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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Dólar fecha cotado a R$ 5,21, menor valor desde 6 de setembro de 2021

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Nesta segunda-feura (14), a moeda norte-americana recuou 0,43%, a R$ 5,2186.
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Por g1

Postado em 14 de fevereiro de 2022 às 15h05m

Post.- N.\ 10.207

Notas de dólar — Foto: pasja1000/Creative Commons
Notas de dólar — Foto: pasja1000/Creative Commons

O dólar fechou em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,2186 nesta segunda-feira (14), refletindo a percepção de ambiente doméstico atraente, enquanto investidores de todo o mundo avaliavam a perspectiva de possível ataque russo à Ucrânia

O valor da cotação é o menor desde 6 de setembro do ano passado (R$ 5,1764). Na mínima do dia, chegou a R$ 5,1953.

Com o resultado, a moeda acumula queda de 1,64% no mês e de 6,39% no ano. Veja mais cotações.

O real lidera com folga os ganhos em 2022 entre seus principais rivais ao subir 6,78%, o equivalente a uma queda do dólar de 6,35%.

Dólar comercial está em queda desde janeiro, depois de subir 7,47%, em 2021Dólar comercial está em queda desde janeiro, depois de subir 7,47%, em 2021

Cenário

Participantes do mercado atribuíram a performance do real à percepção de que o Brasil está atrativo para novos fluxos de dinheiro estrangeiro, com o patamar elevado dos juros básicos aumentando a rentabilidade do mercado de renda fixa local.

O Banco Central indicou na ata da última reunião do Copom que o próximo aumento da taxa básica de juros, em meados do mês de março, será menor. Na interpretação de diversos analistas, porém, o BC indicou um ritmo mais lento de elevação da taxa Selic, mas sem uma pausa iminente.

Quanto mais fluxo estrangeiro novo para o mercado acionário local, maior a oferta de dólar e, portanto, mais pressão de baixa sobre a moeda norte-americana.

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela quinta semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,44% para 5,50%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC.

Os analistas também passaram a prever uma alta maior no juro básico da economia, a Selic, de 11,75% para 12,25% ao ano para o fim de 2022.

Para o crescimento do PIB no ano foi mantida a projeção de apenas 0,30%. Para 2023, o mercado reduziu a expectativa de alta do PIB de 1,53% para 1,50%.

Já estimativa para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,60 para R$ 5,58. Para o fim de 2023, caiu de R$ 5,50 para R$ 5,45 por dólar.

No exterior, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sugeriu nesta segunda-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, que Moscou mantenha o caminho diplomático em seus esforços para extrair garantias de segurança do Ocidente, à medida que as tensões sobre a Ucrânia aumentam.

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Cientistas desvendam mistério de vida 'tipo alienígena' nas profundezas do Ártico

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Esponjas gigantes sobrevivem dos restos de animais extintos em águas frias e profundas perto do Polo Norte.
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TOPO
Por BBC

Postado em 14 de fevereiro de 2022 às 14h45m

Post.- N.\ 10.206

Esponjas gigantes sobrevivem dos restos de animais extintos em águas frias e profundas perto do Polo Norte — Foto: INSTITUTO ALFRED WEGENER
Esponjas gigantes sobrevivem dos restos de animais extintos em águas frias e profundas perto do Polo Norte — Foto: INSTITUTO ALFRED WEGENER

Cientistas dizem que resolveram o mistério de como as esponjas gigantes florescem nas águas profundas e geladas do Ártico.

As esponjas marinhas sobrevivem alimentando-se de restos de vermes e outros animais extintos que morreram há milhares de anos, sugerem eles.

Esponjas são animais antigos muito simples encontrados em mares de todo o mundo, de oceanos profundos a recifes tropicais rasos.

Elas foram encontrados vivendo em grande número e em tamanho impressionante no fundo do Oceano Ártico.

Esses enormes "jardins de esponja" fazem parte de um ecossistema único que prospera sob o oceano coberto de gelo perto do Polo Norte, diz Teresa Morganti, do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha em Bremen, na Alemanha.

Ártico é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas — Foto: Getty Images via BBCÁrtico é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas — Foto: Getty Images via BBC

"Encontramos esponjas enormes — elas podem atingir até um metro de diâmetro", explica.

"Esta é a primeira evidência de esponjas comendo matéria fóssil antiga."

Ao balançar uma câmera nas profundezas do gelo, os pesquisadores conseguiram fotografar as coleções de esponjas que formam um jardim no fundo do mar.

Na época, eles ficaram confusos sobre como os animais primitivos sobreviveram nas profundezas frias e escuras, longe de qualquer fonte de alimento conhecida.

Mais recentemente, após analisar amostras da expedição ao Ártico, eles descobriram que as esponjas tinham em média 300 anos.

E que esses seres sobrevivem comendo os restos de uma extinta comunidade de animais — com a ajuda de bactérias amigáveis ​​que produzem antibióticos.

"Onde as esponjas gostam de viver, há uma camada de material morto", diz a professora Antje Boetius, do instituto Alfred Wegener em Bremerhaven, que liderou a expedição ao Ártico.

"E finalmente nos ocorreu que esta pode ser a solução para o porquê de as esponjas serem tão abundantes, porque elas podem explorar essa matéria orgânica com a ajuda dos simbiontes."

Esponjas atuam como engenheiros do ecossistema, mantendo saúde do meio ambiente — Foto: INSTITUTO ALFRED WEGENER
Esponjas atuam como engenheiros do ecossistema, mantendo saúde do meio ambiente — Foto: INSTITUTO ALFRED WEGENER

A descoberta mostra que temos muito mais a aprender sobre o Planeta Terra e pode haver mais formas de vida esperando para serem descobertas sob o gelo.

"Há tanta vida tipo alienígena e especialmente nos mares cobertos de gelo, onde mal temos a tecnologia para acessar, olhar ao redor e fazer um mapa", acrescenta.

Mas com o gelo marinho do Ártico recuando a uma taxa sem precedentes, os pesquisadores alertam que essa teia única de vida está sob crescente pressão das mudanças climáticas.

De acordo com medições científicas, tanto a espessura quanto a extensão do gelo marinho de verão no Ártico mostraram um declínio dramático nos últimos 30 anos, o que é consistente com as observações de um Ártico em aquecimento.

"Com a cobertura de gelo marinho em declínio rápido e o ambiente oceânico mudando, um melhor conhecimento dos ecossistemas de hotspots é essencial para proteger e gerenciar a diversidade única desses mares do Ártico sob pressão", diz Boetius.

O estudo foi publicado na revista científica "Nature Communications".

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