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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Estudo da Fiocruz sobre uso de drogas no Brasil é censurado

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Ministério da Justiça discorda de metodologia usada; Fundação afirma que cumpriu todas as exigências do edital.
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 Por Paulo Mário Martins, Jornal Hoje  

 Postado em 29 de maio de 2019 às 16h50m  
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Estudo da Fiocruz sobre uso de drogas feito a pedido do Ministério da Justiça é censurado
Estudo da Fiocruz sobre uso de drogas feito a pedido do Ministério da Justiça é censurado

Um levantamento sobre o uso de drogas pela população brasileira feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a pedido do Ministério da Justiça foi censurado.

O ministério discorda da metodologia utilizada e afirma que só autorizará a publicação se houver mudança no título da pesquisa e se o nome da pasta não for citado.
A Fiocruz afirma que cumpriu todas as exigências do edital.

Financiada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), órgão do Ministério da Justiça, a pesquisa ouviu mais de 16 mil pessoas.

O estudo foi feito a partir de um edital que liberou R$ 8 milhões para Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – a instituição informou ter gasto R$ 7 milhões e devolvido o R$ 1 milhão restante ao governo. Ao todo, 500 profissionais de diferentes áreas participaram do trabalho, realizado entre 2014 e 2017.

A TV Globo apurou que a conclusão da pesquisa aponta que não existe uma epidemia do uso de drogas no Brasil. No entanto, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, vem contestando os resultados do estudo, que deveria ter sido divulgado em 2017.

No início do mês, ele colocou em xeque a credibilidade da Fiocruz.
"Acompanhei todas as pesquisas e essa última teve um problema - ela não é comparável, não seguiu efeito de comparação com as anteriores. Ela foi paga para ser comparável e não é, por isso não foi divulgada. E a Fiocruz tem viés de defender a liberação de drogas, trabalha há muitos anos para provar que o consumo de drogas não é um problema", avaliou o ministro.

"A Fiocruz tem um papel extraordinário nas pesquisas sobre vacinas, sobre medicamentos. 
Mas infelizmente na área de pesquisa sobre drogas é um grupo totalmente comprometido com a liberação, que quer mostrar que não tem epidemia. Vocês acham que não tem epidemia? Vocês acham que diminuiu o consumo de drogas no Brasil? Então, acho que tem que botar os pingos nos "is" para fazer as coisas funcionarem", prosseguiu Serra.

Em uma rede social, o ministro escreveu que a Fiocruz não cumpriu o que foi solicitado no edital que financiou a pesquisa.

Ele alegou que "o edital pedia que a pesquisa fosse passível de comparação com as anteriores feitas em 2001 e 2005". Ele também disse que a Fiocruz "não está proibida de divulgar" o estudo.

O Ministério da Justiça informou , em nota, que a metodologia usada na pesquisa impede a comparação de resultados com o primeiro e segundo levantamentos, como exigido em edital.
"A metodologia utilizada na pesquisa impede a comparação dos resultados com o primeiro e o segundo levantamentos, como era exigido no edital", explicou a nota.

Em um ofício enviado à Fiocruz, o Ministério da Justiça afirma que, por esse motivo, a fundação está liberada para publicar a pesquisa, desde que não cite o ministério e mude o título do estudo.

Por meio de nota, a Fiocruz rebateu o governo - a instituição afirmou que todos os critérios solicitados no edital foram devidamente atendidos.

No documento, a Fiocruz ressalta: "Vale destacar que a abrangência amostral foi solicitada pelo próprio edital e que todos os critérios solicitados foram devidamente atendidos".

A Fiocruz informa, ainda, que o levantamento que fez é mais amplo que os anteriores e que usou a mesma amostragem adotada pelo IBGE na Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (Pnad), o que permitiu um cruzamento dos resultados com dados oficiais do país.

A Fiocruz ainda argumentou que houve mudanças na demografia do país desde as últimas pesquisas. Desde então, afirma a fundação, foram feitas alterações nos critérios de classificação de dependência. Por isso, uma comparação dos dados atuais com os anteriores não poderia ser feita de maneira simplista e direta.

A Fiocruz também afirmou que fez e entregou as análises comparativas que utilizaram três abordagens. A fundação afirmou que continuará respeitando o edital e só vai tornar público o relatório depois da da autorização do Ministério da Justiça.

Segundo a fundação: "A Fiocruz completa esta semana 119 anos. Tem reconhecimento mundial, sendo a instituição de ciência e tecnologia em saúde mais destacada da América Latina".

Fontes ouvidas pela TV Globo informaram que a Fiocruz tem receio de que, ao divulgar a pesquisa sem a chancela do governo, seja obrigada a devolver os R$ 7 milhões que gastou com o estudo.

O desentendimento foi parar na Advocacia Geral da União (AGU). A Fiocruz e o Ministério da Justiça pediram que a Câmara de Conciliação da AGU resolva o impasse em torno da pesquisa - o órgão é responsável por mediar conflitos entre órgãos públicos federais.


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