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sexta-feira, 17 de março de 2023

Relação entre guaxinins e Covid é investigada; OMS diz que pista não é explicação definitiva para doença

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Vírus pode ter saltado desses animais para os humanos, mas ainda é preciso comparar as amostras coletadas do vírus para definir qual veio primeiro.
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Por g1

Postado em 17 de março de 2023 às 17h10m

 #.*Post. - N.\ 10.719*.#

Cães-guaxinim em uma jaula no zoológico de Ueno, em Tóquio, 24 de maio de 2003. — Foto: Reprodução/AP
Cães-guaxinim em uma jaula no zoológico de Ueno, em Tóquio, 24 de maio de 2003. — Foto: Reprodução/AP

Material genético coletado no mercado chinês próximo ao local onde os primeiros casos de Covid-19 foram identificados mostraram o DNA de uma espécie de guaxinim (um canídeo originário do Japão, chamado 'cão-guaxinim') misturado com o vírus.

Cientistas agora investigam a possibilidade de haver relação entre o achado e a origem da pandemia. O centro chinês de controle de doenças colocou recentemente os dados genéticos que ligam o coronavírus ao cão-guaxinim no maior banco de dados público de vírus do mundo, mas removeu logo em seguida.

No entanto, um biólogo francês descobriu as informações por acaso e as compartilhou com um grupo que está investigando as origens do coronavírus.

O cão-guaxinim é criado por causa de seu pelo e a carne é vendida em mercados por toda a China. A amostra ainda será analisada por outros especialistas, que precisam comparar as sequências genéticas para ver qual veio primeiro.

Esses dados não fornecem uma resposta definitiva sobre como a pandemia começou, mas todos os são importantes para nos aproximar dessa resposta, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta sexta-feira (17).

Tedros também criticou a China por não compartilhar as informações genéticas mais cedo, afirmando que "esse dado poderia e deveria ter sido compartilhado três anos atrás".

Tedros disse que as sequências genéticas foram recentemente colocadas no maior banco de dados público de vírus do mundo por cientistas do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. No entanto, logo foram removidas, mas não antes de um biólogo francês descobrir as informações por acaso e compartilhá-las com um grupo de cientistas fora da China que está investigando as origens do coronavírus.

Há uma boa chance de que os animais que depositaram o DNA também tenham depositado o vírus, disse Stephen Goldstein, virologista da Universidade de Utah que participou da análise dos dados.

Descobertas não são definitivas

O Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan na província de Hubei, no centro da China, em janeiro de 2020. Ele foi fechado devido ao tráfico ilegal de animais. — Foto: Reprodução/AP
O Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan na província de Hubei, no centro da China, em janeiro de 2020. Ele foi fechado devido ao tráfico ilegal de animais. — Foto: Reprodução/AP

Também é possível que os humanos tenham levado o vírus ao mercado e infectado os cães-guaxinim, ou que os humanos infectados simplesmente tenham deixado vestígios do vírus perto dos animais.

As amostras foram coletadas de superfícies de uma barraca que comerciava animais selvagens no mercado de Huanan no início de 2020, onde os primeiros casos humanos de Covid-19 foram encontrados no final de 2019.

Ray Yip, epidemiologista e membro fundador do escritório dos Centros de Controle de Doenças dos EUA na China, disse que as descobertas são significativas, embora não sejam definitivas.

Os dados de amostragem ambiental do mercado publicados pelo CDC da China são de longe a evidência mais forte para apoiar a origem animal, disse Yip à agência Associated Press em um e-mail. Ele não estava conectado à nova análise.

A líder técnica de Covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, alertou que a análise não encontrou o vírus em nenhum animal nem encontrou evidência concreta de que animais infectaram humanos.

O que isso fornece são pistas para nos ajudar a entender o que pode ter acontecido, disse Van Kerkhove.

O código genético do coronavírus é bastante semelhante ao do coronavírus advindo do morcego, e muitos cientistas suspeitam que ele saltou para os humanos diretamente de um morcego ou por meio de um animal intermediário como pangolins, furões ou cães-guaxinim.

Para se ter uma ideia da dimensão deste trabalho, especialistas em vírus levaram mais de doze anos para identificar a origem animal do SARS, um vírus relacionado.

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Conheça o limão-caviar, que custa quase R$ 800 por quilo

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Variedade, que nem é limão de verdade, mas é lima, chegou ao Brasil há pouco tempo, vinda da Austrália. Virou queridinha da alta gastronomia por 'explodir' na boca.
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Por Gabriel Croquer e Gustavo Wanderley, g1

Postado em 17 de março de 2023 às 07h35m

 #.*Post. - N.\ 10.718*.#

Conheça o limão exótico que custa quase R$ 800 o quilo
Conheça o limão exótico que custa quase R$ 800 o quilo

Um monte de bolinha junta, explodindo na boca ao mesmo tempo, por um preço bem caro. Parece uma descrição de uma ova de peixe chique, mas também serve para uma fruta exótica chamada de limão-caviar. VEJA EM DETALHES NO VÍDEO ACIMA.

Ela já pode ser encontrada no Brasil, mas é um luxo: custa quase R$ 800 o quilo. O valor alto, segundo especialistas, é explicado pela dificuldade de encontrar essa variedade que chegou ao país faz pouco tempo, trazida da Austrália.

Apesar de rara, a fruta virou queridinha da alta gastronomia por aqui, que aproveita essa textura diferenciada como complemento nos pratos.

No vídeo acima, você vai ver que a cara dela não parece de limão. Aliás, nem é limão de verdade. É uma lima, como quase tudo o que é chamado de limão aqui no Brasil: limão-taiti, limão-galego e limão-cravo. Limão de verdade é só o siciliano, aquele amarelo, com gominhos nas pontas.

Série especial

Para comparar essas variedades populares com o limão-caviar e outros limões exóticos, o g1 foi até uma fazenda de Conchal, no interior de São Paulo.

Essa foi a segunda parada do episódio do limão na série especial "De onde vem o que eu como". A primeira mostrou o processo de produção do limão-taiti, o mais famoso do Brasil, que só é chamado de limão por aqui (veja abaixo).

De onde vem o que eu como: limão
De onde vem o que eu como: limão

  • Coordenação editorial: Luciana de Oliveira 
  • Edição e finalização: Marih Oliveira
  • Narração: Marih Oliveira
  • Produção: Gabriel Croquer
  • Reportagem: Gabriel Croquer e Gustavo Wanderley
  • Roteiro: Gabriel Croquer, Luciana de Oliveira e Tatiana Caldas
  • Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  • Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  • Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas, Vitoria Coelho, Wagner Magalhães e Veronica Medeiros
  • Fotografia: Gustavo Wanderley
  • Motion: Vitória Coelho
  • Motorista: Ricardo Barbosa
Limão-caviar é chamado de "finger lime" no exterior, o equivalente a "lima-dedo", em português — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar é chamado de "finger lime" no exterior, o equivalente a "lima-dedo", em português — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Quando espremido, a fruta libera as ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Quando espremido, a fruta libera as ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar pode ter cor verde ou roxa — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar pode ter cor verde ou roxa — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar parece um pepino por fora, mas por dentro o fruto tem a textura de ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar parece um pepino por fora, mas por dentro o fruto tem a textura de ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar junto de limões do tipo taiti, siciliano e yuzu — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar junto de limões do tipo taiti, siciliano e yuzu — Foto: Gustavo Wanderley/g1

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