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sábado, 20 de julho de 2024

Robô da NASA acidentalmente quebrou rocha em Marte e revelou grande (e curioso) tesouro amarelo

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IGN Brasil
https://www.msn.com/
História de Ketlyn Ribeiro • 1 d • 3 minutos de leitura
Postado em 20 de julho de 2024 às 11h20m

#.* Post. - Nº.\  11.271 *.#

Nos últimos tempos, temos nos deparado com muitas surpresas em Marte, sendo uma das mais recentes algumas rochas inesperadas em forma de pipoca. No entanto, a última descoberta deve ser colocada em outra lista devido ao que pode significar para o futuro. O robô Curiosity encontrou uma rocha que acidentalmente abriu. Mas o que ela tem em seu interior é que chamou atenção.

Conforme explicou a agência em comunicado, o impacto acidental do robô na pedra quebrou-a em dois pedaços. Para se ter uma ideia, o Curiosity pesa cerca de 900 kg, então o incidente não é descabido. Dentro da rocha marciana foi revelado algo amarelado que a NASA identificou como enxofre, em sua forma elementar pura.


Robô da NASA acidentalmente quebrou rocha em Marte e revelou grande (e curioso) tesouro amarelo© Fornecido por IGN Brasil

O local do feliz acidente é o canal Gediz Vallis, um espaço repleto de rochas que se parecem suspeitamente com a rocha de enxofre antes de ser acidentalmente esmagada, sugerindo que o enxofre elementar pode ser abundante nas proximidades.

Conforme explicado pelo cientista Ashwin Vasavada, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, encontrar um campo de pedras feito de enxofre puro é como encontrar um oásis no deserto. Não deveria estar lá, então agora temos que explicar. Descobrir coisas estranhas e inesperadas é o que torna a exploração planetária tão emocionante".

O que a descoberta significa

Vídeo relacionado: 14_NASA quer enviar enxame de abelhas-robôs para Marte (Dailymotion)

O que a descoberta significa

Os pesquisadores dizem que os sulfatos são sais formados quando o enxofre, geralmente na forma composta, se mistura com outros minerais na água. Então, à medida que a água evapora, os minerais se misturam e secam, deixando para trás os sulfatos. Portanto, esses minerais de sulfato podem dizer muito sobre Marte, desde a história da água até como ela sofreu erosão ao longo do tempo.

Acontece que não temos muita história em que nos basear após a descoberta, principalmente porque estamos apenas começando a entender a história de Marte. O enxofre puro só se forma sob um conjunto muito limitado de condições, das quais não se sabe que tenham ocorrido na região de Marte onde o Curiosity fez a sua descoberta, embora pareça que sim.

Dito isto, o que parece claro é que, uma vez descoberto enxofre puro flutuando na superfície marciana, é muito possível que haja algo mais que não sabemos neste momento. Estamos falando de um elemento essencial para toda a vida, que é absorvido na forma de sulfatos e é utilizado para produzir dois dos aminoácidos essenciais que os organismos vivos necessitam para produzir proteínas.

A NASA explica no comunicado que agora irá se concentrar na área onde ocorreu o acidente, enquanto coleta dados sobre o pedaço de pedra. Além disso, Gediz Vallis é uma área rica em história marciana, um antigo curso de água cujas rochas agora trazem a marca do antigo rio que uma vez correu sobre elas, bilhões de anos atrás, por isso é mais do que viável que a área guarde mais surpresas para nós dentro do fundo rochoso do canal.

* Texto traduzido do site parceiro Xataka.

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Mercadante afirma que está com negociações avançadas para que companhias aéreas comprem aviões da Embraer em troca de acordo sobre dívidas; entenda

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Fala ocorreu em São José dos Campos, no interior de São Paulo, durante um evento em que o presidente Lula (PT) anunciou financiamentos do BNDES para obras na Dutra e exportações de aviões da Embraer.
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Por g1 Vale do Paraíba e Região

Postado em 20 de julho de 2024 às 09h35m

#.* Post. - Nº.\  11.270 *.#

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, durante evento em São José dos Campos. — Foto: Reprodução/TV Vanguarda
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, durante evento em São José dos Campos. — Foto: Reprodução/TV Vanguarda

Durante um evento em São José dos Campos, no interior de São Paulo, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, informou que três companhias aéreas estão em negociações avançadas para assumir o compromisso de comprar aviões da Embraer, como contrapartida por um acordo envolvendo dívidas que as empresas possuem com o governo federal.

A fala de Mercadante ocorreu nesta sexta-feira (19), durante um evento com o presidente Lula (PT) e ministros, para anunciar o financiamento do BNDES para obras nas rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos e para exportações da fabricante brasileira de aviões Embraer - leia mais abaixo.

Em coletiva de imprensa com os jornalistas, Mercadante avaliou o cenário da aviação no país e falou sobre as tratativas estarem avançadas com ao menos três companhias aéreas, para que as empresas assumam o compromisso de comprar aviões nacionais, fabricados pela Embraer.

