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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Década de 2010 a 2019 foi a mais quente da história, mostra relatório

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O ano passado também esteve entre os 3 mais quentes já registrados. No documento 'State of the Climate 2019', cientistas mostram, com vários indicadores, os danos causados pelo aquecimento do planeta.  
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Por G1  
13/08/2020 12h25 Atualizado há uma hora
Postado em 13 de agosto de 2020 às 13h30m


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Foto, de junho de 2019, mostra cachorros puxando trenó com as patas submersas na água de gelo derretido no noroeste da Groenlândia — Foto: Steffen M. Olsen/Centre for Ocean and Ice at the Danish Meteoroligical Institute via APFoto, de junho de 2019, mostra cachorros puxando trenó com as patas submersas na água de gelo derretido no noroeste da Groenlândia — Foto: Steffen M. Olsen/Centre for Ocean and Ice at the Danish Meteoroligical Institute via AP

Um relatório elaborado por cientistas do mundo inteiro e publicado na quarta-feira (12) mostra que a década de 2010 a 2019 foi a mais quente da história do planeta e que o ano passado esteve os três mais quentes já registrados desde o século 19.

Os dados seguem a tendência histórica: desde a década de 1980, cada ciclo de dez anos tem sido mais quente que o intervalo correspondente anterior. Entre 2010 e 2019, a média foi 0,2ºC mais quente que a registrada entre 2000 e 2009.
Além disso, segundo os cientistas, apenas o ano de 2016 – e, para alguns dados, o ano de 2015 – foram mais quentes do que 2019. Depois de 2013, todos os anos subsequentes foram mais quentes que os anteriores, desde meados do século 19.

Esta é a 30ª edição do relatório anual "State of the Climate" e se refere ao ano passado, que teve a contribuição de 528 autores e editores de 61 países. A série histórica mostra, ano a ano, as consequências das mudanças climáticas.

No Brasil
Gado pasta em meio à fumaça causada por um foco de queimada da Amazônia em Rio Pardo, Rondônia, em setembro de 2019. — Foto: Ricardo Moraes/ReutersGado pasta em meio à fumaça causada por um foco de queimada da Amazônia em Rio Pardo, Rondônia, em setembro de 2019. — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Os cientistas pontuaram que, no ano passado, as emissões causadas por incêndios em regiões florestais de vários países, inclusive no Brasil, compensaram a tendência de queda global de longo prazo nas emissões das regiões de savana.
Em 2019, tanto a Nasa (a agência espacial americana) quanto o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) classificaram o período de queimadas na Amazônia como o pior desde 2010. Também foi registrado aumento nos focos de queimadas no Cerrado, e altas inéditas no desmatamento amazônico.

Uma onda de calor no sudeste brasileiro também contribuiu para temperaturas extremas na América do Sul, que registrou seu segundo ano mais quente na história. Em Santiago, no Chile, houve um novo recorde de temperatura máxima: 38,3°C em 27 de janeiro.

Temperaturas e derretimento recordes
Foto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012.  — Foto: Felipe Dana/AP
Foto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012. — Foto: Felipe Dana/AP

O documento também cita temperaturas recordes alcançadas em alguns países, assim como altas inéditas no nível de derretimento de geleiras, que contribuem para o aumento do nível do mar.

Veja alguns destaques:

França e Bélgica estão em alerta por causa do calor França e Bélgica estão em alerta por causa do calor



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