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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Chuva de meteoros terá até 120 'estrelas cadentes' por hora no Brasil: como e onde será possível ver o fenômeno

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As Geminídas acontecem uma vez por ano na Terra, sempre por volta de meados de dezembro. É uma das chuvas com maior taxa de meteoros por hora.
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TOPO
Por BBC

Postado em 12 de dezembro de 2023 às 15h25m

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O auge das Geminídas acontece todos os anos no mês de dezembro — Foto: AFP
O auge das Geminídas acontece todos os anos no mês de dezembro — Foto: AFP

Nas noites de quarta e quinta-feira (14 e 15/12), deve ocorrer o pico da última chuva de meteoros visível no Brasil neste ano, a Geminídas.

🌠 Nesse fenômeno, os meteoros entram velozes na atmosfera da Terra, rasgando o céu a uma velocidade de 260 mil km/h e aparecendo para nós como uma chuva de estrelas cadentes.

É uma das chuvas com maior taxa de meteoros por hora. O fenômeno pode ser visto a olho nu, dependendo das condições climáticas da região.

A Geminídas acontece uma vez por ano na Terra, sempre por volta de meados de dezembro. Isso porque é neste mês que normalmente nosso planeta, em sua trajetória ao redor do Sol, está cruzando a órbita do asteroide 3200 Phaeton, onde há milhares de pequenas rochas e destroços do asteroide no espaço.

Ao cruzar essa região, os detritos do asteroide entram na atmosfera da Terra. Se o céu estiver limpo, é possível ver até 120 "estrelas cadentes" por hora no céu, no momento de pico do fenômeno.

Basta olhar na direção da constelação de Gêmeos. Nessa época do ano essa constelação é visível na direção nordeste a partir das 22h30 ou 23h, dependendo das condições do céu e do ponto de observação.
— Roberto Costa, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP)

Costa orienta que a constelação de Gêmeos estará um pouco mais a leste. Ou seja, mais para a direção em que o sol nasce, diz à BBC News Brasil.

O nome "Geminídas" vem justamente porque os meteoros parecem estar vindo da direção da constelação de Gêmeos.

As dicas para assistir ao fenômeno

As Geminídas são especialmente brilhantes e apresentam uma cor amarelada característica — Foto: GETTY IMAGES via BBC
As Geminídas são especialmente brilhantes e apresentam uma cor amarelada característica — Foto: GETTY IMAGES via BBC

A chuva de meteoros já começou, na verdade, e deve durar cerca de uma semana.

Mas o pico dela, quando ficará mais visível, será na noite de quinta-feira. Os especialistas, porém, apontam que será possível ter uma boa visão do fenômeno já na quarta.

  • Para assistir ao fenômeno, o ideal é estar em uma região bem escura, longe das luzes da cidade – e ter a sorte do céu estar limpo de nuvens.
  • Deite, olhando para o céu, e dê aos seus olhos vários minutos para se acostumarem com a escuridão.

A previsão é de que o fenômeno possa ser observado com mais facilidade nas regiões Norte e Nordeste do país, diz a astrofísica Eliade Lima, professora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

A melhor visualização da chuva é em função da fase da lua e de onde a constelação (de Gêmeos) vai estar naquele momento do pico. Então quanto mais alta estiver a constelação de Gêmeos naquela noite, melhor será a visualização em um determinado lugar. Então em qualquer lugar com constelação de Gêmeos visível, será possível observar essa chuva.
— Eliade Lima, astrofísica

Mas em função da constelação de Gêmeos estar melhor localizada naquele momento do pico (na região Norte e Nordeste), poderá ter uma melhor visualização, acrescenta a astrofísica.

Apesar disso, Costa complementa que um fator muito importante para avistar o fenômeno é estar em um lugar sem iluminação artificial. E, obviamente, em uma noite sem nuvens, declara o professor, que aconselha que as pessoas não busquem lugares arriscados para acompanhar o fenômeno.

