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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Mudanças climáticas abalaram a vida de 62 milhões só no ano passado, diz relatório da OMM

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Área afetada pelo ciclone Idai em Beira, em Moçambique  — Foto: Rick Emenaket/Mission Aviation Fellowship/AFPÁrea afetada pelo ciclone Idai em Beira, em Moçambique — Foto: Rick Emenaket/Mission Aviation Fellowship/AFP














Planos concretos, realistas, não apenas discursos bonitos para servirem como plataforma política, é o que pede Antonio Guterres, secretário geral da ONU, aos líderes que vão se reunir em setembro na cúpula das Nações Unidas, em Nova York. Guterres faz este apelo não à toa. É que há muito o que fazer para que verdadeiras mudanças nos níveis de produção e consumo, de fato, comecem a fazer diferença. Por enquanto, pouco se vê como resultado prático dos encontros que debatem o clima. 

Para ilustrar com mais estudos a preocupação do chefe da ONU, na semana passada a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um relatório que constata que 62 milhões de pessoas foram afetadas pelas mudanças do clima somente em 2018. E mais: a temperatura global, segundo os estudos, já subiu 1º grau acima do período pré-industrial.

É preciso cortar as emissões globais de gases do efeito estufa em 45% até 2030, sob pena de que as inundações, as ondas de calor e os instantâneos de frio prolongados devastem ainda mais vidas em todo o mundo. Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, na apresentação do relatório, lembra que o Ciclone Tropical Idai, que massacrou Moçambique, Zimbábue e Malaui com inundações devastadoras, pode ser considerado, até agora, um dos mais mortíferos desastres relacionados ao clima a atingir o Hemisfério Sul.

Idai atingiu a cidade de Beira, uma cidade em rápido crescimento e baixa altitude, num litoral vulnerável a tempestades e já enfrentando as consequências da subida do nível do mar. As vítimas de Idai personificam por que precisamos da agenda global sobre desenvolvimento sustentável, adaptação às mudanças climáticas e redução do risco de desastres, disse Taalas.

Os céticos do clima começam a se mexer na cadeira, estou certa disso. Hão de dizer que é impossível atribuir toda a culpa do que está acontecendo nos países africanos – em Moçambique já se registra um caso de cólera – às mudanças climáticas. São países pobres, que não têm estrutura para suportar eventos extremos de qualquer magnitude, diriam. Isto também é verdade, já que para os países ricos é muito mais fácil se livrar de tais problemas. Assim mesmo, sabemos bem o que acontece aos habitantes dos Estados Unidos, a nação mais rica, quando são atingidos por furacões. Logo...

Fato é que quando a primeira edição do relatório anual da OMM foi divulgada, há quinze anos, os níveis de dióxido de carbono estavam em 357 partes por milhão. Em 2017, eles atingiram 406 partes por milhão, com especialistas esperando números ainda maiores para 2018 e 2019.

Os cientistas, estes mesmos que têm sido tão fortemente aplaudidos e reverenciados quando descobrem formas de melhorar a vida da humanidade, é quem dizem, com base em nada menos do que seis mil estudos, que as emissões de gases do efeito estufa estão por trás do aquecimento e das mudanças climáticas

São eles também, não custa lembrar, que em outubro do ano passado lançaram o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) advertindo que o mundo precisa de mudanças sem precedentes para alcançar a meta traçada no Acordo de Paris, de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius.

Voltemos ao relatório recentemente divulgado pela OMM. Segundo ele, as enchentes atingiram mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo em 2018. A seca também afetou nove milhões de pessoas, áreas do Quênia, Afeganistão e América Central, além de ter provocado migrações em El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua.

Esses extremos estão piorando a fome, que está aumentando novamente após um declínio prolongado. Em 2017, o número de pessoas subnutridas foi estimado em 821 milhões. Quarenta países continuam a depender de assistência externa para o fornecimento de alimentos, dos quais 31 estão na África, diz a reportagem sobre o relatório no site Climate Home News.

O Relatório da OMM deixa claro que as variações climáticas e os eventos extremos – seca, tempestades, furacões, ciclones – estão impulsionando as crises alimentares no mundo.

Segundo o relatório, 2018 foi o quarto ano mais quente já registrado. E não foram poucas as implicações disto na vida de pessoas comuns. Somente em setembro de 2018, seca, inundações e tempestades provocaram o deslocamento de dois milhões no mundo.

O verão na Índia foi menos chuvoso do que normalmente, mas no Oeste do Himalaia teve mais precipitações do que sempre. No total, a Índia registrou 9% a menos de chuva, o que, é claro, impacta diretamente a agricultura. Já na África choveu mais do que normalmente chove, mas na região que fica entre o Senegal e a Costa do Marfim, houve menos chuva do que sempre. De novo: o impacto disso para uma agricultura que já não tem muitos recursos, é enorme.

Japão foi castigado por uma forte onda de calor, seguida de tempestades que causaram enchentes. Um recorde de temperatura alta: 41.1 graus registrados na cidade de Kumagaya no dia 23 de julho.

