Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Durante uma visita a um mercado de Myitkyina, em Mianmar, chamou a atenção do cientista Lida Xing uma peça de âmbar – resina fossilizada proveniente de árvores e outros vegetais – contendo um material peculiar em seu interior.
O objeto, vendido para se tornar parte de uma joia ou ornamento, continha na verdade um pedaço de cauda de dinossauro com penas totalmente preservadas. A conclusão foi possível depois que Xing, pesquisador da Universidade de Geociências da China, convenceu o Instituto de Paleontologia Dexu a comprar a peça para que ela fosse estudada em profundidade.
A identificação do fóssil levou à publicação de um artigo na revista especializada "Current Biology" nesta quinta-feira (8), do qual Xing é o principal autor.
"O novo material preserva uma cauda que consiste em oito vértebras de um espécime jovem; elas são envoltas por penas que estão preservadas em 3D e com detalhes microscópicos", disse Ryan McKellar, do Museu Real Saskatchewan, no Canadá.
Ilustração representa um pequeno coelurossauro se aproximando de um tronco coberto de resina em uma floresta (Foto: Chung-tat Cheung/Divulgação)
A certeza de que se trata de um dinossauro, e não um pássaro pré-histórico, é que as vértebras não estão fundidas em uma haste. Em vez disso, a cauda é longa e flexível, com penas descendo pelos dois lados. 99 milhões de anos Os cientistas conseguiram identificar, por meio de tomografia computadorizada e observações com microscópio, que o dinossauro em questão era um terópode que viveu há 99 milhões de anos. Além disso, uma análise química do material, feita na região em que a cauda atinge a superfície do âmbar, revelou traços de ferro proveniente de hemoglobina também preservada na peça. "Peças de âmbar preservam pequenos retratos de ecossistemas antigos, mas eles registram detalhes microscópicos, arranjos tridimensionais e tecidos que são difíceis de estudar em outro contexto", disse McKeller. A partir desse achado, os cientistas pretendem continuar as pesquisas no local para buscar novos exemplares de plumagem e tecidos moles preservados no âmbar. Imagem do topo: Royal Saskatchewan Museum (RSM/ R.C. McKellar)
Preço dos alimentos caiu mais de outubro para novembro. (Foto: Estúdio Luz)
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou de outubro para novembro ao passar de 0,26% para 0,18%, segundo informou nesta sexta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%.
O resultado de novembro foi influenciado pela maior queda do preço dos alimentos, de -0,05% para - 0,20%. Ficaram mais baratos feijão carioca e tomate – que durante meses foram considerados os vilões da inflação –, além da batata inglesa. A alimentação fora de casa subiu, mas em uma velocidade menor, de 0,75% para 0,33%.
Também recuaram mais os preços relativos a artigos de residência (de -0,13% para -0,16%), sob influência de eletrodomésticos (-0,92%) e aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).
Outros grupos de despesa continuaram subindo, porém, em um ritmo menor de outubro para novembro. A alta de habitação, por exemplo, passou de 0,42% para 0,3%. Ela foi puxada pelas reduções nas tarifas de energia elétrica em algumas capitais.
Preços de vestuário (de 0,45% para 0,2%) e transportes (0,75% para 0,28%) também subiram menos de um mês para o outro - influenciados pelas reduções nos preços dos combustíveis autorizadas pela Petrobras.
Na contramão, ficaram mais caros os itens relacionados a saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%); despesas pessoais (de 0,01% para 0,47%); educação (de 0,02% para 0,06%) e comunicação (de 0,07% para 0,27%).
Regiões Entre as capitais analisadas pelo IBGE, o maior IPCA partiu da região metropolitana de Recife (0,60%) e o menor, de Goiânia (-0,31%).
No ano, o IPCA acumula alta de 5,97%, abaixo da taxa de 9,62% registrada no mesmo período de 2015. Em 12 meses, o índice também perdeu força, chegando a 6,99%, depois de bater 7,87% nos 12 meses imediatamente anteriores.
Nesta mesma divulgação, o IBGE mostrou também que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,07% em novembro e ficou abaixo da taxa de 0,17% de outubro. No ano, o índice acumula alta de 6,43% e, em 12 meses, de 7,39%, abaixo dos 8,50% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Perspectiva A estimativa mais recente dos economistas do mercado financeiro indica que o IPCA fechará 2016 em 6,69% na semana passada, segundo o boletim Focus, do Banco Central. Mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.