Os especialistas frisam que há aplicativos nos quais é possível apontar o celular em direção ao céu e descobrir a direção da constelação de Gêmeos ou da chuva de meteoros em si.

Um dos possíveis problemas para avistar o fenômeno é a condição da lua na data em que ele ocorre. Mas neste ano, diz Costa, isso não deverá ser um problema.

A fase da Lua é bem importante sim. Se estivesse próxima da Cheia, o fundo do céu ficaria mais claro e o contraste dos meteoros pioraria muito. Mas, neste caso, estamos quase na Lua Nova (amanhã à noite é a Nova), então a lua não vai atrapalhar, explica.

Diariamente, a Terra é atingida por diversos objetos vindos do espaço — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Diariamente, a Terra é atingida por diversos objetos vindos do espaço — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Meteoro, meteorito, asteroide, cometa: qual a diferença?

Um meteoro é a "trilha brilhante" deixada por uma rocha espacial que entra em combustão e vaporiza após atingir a atmosfera da Terra, segundo o especialista da Nasa Bill Cooke.

Os objetos em si são os meteoroides, ou seja, pedaços de rocha ou gelo que se separaram de um asteroide ou cometa.

Quando eles sobrevivem à viagem pela atmosfera terreste e atingem o chão, ficam conhecidos como meteoritos.

Já os asteroides são grandes pedaços de rocha que flutuam no espaço e orbitam ao redor do Sol. Os cometas também são objetos que orbitam o Sol, mas são feitos de gelo e poeira, não rochas.

O que é uma chuva de meteoros?

Uma chuva de meteoros acontece simplesmente quando o número deles aumenta muito.

Eles ocorrem em intervalos regulares porque correspondem a momentos em que a Terra passa por rotas de "lixo" espacial.

As Perseidas são a chuva mais famosa, accontecendo em agosto anualmente. Cada meteoro que as compõem são um pequeno pedaço do cometa Swift-Tuttle.

Já o famoso cometa Halley é responsável tanto pelas chuvas Eta Aquáridas quanto Oriônidas.

Mas as Geminídas, em meados de dezembro, são consideradas uma das chuvas mais fortes e passíveis de observação, com luzes brilhantes e intensas — por isso um dos principais eventos do tipo no calendário espacial.

Com que frequência meteoros atingem a Terra?

Todos os dias, a Terra é bombardeada com uma grande quantidade – entre 100 e 300 toneladas – de poeira espacial e objetos pequenos, menores do que um grão de areia, segundo a Nasa. Estes pequenos objetos são chamados de meteoroides.

A agência especial americana também estima que cerca de outras 44 toneladas de meteoroides caiam na Terra todos os dias.

Cerca de uma vez por ano, um meteoro do tamanho de um carro entra na atmosfera, criando uma "bola de fogo" impressionante, mas que queima e vaporiza antes de chegar à superfície.

E a cada 2 mil anos, mais ou menos, um meteoro do tamanho de um campo de futebol atinge a Terra e causa danos.

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IPCA: preços sobem 0,28% em novembro, puxados pela alta de alimentos

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País passa a ter uma inflação acumulada de 4,68% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 4,04%.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 12 de dezembro de 2023 às 10h00m

#.*Post. - N.\ 11.042*.#


IPCA sobe 0,28% em novembro, puxado pela alta de alimentos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 0,28% em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste mês, o destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (0,63%) e o maior impacto (0,13 ponto percentual) no índice geral. No mês anterior, o IPCA havia fechado com alta de 0,24%. Em novembro de 2022, teve alta de 0,41%.

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,68% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 4,04%.

O resultado veio quase em linha com as projeções do mercado financeiro, que esperavam ganho de 0,29% em outubro e de 4,69% em 12 meses. Além disso, o indicador retornou para dentro do intervalo das metas de inflação perseguidas pelo Banco Central. A meta é de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%.

