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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Produção da indústria cresce 0,2% em dezembro e fecha 2018 com alta de 1,1%

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Resultado representa uma desaceleração significativa frente a 2017 (2,5%), quando o setor interrompeu 3 anos de queda. Indústria teve pior dezembro desde 2015.
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1 — São Paulo e Rio de Janeiro 

Postado em 01 de fevereiro de 2019 às 17h05m 
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Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos; produção de veículos foi o destaque de alta em 2018. — Foto: GM/DivulgaçãoLinha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos; produção de veículos foi o destaque de alta em 2018. — Foto: GM/Divulgação

A produção industrial brasileira registrou alta de 0,2% em dezembro, na comparação com novembro, segundo divulgou nesta sexta-feira (1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a indústria acumulou no ano um crescimento de 1,1%, o que representa uma desaceleração significativa frente a 2017 (2,5%), quando interrompeu 3 anos seguidos de taxas negativas.

Foi o pior resultado para dezembro desde 2015 (-1,9%), na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo a série histórica da pesquisa.

Na comparação com dezembro de 2017, o setor industrial registrou queda de 3,6%, também o pior resultado interanual para o mês desde 2015 (-12%), o que reforça a leitura de que a recuperação do setor segue frágil e em ritmo lento.

Produção da indústria brasileira
Veja o resultado acumulado no ano (em %)
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Fonte: IBGE

"No acumulado dos últimos doze meses (1,1%), a indústria permaneceu com perda de ritmo frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%), setembro (2,7%), outubro (2,3%) e novembro (1,8%)", destacou o IBGE.

Considerando a média móvel trimestral, a produção industrial fechou 2018 16,3% abaixo do ponto mais alto da série histórica, iniciada em 2012, que foi alcançado em maio de 2011.

A indústria operou em dezembro num patamar 2,6% abaixo daquele que operava em junho, quando atingiu o ponto mais alto do ano em termos de produção, destacou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Produção industrial fecha 2018 com resultado positivo mas com perda de ritmo, diz IBGE
Produção industrial fecha 2018 com resultado positivo mas com perda de ritmo, diz IBGE

13 os 26 ramos pesquisados tiveram queda no ano
Segundo o IBGE, 13 dos 26 ramos industriais pesquisados registraram queda em 2018. Houve alta, entretanto, em 50,9% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades em queda, as maiores contribuições negativas para o resultado da indústria no ano foram de produtos alimentícios (-5,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,3%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%).

A fraco desempenho da indústria de alimentos, segundo Macedo, está relacionado a dois produtos: açúcar e carnes de aves. Há uma mudança no mix de processamento da cana de açúcar, privilegiando a produção de etanol à produção do açúcar, afetando o setor de alimentos. Já em relação às carnes, com destaque para as de aves, houve uma significativa redução das exportações em função de embargos internacionais à produção brasileira, explicou.
Produção industrial em 2018 por ramos pesquisados — Foto: Divulgação
Produção industrial em 2018 por ramos pesquisados — Foto: Divulgação

Já as maiores influências positivas do ano vieram do crescimento da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,6%), metalurgia (4,0%), celulose, papel e produtos de papel (4,9%), indústrias extrativas (1,3%), máquinas e equipamentos (3,4%), e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,1%).

Entre as grandes categorias econômicas, destaque para bens de consumo duráveis (7,6%) e bens de capital (7,4%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (10,8%) e eletrodomésticos da linha marrom (4,4%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (13,8%) e para construção (25,2%), na segunda.

Embora tenha perdido intensidade nos últimos meses do ano, o setor automobilístico, em 2018, foi especialmente favorecido pela maior demanda do mercado argentino, disse o gerente da pesquisa.

O setor de bens intermediários teve alta de apenas 0,4%, enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis registrou queda de 0,3%.

Produção industrial mensal
Comparação com o mês imediatamente anterior, em %
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Fonte: IBGE

Recuperação lenta e perspectivas
A recuperação do setor, assim como a do restante da economia brasileira, seguiu em ritmo lento no ano passado, mas na virada do ano aumentou o otimismo dos empresários.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiu em janeiro o maior nível desde agosto de 2018.

Já o índice de intenção de investimentos da indústria atingiu o maior nível desde abril de 2014, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mostrou, entretanto, que a situação financeira das empresas piorou e que, na avaliação dos empresários, o acesso ao crédito continua difícil.

Ainda de acordo com a CNI, o faturamento do setor cresceu de forma mais significativa em 2018. Na série livre de influências sazonais, o faturamento aumentou 1,1% entre novembro e dezembro, e fechou o ano com alta de 4,1% ao se comparar as médias de 2017 e 2018.
A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central com uma centena de economistas aponta que a expectativa é de um crescimento de 3,04% da produção industrial em 2019, e de um avanço de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano.

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