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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Câmera digital mais potente do mundo tem 3,2 gigapixels – resolução é equivalente a 266 iPhones 13

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Com 1,65 metro de altura e 1,57 metro de diâmetro, a lente é tão potente que consegue captar o deslocamento de poeira sobre a superfície da lua. O equipamento será utilizado em observatório no Chile.
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Por g1

Postado em 19 de outubro de 2022 às 12h15m

 #.*Post. - N.\ 10.514*.#

A super lente tem 3,2 gigapixels e deverá ser utilizada durante 10 anos. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLACLab
A super lente tem 3,2 gigapixels e deverá ser utilizada durante 10 anos. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLACLab

Você consegue imaginar como seria uma câmera digital com 3,2 gigapixels? Sim – GIGApixels, uma capacidade de resolução de 3,2 mil megapixels ou 3,2 bilhões de pixels. Pois esse equipamento existe e está na Califórnia, Costa Oeste dos Estados Unidos. De forma mais específica, nos laboratórios do Centro de Aceleração Linear da Universidade de Stanford

O dispositivo fará parte do Large Synoptic Survey Telescope (LSST) – em tradução direta: Telescópio Grande para Pesquisa Sinóptica (entenda mais abaixo), cujo objetivo será registrar e catalogar, em um período de 10 anos, pelo menos 20 bilhões de galáxias espalhadas pelo universo.

A super lente tem 3,2 gigapixels – o equivalente a 1.500 televisores de alta definição ou 2.666 iphones. — Foto:  Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
A super lente tem 3,2 gigapixels – o equivalente a 1.500 televisores de alta definição ou 2.666 iphones. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory

Dessa forma, os cientistas esperam compreender melhor o surgimento dessas galáxias e a substância chamada "matéria escura", responsável pela composição de 95% do universo e cuja natureza ainda permanece desconhecida.

"É a primeira vez que um telescópio vai pesquisar um número de galáxias maior que a quantidade de habitantes da Terra", comparou o gerente do projeto, Vincent Riot.

A super lente no laboratório da Universidade de Stanford. — Foto: Farrin Abbott / SLAC
A super lente no laboratório da Universidade de Stanford. — Foto: Farrin Abbott / SLAC

A lente nasceu de uma parceria da Universidade de Stanford com o Brookhaven National Laboratory e o Centre National de la Recherche Scientifique – este último, da França.

Com 1,65 metro de altura, 1,57 metro de diâmetro e pesando cerca de três toneladas, a câmera é tão potente que consegue captar com clareza o deslocamento de poeira sobre a superfície da lua.

Em comparação, os cientistas envolvidos no projeto afirmam que a qualidade das imagens e quantidade de pixels geradas pela câmera é equivalente a 1.500 telas de televisores ou 266 iPhones 13.

O dispositivo começou a ser construído há sete anos em Tucson, no Arizona, e a expectativa é que seja totalmente finalizado em maio de 2023.

A super lente montada em uma estrutura no laboratório. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLAC National Accelerator Laboratory
A super lente montada em uma estrutura no laboratório. — Foto: Jacqueline Ramseyer Orrell/SLAC National Accelerator Laboratory


Super lente tem 1,65 metro de altura e 1,57 de diâmetro. — Foto: Infografia: Luisa Blanco/g1
Super lente tem 1,65 metro de altura e 1,57 de diâmetro. — Foto: Infografia: Luisa Blanco/g1

Observatório

Observatório Vera Rubin, no Chile. — Foto: Rubin Obs./NSF/AURA
Observatório Vera Rubin, no Chile. — Foto: Rubin Obs./NSF/AURA

A lente, que vai equipar a câmera mais potente do mundo, é parte integral do projeto Large Synoptic Survey Telescope (LSST) – em tradução direta: Telescópio Grande para Pesquisa Sinóptica.

O aparelho, com pouco mais de oito metros de altura, está em construção no local onde funcionará o Observatório Vera Rubin, no topo do Cerro Pachón, uma montanha da região andina de Coquimbo, 2.715 metros acima do nível do mar, no Chile.

A expectativa é que o observatório entre em funcionamento total em outubro de 2024.