Em novembro, seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta. Além dos alimentos, os grupos de Habitação (0,48%) e Transportes (0,27%) tiveram as variações mais relevantes para a inflação oficial, contribuindo com 0,07 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente.

No mês, há uma pequena distorção prevista para baixo em virtude da Balck Friday. É o caso das quedas em Vestuário (-0,35%), Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,50%).

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: 0,63%;
  • Habitação: 0,48%;
  • Artigos de residência: -0,42%;
  • Vestuário: -0,35%;
  • Transportes: 0,27%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
  • Despesas pessoais: 0,58%;
  • Educação: 0,02%;
  • Comunicação: -0,50%.

Alimentos voltam a subir

Com alta mais importante, o grupo de Alimentação e bebidas acelerou em relação ao mês anterior, de 0,31% para os atuais 0,63%. A influência vem de uma subida de 0,75% no subgrupo Alimentação no domicílio, que engloba alimentos in natura, caso da cebola (26,59%), da batata-inglesa (8,83%), do arroz (3,63%) e das carnes (1,37%).

As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, dos legumes e das hortaliças explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

A Alimentação fora do domicílio subiu 0,32%, uma leve desaceleração em relação ao mês anterior (0,42%).

O grupo de Transportes teve mais um mês de alívio, mas com resultados mistos. Destacam-se as passagens aéreas por mais um mês como item com maior peso no índice geral. Em novembro, as passagens participaram com 0,14 p.p. do índice, e alta de 19,12% contra o mês anterior.

Por outro lado, os combustíveis tiveram deflação de 1,58% no mês. A gasolina caiu 1,69% e o etanol, 1,86%. Já o óleo diesel (0,87%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta em novembro.

Mesmo com um cenário mais ameno, os preços monitorados seguem pressionando a inflação. A variação acumulada em 12 meses dos itens cujos preços são definidos pelo setor público ou por contratos chega a 9,07%. A gasolina acumula alta de 11,30% na janela. Emplacamento e licença, outros 21,33%.

Já os Serviços voltaram a ter uma sensível aceleração, passando de 0,24% em outubro para 0,28% em novembro. Na janela de 12 meses, alta é de 6,05%. Em outubro, o acumulado era de 5,45%.

Em linha com as expectativas

Os números do IPCA vieram de acordo com as expectativas do mercado financeiro. Analistas já acreditam que será possível cumprir a meta de inflação de 2023, dentro do teto do intervalo. No boletim Focus, a projeção para o índice no ano recuou de 4,54% para 4,51% nesta semana.

Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, a abertura dos dados mostra normalização de alguns produtos, após meses de inflação bastante reduzida. É o caso de alimentos e serviços, além de algum alívio vindo de uma alta mais leve dentro dos monitorados.

"O dado é muito bom, exceto a parte de alimentos que deve seguir pressionada nos próximos meses. Linhas importantes para o BC, como os núcleos de inflação e a inflação de serviços mostram uma situação bastante benigna", afirma.

O economista Igor Cadilhac, do PicPay, aponta como possibilidade de baixas pelo bom contágio dos preços de bens sobre os demais, incluindo petróleo, pelo comportamento dos núcleos e sua inércia, e o combate à inflação de forma sincronizada mundo afora.

O analista monitora, por outro lado, o mercado de commodities agrícolas, incluindo os efeitos do El Niño, e aumentos salariais dado o baixo desemprego no país.

"A baixa média dos núcleos, em conjunto com os serviços subjacentes em patamar historicamente baixo, reforça um cenário desinflacionário mais consistente no curto prazo. Por outro lado, é importante reconhecer que o melhor momento dos alimentos ficou para trás. Este que parece ser o principal desafio para 2024", diz o especialista.

INPC tem alta de 0,10% em novembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,10% em novembro. Em outubro, houve alta de 0,12%.

Assim, o INPC acumula alta de 3,14% no ano e de 3,85% nos últimos 12 meses. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,38%.

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