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terça-feira, 7 de agosto de 2018

O que é o fenômeno 'Terra estufa' e por que estamos caminhando para ele, segundo novo estudo

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Pesquisadores alertam que se a temperatura do planeta aumentar em 2ºC 'veremos o sistema da Terra deixar de ser um amigo para se tornar um inimigo'.
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BBC
Por BBC 

Aquecimento acima de 2ºC de níveis pré-industriais pode levar planeta a caminho sem volta, dizem cientistas (Foto: Navesh Chitrakar/Reuters) 

Pode parecer o nome de um filme B de ficção científica, mas cientistas diz que estamos perto de viver na "Terra Estufa".

Pesquisadores dizem que podemos estar próximos a entrar num patamar que nos levará a viver em meio a temperaturas cada vez mais altas e com um nível do mar cada vez mais elevado nos próximos séculos.

Mesmo que os países consigam atingir suas metas de redução de emissão de carbono, ainda assim podemos estar em um "caminho sem volta".
O estudo, publicado no periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, mostra que isso pode ocorrer caso a temperatura global suba 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

Os cientistas envolvidos no trabalho dizem que o aquecimento ocorrido até agora e o que deve provavelmente ocorrer nas próximas décadas podem mudar radicalmente algumas das forças naturais da Terra que hoje nos protegem e transformá-las em nossas inimigas.

A cada ano, as florestas, oceanos e terra do planeta absorvem cerca de 4,5 bilhões de toneladas de carbono que iriam parar na atmosfera e elevariam a temperatura do planeta.

Mas, conforme o mundo se aquece, essas "esponjas" que absorvem carbono podem se tornar fontes de emissão de CO2 e piorar significativamente os problemas do aquecimento global.

Seja o gelo permanente das regiões ao norte do planeta, que guarda milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa, ou a Floresta Amazônica, há o receio de que, conforme nos aproximamos de um patamar de 2ºC acima dos níveis pré-industriais, serão maiores as chances de que esses aliados naturais liberem mais carbono do que hoje absorvem.

Em 2015, governos de todo o mundo se comprometeram em manter a elevação das temperaturas abaixo dos 2ºC - e a trabalhar para manter isso abaixo de 1,5ºC. Mas segundo os autores do estudo, os planos atuais de cortar emissões podem não ser suficientes, caso suas análises estejam corretas.

"O que estamos vendo é que, ao atingir um aquecimento de 2ºC, podemos chegar a um ponto em que o controle desse mecanismo ficará inteiramente nas mãos do planeta em si", diz à BBC News Johan Rockström, coautor do estudo e pesquisador do instituto de pesquisas Stockholm Resilience Centre, na Suécia.

"Nós estamos no controle agora, mas, se ultrapassarmos os 2ºC, veremos o sistema da Terra deixar de ser um amigo para se tornar um inimigo - colocaremos nosso destino nas mãos de um sistema planetário que está começando a se desequilibrar."

Atualmente, as temperaturas globais já aumentaram 1ºC acima dos níveis pré-industriais e estão subindo cerca de 0,17ºC a cada década.

No estudo, os autores analisaram dez sistemas naturais, que eles chamam de "processos de feedback".

Hoje, esses sistemas ajudam a humanidade a evitar os piores impactos das emissões de carbono e o aumento de temperatura e incluem florestas, o gelo do mar do Ártico, hidratos de metano e o fundo do oceano.

A preocupação é que, se um desses sistemas cruzar um limiar e começar a emitir grandes quantidades de CO2 na atmosfera, os outros podem passar a fazer o mesmo como em uma fileira de dominós.

O que é exatamente o fenômeno 'Terra Estufa'?
Em poucas palavras, não é nada bom.
De acordo com a pesquisa, a entrada no período de "Terra Estufa" levaria à temperatura global mais alta já enfrentada pelo planeta nos últimos 1,2 milhão de anos.

O clima poderia se estabilizar com uma temperatura de 4ºC a 5ºC acima dos níveis pré-industriais. Graças ao derretimento de gelo, os mares podem se elevar de 10 a 60 metros acima dos níveis de hoje.

