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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Primeiro satélite totalmente brasileiro, Amazônia 1 será lançado neste domingo na Índia

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Equipamento foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, e levado para estação na Índia. O lançamento está previsto para às 1h54.  
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Por G1 Vale do Paraíba e Região  
27/02/2021 08h00 Atualizado há 2 horas
Postado em 27 de fevereiro de 2021 às 10h00m


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Primeiro satélite totalmente brasileiro, Amazônia 1 é lançado neste domingo na Índia — Foto: Divulgação/Governo Federal
Primeiro satélite totalmente brasileiro, Amazônia 1 é lançado neste domingo na Índia — Foto: Divulgação/Governo Federal

O primeiro satélite completamente brasileiro, o Amazônia 1, será lançado na madrugada deste domingo (28). O equipamento foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, e levado para a Índia, onde vai ser lançado. O satélite é o terceiro a formar o sistema Deter e vai auxiliar na observação e monitoramento do desmatamento na região amazônica.

O Amazônia 1 é o primeiro satélite observação terrestre completamente projetado e operado pelo Brasil. O projeto começou há oito anos e teve investimento de R$ 400 milhões e envolvimento de diversos pesquisadores.

O satélite tem quatro metros de comprimento e no espaço vai ficar a uma altitude 752 quilômetros. Em órbita, ele vai tirar fotos em alta resolução de todo o território nacional e terá órbita com rota entre os polos norte e sul.

Do espaço, o equipamento vai enviar sinal para três estações de monitoramento no Brasil. Uma em Cuiabá (MT), a outra em Alcântara (MA) e a terceira em Cachoeira Paulista (SP), e todos os movimentos do satélite serão coordenados de uma outra estação, que fica no Inpe, em São José dos Campos.

Satélite Amazônia 1 será lançado na Índia
Satélite Amazônia 1 será lançado na Índia


Amazônia 1: satélite brasileiro do Inpe entra em fase final de testes antes de lançamento — Foto: André Luis Rosa/TV Vanguarda
Amazônia 1: satélite brasileiro do Inpe entra em fase final de testes antes de lançamento — Foto: André Luis Rosa/TV Vanguarda

Após oito anos para construção, com ameaças de paradas no projeto por falta de orçamento, ele foi concluído para testes em dezembro de 2020. No Inpe, o equipamento passou por uma bateria de análises até a liberação para transporte, no mesmo mês.

Foi montado um esquema de transporte com o satélite desmontado. Ele foi levado por um avião cargueiro e passou pelo Senegal antes de chegar a seu destino final, na Índia.

Satélite Amazônia 1 foi transportado para Índia em dezembro — Foto: André Rosa/TV Vanguarda
Satélite Amazônia 1 foi transportado para Índia em dezembro — Foto: André Rosa/TV Vanguarda

Inicialmente, o lançamento estava previsto para o dia 22 de janeiro, mas a data foi remarcada. A mudança foi feita a pedido da equipe de lançamento, que solicitou mais tempo para as etapas finais de preparação. Com isso, a data foi alterada para este domingo (28), às 1h54 da manhã, no horário de Brasília.

O Inpe vai transmitir o lançamento, com uma cerimônia online marcada para começar às 1h24 deste domingo. Embarcaram para acompanhar o envio do satélite o diretor do Inpe, Clézio de Nardin, e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Sede do Inpe fica em São José dos Campos — Foto: Wilson Araújo/TV Vanguarda
Sede do Inpe fica em São José dos Campos — Foto: Wilson Araújo/TV Vanguarda

Verba

Pouco antes do lançamento, o Inpe suspendeu as bolsas de 107 pesquisadores no instituto por falta de verba. A modalidade de bolsas cortadas é a PCI, que mantém pesquisadores em atividades de trabalho, não só pesquisa, dentro do instituto.

A medida atingiu sete pesquisadores do setor do Amazônia 1, envolvidos nas etapas finais e plano de vôo do lançamento. Sem recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, eles estavam impedidos de trabalhar e, com isso, o lançamento do equipamento estaria em risco.

Para manter a data, a Agência Espacial Brasileira (AEB) teve de intervir e custear as bolsas dos pesquisadores ligados ao satélite. Pouco antes de embarcar à Índia, o ministro Marcos Pontes afirmou que a verba será remanejada e as bolsas mantidas.

O G1 pediu ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) detalhes sobre a fala do ministro e aguardava retorno até a publicação da reportagem.

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