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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

'Palácio de Putin': vídeo do opositor preso Alexei Navalny mostra suposta mansão de R$ 7,2 bilhões do presidente russo

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Segundo ele, propriedade de 70 km² foi paga com "maior suborno da história". 
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TOPO
Por BBC  
21/01/2021 15h21 Atualizado há 4 horas
Postado em 21 de janeiro de 2021 às 19h25m


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Segundo Navalny, propriedade de 70 km² foi paga com "maior suborno da história" — Foto: Reprodução/Youtube/Alexei Navalny
Segundo Navalny, propriedade de 70 km² foi paga com "maior suborno da história" — Foto: Reprodução/Youtube/Alexei Navalny

Uma reportagem investigativa em vídeo feita pela principal figura de oposição da Rússia, que afirma que o presidente Vladimir Putin gastou fundos ilícitos em um palácio extravagante no Mar Negro, foi assistida por mais de 41 milhões de pessoas poucos dias depois de ser divulgada.

O material foi publicado pela equipe de Alexei Navalny depois que ele foi preso em seu retorno à capital russa, Moscou.

Navalny alega que a propriedade custou US$ 1,37 bilhão (R$ 7,2 bilhões) e foi paga "com o maior suborno da história".

O Kremlin nega que a propriedade pertença ao presidente. As acusações de que funcionários federais estavam guardando um vasto complexo de palácios na costa do Mar Negro são "pura tolice", disse Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa.

Navalny descreve a propriedade como tendo 39 vezes o tamanho do principado de Mônaco.

A reportagem investigativa foi divulgada na terça-feira (19), dois dias depois de Navalny voltar da Alemanha e ser preso no aeroporto de Moscou.

Ele foi colocado em prisão preventiva por 30 dias na segunda-feira, sob a acusação de violar os termos da liberdade condicional, por uma pena suspensa (sursis) por peculato que ele diz ter sido resultado de motivações políticas. Um julgamento de um caso separado contra ele deveria começar na quarta-feira, mas foi adiado.

O opositor de 44 anos quase morreu em um ataque por agente nervoso em agosto de 2020, que ele atribuiu pessoalmente a Putin.

O Kremlin nega qualquer envolvimento. As acusações de Navalny sobre o envolvimento do serviço de segurança russo foram, no entanto, corroboradas por reportagens de jornalistas investigativos.

Vídeo já foi visto mais de 40 milhões de vezes — Foto: Reprodução/Youtube/Alexei Navalny
Vídeo já foi visto mais de 40 milhões de vezes — Foto: Reprodução/Youtube/Alexei Navalny

O que diz a reportagem?

A reportagem investigativa afirma que a propriedade na cidade turística de Gelendzhik foi construída com fundos ilícitos fornecidos por membros do círculo íntimo de Putin, incluindo oligarcas do petróleo e bilionários.

"(Eles) construíram um palácio para seu chefe com esse dinheiro", diz Navalny no vídeo.

Ele alega que o Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) possui cerca de 70 km² de terreno ao redor da residência privada.

A reportagem investigativa descreve vários detalhes da propriedade e afirma que ali haveria um cassino, um complexo de hóquei no gelo subterrâneo e um vinhedo.

"Tem cercas inexpugnáveis, seu próprio porto, sua própria segurança, uma igreja, seu próprio sistema de segurança, uma zona de exclusão aérea e até mesmo seu próprio posto de controle de fronteira", diz Navalny no vídeo.

"É um Estado separado dentro da Rússia", acrescenta. "E nesse Estado existe um único czar insubstituível: Putin."

Quem é Alexei Navalny?

  • Navalny é um ativista anticorrupção e o rosto mais proeminente da oposição russa ao presidente Vladimir Putin
  • Ele tentou se candidatar à disputa presidencial de 2018, mas foi barrado por causa de uma condenação por peculato, que, segundo ele, teve motivação política
  • Um blogueiro sem papas na língua, ele tem milhões de seguidores russos nas redes sociais e conseguiu que alguns de seus apoiadores fossem eleitos para conselhos locais na Sibéria em 2020

Peskov, porta-voz de Putin, disse à agência de notícias estatal RIA Novosti na terça-feira (19) que as afirmações feitas no vídeo eram "falsas" e que o presidente "não possui palácios".

Ele foi mais longe na quarta-feira (20), insistindo que o presidente declara todos os seus bens anualmente. "Todas essas afirmações são absolutamente infundadas", disse ele. "Isso é puro absurdo e... não há nada mais nisso."

A reportagem foi divulgada na terça-feira (19) e, em pouco mais de 24 horas, já havia sido vista mais de 20 milhões de vezes.

E termina com um apelo para que as pessoas tomem as ruas.

"Se 10% dos insatisfeitos forem às ruas, o governo não se atreverá a falsificar as eleições", diz Navalny.

Futuro

Em 2 de fevereiro, um tribunal vai julgar se uma pena suspensa (sursis) de três anos e meio que Navalny recebeu em 2014 por acusações de fraude deve ser convertida em prisão.

Três dias depois, ele enfrentará outra audiência na Justiça, sob a acusação de difamar um veterano da 2ª Guerra Mundial.

Navalny está detido na prisão Matrosskaya Tishina, em Moscou, depois que um juiz ordenou sua detenção até 15 de fevereiro por violar os termos de sua pena suspensa (sursis) por fraude. Em vez de se apresentar regularmente ao serviço penitenciário, ele estava se recuperando do ataque de um agente nervoso na Alemanha.