Isso significaria que partes da Terra ficariam inabitáveis. Os impactos seriam "massivos, algumas vezes abruptos e com certeza preocupantes", dizem os autores.

O único lado positivo, se é que se pode dizer isso, é que os piores efeitos não seriam sentidos por um século ou dois. Por outro lado, não seria possível fazer nada quanto a isso, uma vez iniciado o processo.

As atuais ondas de calor na Europa estão ligadas a esse cenário?
Os autores afirmam que os eventos climáticos extremos que vemos hoje no mundo não podem ser associados diretamente ao risco de ultrapassarmos o patamar de 2ºC.

Mas eles argumentam que isso pode ser uma evidência de que a Terra é mais sensível ao aquecimento do que se pensava antes.
"Devemos aprender com esses eventos e considerá-los uma evidência de como temos de ser mais cautelosos", disse Rockström.

"Isso indica que, se algo assim pode ocorrer com uma elevação de 1ºC, não deveríamos ficar surpresos ou desconsiderar conclusões de que coisas assim podem ocorrer de forma mais abrupta do que imaginávamos."

Mas não sabíamos desses riscos antes?
O que os autores do estudo afirmam é que, até agora, subestimamos o poder e a sensibilidade de sistemas naturais.

As pessoas pensavam que as mudanças climáticas se tornariam uma emergência global com elevações de 3ºC a 4ºC até o fim deste século.
Mas a pesquisa aponta que, acima de 2ºC, há um risco significativo de vermos mudanças drásticas em sistemas naturais que hoje mantêm as temperaturas mais baixas e se transformariam em grandes fontes de carbono que nos colocariam em um "caminho irreversível" rumo a um mundo de 4ºC a 5ºC mais quente do que antes de 1850.

Há alguma boa notícia nisso tudo?
Surpreendentemente, sim! Podemos evitar esse cenário, mas isso exigirá um enorme reajuste na nossa relação com o planeta.

"Mudanças climáticas e outras que ocorram no planeta mostram que nós humanos estamos impactando o sistema da Terra a nível global. Isso significa que, como uma comunidade global, podemos mudar nosso relacionamento com o planeta para influenciar as condições do planeta no futuro", diz a coautora do estudo Katherine Richardson, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

"Esse estudo identifica alguns fatores que podem ser usados para isso."
Então, não apenas precisaremos parar de usar combustíveis fósseis até o meio desse século como vamos precisar plantar muitas árvores, proteger florestas, pensar em como bloquear raios solares e criar máquinas para retirar carbono do ar.

Os autores afirmam que uma reorientação total de valores humanos, comportamento e tecnologia é necessária. Todos teremos de nos transformar em protetores da Terra.

O que dizem os outros cientistas?
Alguns afirmam que os autores desse estudo são muito extremistas. Outros afirmam que suas conclusões são perfeitamente válidas.

"Como resultado do impacto humano sobre o clima, a nova pesquisa argumenta que estamos além de qualquer chance da Terra se resfriar 'por conta própria'", diz Phil Williamson, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.

"Juntos, esses efeitos podem acrescentar mais meio grau ao aquecimento até o fim do século, pelo qual seríamos diretamente responsáveis, e, assim, cruzaríamos um limiar em torno de 2ºC, fazendo com que ocorressem mudanças irreversíveis ao planeta."

Outros se preocupam com a fé dos autores de que a humanidade será capaz de entender a gravidade do problema.
"Dadas as evidências na história da humanidade, parece ser uma esperança ingênua", diz Chris Rapley, da University College London, no Reino Unido.

