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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Cães-robôs e enxames de drones: como a China tem usado IA para avançar em tecnologia de guerra

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Investimento em tecnologia busca reduzir a distância em relação aos EUA na corrida armamentista. Pequim enfrenta desafios para desenvolver suas armas.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 28 de Outubro de 2.025 às 11h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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Cães-robôs sobem escadas em demonstração na China, em 21 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Florence Lo
Cães-robôs sobem escadas em demonstração na China, em 21 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Florence Lo

A China vem investindo em cães-robôs armados e enxames de drones com inteligência artificial para modernizar suas forças armadas. As máquinas são parte do esforço de Pequim para usar IA em operações militares e reduzir a distância em relação aos Estados Unidos na corrida por tecnologias de guerra.

Em novembro de 2024, o Exército de Libertação Popular da China abriu uma licitação para fabricar cães-robôs equipados com IA que atuariam em grupo para identificar ameaças e eliminar riscos de explosão.

A Reuters não conseguiu confirmar se o contrato foi executado. A China já usou cães-robôs armados da fabricante Unitree em exercícios militares, segundo imagens da mídia estatal. A empresa não respondeu às perguntas sobre sua relação com o exército.

Patentes e artigos científicos dos últimos dois anos mostram que o Exército vem aplicando IA em sistemas de planejamento militar, incluindo tecnologias para analisar rapidamente imagens de satélites e drones.

  • A Landship Information Technology, empresa que integra IA em veículos militares chineses, afirmou que sua tecnologia é capaz de identificar alvos em imagens de satélite e coordenar ações com radares e aeronaves.
  • A ferramenta foi construída com chips da gigante chinesa Huawei.
  • Segundo a Universidade Tecnológica de Xi’an, a IA também reduziu o tempo entre a identificação de um alvo e a execução da operação.
  • Pesquisadores do instituto disseram que o sistema com tecnologia DeepSeek foi capaz de avaliar 10 mil cenários de campo de batalha em 48 segundos.
  • Uma equipe convencional levaria 48 horas para realizar o mesmo trabalho, segundo eles.

A Reuters não conseguiu verificar essas informações de forma independente.

Armas autônomas

Drone exibido durante desfile militar na China — Foto: REUTERS/Tingshu Wang
Drone exibido durante desfile militar na China — Foto: REUTERS/Tingshu Wang

Entidades militares chinesas estão investindo em sistemas de campo de batalha cada vez mais autônomos, de acordo com documentos.

Mais de 20 licitações e patentes vistas pela Reuters mostram o esforço para integrar IA em drones, permitindo que eles reconheçam e rastreiem alvos e atuem em grupo com pouca intervenção humana.

A Universidade Beihang, especializada em aviação militar, está usando o DeepSeek para aprimorar decisões em enxames de drones voltados a ameaças “baixas, lentas e pequenas” — como aeronaves leves e drones inimigos —, segundo um pedido de patente de 2025.

Autoridades da defesa chinesa afirmam que o país manterá controle humano sobre sistemas de armas, em meio a temores de que um conflito com os EUA possa levar ao uso descontrolado de munições baseadas em IA.

Os militares americanos também investem em sistemas autônomos. O objetivo é implantar milhares de drones até o fim de 2025 para tentar equilibrar a vantagem numérica da China em veículos aéreos não tripulados.

Os detalhes sobre o funcionamento dos sistemas por trás das novas armas da China são mantidos em sigilo. Mesmo assim, patentes e registros públicos indicam avanços no uso de inteligência artificial para reconhecimento de alvos e apoio a decisões em tempo real no campo de batalha.

‘Guerra dos Chips’: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA
‘Guerra dos Chips’: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA

O Exército de Libertação Popular e suas afiliadas continuam a usar e buscar chips da Nvidia, incluindo modelos sob controle de exportação dos EUA, segundo documentos, licitações e patentes.

Em setembro de 2022, o Departamento de Comércio dos EUA proibiu a exportação para a China dos chips A100 e H100 da Nvidia.

A Reuters não conseguiu determinar se esses chips foram adquiridos antes das restrições impostas por Washington, já que os registros não informam quando o hardware foi exportado. Patentes registradas em junho indicam o uso de chips da Nvidia por institutos de pesquisa ligados às forças armadas.

O porta-voz da empresa, John Rizzo, afirmou em nota que a Nvidia não consegue rastrear revendas individuais de produtos antigos. Segundo ele, “reciclar pequenas quantidades de produtos de segunda mão não cria nada novo nem representa risco à segurança nacional”.

