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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Sede da Nasa passará a ter o nome de sua primeira engenheira negra

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A sede da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, passará a ser chamada de Edifício Mary W. Jackson. 
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Por G1  
25/06/2020 10h46  Atualizado há 10 horas
Postado em 25 de junho de 2020 às 20h50m

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Mary W. Jackson em foto de divulgação sem data — Foto: Divulgação/Nasa/Via AFP
Mary W. Jackson em foto de divulgação sem data — Foto: Divulgação/Nasa/Via AFP

A sede da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, passará a ser chamada de Edifício Mary W. Jackson, em homenagem à primeira engenheira negra da instituição e uma cientista importante para o órgão.
O anúncio foi feito na quarta-feira (24) pelo administrador da Nasa, Jim Bridenstine.

"Ela foi uma cientista, uma humanitária, uma esposa e mãe que pavimentou o caminho para milhares de outros seguirem, não só na Nasa, mas por essa nação", disse a filha de Mary Jackson, Carolyn Lewis.

Jackson é uma das retratadas no filme "Estrelas além do tempo", de 2016.
Nasa adota esquema de home office por causa da pandemia do coronavírus
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Ela se formou em 1942 na universidade de Hampton, onde estudou matemática e física.
Em 1951, começou a trabalhar no órgão governamental que mais tarde se tornaria a Nasa.

A cientista foi uma das responsáveis por um túnel de alta pressão construído na agência, e ela se tornaria a primeira engenheira negra do órgão em 1958. Enquanto trabalhava, ela pediu para voltar a estudar, e fez escola noturna na mesma época em que dava expediente durante o dia.

Em 1985, Jackson se aposentou. Ela morreu em 2005.
No ano passado, a Nasa já havia renomeado um outro prédio com o nome de uma cientista que trabalhou na instituição, Katherine Johnson, que é retratada no mesmo filme, "Estrelas além do tempo".

Até mesmo a rua em frente à sede foi batizada como "Via das Figuras Escondidas" (o nome do filme em inglês é "Hidden Figures", que, traduzido literalmente, seria figuras escondidas).

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BDS: como é o novo sistema de navegação por satélite chinês que quer concorrer com o americano GPS

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Nova aposta chinesa pretende superar o concorrente ao prometer, com 35 satélites e investimento de US$ 10 bilhões (quase R$ 54 bilhões em valores atuais), uma melhor e mais precisa cobertura de navegação global que a do GPS. 
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Por BBC  
25/06/2020 12h49  Atualizado há 3 horas 
Postado em 25 de junho de 2020 às 16h20

                     Post.N.\9.359                
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China pretende completar sua independência civil e militar do sistema americano GPS — Foto: Getty Images/BBC
China pretende completar sua independência civil e militar do sistema americano GPS — Foto: Getty Images/BBC

Com a entrada em órbita do último satélite do sistema Beidou-3, a China deu seu passo final para obter a cobertura global de seu próprio sistema de navegação, o BDS.

O país asiático busca independência do Sistema de Posicionamento Global, conhecido por sua sigla em inglês GPS, criado e administrado pelo governo dos Estados Unidos e usado em quase todo o mundo.
A nova aposta chinesa pretende superar o concorrente ao prometer, com 35 satélites e investimento de US$ 10 bilhões (quase R$ 54 bilhões em valores atuais), uma melhor e mais precisa cobertura de navegação global que a do GPS.
A independência do GPS é algo que a Rússia também alcançou com seu sistema GLONASS. A União Europeia também tem sua própria navegação, o Galileo.

Especialistas afirmam que o BDS ainda precisa ser posto à prova. Desenvolver e operar um sistema global de navegação por satélite é muito difícil, afirmou em entrevista à BBC Brian Weeden, diretor da Secure World Foundation, um think tank com sede na capital americana, Washington.

O lançamento do Beidou-3, o último do projeto, havia sido programado para a semana passada, mas houve atrasos por problemas técnicos no foguete Longa Marcha 3B.