Ondas de calor trouxeram incêndios florestais. Na Suécia, mais de 25 mil hectares foram queimados, o que também atingiu Letônia, Noruega, Alemanha, Reino Unido e Irlanda. 

Em Atenas, no dia 23 de julho, o fogo se espalhou rapidamente por causa de uma fortíssima ventania. Na Europa Central, o transporte fluvial foi interrompido várias vezes por causa da seca, que também castigou a Austrália, parte da Indonésia e muito severamente o Afeganistão, Paquistão, Uruguai, Argentina. Na América Latina houve neve fora do comum no Chile, Bolívia, Peru e Uruguai. Uma forte tempestade atingiu o Mar Mediterrâneo em setembro, com proporções de ciclone tropical.

As informações sobre os impactos negativos das mudanças climáticas estão à disposição e podem, também, ser lidas com ceticismo quanto ao papel da atividade humana neste processo. É por isso que, já não é de hoje, outro grupo de cientistas se esforça para alterar a Escala do Tempo Geológico, propondo que se entenda a era atual como Antropoceno. Mas esta é uma história mais complexa, que será contada pelo economista José Eli da Veiga em seu novo livro, O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra (Ed. 34), sobre o qual trarei notícias em breve.

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Empresa holandesa começa a entregar carros voadores em 2020

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Veículo pode voar até 500 km e rodar mais de 1,3 mil km e está autorizado para operar tanto em terra quanto no ar.

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Por Thiago Lavado, G1 — Hannover, Alemanha - o jornalista viajou a convite da Siemens 

Postado em 03 de abril de 2019 às 14h45m 
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Carro voador da Pal-V — Foto: Thiago Lavado/G1 

Depois dos protótipos das motos que voam, os carros não iriam ficar no chão. A empresa holandesa Pal-V apresentou durante a Feira de Hannover o Liberty Pioneer, modelo inicial de carro voador da companhia. O primeiro esboço foi mostrado no Salão de Genebra do ano passado.

Movido a gasolina e com autonomia de 1,3 mil km no chão e de 400 km a 500 km no ar, o veículo possui hélices que o transformam em uma espécie de helicóptero — tecnicamente, segundo a Pal-V trata-se de um girocóptero, já que conta com um motor propulsor traseiro para locomoção.
De acordo com Joris Wolters, porta-voz da Pal-V em Hannover, o carro voador está de acordo com as regulações existentes: no "modo" carro, está autorizado a operar como um triciclo, e enquanto está voando tem licença específica para helicópteros.
Interior do "carro voador" Pal-V — Foto: Denis Balibouse/ReutersInterior do "carro voador" Pal-V — Foto: Denis Balibouse/Reuters

Apesar disso, a mudança, que leva cerca de 3 a 5 minutos para acontecer, está sujeita a regulações de países. Por exemplo, na Alemanha é preciso dirigir até um lugar específico, como um aeroporto antes de transformar o carro e decolar. Em outros países, como a França, há um pouco mais de liberdade, afirma Wolters.

O Liberty Pioneer pode levar 2 pessoas e até 20 kg de bagagem. O carro pesa 660 kg e custa mais barato que um helicóptero: cerca de 500 mil euros, enquanto que um helicóptero pode sair entre 1 e 2 milhões de euros.
"Carro voador" da Pal-V é mostrado no Salão de Genebra 2019 — Foto: Denis Balibouse/Reuters"Carro voador" da Pal-V é mostrado no Salão de Genebra 2019 — Foto: Denis Balibouse/Reuters

O motor é movido a combustão e gasolina, com velocidade máxima de 160km/h em solo e 180 km/h no ar. No chão, o carro é capaz de rodar 7,7 km com 1 litro de gasolina, enquanto o consumo voando é de 26 litros de gasolina por hora.

O foco da empresa atualmente tem sido nas vendas para governos, polícias e empresas que trabalham com segurança e monitoramento — em fronteiras, por exemplo. Os primeiros modelos serão entregues no próximo ano, mas apenas para quem já fez o pedido.

Concorrência com Uber?
Carros voadores da empresa holandesa Pal-V — Foto: DivulgaçãoCarros voadores da empresa holandesa Pal-V — Foto: Divulgação

Questionado sobre a concorrência com empresas como Uber, que desenvolve uma espécie de carro voador em cooperação com grandes nomes das indústrias automotiva e aérea, como Boeing e Toyota, Wolters afirma que isso não é uma preocupação.

O Uber não faz o mesmo produtos que fazemos. Eles estão trabalhando em um helicóptero elétrico que funcionaria num sistema de plataformas dentro de uma mesma cidade, enquanto nós estamos pensando numa solução de mobilidade que pode andar na rua e no ar, afirma.

Para ele, a solução criada pela Pal-V é mais ampla, pois permite que o motorista saia da cidade, possa estacionar numa garagem ou mesmo na rua.

Wolters não confirmou o número exato de pedidos, mas afirmou que já estão chegando próximo de 100.
Carro voador da Pal-V — Foto: DivulgaçãoCarro voador da Pal-V — Foto: Divulgação

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