"Usar produtos restritos para aplicações militares seria inviável, sem suporte, software ou manutenção", acrescentou.

O Tesouro e o Departamento do Comércio dos EUA não responderam às perguntas da Reuters sobre o caso.

Em 2025, os militares chineses aumentaram os contratos para adquirir tecnologia nacional, como chips de IA da Huawei, segundo o grupo Jamestown Foundation, em Washington. A fundação analisou centenas de licitações publicadas neste ano pelo portal oficial de compras do exército chinês.

A Reuters não pôde confirmar de forma independente as informações de Jamestown, mas a mudança coincide com uma campanha de Pequim para incentivar empresas a usar tecnologia nacional.

A análise da Reuters de patentes e registros de aquisição indica demanda crescente por chips da Huawei entre afiliadas do PLA. Ainda assim, não foi possível verificar todas as propostas examinadas pela Jamestown, que divulgará um relatório sobre o tema nesta semana.

Dependência do DeepSeek

O DeepSeek surpreendeu o mundo — o que sabemos sobre ele? — Foto: Getty Images
O DeepSeek surpreendeu o mundo — o que sabemos sobre ele? — Foto: Getty Images

Modelos do DeepSeek foram mencionados em pelo menos uma dúzia de licitações de entidades do PLA neste ano, segundo documentos obtidos pela Reuters. Apenas uma delas fazia referência ao Qwen, da Alibaba, outro modelo de IA chinês.

O Alibaba não respondeu sobre o uso militar do Qwen.

As licitações envolvendo o DeepSeek se intensificaram em 2025, com novas aplicações militares aparecendo regularmente na rede do PLA, segundo a Jamestown Foundation.

A preferência pelo DeepSeek também reflete a busca de Pequim pela chamada “soberania algorítmica” — a tentativa de reduzir a dependência de tecnologia ocidental e fortalecer o controle sobre sua infraestrutura digital.

O Departamento de Defesa dos EUA se recusou a comentar o uso de IA pelo exército chinês. Um porta-voz do Departamento de Estado disse que “a DeepSeek forneceu voluntariamente, e provavelmente continuará a fornecer, apoio às operações militares e de inteligência da China”.

Segundo ele, Washington vai “buscar uma estratégia ousada e inclusiva para a IA com países aliados, mantendo essa tecnologia fora do alcance de adversários”.


Ibovespa fecha aos 147 mil pontos e tem novo recorde, com foco em Fed e reunião entre EUA e China

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Na véspera, o principal índice da bolsa avançou 0,55%, aos 146.969 pontos, renovando seu recorde histórico. Já a moeda norte-americana recuou 0,42%, cotada a R$ 5,3697.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 28 de Outubro de 2.025 às 10h00m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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EUA e Japão fecham acordo sobre minerais críticos e terras raras
EUA e Japão fecham acordo sobre minerais críticos e terras raras

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou um novo recorde histórico no fechamento desta terça-feira (28), aos 147.429 pontos, em alta de 0,31%. O dólar, por sua vez, encerrou em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,3597.

O desempenho positivo do mercado mais uma vez acompanhou as negociações dos Estados Unidos com seus parceiros comerciais na Ásia. Nesta terça, o destaque ficou com o acordo assinado entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi (saiba mais abaixo).

O mercado também aguarda a reunião entre Trump e o presidente da China, na quinta-feira, e segue na expectativa pela decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), prevista para amanhã.

▶️ Trump chegou ao Japão na última segunda-feira, em mais uma etapa de sua viagem pela Ásia. O presidente norte-americano e a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, assinaram nesta terça-feira um acordo para garantir o fornecimento de minerais críticos e terras raras por meio de mineração e processamento.

Ambos os países buscam fortalecer suas cadeias de suprimento de terras raras, utilizadas em setores que vão da energia renovável à eletrônica e à indústria automobilística.

▶️Além disso, o mercado segue em compasseo de espera pelo encontro de Trump com o presidente chinês, Xi Jinping, previsto para a próxima quinta-feira (30), na Coreia do Sul. A expectativa é que os representantes debatam sobre um possível acordo entre os dois países, após meses de tensão comercial entre os líderes das duas maiores economias do mundo.

▶️Ainda no exterior, investidores ficam em compasso de espera pela decisão de política monetária do Fed, prevista para amanhã. A expectativa é que a instituição faça um novo corte de juros. Nesta terça, Trump voltou a criticar o presidente da instituição, Jerome Powell.