As três empresas mais importantes, Latam, Azul e Gol, já estão bem avançadas nesse diálogo. Evidente, temos sigilo comercial, não vou entrar em detalhes, mas as três empresas estão bem avançadas na perspectiva de voar embraer, afirmou Mercadante.

Na sequência, Mercadante contou que esse compromisso que está sendo negociado para comprar aviões brasileiros seria uma contrapartida por um acordo de renegociação de dívidas com a União.

Elas (as empresas) têm um passivo fiscal que está sendo renegociado com a Fazenda, mas tem que ter uma contrapartida, qual é a contrapartida: comprar aviões brasileiros da Embraer. Só 12% das frotas de aviões dessas empresas são da Embraer. Quando você compra Embraer, você está recolhendo impostos, realimentando o sistema econômico do Brasil, está mantendo o investimento, gerando emprego, gerando renda, disse.

"Precisamos apoiar essas empresas, mas elas precisam comprar aviões da Embraer. Essa é uma condição fundamental para todo o esforço que o governo está fazendo de passivo fiscal, de financiar, mas nós precisamos trazer aviões da Embraer. A contrapartida é gerar empregos, impostos e continuar fortalecendo as finanças públicas, que é um grande desafio", completou Mercadante.

Ao g1, a Latam informou que não vai comentar o assunto.

Por meio de nota, a Azul não comentou as falas de Mercadante, mas informou que iniciou sua história apostando na indústria brasileira com a decisão de operar equipamentos Embraer, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, inclusive com o mapa do país estampado em suas aeronaves.

Ainda segundo a Azul, hoje a companhia é a maior operadora dos jatos de última geração da Embraer, o modelo E195-E2, e detém também o maior pedido de compra dessa aeronave brasileira, com a parceriaestratégica para o desenvolvimento do transporte aéreo nacional.

Por fim, a empresa disse que para este ano, está prevista a entrega de 13 novas aeronaves Embraer 195-E2, que passarão a compor a frota da Azul, em investimento de mais de R$ 3 bilhões. Os equipamentos serão entregues ao longo dos próximos meses, até o final do ano.

A companhia aérea Gol enviou uma nota informando que "hoje opera uma frota de aeronaves Boeing 737 NG e MAX e sempre avalia as opções de outros modelos para crescimento das suas operações".

Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, diretor da CCR RioSP, com o presidente Lula e Aloisio Mercadante — Foto: Ricardo Stuckert/PR
Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, diretor da CCR RioSP, com o presidente Lula e Aloisio Mercadante — Foto: Ricardo Stuckert/PR

Financiamento do BNDES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (19) dois financiamentos bilionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras nas rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos e para exportações da fabricante brasileira de aviões Embraer.

A agenda oficial contou com dois eventos em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Para obras e intervenções na Dutra e Rio-Santos, o valor de crédito chega a R$ 10,75 bilhões.

Já para a Embraer, o valor de financiamento será de R$ 4,5 bilhões, a serem usados para a exportação de 32 jatos comerciais encomendados pela companhia aérea American Airlines.

Presidente do BNDES, fala sobre a importância de investimento de R$ 10,75 bi para rodovias

Exportação de aviões

No início da tarde, Lula se deslocou ao hangar da Embraer para um evento com o CEO da fabricante de aeronaves brasileira, Francisco Gomes Neto.

Para a Embraer, o BNDES vai financiar a exportação de 32 jatos comerciais E175 encomendados pela aérea American Airlines. O valor de financiamento é de R$ 4,5 bilhões.

Em março, a American Airlines anunciou encomenda de 90 jatos E175, com direitos de compra de outros 43 modelos do jato. Caso todos os direitos de compra sejam exercidos, o acordo vai superar o valor de US$ 7 bilhões, conforme preço de lista.

"Vamos continuar financiando as exportações brasileiras, porque quando a gente financia, a gente está financiando emprego, salário, acúmulo de conhecimento tecnológico e estamos exportando conhecimento, coisa de muito valor agregado, com gente muito especializada", disse o presidente Lula.

Nas cerimônias, Lula esteve acompanhado de uma comitiva de ministros, além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Entre eles estavam presentes Laércio Portela (ministro da Comunicação), Luciana Santos (ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação), Renan Filho (ministro de Transportes), Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Silvio Costa (ministro dos Portos e Aeroportos), Aloísio Mercadante (presidente do BNDES), Márcio Macedo (ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República) e Anderson Farias (prefeito de São José dos Campos).

