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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Arqueólogos descobrem fábrica de cerveja 'mais antiga do mundo' no Egito

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Acredita-se que a descoberta arqueológica no cemitério de Abydos tenha cerca de 5 mil anos. 
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TOPO
Por BBC  
15/02/2021 17h27 Atualizado há 3 horas
Postado em 15 de fevereiro de 2021 às 20h30m


|       .      Post.N.\9.680       .     |
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A descoberta pode 'ser a cervejaria de alta produção mais antiga do mundo' — Foto: EPA/BBC
A descoberta pode 'ser a cervejaria de alta produção mais antiga do mundo' — Foto: EPA/BBC

Arqueólogos no Egito desenterraram o que pode ser a mais antiga fábrica de cerveja conhecida do mundo, com cerca de 5 mil anos.

Uma equipe de pesquisadores egípcios e americanos descobriu o local em Abydos, um antigo cemitério no deserto.

Eles encontraram várias unidades contendo cerca de 40 potes usados ​​para aquecer uma mistura de grãos e água usada para fazer cerveja.

A cervejaria provavelmente remonta à era do rei Narmer, de acordo com o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

A empresa afirma acreditar que a descoberta foi "a mais antiga cervejaria de alta produção do mundo".

Potes que seriam usados para a produção de cervejas — Foto: The Egyptian Ministry of Antiquities/Handout via Reuters
Potes que seriam usados para a produção de cervejas — Foto: The Egyptian Ministry of Antiquities/Handout via Reuters

O rei Narmer governou o Egito há mais de 5 mil anos. Ele fundou a Primeira Dinastia e é considerado como responsável pela unificação do Egito.

A cervejaria consistia em oito grandes áreas, cada uma com 20 metros de comprimento. E cada uma continha cerca de 40 potes de cerâmica dispostos em duas fileiras, de acordo com Mostafa Waziry, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

Acredita-se que milhares de galões de cerveja tenham sido produzidos no local — Foto: EPA/BBC
Acredita-se que milhares de galões de cerveja tenham sido produzidos no local — Foto: EPA/BBC

Uma mistura de grãos e água usada para a produção de cerveja era aquecida nos potes, com cada bacia "presa por alavancas de barro colocadas verticalmente em forma de anéis", diz.

"A cervejaria pode ​​ter sido construída neste lugar especificamente para abastecer os rituais reais que aconteciam dentro das instalações funerárias dos reis do Egito", afirmou o Ministério do Turismo do Egito, citando o arqueólogo e cochefe da missão Matthew Adams, da Universidade de Nova York.

Acredita-se que a cerveja era produzida em grande escala no local, com capacidade para produzir cerca de 22.400 litros de uma vez.

"Evidências do uso de cerveja em ritos de sacrifício foram encontradas durante escavações nessas instalações", disse o comunicado.

Abydos é uma das cidades mais antigas do antigo Egito e abriga vastos cemitérios e templos.

A área fica no sul da Província de Sohag, no Alto Egito, onde também fica a cidade de Luxor, um dos pontos turísticos mais populares do país.

No início deste mês, uma missão que trabalhava perto de Alexandria descobriu várias múmias de cerca de 2 mil anos com línguas de ouro dentro da boca.

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Fenômeno descoberto por cientistas explica por que oceano Atlântico cresce enquanto Pacífico encolhe

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Uma descoberta surpreendente no fundo do oceano oferece novas pistas sobre como se movem as placas que formam a Terra. 
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TOPO
Por BBC  
15/02/2021 14h59 Atualizado há 3 horas
Postado em 15 de fevereiro de 2021 às 18h00m


|       .      Post.N.\9.679       .     |
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Mulher anda com neto na praia em Delaware, nos Estados Unidos, no dia 2 de janeiro. Estado é banhado pelo Oceano Atlântico. — Foto: Mark Makela/AFP
Mulher anda com neto na praia em Delaware, nos Estados Unidos, no dia 2 de janeiro. Estado é banhado pelo Oceano Atlântico. — Foto: Mark Makela/AFP

Quem vive nas Américas está cada dia mais longe daqueles que vivem na Europa e na África.

E não estamos nos referindo a uma distância política ou ideológica. Literalmente, nossos continentes estão cada dia mais separados.

A cada ano, as placas tectônicas em que estão localizadas a América, de um lado, e a Europa e a África, do outro, se afastam cerca de quatro centímetros.