Cientistas posam ao lado da super lente. — Foto:  Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
Cientistas posam ao lado da super lente. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory

Todos os números da lente são superlativos: o dispositivo terá 189 sensores – cada um deles, com 16 milímetros – que captarão o equivalente a 15 Terabytes por noite.

Termo que ficou mais conhecido por designar a capacidade de armazenamento de HSs externos, cada Terabyte corresponde a 1.024 gigabytes.

O aquecimento previsto para essa atividade é tão elevado que o dispositivo contará com um mecanismo de resfriamento, capaz de reduzir a temperatura em até - 100 Cº.

Super lente transportada de Tucson, no Arizona, onde foi construída, até o SLAC National Accelarator Laboratory, na Califórnia. — Foto:  Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory
Super lente transportada de Tucson, no Arizona, onde foi construída, até o SLAC National Accelarator Laboratory, na Califórnia. — Foto: Farrin Abbott/SLAC National Accelerator Laboratory

A colocação dos sensores foi uma das partes mais críticas da construção – não apenas pelo alto custo de cada um deles, mas pelo risco que uma colocação malfeita poderia causar à qualidade final do projeto.

"Foi como se estacionássemos Lamborghinis a milímetros uns dos outros", comparou Riot. 
Romanesco

A reprodução de um romanesco - vegetal parente do brócolis - foi a primeira imagem feita pela super lente. — Foto: LSST Camera Team/SLAC/VRO/Carnegie Institution
A reprodução de um romanesco - vegetal parente do brócolis - foi a primeira imagem feita pela super lente. — Foto: LSST Camera Team/SLAC/VRO/Carnegie Institution

Apesar de ser capaz de registrar galáxias que estão a muitos anos-luz da Terra, a primeira imagem captada pela super lente foi bem mais humilde: um romanesco – espécie de primo menos conhecido do brócolis.

A escolha não foi aleatória.

"A equipe da câmera escolheu cuidadosamente os objetos para a primeira sequência de imagens. Uma delas é a cabeça de um romanesco, um vegetal muito próximo do brócolis e selecionado por sua estrutura muito detalhada", diz um texto publicado no site do observatório.

Segundo os cientistas, a estrutura do vegetal se apresenta na forma de um fractal – forma geométrica muito complexa, portanto um bom teste para a câmera.

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Maioria dos municípios da Mata Atlântica têm menos de 30% de vegetação natural, aponta levantamento

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Urbanização, agricultura e pastagens são três atividades que mais avançaram sobre o território original da floresta.
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Por Júlia Putini, g1

Postado em 19 de outubro de 2022 às 10h10m

 #.*Post. - N.\ 10.513*.#

Paraná é o 3º estado que mais derrubou área de Mata Atlântica no primeiro semestre de 2022 — Foto: Reprodução/RPC
Paraná é o 3º estado que mais derrubou área de Mata Atlântica no primeiro semestre de 2022 — Foto: Reprodução/RPC

Apenas 24,3% de todo o bioma Mata Atlântica é constituído pela formação florestal original, de acordo com o levantamento realizado pelo Mapbiomas desde 1985. Com 70% da população brasileira em seu território, nos 17 estados em que o bioma está presente, esse tipo de cobertura ocupava 27,1% em 1985 e caiu para 24,3% em 2021.

O mapeamento é feito a partir de imagens e respeita os contornos determinados pela Lei n° 11.428 de 2006, também conhecida como Lei da Mata Atlântica. Foram analisados todos os remanescentes florestais, incluindo os encraves do Piauí, Ceará e interior da Bahia.

Os estados com menor cobertura nativa em 2021 são Alagoas (17,7%), Goiás (19,5%), Pernambuco (23,4%), Sergipe (25,5%), São Paulo (28,4%) e Espírito Santo (29,3%). Até o ano passado, os estados com maior cobertura nativa de Mata Atlântica eram Piauí (89,9%), Ceará (76,9%), Bahia (49,7%) e Santa Catarina (48,1%).

Nos últimos 37 anos, a agricultura foi a atividade que mais ocupou espaço, avançado 10,9 milhões de hectares. Se em 1985 ela ocupava 9,2% do bioma, em 2021 esse percentual alcançou 17,6%. Além disso, um em cada quatro hectares desse bioma é destinado ao pasto, segunda maior atividade na região depois da agricultura. São 32,2 milhões de hectares, que representam 24,6% da Mata Atlântica.

