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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Bolsas de NY operam em queda após dispararem no dia anterior com redução do 'tarifaço' de Trump

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Principais índices de Wall Street tiveram suas maiores altas em anos nesta quarta (9), depois do 'recuo' dos EUA em relação às tarifas; os mercados da Ásia e da Europa reagiram hoje à decisão.
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Por Júlia Nunes, g1 — São Paulo

Postado em 10 de Abril de 2.025 às 12h15m

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Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 10 de abril de 2025 — Foto: REUTERS/Jeenah Moon
Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 10 de abril de 2025 — Foto: REUTERS/Jeenah Moon

As bolsas de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira (10), depois de registrarem suas maiores altas em anos no dia anterior.

Nesta quarta (9), os mercados reagiram à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reduzir para 10% as "tarifas recíprocas" sobre importações de todos os países, com exceção da China, por um período de 90 dias. (leia mais abaixo)

O recuo do tarifaço mudou completamente o humor dos investidores. Os principais índices de Wall Street, que vinham operando no campo negativo com a perspectiva de desaceleração da economia global, dispararam. O Nasdaq avançou 12%, seu melhor dia desde 2001.

Nesta quinta, porém, após o salto recorde, os investidores agem cautelosos por causa das inúmeras tarifas adicionais que permanecem em vigor.

Também em reação à "pausa" nas tarifas, as bolsas europeias operam em alta nesta quinta. Elas haviam fechado em queda na véspera porque o pregão terminou antes que os investidores pudessem repercutir o anúncio de Trump.

A mesma dinâmica foi vista no mercado asiático. Depois de despencarem no dia anterior, nesta quinta, as bolsas fecharam em alta.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas americanas por volta das 11h40:

  • Dow Jones caía 1,99%, aos 39.798,98;
  • S&P 500 caía 2,40%, aos 5.325,64;
  • Nasdaq caía 2,91%, aos 16.626,29.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas da Europa por volta das 11h40:

  • 🇩🇪 o DAX, da Alemanha, subia 5,53%;
  • 🇫🇷 o CAC 40, da França, subia 4,89%;
  • 🇬🇧 o FTSE 100, do Reino Unido, subia 3,87%;
  • 🇮🇹 o Itália 40, da Itália, subia 5,78%;
  • 🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, subia 5,02%;
  • 🇳🇱 o AEX, da Holanda, subia 4,16%;
  • 🇨🇭 o SMI, da Suíça, subia 4,01%.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas no fechamento:

  • 🇨🇳 CSI 1000, da China, subiu 2,34%;
  • 🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,06%;
  • 🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, subiu 8,99%;
  • 🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, subiu 6,60%.

Bolsas da Ásia abrem em forte alta nesta quinta-feira após Trump recuar das tarifas

Veja a íntegra do que disse Donald Trump

Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis. Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR, para negociar uma solução para os assuntos em discussão relativos a Comércio, Barreiras Comerciais, Tarifas, Manipulação Cambial e Tarifas Não Monetárias, e que esses países não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato. Obrigado pela sua atenção a este assunto!

Trump eleva tarifas contra a China para 125% — Foto: Truth Social/Reprodução
Trump eleva tarifas contra a China para 125% — Foto: Truth Social/Reprodução

Retaliação à China

Trump também afirmou na tarde desta quarta-feira (9) que aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. A medida tem efeito imediato.

A decisão é mais um episódio da nova disputa comercial entre EUA e China, iniciada pelo tarifaço de Trump. No último dia 2 de abril, o norte-americano anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. De lá para cá, houve retaliações de parte a parte, subindo tarifas de importação.

"Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato", escreveu Trump em sua rede social.

O republicano disse esperar que, "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".

"Autorizei uma pausa de 90 dias e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato", escreveu Trump.

O republicano afirmou que a decisão teve como base o fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR (agência do governo para o comércio exterior), para negociar uma solução ao tarifaço.

"Esses países não retaliaram de forma alguma contra os EUA", acrescentou. 
Entenda como a tarifa sobre a China chegou a 125%:

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