"Em uma época de populismo de direita generalizado, junto com a rejeição das mensagens que partem das chamadas 'elites cosmopolitas' e a negação das mudanças climáticas como uma questão séria, a probabilidade de que a combinação de fatores necessária para que a humanidade leve o planeta rumo a um 'estado intermediário' aceitável é próxima de zero."
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As impressionantes ilhas de algas que ameaçam os mais badalados destinos do Caribe

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Em movimento atípico, toneladas de algas estão chegando à costa da Península de Yucatán e a ilhas caribenhas; além de afetar o turismo - quem gosta de tomar banho em um mar cheio de algas? - traz riscos para o meio ambiente.
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Por BBC 
A presença das algas mudou um dos aspectos mais famosos das praias caribenhas: as águas cristalinas (Foto: Marta Garcia) A presença das algas mudou um dos aspectos mais famosos das praias caribenhas: as águas cristalinas (Foto: Marta Garcia)

Algumas costas de países do Caribe famosas pelas praias paradisíacas com águas límpidas azul-turquesa estão tendo sérios problemas para corresponder à essa imagem e não decepcionar turistas.

Nas praias, tampouco se vê a areia branca - elas estão cobertas por um material marrom, pegajoso e malcheiroso. Sem falar da experiência do banho no mar, que perde toda a graça.

Embora seja o que mais chame a atenção, esse cenário talvez nem seja a pior parte do problema.

A paradisíaca Riviera Maya do México e várias ilhas do Caribe tiveram suas costas invadidas por sargaço - um gênero de alga castanha, que este ano chegou em quantidades sem precedentes a algumas das praias mais famosas do mundo.
Sistemas de monitoramento mostram "ilhas" de sargaço de vários quilômetros de extensão que se aproximam das costas.

As regiões de Cancún, Quintana Roo e Playa del Carmen, no México, bem como as ilhas de Bonaire, Antígua e Barbuda e Guadalupe estão entre as áreas afetadas.

Entre 29 de junho e 31 de julho, por exemplo, nas praias de sete municípios de Quintana Roo, foram coletados 119 mil metros cúbicos de sargaço, segundo autoridades locais.

O problema foi tão incômodo que obrigou um resort em Antígua a fechar as portas até 30 de setembro.
Quando o sargaço morto se acumula na praia entra em decomposição e gera um mau cheiro que tamém tem afastado os turistas (Foto: Marta Garcia)Quando o sargaço morto se acumula na praia entra em decomposição e gera um mau cheiro que tamém tem afastado os turistas (Foto: Marta Garcia)

Para alguns especialistas, além de afetar consideravelmente o turismo - e a economia da região - esta "invasão" atípica tem potencial de se tornar uma "catástrofe ambiental", na avaliação da diretora do Laboratório da Marinha Botânica da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Brigitta I. van Tussenbroek.

Mas o que é sargaço?
O sargaço é uma alga flutuante que "viaja" à deriva impulsionada pelas correntes oceânicas.
Funciona como uma "ilha" viva que serve de alimento e casa para várias espécies marinhas.

Tradicionalmente, esta alga começa sua vida no Golfo do México e é empurrada pelas correntes até o Atlântico Norte, onde flutua no Mar dos Sargaços, perto das ilhas Bermudas.

Desde 2011, no entanto, cientistas detectaram a criação de um novo "mar de sargaço" entre as costas da África e do Brasil, que é de onde vêm as algas que agora estão chegando ao Caribe.

Existem registros das ilhas de sargaço há séculos, mas em 2015 foi registrada uma chegada atípica deles à costa - e ela continua.

A partir de março deste ano também foi identificado que sua presença aumentou na área.
Segundo especialistas, o aumento atípico da presença de algas pode estar relacionado, por exemplo, a mudanças climáticas (Foto: Marta Garcia)Segundo especialistas, o aumento atípico da presença de algas pode estar relacionado, por exemplo, a mudanças climáticas (Foto: Marta Garcia)

O Laboratório de Botânica Marinha da UNAM calcula que a quantidade de sargaço que chegou em 2015 já foi duplicada em 2018 e prognósticos mostram que esse movimento poderá se prolongar até outubro.

Por que aumentou?
Os especialistas não sabem ao certo a que se deve o aumento do sargaço, mas eles têm várias hipóteses.

Uma delas tem a ver com o aumento da temperatura das águas, causado pelas mudanças climáticas.
Outra possibilidade é o aumento de nutrientes na água, o que favorece o crescimento das algas.