Mapas mostram nível de desmatamento no Paraná em um ano — Foto: SOS Mata Atlântica
Mapas mostram nível de desmatamento no Paraná em um ano — Foto: SOS Mata Atlântica

Urbanização

Nos últimos 37 anos, as áreas urbanizadas passaram de 674 mil hectares em 1985 para 2,03 milhões de hectares em 2021. Isso representa um aumento de 1,4 milhão de hectares. Ao todo, 87,5% da expansão ocorreu sobre áreas já alteradas. A partir de 1985, ano em que o levantamento da área começou a ser realizado, 12,7% da urbanização se deu em áreas que ainda estavam intocadas pelo homem.

A preservação do que restou de Mata Atlântica e a restauração em grande escala são essenciais para preservarmos alguma resiliência dessa região à dupla ameaça da crise climática e da crescente irregularidade do regime de chuvas, decorrente do desmatamento da Amazônia, diz Luís Fernando Guedes Pinto, Diretor Executivo da SOS Mata Atlântica.

Efeitos

Um dos resultados da degradação do bioma é a perda da produção e proteção de água. Para essas duas atividades acontecerem naturalmente é preciso da proteção que a floresta oferece. No período analisado, a bacia do Paraná teve sua cobertura nativa reduzida de 22,5% para 21,6% em 2021. A do Paranapanema e do São Francisco também tiveram uma redução da cobertura nativa, de 21,3% (1985) para 20,3% e de 57% (1985) para 52,9%, respectivamente.

Depois de sucessivas crises hídricas afetando dezenas de cidades ao longo da Mata Atlântica, é preocupante ver a capacidade de fornecimento de serviços ambientais deste bioma ser continuamente fragilizada, adverte Luís Fernando.

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Portugueses encontram o maior peixe ósseo já registrado pela ciência; veja vídeo

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Animal pesa 2.700 quilogramas. Em 1996, uma fêmea da mesma espécie foi encontrada no Japão com 2.300 quilogramas.
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Por g1

Postado em 19 de outubro de 2022  às 08h05m

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Peixe ósseo mais pesado do mundo é descoberto em Portugal
Peixe ósseo mais pesado do mundo é descoberto em Portugal

Um peixe-lua, encontrado morto perto da ilha do Faial, em Portugal, em dezembro de 2021, é o maior peixe ósseo já registrado pela ciência: ele tem mais de 2.700 kg. O estudo que descreve o animal foi publicado no início deste mês.

Os peixes podem ser divididos em dois grandes grupos:

  • Os que têm cartilagem, como os tubarões e as arraias
  • Os que têm ossos, que são os peixes "tradicionais"

O maior peixe conhecido é do tipo cartilaginoso, o tubarão-baleia, que chega a passar de 30 toneladas. No entanto, os cientistas portugueses afirmam que, entre os ósseos, esse peixe-lua é o maior já registrado.

O biólogo português José Nuno Gomes-Pereira, da associação Atlantic Naturalist, afirma que esse peixe-lua encontrado em Portugal não é um indivíduo anormal cujo tamanho extremo se deve a uma mutação genética.

Essa espécie de fato pode chegar a ter esse tamanho e, segundo o biólogo, finalmente um grupo de cientistas conseguiu pesar e medir um deles.

Há mais desses monstros por aí", disse o biólogo.

Gomes-Pereira é um dos autores de um estudo publicado no início deste mês noJournal of Fish Biology em que o peixão é descrito.

Segundo o New York Times, em 1996, no Japão, foi encontrada uma fêmea da mesma espécie que pesava cerca de 2.300 kg.

Um peixe-lua encontrado morto perto da ilha do Faial, em Portugal, em dezembro de 2021 é o maior peixe ósseo já registrado pela ciência — Foto: Atlantic Naturalist/Reprodução
Um peixe-lua encontrado morto perto da ilha do Faial, em Portugal, em dezembro de 2021 é o maior peixe ósseo já registrado pela ciência — Foto: Atlantic Naturalist/Reprodução

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