) — Foto: Arte G1

Desde o início da pandemia, foram testados 1.436 moradores para o coronavírus e segundo a Prefeitura de Chapecó, todos que procuram os serviços de saúde municipal com sintomas gripais estão sendo submetidas a testes laboratoriais. Já os testes rápidos são voltados aos profissionais da saúde e segurança pública também.

Na cidade, todas as pessoas com suspeita ou diagnóstico de coronavírus são internadas na própria cidade que possui um hospital particular e um público da rede estadual, que é um dos maiores na região, o Hospital Regional do Oeste. Na rede pública e privada são 36 leitos de unidade de terapia intensiva e 69 leitos de enfermaria exclusivos para Covid-19.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) contabilizou 3 casos de síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do início do ano até 4 de maio em Chapecó. No mesmo período do ano passado não houve registros pela Dive-SC. A prefeitura reconhece que houve aumento de internações por SRAG, mas o número não foi informado até a atualização desta reportagem. O mês que costuma registrar mais casos é junho. Mesmo com o aumento, não houve registros de mortes por SRAG em Chapecó. Há meses a cidade registra em média três mortes diárias por outros motivos.

A circulação do transporte coletivo e as aulas em rede pública e privada estão suspensas em Chapecó, assim como em todo território catarinense por tempo indeterminado por decreto estadual. Além disso, a prefeitura publicou um decreto essa semana fechando também por tempo indeterminado todos os parques, praças e outros locais públicos da cidade para evitar aglomerações. Uso de máscaras é obrigatório na cidade, assim como uso de álcool em gel e distanciamento nos estabelecimentos que podem funcionar.

* Com apuração de Dannyelle Ellen (G1 MG), Lilian Lima (G1 RS), Matheus Lage (G1 Vales de Minas), Wesley Bischoff (G1 PR), Karollayne Rosa e Valéria Martins (G1 SC).

CORONAVÍRUS


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    Noruega quer desenterrar barco viking funerário pela 1ª vez em um século

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    Arqueólogos aguardam aprovação do Parlamento para iniciar escavaç  ão em julho. Eles temem que a embarcação, descoberta por radar em 2018, se deteriore com fungos. 
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     Por G1 — São Paulo  
     13/05/2020 14h18  Atualizado há 3 dias  
     Postado em 16 de maio de 2020 às 11h00m  

        Post.N.\9.278  
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    Barco viking funerário foi descoberto com radar sob uma fazenda em Østfold, na Noruega — Foto: Lars Gustavsen/NIKU/Divulgação
    Barco viking funerário foi descoberto com radar sob uma fazenda em Østfold, na Noruega — Foto: Lars Gustavsen/NIKU/Divulgação

    O governo da Noruega anunciou esta semana que pretende financiar a escavação de um barco viking funerário descoberto em 2018 no condado de Østfold. É a primeira vez em um século que o país realiza um projeto arqueológico desse tipo.

    Quando morriam, figuras importantes da era viking como reis e rainhas eram enterradas em navios, com seus pertences.

    O anúncio de destinar 15,6 milhões de coroas norueguesas para o projeto veio na segunda-feira (11), e requer aprovação do Parlamento.

    "Com a tecnologia e os equipamentos que temos hoje, temos a oportunidade de compreender melhor o contexto desses funerais", afirmou o curador da Coleção de Barcos Vikings do Museu de História Cultural da Universidade de Oslo, Jan Bill, ao portal norueguês "The Local".
    Imagem captada por radar mostra a estrutura do navio viking funerário sob o solo, com cerca de 20 metros de comprimento — Foto: NIKU/Divulgação

    A equipe de arqueólogos quer correr contra o tempo, pois teme que a ação de fungos deteriore ainda mais a estrutura da embarcação. Segundo Jan Bill, no ano passado novas informações apontaram que a parte superior do barco já estava comprometida por fungos devido a uma vala de drenagem que fica próxima ao local. A parte do barco mais distante da vala se encontrava mais preservada.

    Descoberto com o uso de um radar subterrâneo, o barco tem cerca de 20 metros de comprimento e está a apenas 50 cm da superfície na plantação de uma fazenda.

    O barco Gjellestad, como é chamado, permaneceu escondido sob o solo por mais de mil anos. Segundo a mídia norueguesa, outras embarcações escandinavas foram escavadas no país em 1868, 1880 e 1904.

    Esta será a primeira vez em que uma escavação desse tipo vai ser completamente feita com recursos modernos na Noruega.

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