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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Proporção da dívida dos mercados emergentes sobe para picos recordes, aponta IIF

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Déficits orçamentários e crescimento econômico mais lento elevaram a relação dívida/PIB nas economias em desenvolvimento para 254%, igualando recorde do primeiro trimestre de 2021.
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TOPO
Por Rodrigo Campos, Reuters

Postado em 22 de novembro de 2022 às 19h15m

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Dólar — Foto: Freepik
Dólar — Foto: Freepik

A relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) dos mercados emergentes voltou a atingir recordes, apesar de um declínio de US$ 6,4 trilhões na dívida global, para US$ 290 trilhões, no terceiro trimestre. A queda da dívida foi consequência de um dólar mais forte e da desaceleração das vendas de títulos, segundo relatório do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês).

Déficits orçamentários e crescimento econômico mais lento elevaram a relação dívida/PIB nas economias em desenvolvimento para 254%, o que iguala um recorde do primeiro trimestre de 2021, disse o IIF em seu mais recente Monitor da Dívida Global, publicado nesta terça-feira (22).

O montante da dívida geral dos mercados emergentes, no entanto, caiu para US$ 96,2 trilhões, contra US$ 98,7 trilhões no trimestre anterior. Enquanto isso, a relação dívida global/PIB caiu pelo sexto trimestre consecutivo, para 343% do PIB.

"A conta global de juros soberanos deve aumentar rapidamente, principalmente na África subsaariana, mas também na Europa emergente" , escreveu Emre Tiftik, diretor de pesquisa de sustentabilidade do IIF, no relatório.

Autoridades e agências de classificação alertaram que as pressões da dívida sobre as frágeis economias em desenvolvimento estão longe de terminar e mais inadimplências são prováveis.

O custo mais alto do serviço da dívida pode prejudicar particularmente os países mais expostos aos efeitos da mudança climática, disse o IIF.

O grupo de comércio bancário global disse em seu relatório trimestral que, apesar de uma redução na dependência da dívida em dólar nos últimos anos, ela permanece em níveis altos na América Latina e na África, "deixando muitos países fortemente expostos a oscilações nos mercados de câmbio".

Fora da esfera soberana, empresas menores e famílias de baixa renda foram as mais atingidas pelo custo crescente dos empréstimos.

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