Ele entrou em órbita na terça-feira (23/6) logo depois de deixar o Centro de Lançamento de Satélites Xichang, localizado em um vale rodeado de montanhas no sudoeste da China.
A informação do sistema BDS é usado por forças militares da China, a exemplo dos submarinos — Foto: Getty Images/BBC
A informação do sistema BDS é usado por forças militares da China, a exemplo dos submarinos — Foto: Getty Images/BBC

Não houve nenhuma falha, o lançamento foi um completo sucesso, afirmou o comandante Yin Xiangyuan à televisão estatal chinesa, segundo a agência de notícias EFE.

Quais são as vantagens do BDS?
O programa espacial da China se expandiu rapidamente nos últimos 20 anos, à medida que Pequim destinava mais recursos para desenvolver seus próprios sistemas de alta tecnologia do país.

Beidou (Ursa Maior, em chinês) é considerado um passo significativo porque dará acesso a informações de geolocalização tanto para atividades militares quanto para civis.
O Sistema de Navegação por Satélite Beidou, ou BDS, é composto por uma constelação de satélites lançados ao espaço ao longo de três fases.
China espera atrair mais países para seu sistema de geolocalização ao ampliar sua capacidade — Foto: Reuters/BBC
China espera atrair mais países para seu sistema de geolocalização ao ampliar sua capacidade — Foto: Reuters/BBC

A primeira, Beidou-1, tem três satélites operando desde 2000. A Beidou-2 melhorou a capacidade a partir de 2011, com mais 10 satélites para cobrir a região Ásia-Pacífico.

Com o acréscimo de mais 22 satélites do programa Beidou-3 a partir de 2015, o sistema alcançará cobertura global neste ano e superará o GPS em diversos pontos.

Um é a disponibilidade de satélites. O BDS conta com 35, seguido do GPS (32), do GLONASS (26) e do Galileo (26).
Pequim assegura que seu sistema terá uma precisão de localização de 10 centímetros. A do GPS é de 30 centímetros.
O BDS também oferece serviços de comunicação graças a uma maior largura de banda, além de incorporar relógios atômicos mais estáveis e precisos, segundo a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial.

Os telefones celulares de fabricantes chineses como Huawei e OnePlus já têm acesso ao sistema BDS.

Os serviços de posicionamento por ponto preciso, conhecidos como PPP, estão em funcionamento em milhares de táxis, ônibus e automóveis particulares, além das Forças Armadas chinesas.
Com o lançamento do foguete Longa Marcha 3B, a China colocou em órbita o satélite número 35 de seu sistema BDS — Foto: Reuters/BBC
Com o lançamento do foguete Longa Marcha 3B, a China colocou em órbita o satélite número 35 de seu sistema BDS — Foto: Reuters/BBC

Yang Changfeng, um dos líderes do projeto, afirmou ao jornal estatal chinês Global Times que seu sistema é compatível com o GPS, o GLONASS e o Galileo, e os usuários podem escolher o que tiver a melhor cobertura.
Segundo Pequim, mais de 200 países pediram à China acesso às tecnologias BDS.

Oportunidade de negócios
Desenvolvido originalmente para o Exército chinês a fim de reduzir a dependência do GPS, o BDS se converteu em uma oportunidade comercial para a China à medida que sua cobertura se expandiu.

Três dezenas de países que integram o ambicioso projeto da Nova Rota da Seda da China já contam com acesso ao BDS.

Certamente há um aspecto de que isso tem a ver com a expansão da influência, mas também passa pela segurança econômica, afirmou à BBC Alexandra Stickings, do Instituto Real de Serviços Unidos para Estudos de Defesa e Segurança. A principal vantagem de ter seu próprio sistema é a segurança de acesso, no sentido de que não depende de outro país. Os Estados Unidos poderiam negar acesso a usuários de algumas regiões em tempos de conflito, por exemplo.

