Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Felino originário do sul da Sibéria e da Ásia central é uma das espécies ameaçadas de extinção. Instituição trabalha para preservação desses gatos há mais de 20 anos. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por Agência Gazeta Russa 25/07/2020 08h42 Atualizado há 3 horas Postado em 25 de julho de 2020 às 12h00m
Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também
conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de
Novosibirsk
O Parque Zoológico de Novosibirsk anunciou em sua conta na rede social
VKontakte o nascimento de, pelo menos, 16 gatos-de-pallas também
conhecido como manul.
“No Zoológico de Novosibirsk, três gatos-de-pallas deram à luz. Agora,
temos um total de 16 filhotes: uma fêmea teve três filhotes; outra, teve
cinco; e a terceira, oito”, anunciou, em um comunicado, a instituição
siberiana.
O felino, originário das estepes e montanhas do sul da Sibéria e da
Ásia central, é uma das espécies ameaçadas de extinção incluídas no
Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas da Rússia.
Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também
conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de
Novosibirsk
De acordo com a Sociedade Geográfica Russa, no início dos anos 2000, o
país possuía apenas entre 3 mil e 3,6 mil exemplares da espécie.
Vítima de vários fenômenos, o gato-de-pallas praticamente desapareceu
das estepes nos últimos 20 anos. Em primeiro lugar, é particularmente
vulnerável à caça furtiva, pois, em vez de fugir do perigo, congela
instantaneamente diante da ameaça, facilitando o trabalho da presa.
Zoológico da Sibéria tem novos moradores: 16 gatos-de-pallas, também
conhecido como manul — Foto: Reprodução/Facebook/Parque Zoológico de
Novosibirsk
Além disso, é frequentemente atropelado por veículos; outra causa comum
de morte desses animais é por envenenamento, depois de consumirem
roedores que, por sua vez, foram contaminados por produtos químicos.
O Zoológico de Novosibirsk, um dos maiores da Rússia, virou
praticamente uma reserva para preservação da espécie. Em mais de 20
anos, trouxe ao mundo 64 gatos-de-pallas, que mais tarde foram enviados
para parques mundo afora.
Grupo de pesquisadores diz que investimento público em preservação ambiental custa menos do que o gasto econômico e social devido a uma pandemia como a da Covid-19. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por G1 25/07/2020 06h01 Atualizado há 4 horas Postado em 25 de julho de 2020 às 10h05m
Desmatamento na Amazônia bateu novo recorde nos alertas de desmatamento em junho de 2020 — Foto: Reuters
Um estudo publicado na revista "Science"
mostra que o investimento em preservação do meio ambiente, como a
redução do desmatamento e do tráfico de animais, pode prevenir o
surgimento de novos surtos virais em humanos.
Além disso, o gasto
financeiro com essas medidas é menor do que o que está sendo pago
economicamente e socialmente durante a pandemia da Covid-19.
"Como o financiamento público em resposta à Covid-19 continua subindo,
nossa análise sugere que os custos associados a esses esforços
preventivos de proteção ao meio ambiente seriam substancialmente
inferiores aos gastos econômicos e de mortalidade para responder aos
patógenos toda vez que eles surgirem", dizem os autores no artigo
publicado nesta sexta-feira (24).
Morcegos são provavelmente a origem da pandemia atual de coronavírus — Foto: Reuters
De acordo com o levantamento do grupo, o custo para preservar o
ambiente no planeta seria de 22 bilhões de dólares, um valor considerado
elevado, mas ainda menor do que os 2,6 trilhões de dólares que já foram
perdidos no combate à Covid-19. É importante levar em conta que mais de
600 mil pessoas morreram devido à doença, além dos valores financeiros.
Os vírus mais recentes que atingiram o planeta nas últimas décadas,
como Sars CoV-2, HIV, Ebola, entre outros, passaram de hospedeiros para
os humanos e tiveram uma relação próxima entre as pessoas e os animais
silvestres, como morcegos e primatas. Os autores argumentam que a redução do desmatamento é fundamentalpara evitar este ciclo, já que oslocais onde 25% da vegetação original foi perdida tendem a ser focos de transmissões virais.
Os morcegos, prováveis reservatórios do Ebola e também do Sars CoV-2,
vão atrás de povoados quando o habitat florestal é perturbado para a
construção de estradas, extração de madeira e outras atividades humanas,
alerta a pesquisa.
"A relação entre desmatamento e tráfico de animais silvestres e o
surgimento de doenças emergentes é muito bem estabelecida. Mesmo assim,
ações ambientais estão essencialmente fora da agenda de prevenção de
pandemias. A boa notícia é que investir entre 22 e 31 bilhões de dólares
por ano em programas para monitorar e reduzir essas atividades pode
diminuir substancialmente as chances de algo como a Covid-19 acontecer
novamente", disse Mariana Vale, única brasileira a participar do estudo,
professora do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ).
Além da cientista brasileira, assinam também pesquisadores de Harvard,
Duke, Princeton, Rice, George Mason, Boston, Illinois, Wisconsin-Madison
(EUA) e Duke Kunshan (China), além de organizações sem fins lucrativos,
como a Conservation International, o Instituto Earth Innovation, a
EcoHealth Alliance, o Safina Center e, ainda, o Fundo Mundial para a
Natureza (WWF do Quênia).
Desmatamento no Brasil
Desmatamento aumenta 24% na Amazônia no primeiro semestre de 2020
Em junho de 2020, a Amazônia registrou 1.034,4 km² de área sob alerta
de desmatamento, recorde para o mês em toda a série história, que
começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação
em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019.
Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real
(Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram
atualizados em 10 de julho.
Os alertas até junho de 2020 apontam:
Sinais de devastação em 3.069,57 km² da Amazônia neste ano
Aumento de 25% de janeiro a junho, comparado ao mesmo período do ano anterior
Aumento
de 64% no acumulado dos últimos 11 meses, comparado ao período anterior
(a um mês do fechamento oficial de desmatamento, alertas apontam
tendência de aumento na devastação)
O número de junho é 10,6% maior do que o registrado no mesmo mês em 2019
Na comparação com maio, houve aumento de 24,31% em relação ao mesmo mês de 2019, que também havia sido recorde para o período.
Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode
estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa
oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma
vez ao ano.
Alertas de desmatamento na Amazônia, mês a mês
Taxa de desmatamento oficial, medida de agosto a julho, poderá ser maior na temporada que termina em 2020.