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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Novo dinossauro 'primo' do Tiranossauro Rex é descoberto em ilha britânica

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Quatro ossos encontrados em uma praia na Ilha de Wight, no Reino Unido, pertenciam a uma nova espécie de dinossauro terópode, segundo um estudo. 
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Paleontologistas da Universidade de Southampton acreditam que quatro ossos encontrados no ano passado na Ilha de Wight, na costa sul da Inglaterra, pertencem a uma nova espécie de dinossauro terópode. Os ossos foram descobertos em uma praia chamada Shanklin.

O dinossauro viveu no período Cretáceo, 115 milhões de anos atrás, e estima-se que tivesse até 4 metros de comprimento.
Foi denominado Vectaerovenator inopinatus e pertence ao grupo de dinossauros que inclui o Tyrannosaurus rex e os pássaros modernos.
O nome se refere aos grandes espaços de ar encontrados em alguns dos ossos — do pescoço, costas e cauda da criatura — que é uma das características que ajudaram os cientistas a identificarem suas origens terópodes.

Esses sacos de ar, também vistos em pássaros modernos, eram extensões do pulmão, e é provável que "ajudassem a alimentar um sistema respiratório eficiente, ao mesmo tempo que tornavam o esqueleto mais leve", segundo a Universidade de Southampton.
Uma silhueta de um terópode indicando de onde eram os ossos. — Foto: Darren NaishUma silhueta de um terópode indicando de onde eram os ossos. — Foto: Darren Naish

Os fósseis foram encontrados em três descobertas distintas em 2019 e entregues ao Museu dos Dinossauros na ilha, em Sandown, onde estão sendo exibidos.

Robin Ward, um "caçador" de fósseis de Stratford-upon-Avon, cidade onde Shakespeare nasceu, estava visitando a Ilha de Wight com sua família quando fizeram a descoberta.

"A alegria de encontrar os ossos foi absolutamente fantástica", disse ele.
James Lockyer, de Spalding, Lincolnshire, no leste da Inglaterra, também estava visitando a ilha quando encontrou outro osso.

"Parecia diferente das vértebras de répteis marinhos que encontrei no passado", disse ele.
"Eu estava procurando em um lugar em Shanklin onde me haviam dito - e eu havia lido - que não encontraria muito lá."
"No entanto, sempre procuro as áreas onde os outros não procuram e, nesta ocasião, valeu a pena."
Paul Farrell, de Ryde, cidade da própria Ilha de Wight, também encontrou um osso: "Eu estava caminhando na praia, chutando pedras e me deparei com o que parecia um osso de um dinossauro".
"Fiquei realmente chocado ao descobrir que poderia ser uma nova espécie."

'Esqueleto delicado'
Chris Barker, que liderou o estudo da Universidade de Southampton, disse que os cientistas ficaram "impressionados com o quão 'vazio' este animal era". "Ele era repleto de espaços aéreos."
"Partes de seu esqueleto devem ter sido bastante delicadas."

"O registro de dinossauros terópodes do período 'médio' do Cretáceo na Europa não é tão bom, então tem sido realmente emocionante ser capaz de aumentar nossa compreensão da diversidade das espécies de dinossauros dessa época."

"Você não costuma encontrar dinossauros nos depósitos de Shanklin, pois eles foram depositados em um habitat marinho. É muito mais provável que você encontre ostras fósseis ou madeira, então este é um achado raro."

É provável que o Vectaerovenator vivesse em uma área logo ao norte de onde seus restos foram encontrados, com a carcaça tendo sido levada para o mar raso próximo.

As descobertas da universidade devem ser publicadas na revista Papers in Palaeontology, com os que acharam os fósseis como coautores.

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Astrônomos captam imagem de galáxia em forma de anel a mais de 12 bilhões de anos-luz da Terra

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Cientistas dizem que a imagem estável revela um pouco sobre a origem do Universo e desfaz a ideia de um início turbulento das galáxias.  
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Por G1  
12/08/2020 12h00 Atualizado há 57 minutos
Postado em 12 de agosto de 2020 às 13h00m

            .      Post.N.\9.449     .        
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Galáxia SPT0418-47 aparece no céu como um anel de luz quase perfeito — Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Rizzo et al.Galáxia SPT0418-47 aparece no céu como um anel de luz quase perfeito — Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Rizzo et al.

Astrônomos europeus divulgaram nesta quarta-feira (12) na revista "Nature" a imagem da SPT0418-47, uma das mais distantes galáxias conhecidas do Universo. Em formato de um anel iluminado, o conjunto de estrelas está a mais de 12 bilhões de anos-luz de nós.

Isso significa que a imagem mostra a galáxia quando o Universo tinha "apenas" 1,4 bilhões de anos, ou seja, a foto dá uma ideia de como era o início do Universo. Inclusive, dizem os pesquisadores, o registro de um anel de luz estável desfaz a noção de que as galáxias desse período eram todas turbulentas.

A imagem foi obtida por pesquisadores de instituições da Alemanha e da Holanda e divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Os cientistas utilizaram os recursos do observatório Alma (Atacama Large Millimiter Array), no Chile. Localizado a 5 mil metros de altitude, o equipamento astronômico foi inaugurado em 2013 como um dos maiores do mundo.
Observatório Alma, no Deserto do Atacama, aumentou capacidade de resolução do 'telescópio virtual'. — Foto: AlmaObservatório Alma, no Deserto do Atacama, aumentou capacidade de resolução do 'telescópio virtual'. — Foto: Alma

Semelhanças com a Via Láctea

Segundo os pesquisadores, há duas grandes semelhanças da SPT0418-47 com a Via Láctea, galáxia que abriga a Terra: ambas são um disco que gira em torno do próprio eixo e formam uma aglomeração de estrelas ao redor do centro galático. A diferença é que a Via Láctea tem braços em espiral.
"O resultado representa uma novidade no campo da formação das galáxias ao mostrar que estruturas que observamos em galáxias espirais próximas e na nossa Via Láctea já existiam 12 bilhões de anos atrás", comenta Francesca Rizzo, doutoranda no Instituto Max Planck de Astrofísica (Alemanha).

Ao estudar galáxias distantes como a SPT0418-47, pesquisadores entendem a formação e a evolução dessas estruturas desde a formação do Universo. Apesar das semelhanças com a Via Láctea, a SPT0418-47 pode ter se desenvolvido de outra forma.

Em estudos futuros, os pesquisadores vão desvendar se galáxias circulares como a SPT0418-47 são de fato comuns no Universo — o que abre caminho para novas pesquisas sobre a evolução dessas estruturas espaciais.

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