▶️Por aqui, as atenções ficaram voltadas para as novas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele disse que o governo vai esperar a votação do projeto que limita gastos antes de propor novas medidas para aumentar a arrecadação. Após a derrubada da MP que elevava impostos sobre bets e fintechs, o foco agora é controlar despesas e repor perdas de receita.

▶️Entre os indicadores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de outubro, que recuou 1,1% e apontou que os varejistas seguem em nível pessimista. Já o indicador de confiança da construção, medido pelo FGV IBRE, recuou 0,7 ponto no mês, interrompendo o avanço em setembro.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: -0,60%;
  • Acumulado do mês: +0,70%;
  • Acumulado do ano: -13,27%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: +0,86%;
  • Acumulado do mês: +0,82%;
  • Acumulado do ano: +22,57%.
Acordos entre EUA e Japão

Os Estados Unidos e o Japão fecharam nesta terça-feira (28) um acordo para garantir o fornecimento de minerais usados em tecnologias como carros elétricos, eletrônicos e energia limpa. O anúncio foi feito durante a visita do presidente norte-americano, Donald Trump, ao país asiático.

O objetivo de Trump é reduzir a dependência da China, que hoje domina mais de 90% do processamento desses materiais e vem impondo novas restrições às exportações.

Pelo acordo, os dois países vão trabalhar juntos para facilitar a exploração e o licenciamento desses minerais, além de buscar práticas de mercado mais justas. Eles também pretendem criar estoques de segurança e cooperar com outras nações para fortalecer a cadeia de suprimentos.

"O acordo ajudará ambos os países a fortalecer a segurança econômica, promover o crescimento econômico e, assim, contribuir continuamente para a prosperidade global", segundo a Casa Branca.

Agora, a expectativa fica pelo encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping. Os líderes devem se encontrar na próxima quinta-feira (30), na Coreia do Sul, para debater um possível acordo entre as duas potências.

Investidores também aguardam os próximos passos nas negociações bilaterais entre os EUA e o Brasil. A expectativa é que os representantes dos dois países voltem a se encontrar em breve — a próxima reunião, no entanto, ainda não tem hora marcada.

Arrecadação do governo

No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça que o governo vai aguardar a votação do projeto que limita os gastos públicos antes de enviar novas propostas para aumentar a arrecadação.

Segundo o ministro, o foco neste momento é aprovar medidas de controle de despesas, e só depois discutir eventuais aumentos de tributos. Ele destacou que a parte principal do ajuste — cerca de 60% do problema — pode ser resolvida com o projeto em tramitação na Câmara, que deve ser votado nesta quarta-feira (29).

Com a queda da MP, o governo perdeu receitas estimadas em mais de R$ 50 bilhões até o fim do mandato de Lula. Para compensar, o Ministério da Fazenda avalia novas formas de taxar fintechs, empresas de apostas online e rever benefícios fiscais.

Bolsas globais

O encontro de Trump com parceiros comerciais na Ásia e a expectativa pela nova decisão de juros do Fed também mexeram com os mercados internacionais nesta terça-feira.

Em Wall Street, os principais índices acionários registraram novas máximas recordes no fechamento, com destaque para ações da Nvidia e para o maior otimismo dos investidores antes dos principais resultados corporativos desta semana.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,24%, aos 6.890,95 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,80%, aos em 23.827,49 pontos. O Dow Jones Industrial Average, por sua vez, avançou 0,34%, aos 47.706,65 pontos.

Na Ásia, as bolsas da China e de Hong Kong devolveram os ganhos recentes e fecharam em queda, refletindo a cautela dos investidores antes das conversas entre os líderes.

O índice de Xangai caiu 0,22% e o Hang Seng recuou 0,33%. Em outras regiões, o Nikkei do Japão perdeu 0,58%, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,80% e o S&P/ASX 200 da Austrália teve baixa de 0,48%.

Os principais índices de Wall Street abriram em máximas recordes após previsões positivas de empresas como UnitedHealth e UPS, enquanto a Apple ultrapassou US$ 4 trilhões em valor de mercado pela primeira vez, impulsionada pela forte demanda do novo iPhone.

O Dow Jones Industrial Average subia 0,44% na abertura, para 47.752,35 pontos. O S&P 500 avançava 0,33%, a 6.897,74 pontos, enquanto o Nasdaq Composite tinha alta de 0,55%, para 23.766,463 pontos.

Com informações da agência de notícias Reuters.

— Foto: Reuters/Lee Jae-Won/Foto de arquivo
— Foto: Reuters/Lee Jae-Won/Foto de arquivo

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