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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Pesquisadores divulgam estudo sobre a destruição causada pelas queimadas no Brasil

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O fogo atingiu uma área equivalente a 18% do território nacional, 1,5 milhão de quilômetros quadrados. É quase o tamanho da Região Nordeste. 
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Por Jornal Nacional  
03/12/2020 21h51  Atualizado há 1 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 23h00m


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Em 20 anos, fogo queimou 18% do território brasileiro
Em 20 anos, fogo queimou 18% do território brasileiro

Pesquisadores divulgaram nesta quinta-feira (3) o estudo mais amplo já feito sobre a destruição causada pelas queimadas no Brasil.

O estudo inédito reuniu dados de satélite para mapear o impacto das queimadas nos últimos 20 anos no Brasil. O resultado é impressionante.

O fogo atingiu uma área equivalente a 18% do território nacional, 1,5 milhão de quilômetros quadrados. É quase o tamanho da Região Nordeste.

No momento da queimada, quase 70% das áreas atingidas pelo fogo estavam cobertos por vegetação nativa. Isso equivale a três vezes e meia o estado de São Paulo.

As queimadas, na forma como elas acontecem no Brasil, são queimadas que saíram do controle. Elas também são - não podemos esquecer - fonte de gases de efeito estufa, que agravam o problema climático, e também de poluição que agrava os problemas respiratórios, disse Tasso Azevedo, coordenador do Mapbiomas.

Na maior parte dos casos, as áreas queimadas estavam dentro de propriedades privadas e assentamentos. É quando o fogo costuma ser usado para limpeza de pastagens, roçados e áreas recém-desmatadas.

Mas 18% das áreas atingidas eram dentro de unidades de conservação ou terras indígenas, fogo que, na maioria das vezes, começa em volta dessas áreas e se alastra.

Apenas na Amazônia, o que foi destruído pelo fogo em 20 anos corresponde a um estado do Maranhão. Em 60% dessa área queimada, os incêndios ocorreram duas vezes ou mais.

O fogo na Amazônia não é um evento natural. Se a Amazônia seca, ela vai ter muita dificuldade de recuperar seu ciclo de águas, ciclo de chuvas tão importante para todo o país, explicou Tasso Azevedo.

O problema das queimadas está longe de ser resolvido. Em 2019, a área atingida pelo fogo em todo o país aumentou 55% em relação ao ano anterior. Os biomas mais atingidos foram a Amazônia, o cerrado e principalmente o Pantanal, com um aumento de quase 1.000%.

O fogo destruiu em todo o país uma área equivalente ao estado do Paraná.

Para Luiz Aragão, chefe da Divisão de Observação da Terra do Inpe, esses dados podem ser usados para planejar melhor o combate às queimadas, além de outras medidas.

A redução do desmatamento ilegal a zero é muito importante, o uso de tecnologias na produção agrícola levaria a uma redução do fogo também e o planejamento de intervenções sobre ecossistemas naturais, baseado em conhecimento científico, de forma a minimizar a potencial entrada do fogo nesses ambientes.

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Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 25º em ranking de 51 países

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Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 7,7% da economia em relação ao 2º trimestre de 2020.  
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Por G1  
03/12/2020 10h35 Atualizado há 2 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h50m


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PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.

A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos, Suíça, Chile, Japão e China.

Variação do PIB dos países  — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
Variação do PIB dos países — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo:

  1. Tunísia: 19,8%
  2. França: 18,7%
  3. Malásia: 18,2%
  4. Espanha: 16,7%
  5. Itália: 15,9%
  6. Turquia: 15,6%
  7. Reino Unido: 15,5%
  8. Portugal: 13,3%
  9. Eslovênia: 12,4%
  10. Nigéria: 12,1%
  11. México: 12,1%
  12. Áustria: 12,0%
  13. Eslováquia: 11,7%
  14. Bélgica: 11,4%
  15. Hungria: 11,4%
  16. Chipre: 9,4%
  17. Cingapura: 9,2%
  18. Canadá: 8,9%
  19. Colômbia: 8,7%
  20. Ucrânia: 8,5%
  21. Alemanha: 8,5%
  22. Israel: 8,4%
  23. Filipinas: 8,0%
  24. Polônia: 7,9%
  25. Brasil: 7,7%
  26. Holanda: 7,7%
  27. Estados Unidos: 7,4%
  28. Sérvia: 7,4%
  29. Suíça: 7,2%
  30. Letônia: 7,1%
  31. República Tcheca: 6,9%
  32. Croácia: 6,9%
  33. Tailândia: 6,5%
  34. Romênia: 5,6%
  35. Chile: 5,2%
  36. Indonésia: 5,1%
  37. Japão: 5,0%
  38. Suécia: 4,9%
  39. Dinamarca: 4,9%
  40. Noruega: 4,6%
  41. Bulgária: 4,3%
  42. Taiwan: 3,9%
  43. Lituânia: 3,8%
  44. Estônia: 3,3%
  45. Finlândia: 3,3%
  46. Austrália: 3,3%
  47. Hong Kong: 2,8%
  48. China: 2,7%
  49. Islândia: 2,6%
  50. Coréia do Sul: 2,1%
  51. Arábia Saudita: 1,2%
PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica", segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços.

Principais destaques do PIB no 3º trimestre:

  • Agropecuária: -0,5%
  • Indústria: 14,8%
  • Indústria extrativa: 2,5%
  • Indústria de transformação: 23,7%
  • Construção civil: 5,6%
  • Serviços: 6,3%
  • Comércio: 15,9%
  • Consumo das famílias: 7,6%
  • Consumo do governo: 3,5%
  • Investimentos: 11%
  • Exportação: -2,1%
  • Importação: -9,6%

O resultado é similar ao verificado em outros países que também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a alta foi de 9% no 3º trimestre.

PIB DO 3º TRIMESTRE DE 2020


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Após PIB do 3º trimestre, governo diz que 'escudo' contra efeitos da pandemia deve ser 'desarmado'

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Segundo a área econômica, recuperação da atividade pavimenta caminho para que a economia continue avançando sem auxílios governamentais.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
03/12/2020 11h04 Atualizado há uma hora
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h05m



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Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre
Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que o "escudo de políticas sociais" que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado".

Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante".

PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

A avaliação foi divulgada após o anúncio nesta quarta-feira do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a economia brasileira saiu da chamada "recessão técnica", caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

"A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", avaliou o Ministério da Economia.

Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano.

"Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira.

"Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado", concluiu.

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