Os cientistas sabem que as placas se movem em direções opostas, e que nas áreas de fronteira entre elas as partes mais densas afundam.

A força que causa essa separação, no entanto, é uma questão que ainda não tem resposta definitiva.

"A sabedoria convencional é de que esse processo é normalmente resultado de forças gravitacionais, à medida que partes das placas se afundam na Terra. No entanto, a força por trás da separação das placas do Atlântico continuava sendo um mistério, porque o Atlântico não é cercado de placas densas em afundamento", aponta a o Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Oxford.

Mas agora, em uma pesquisa recente publicada na Nature, um grupo de sismólogos acredita ter encontrado uma nova peça para montar esse quebra-cabeça.

Uma descoberta que também oferece novas pistas para entender melhor os movimentos sísmicos que podem causar grandes desastres.

Alguns especialistas preferem, no entanto, ser cautelosos quanto ao alcance do estudo, embora reconheçam a importância da descoberta.

Uma cordilheira no oceano

No fundo do Oceano Atlântico se ergue a Dorsal Mesoatlântica, uma extensa cordilheira localizada de maneira equidistante entre a América, de um lado, e a Eurásia e a África, do outro.

Essa cadeia de montanhas se estende por mais de 16.000 km do sul da Islândia ao sul da África.

A cordilheira chega a ter mais de 1.500 km de largura, e suas montanhas podem se erguer acima da superfície do oceano, formando ilhas como os Açores ou Tristão da Cunha.

A Dorsal Mesoatlântica é uma área chave: é a fronteira de placas mais extensa do planeta e também um lugar onde se formam novas placas.

É onde se encontram as bordas das placas da América do Norte e da América do Sul, que se movem se afastando das placas da Eurásia e da África.

Essa separação torna o Oceano Atlântico cada vez mais amplo, enquanto o Pacífico, devido ao avanço da América, está encolhendo.

Uma cunha entre as placas

Nesse novo estudo, os pesquisadores descobriram que nesta cordilheira existem áreas onde o material do interior da Terra aparece no fundo do mar.

Especificamente, são rochas provenientes de mais de 600 km de profundidade no manto, área localizada entre o núcleo e a crosta terrestre.

Esse fenômeno, segundo os autores do estudo, faz com que esse material atue como uma cunha que se interpõe entre as placas e faz com que elas se separem ainda mais.

"Este trabalho refuta suposições de longa data de que as dorsais oceânicas poderiam desempenhar um papel passivo nas placas tectônicas", afirmou em comunicado Mike Kendall, geofísico da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e coautor da pesquisa.

"(O estudo) sugere que, em lugares como o Meio-Atlântico, as forças na dorsal desempenham um papel importante na separação das placas recém-formadas."

Sinais inesperados

Os dados para esta pesquisa foram obtidos por meio de 39 sismógrafos que os pesquisadores colocaram no fundo do oceano, em uma área da cordilheira localizada entre a América do Sul e a África.

Durante quase um ano, os movimentos detectados por esses sensores permitiram aos cientistas notar variações na estrutura do manto terrestre a 600 km de profundidade.

Cada tipo de onda que um sismógrafo registra está associada a um mineral diferente, portanto, com os sinais que os pesquisadores receberam, eles foram capazes de perceber que havia materiais na superfície provenientes do manto.

"Os sinais observados foram indicativos do surgimento profundo, lento e inesperado do manto mais profundo", escreveram os autores.

"Esses resultados lançam uma nova luz sobre nossa compreensão de como o interior da Terra está conectado às placas tectônicas", acrescentou Matthew Agius, sismólogo da Università degli studi Roma Tre, na Itália, e principal autor do estudo.

Cautela

Para o geólogo Daniel Melnick, que não participou da pesquisa, "a novidade do artigo é que apresenta pela primeira vez evidências de transporte de material do manto inferior (a 600 km) em uma dorsal oceânica".

A pesquisa pode ter implicações no "entendimento dos processos químicos e das trocas de calor dentro da Terra", afirmou Melnick, pesquisador do Instituto de Ciências da Terra da Universidade Austral do Chile, à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Ele acrescenta que o fluxo de material entre o manto e a crosta já havia sido documentado em zonas de subducção, onde uma placa afunda debaixo de outra; e também em "pontos quentes" como o Havaí e a Islândia, mas não em dorsais oceânicas.

Outros especialistas, por sua vez, também comemoram os resultados do estudo, mas são cautelosos quanto ao seu alcance.