Um tribunal improvisado foi organizado na segunda-feira (18) em uma delegacia de polícia em Khimki, nos arredores de Moscou, onde Navalny passou a noite.

Ele viajou da Alemanha — onde vinha recebendo tratamento médico desde agosto — para a Rússia, apesar dos avisos de que seria preso na chegada.

Navalny disse que o tratamento que recebe pela Justiça em seu país vai além de uma "zombaria da justiça" e descreveu a audiência de segunda-feira como "ilegalidade do mais alto grau".

Seus advogados disseram que planejam apelar da decisão "ilegal" do tribunal, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

Também há dúvidas sobre se sua detenção viola uma decisão de 2018 do principal tribunal de direitos humanos da Europa, que considerou as acusações de fraude contra Navalny "arbitrárias".

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PIB cresceu 1,1% em novembro de 2020, indica monitor da FGV

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Na comparação com novembro de 2019, a economia apresentou queda de -0,6%, a menos intensa desde o início da pandemia.  
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Por G1  
21/01/2021 10h26 Atualizado há 3 horas
Postado em 21 de janeiro de 2021 às 13h30m


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A atividade econômica brasileira cresceu 1,1% em novembro, frente a outubro, indica o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta quinta-feira (21). O resultado mostra uma aceleração da economia, já que em outubro ela havia registrado crescimento de 0,6%.

Já na comparação com novembro de 2019, a economia teve queda de 0,6%, segundo a FGV. Foi a queda menos intensa, nesta base de comparação, desde o início da pandemia.

A estimativa da FGV ficou acima da do Banco Central, que apontou um crescimento de 0,59% em novembro ante outubro e queda de 0,83% na comparação interanual.

De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, a alta do PIB em novembro reflete o crescimento registrado nas três grandes atividades econômicas - agropecuária, indústria e serviços.

"Embora ainda esteja em patamar muito abaixo do nível pré-pandemia, a economia dá sinais de retomada, ainda que lenta, no que parece ser a volta a seu antigo normal de crescimento fraco e instável. , apontou Considera. 
Consumo das famílias em queda, mas com tendência ascendente

De acordo com o monitor do PIB, o consumo das famílias teve queda de 3% no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo trimestre de 2019. A FGV destacou, no entanto, que desde a queda histórica de 12,2%, registrada no segundo trimestre, o consumo segue com tendência ascendente, embora ainda com variações menos negativas.

"Nota-se que essa trajetória menos negativa se deve principalmente ao desempenho do consumo de bens, tendo em vista que o consumo de serviços, apresenta uma recuperação mais lenta, embora também com taxas menos negativas desde o resultado do segundo trimestre", destacou a FGV.

Já na análise mensal interanual, comparando-se novembro com o mesmo mês do ano anterior, o consumo de serviços se destacou com a maior queda dentre os componentes do consumo. Segundo a FGV, isso se deve, principalmente, às retrações do consumo de alojamento, alimentação e demais serviços prestados as famílias, "todos dependentes da interação social, dificultada devido à pandemia".

Entre os bens de consumo, o destaque foi o desempenho positivo dos produtos duráveis, que cresceram 8,9% em novembro. "Lembrando que os produtos duráveis são menos dificultados pelo isolamento social, e adquiríveis por comércio eletrônico", ponderou a entidade.

Investimentos voltam a crescer após sete quedas seguidas

A Formação bruta de capital fixo (FBCF), que indica a capacidade de investimento das empresas, cresceu 1% no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, interrompendo uma sequência de sete quedas seguidas deste indicador.

Segundo a FGV, esse crescimento foi devido ao desempenho positivo de máquinas e equipamentos (3,4%) e da construção (0,6%).

Na comparação mensal interanual, o componente de "outros da FBCF" apresentou a única retração deste indicador (-4,1%), influenciada pelo desempenho negativo do segmento de serviços prestados às empresas, em novembro.

Exportação segue em queda

A exportação de bens e serviços retraiu 6,5% no trimestre móvel terminado em novembro, também na comparação com igual trimestre de 2019. Segundo a FGV, praticamente todos os componentes retraíram nesta comparação. As únicas exceções foram a exportação de bens de consumo que cresceu 17,6%, impulsionada pela exportação de bens de consumo não duráveis que cresceram 21% e de consumos duráveis que cresceram 9,4%, neste trimestre.

Além destes componentes, a exportação de produtos da extrativa mineral também apresentou desempenho positivo no trimestre (3,3%).

A FGV destacou, ainda, que o volume total exportado de bens e serviços recuou 2,9% - apenas três segmentos apresentaram alta: bens de consumo (17,3%), produtos da extrativa mineral (13,0%) e bens intermediários (2,5%). A maior queda registrada foi na exportação de produtos agropecuários (-27,8%), seguida de bens de capital (-24,2%) e da exportação de serviços (-21,5%).

Importação tem leve melhora

A importação retraiu 14,4% no trimestre móvel. A FGV enfatizou, no entanto, que "embora muito negativa, mostra uma melhora desta taxa, em comparação ao desempenho anterior".

O único componente a crescer foi a importação de produtos agropecuários (6,7%). As fortes quedas de bens de capital (-26,4%), bens intermediários (-6,2%) e dos serviços (-30,2%) explicam a maior parte desta retração.

Já na comparação mensal, a maior parte dos segmentos da importação apresentaram crescimento em novembro. Segundo a FGV, os segmentos de extrativa mineral e de serviços foram únicos que apresentaram queda no mês.

"O segmento de serviços, em particular, segue com quedas expressivas desde abril, com taxa de -20,0% em novembro", destacou a entidade.

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