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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Iceberg de 315 bilhões de toneladas se desprende da Antártida

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O bloco tem uma área de 1.636 km² - um pouco maior que a cidade de São Paulo - e foi batizado de D28.
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 Por BBC  

 Postado em 30 de setembro de 2019 às 19h45m  

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Sistema de satélite Sentinel-1 da União Europeia capturou essas imagens para fazer a comparação antes e depois — Foto: Divulgação/CopernicusSistema de satélite Sentinel-1 da União Europeia capturou essas imagens para fazer a comparação antes e depois — Foto: Divulgação/Copernicus

A plataforma de gelo Amery, localizada na Antártida, acaba de produzir seu maior iceberg em mais de 50 anos.

O bloco tem uma área de 1.636 km² — um pouco maior que a cidade de São Paulo — e foi batizado de D28.

Assim que começa a se deslocar, um iceberg desse tamanho passa a ser monitorado e rastreado, pois no futuro pode se tornar um risco para o transporte marítimo. A Amery não produzia um iceberg tão grande desde a década de 1960.
Amery é a terceira maior plataforma de gelo da Antártida e um importante canal de escoamento para o leste do continente.

A plataforma é a extensão flutuante de várias geleiras que fluem na direção do mar. Perder icebergs para o oceano é a maneira como essas correntes de gelo mantêm o equilíbrio diante dos acúmulos de mais neve.

Mas os cientistas já previam esse acontecimento. O interessante é que boa parte da atenção sobre a área foi focada no leste do trecho que se separou.
'Dente mole' retratado no início dos anos 2000; D28 é vista se formando à esquerda — Foto: Divulgação/Nasa'Dente mole' retratado no início dos anos 2000; D28 é vista se formando à esquerda — Foto: Divulgação/Nasa

'Dente' vizinho
Este é um segmento da Amery que ficou carinhosamente conhecido como Dente Mole, devido à sua semelhança em imagens de satélite com a dentição de uma criança. Ambas as áreas de gelo tinham o mesmo sistema de fendas.

Mas, embora pendente, o Dente Mole ainda continua preso. O D28 é que foi "extraído".

"É um molar quando comparado a um dente de leite", disse à BBC a professora Helen Fricker, da Scripps Institution of Oceanography.

Fricker havia previsto em 2002 que o Dente Mole se descolaria em algum momento entre 2010 e 2015.

"Estou empolgada em ver esse evento após todos esses anos. Sabíamos que isso aconteceria eventualmente, mas, para ficarmos mais espertos, não aconteceu exatamente quando esperávamos", disse ela.

A pesquisadora do Scripps enfatizou que não havia ligação entre este evento e as mudanças climáticas.
Amery, 3ª maior plataforma de gelo da Antártida, não produzia um iceberg tão grande como esse desde a década de 1960 — Foto: Arquivo Pessoal/Richard ColemanAmery, 3ª maior plataforma de gelo da Antártida, não produzia um iceberg tão grande como esse desde a década de 1960 — Foto: Arquivo Pessoal/Richard Coleman

Dados de satélite capturados desde a década de 1990 mostraram que a Amery está em equilíbrio com o ambiente, apesar de sofrer forte derretimento da superfície durante o verão.

"Embora haja muito com o que se preocupar na Antártida, ainda não há motivo de alarde em relação a essa plataforma de gelo em particular", acrescentou a professora Fricker.

Entretanto, a Divisão Australiana da Antártida vai observar a Amery de perto para ver como ela reage. Os cientistas da divisão têm instrumentos na região.

É possível que a perda de um iceberg tão grande mude o equilíbrio na plataforma de gelo. Isso pode influenciar o comportamento das rachaduras e até a estabilidade do Dente Mole.

Calcula-se que o D28 tenha cerca de 210 metros de espessura e cerca de 315 bilhões de toneladas de gelo. 

O nome vem de um sistema de classificação administrado pelo Centro Nacional de Neve e Gelo dos Estados Unidos, que divide a Antártida em quadrantes.

O quadrante D cobre as longitudes de 90 graus Leste a zero grau, o Meridiano de Greenwich. O tamanho do D28 é ofuscado pelo poderoso iceberg A68, que rompeu com a plataforma de gelo Larsen C em 2017. Atualmente, ele cobre uma área três vezes maior.

As correntes e ventos costeiros levarão o D28 para o oeste. É provável que demore vários anos para que se desmanche e derreta completamente.

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Cientistas descobrem planeta gigante ‘que não deveria existir’

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O planeta, semelhante a Júpiter, é extraordinariamente grande em comparação com sua estrela-mãe, desafiando as teorias da astrofísica existentes.
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 Por Paul Rincon, BBC  

 Postado em 30 de setembro de 2019 às 14h15m  
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Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais. — Foto: University of Bern
Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais. — Foto: University of Bern
Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais.

O planeta, semelhante a Júpiter, é extraordinariamente grande em comparação com sua estrela-mãe, contradizendo um conceito amplamente aceito sobre a forma como os planetas se formam.