"Essas descobertas adicionam uma peça ao quebra-cabeça para entender o fluxo no manto da Terra", afirmou ao portal Live Science Jeroen Ritsema, professor do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Michigan, nos EUA, que não participou do estudo.

Segundo ele, os autores fizeram uma análise "excelente", mas com alcance limitado.

O professor se refere ao fato de terem observado apenas uma pequena porção do fundo do Atlântico, por isso não está claro se o fenômeno ocorre ao longo de toda a cordilheira.

"É difícil inferir o fluxo de rochas em escala global no manto da Terra a partir de um único ponto de observação", explicou Ritsema ao Live Science.

"É como olhar pelo buraco de uma fechadura e tentar descobrir quais são os móveis da sala, da cozinha e dos quartos."

Mais bem preparados

De acordo com os autores, os resultados dessa pesquisa podem ser úteis para entender melhor os movimentos das placas tectônicas e melhorar os sistemas de alerta para terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.

As placas tectônicas também influenciam o nível do mar, portanto, estudá-las permite ainda calcular melhor os efeitos das mudanças climáticas.

Para Kate Rychert, professora de Geofísica da Universidade de Southampton, no Reino Unido, e coautora do estudo, suas descobertas "têm amplas implicações na compreensão da evolução e habitabilidade da Terra".

"Também mostra como é crucial coletar dados dos oceanos", diz Rychert. "Há muito mais para explorar."

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Nigeriana Okonjo-Iweala torna-se a primeira mulher a comandar a OMC

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Economista será a sucessora do brasileiro Roberto Azevêdo, que deixou o cargo em agosto. Desde 1995, apenas homens comandaram a instituição.  
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Por G1  
15/02/2021 11h23 Atualizado há 58 minutos
Postado em 15 de fevereiro de 2021 às 12h25m


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Ngozi Okonjo-Iweala: nigeriana é a primeira diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) — Foto: Divulgação
Ngozi Okonjo-Iweala: nigeriana é a primeira diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) — Foto: Divulgação

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala tornou-se a primeira mulher a ser diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A nomeação foi confirmada oficialmente em reunião da entidade nesta segunda-feira (15). O mandato dela começa em 1º de março de 2021.

"Uma OMC forte é vital se quisermos nos recuperar completa e rapidamente da devastação causada pela pandemia da Covid-19. Estou ansiosa para trabalhar com os membros para moldar e implementar as respostas políticas que precisamos para fazer a economia global funcionar novamente", disse a nova diretora-geral da OMC.

Okonjo-Iweala tem 66 anos e é economista especializada em finanças globais. Foi diretora de operações do Banco Mundial, onde fez carreira por 25 anos, além de ter sido a primeira mulher a comandar o ministério das Finanças da Nigéria, cargo que ocupou por duas vezes (2003 a 2006 e 2011 a 2015).

Ela também presidiu a Aliança Global para Imunização e Vacinação (GAVI, na sigla em inglês) e liderou um dos programas da Organização Mundial da Saúde de luta contra a Covid-19.

Entre reconhecimentos pelo seu trabalho, estão, entre outros, a indicação como uma das 8 mulheres que inspiram na luta anticorrupção pela Transparência Internacional (2019), uma das 50 maiores líderes mundiais pela revista Fortune, em 2015, e esteve entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time, em 2014.

OMC terá 1ª mulher no comando após disputa entre nigeriana e sul-coreana
OMC terá 1ª mulher no comando após disputa entre nigeriana e sul-coreana

Desde a criação da OMC, em 1995, apenas homens comandaram a instituição: três europeus, um neozelandês, um tailandês e um brasileiro. O último deles foi o brasileiro Roberto Azevêdo, que deixou o cargo em agosto.

Okonjo-Iweala, chamada de Dra. Ngozi, foi a única candidata que restou na disputa, com amplo apoio da União Africana e da União Europeia. Seu nome só não foi confirmado mais cedo pelos 164 membros da entidade em virtude de oposição dos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump.

Os americanos trabalhavam pela indicação da ministra do Comércio da Coreia do Sul, Yoo Myung-hee. No último dia 5, Myung-hee retirou seu nome da disputa e abriu caminho para Okonjo-Iweala.

A decisão de Seul de retirar sua candidata se dá duas semanas depois que o democrata Joe Biden assumiu o poder na Casa Branca.

Roberto Azevêdo deixa o cargo de diretor-geral da OMC
Roberto Azevêdo deixa o cargo de diretor-geral da OMC

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