Haver mais nutrientes parece bom, mas não é.
A água cristalina do Caribe se deve, na verdade, ao fato de possuir poucos nutrientes. Mas a atividade humana está levando fertilizantes poluidores até ela e esses produtos desequilibram o ecossistema.

Esse aumento de nutrientes faz com que o sargaço se expanda mais rapidamente.
De acordo com estimativas de laboratório, o sargaço que está sob monitoramento tem a capacidade de dobrar seu peso em apenas 18 dias.

Catástrofe ambiental
Além de afastar os turistas, especialistas alertam que a chegada maciça do sargaço pode criar uma catástrofe ambiental.

O problema é que sua presença impede que a luz chegue a águas mais profundas, o que dificulta a fotossíntese de outras plantas - ou seja, o processo pelo qual produzem a energia necessária para sobreviver. Essa presença maior também reduz a quantidade de oxigênio na área.

Isso se traduz na mortalidade de pastos marinhos, corais e também da fauna.
Além disso, quando o sargaço morto se acumula na praia, produz gases que, em altas concentrações, podem afetar as pessoas.

Como lidar com o sargaço?
"Se não forem adotadas ações coordenadas para impedir que grandes quantidades de sargaço cheguem às praias do Caribe mexicano, há o risco de as águas azul-turquesa e as praias brancas deixarem de existir em poucos anos", alerta o Laboratório de Botânica Marinha da UNAM.

Várias lições sobre como lidar com o sargaço foram aprendidas após as invasões mais recentes. E, em alguns casos, existem orientações sobre como removê-lo.

Em Barbados, por exemplo, os tratores usados ​​para carregar cana-de-açúcar em caminhões têm se mostrado bons para recolher o sargaço sem retirar a areia das praias.

Em Guadalupe, uma empresa desenvolveu um barco que recolhe o sargaço com um sistema de correia transportadora.
No México, foi criado um comitê composta por entidades governamentais e o setor privado para discutir formas de coletá-lo e removê-lo de forma segura.

Uma de suas estratégias é instalar barreiras dentro do mar, semelhantes às que são usadas para deter derramamentos de petróleo.
Mas também há quem tente, por sua vez, encontrar um uso comercial para a presença maciça das algas na área.

Em Barbados, está sendo desenvolvido um projeto para transformar as algas em fertilizantes e, no México, um grupo de jovens tem transformado o sargaço em produtos ecologicamente corretos. 
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Carro elétrico movido a energia solar se recarrega enquanto anda

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Desenvolvido pela alemã Sono Motors, modelo Sion tem 330 células solares conectadas ao teto, capô e laterais do veículo. 
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Por Reuters 

Uma startup com sede em Munique, na Alemanha, aproveitou o forte sol da Baviera no verão europeu para testar o desenvolvimento final do sistema de recarga do seu carro Sion, um veículo solar totalmente elétrico que permite que você carregue as baterias enquanto dirige.

A Alemanha provavelmente perderá sua meta de colocar 1 milhão de carros elétricos nas ruas até 2020, mas o governo disse em abril que está pronta para oferecer apoio a empresas que fabricam baterias para veículos elétricos.

A Sono Motors, fundada em 2016, está desenvolvendo o Sion, um veículo totalmente elétrico que possui células solares integradas em sua carroceria. Pode ser carregado via energia solar, de tomadas de força convencionais ou outros carros elétricos.
A produção começará no segundo semestre de 2019 em uma de suas fábricas alemãs e a empresa tem cerca de 5.000 pedidos. O plano é que o veículo seja vendido por 16.000 euros, cerca de US$ 18.540, no ano que vem.

O Sion terá 330 células solares conectadas ao teto, ao capô e às laterais do veículo, e seu sistema de bateria oferecerá um alcance de cerca de 250 km antes de precisar ser recarregado.

Temos um aquecedor de assento, ar condicionado, um grande sistema de informações e entretenimento onde eu também posso conectar meu telefone interativamente, o que significa que eu realmente tenho um veículo completo que é muito simples, sem frescuras, disse Laurin Hahn, co-fundador e presidente-executivo da startup.