A estrela, que fica a 284 trilhões de quilômetros de distância, é uma anã vermelha do tipo M – o mais comum em nossa galáxia.
Uma equipe internacional de astrônomos relatou suas descobertas na revista Science.
"É emocionante, porque há muito tempo nos perguntamos se planetas gigantes como Júpiter e Saturno podem se formar em torno de estrelas tão pequenas", diz Peter Wheatley, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que não participou do estudo mais recente.
"Acho que a impressão geral foi de que esses planetas simplesmente não existiam, mas não podíamos ter certeza porque as estrelas pequenas são muito fracas, o que as torna difíceis de estudar, mesmo sendo muito mais comuns que estrelas como o Sol", disse Wheatley à BBC News.

Pesquisadores usaram telescópios na Espanha e nos Estados Unidos para rastrear as acelerações gravitacionais da estrela que podem ser estimuladas por planetas em órbita.
A anã vermelha tem uma massa maior que seu planeta em órbita – chamado GJ 3512b. Mas a diferença entre seus tamanhos é muito menor do que entre o Sol e Júpiter.
A estrela distante tem uma massa que é, no máximo, 270 vezes maior que o planeta. Para comparação, o Sol é cerca de 1.050 vezes mais massivo que Júpiter.
A estrela foi descoberta usando o observatório Calar Alto, na Espanha — Foto: Calar Alto Observatory
A estrela foi descoberta usando o observatório Calar Alto, na Espanha — Foto: Calar Alto Observatory

Os astrônomos usam simulações de computador para testar suas teorias de como os planetas se formam a partir das nuvens, ou "discos", de gás e poeira orbitando estrelas jovens. Essas simulações preveem que muitos planetas pequenos devem se reunir em torno de pequenas estrelas-anãs do tipo M.

"Em torno dessas estrelas só deve haver planetas do tamanho da Terra ou super-Terras um pouco mais massivas", disse um dos coautores do estudo, Christoph Mordasini, professor da Universidade de Berna, na Suíça.

Um exemplo da vida real de um sistema planetário que está de acordo com a teoria é o de uma estrela conhecida como Trappist-1.
Esta estrela, situada a 369 trilhões de quilômetros (39 anos-luz) do Sol, abriga um sistema de sete planetas, todos com massas aproximadamente iguais à da Terra, ou ligeiramente menores.

"A GJ 3512b, no entanto, é um planeta gigante com uma massa cerca da metade do tamanho de Júpiter e, portanto, pelo menos uma ordem de magnitude mais massiva que os planetas previstos pelos modelos teóricos para essa estrela tão pequena", disse o professor Mordasini.

A descoberta desafia a ideia amplamente difundida de formação de planetas, conhecida como acreção.

Geralmente pensamos em planetas gigantes que começam a vida como um núcleo de gelo, orbitando um disco de gás ao redor da estrela jovem e depois crescendo rapidamente, atraindo gás para si", disse Wheatley.

"Mas os autores argumentam que os discos ao redor de pequenas estrelas não fornecem material suficiente para que isso aconteça. Em vez disso, consideram mais provável que o planeta tenha se formado repentinamente quando parte do disco entrou em colapso devido a sua própria gravidade".

Os autores do artigo da Science propõem que esse colapso pode ocorrer quando o disco de gás e poeira tem mais de um décimo da massa da estrela-mãe. Sob essas condições, o efeito gravitacional da estrela se torna insuficiente para manter o disco estável.

A matéria do disco é puxada para dentro para formar um aglomerado gravitacional, que se desenvolve ao longo do tempo em um planeta. A ideia prevê que esse colapso ocorra mais longe da estrela, enquanto os planetas podem se formar por acúmulo de núcleo muito mais próximo.

Wheatley foi coautor de um estudo em 2017 que descreveu um gigante de gás chamado NGTS-1b, encontrado em telescópios liderados pelo Reino Unido no Chile. O NGTS-1b também é muito grande comparado ao tamanho de sua estrela-mãe - outra anã vermelha do tipo M, que fica a 600 anos-luz (cinco quatrilhões de quilômetros) de distância da Terra.

"A estrela-mãe é pequena, mas não tão pequena quanto este novo exemplo (GJ 3512). Pode ser que a NGTS-1 represente a menor estrela que pode formar planetas próximos por meio de acreção por núcleo, e que estrelas menores apenas formam planetas gigantes mais distantes pelo modelo de colapso gravitacional", disse Wheatley.

"Esses tipos de previsões são inestimáveis ​​para direcionar futuras pesquisas, permitindo testar esses modelos".

De fato, os autores do estudo na Science sugerem que o GJ 3512b deve ter migrado por uma longa distância para sua posição atual abaixo de 1 unidade astronômica (150 milhões de quilômetros).

Com sua órbita oval de 204 dias em torno da estrela, a GJ 3512b passa a maior parte do tempo mais perto da anã vermelha do que a distância de Mercúrio ao Sol. A órbita excêntrica do gigante gasoso aponta para a presença de outros planetas gigantes que orbitam mais longe, o que poderia ter distorcido sua órbita.

Um dos coautores do estudo, Hubert Klahr, do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, afirmou: "Até agora, os únicos planetas cuja formação era compatível com as instabilidades do disco eram um punhado de planetas jovens, quentes e muito massivos, longe de suas estrelas-mães.

"Com o GJ 3512b, agora temos um candidato extraordinário para um planeta que poderia ter surgido da instabilidade de um disco em torno de uma estrela com muito pouca massa. Essa descoberta nos leva a revisar nossos modelos", diz Klahr.
Nasa registra destruição de estrela por buraco negro
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