Para Blaine Curcio, fundador da Orbital Gateway Consulting, uma consultoria do mercado de satélites sediada em Hong Kong, é provável que vejamos uma maior bifurcação do mundo em dois campos: pró-China e pró-EUA.
Programa de satélites da China teve mais de US$ 10 bilhões de investimento — Foto: Reuters/BBC
Programa de satélites da China teve mais de US$ 10 bilhões de investimento — Foto: Reuters/BBC

A partir dessa perspectiva, aqueles que se tornam pró-China podem ser mais propensos a desconfiar dos serviços de navegação por satélite dos Estados Unidos e da União Europeia, afirmou Curcio à BBC.
Apesar da sofisticação tecnológica, especialistas como Brian Weeden afirmam que o sistema BDS tem pelo menos um ponto fraco: um processo de transmissão bidirecional envolvendo satélites que enviam sinais para a Terra e dispositivos que transmitem sinais de volta.
Isso pode comprometer a precisão e requer mais largura de banda do espectro. Os dispositivos GPS, por exemplo, não precisam transmitir sinais para os satélites.

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Garimpeiro fica milionário após encontrar duas pedras preciosas na Tanzânia

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Tanzanitas de 9,27 kg e 5,1 kg foram vendidas por US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões). Pedras só são encontradas no norte do país.  
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Por G1  
25/06/2020 08h48  Atualizado há uma hora
Postado em 25 de junho de 2020 às 10h00 

                     Post.N.\9.358                
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Mineiro Saniniu Kuryan Laizer, de 52 anos, é fotografado com as duas maiores pedras tanzanitas do país, na quarta-feira (25)  — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP
Mineiro Saniniu Kuryan Laizer, de 52 anos, é fotografado com as duas maiores pedras tanzanitas do país, na quarta-feira (25) — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP

Um garimpeiro de 52 anos ficou milionário na Tanzânia após vender as duas maiores tanzanitas já encontradas no país da África Oriental. Uma delas tem 9,27 kg e a outra, 5,1 kg. Até então, a maior descoberta tinha sido de uma pedra de 3,5 kg.

Saniniu Laizer, que tem quatro mulheres e mais de 30 filhos, recebeu na quarta-feira (24) um cheque de US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões ou 7,74 bilhões de xelins tanzanianos) pelas pedras raras, só encontradas no norte da Tanzânia.

Laizer disse que planeja investir em sua comunidade no distrito de Simanjiro, em Manyara.

"Quero construir um shopping e uma escola. Quero construir esta escola perto da minha casa. Há muitas pessoas pobres por aqui que não podem dar ao luxo de levar seus filhos para a escola", afirmou.
Garimpeiro Saniniu Laizer exibe cópia de cheque que recebeu pela venda de duas tanzanitas na quarta-feira (24)   — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP
Garimpeiro Saniniu Laizer exibe cópia de cheque que recebeu pela venda de duas tanzanitas na quarta-feira (24) — Foto: Filbert Rweyemamu / AFP

O garimpeiro que não foi à escola disse que gostaria que o os filhos administrassem os negócios profissionalmente.

A tanzanita pode ser verde, vermelha, roxa ou azul, de acordo com a BBC. Quanto mais fina a cor ou a clareza, maior é o preço.
Duas pedras de tanzanita, as maiores já encontradas na Tanzânia, foram mostradas à imprensa na quarta-feira (24)  — Foto: Ministério de Minerais / Reuters
Duas pedras de tanzanita, as maiores já encontradas na Tanzânia, foram mostradas à imprensa na quarta-feira (24) — Foto: Ministério de Minerais / Reuters

O governo organizou um evento, que foi transmitido ao vivo, para divulgar a venda das pedras que Saniniu Laizer encontrou em Mirerani, que é uma área de mineração cercada por seguranças para evitar tráfico das pedras preciosas.

Laizer recebeu o cheque do Banco da Tanzânia e o presidente John Magufuli telefonou para parabenizar Laizer durante a transmissão.

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