Lula (PT) discursa em evento em São José dos Campos — Foto: Jefferson Santos/TV Vanguarda
Lula (PT) discursa em evento em São José dos Campos — Foto: Jefferson Santos/TV Vanguarda

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Ossos de animais indicam presença humana anterior à estimada na América do Sul

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Em novo estudo com fósseis de um grande parente do tatu, pesquisadores sugerem a presença de humanos na América do Sul há cerca de 21 mil anos, antes do estimado anteriormente.
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TOPO
Por Miguel Lo Bianco — Buenos Aires

Postado em 20 de julho de 2024 às 07h00m

#.*Post. - N.\ 11.269*.#

Antropólogo colombiano Miguel Delgado segura osso fossilizado de um Glyptodonte no Museu de Ciência Natural de Buenos Aires, Argentina. — Foto: REUTERS/Mariana Nedelcu
Antropólogo colombiano Miguel Delgado segura osso fossilizado de um Glyptodonte no Museu de Ciência Natural de Buenos Aires, Argentina. — Foto: REUTERS/Mariana Nedelcu

Ossos fossilizados de um parente grande do tatu encontrados na Argentina com marcas de corte sugerindo abate indicam que humanos estavam presentes na América do Sul cerca 21 mil anos atrás, de acordo com pesquisadores, período anterior ao estimado anteriormente.

Os ossos eram de um mamífero herbívoro com armadura de tamanho grande chamado Neosclerocalyptus, parte de um grupo chamado glyptodontes que habitou as Américas por mais de 30 milhões de anos antes de serem extintos no fim da Era do Gelo, cerca de 10 mil anos atrás.

Os pesquisadores afirmaram que os cortes nos ossos parecem ter sido feitos por pessoas utilizando instrumentos de pedra. Isso indica forte evidência da presença da nossa espécie, Homo sapiens, ainda que nenhum fóssil humano tenha sido encontrado no sítio.

Os glyptodontes são parentes dos atuais tatus, ainda que muito maiores -- algumas espécies chegavam a ter o tamanho de um carro pequeno. Eles tinham uma armadura óssea grande, que lembra um casco de tartaruga, assim como uma espécie de capacete, além de uma forte cauda e membros curtos.

Os Neosclerocalyptus eram uma das menores espécies. O indivíduo nesse estudo tinha 180 cm de comprimento e pesava cerca de 300 quilogramas.

As marcas no osso foram encontradas na regiões da pélvis, da cauda e da sua armadura.

"O local dos cortes é consistente com a sequência de abate que foca em regiões com muita carne, ou seja, os cortes não estavam distribuídos de maneira aleatória, mas focados nos elementos do esqueleto que continham grandes grupos musculares como a pélvis e a cauda. É um padrão típico visto no processo de abate de animais," disse o antropólogo Miguel Delgado, da Universidade Nacional de La Plata, autor sênior do estudo publicado nesta quarta-feira no jornal PLOS ONE.

Os formatos dos cortes também são consistentes com aqueles criados utilizando tipos de ferramentas de pedra lascada e martelos de pedra, acrescentou Delgado.

O antropólogo e líder do estudo Mariano del Papa, da Universidade Nacional de La Plata, disse que os únicos capazes de fazer (esse tipo de marcas) são os humanos."

A linha do tempo para ocupação das Américas é um tema de intenso debate, com algumas descobertas recentes indicando que os humanos chegaram muito antes do que estimado inicialmente. O papel dos humanos na extinção de diversos grandes mamíferos nas Américas também foi objeto de controvérsia. Os fósseis do Neosclerocalyptus estão entre as evidências mais antigas da interação humana com esses grandes animais da Era do Gelo.

"Até pouco tempo atrás, o modelo tradicional sugeria que os humanos modernos (Homo sapiens) entraram nas Américas 16 mil anos atrás, então a maior parte da evidência arqueológica foi colocada dentro daquele período. Nos últimos anos, novas evidências indicam presença humana anterior, disse Delgado.

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Descoberta sugere que outro desastre natural pode ter tornado erupção do Vesúvio mais mortal

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Cientistas acreditam que esqueletos de dois homens encontrados nas ruínas de Pompeia podem revelar uma história mais completa da antiga cidade romana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio há quase 2 mil anos.
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Por g1

Postado em 20 de julho de 2024 às 06h00m

#.*Post. - N.\ 11.268*.#

No ano passado, dois esqueletos foram encontrados nas ruínas de Pompeia, a antiga cidade romana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio há quase 2 mil anos. Os esqueletos foram recuperados de um prédio conhecido como "Casa dos Pintores no Trabalho" e eram de dois homens na faixa dos 50

Na época, o Ministério da Cultura da Itália informou que as vítimas provavelmente morreram em um terremoto que acompanhou a erupção do vulcão.

Agora, um novo estudo publicado nesta semana pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia do país (INGV) não apenas confirmou que isso aconteceu, como apontou que a distribuição dos terremotos durante a erupção desempenhou um papel significativo na destruição da cidade e, possivelmente, influenciou as escolhas dos pompeianos que enfrentaram uma morte inevitável.

A pesquisa, que também teve a colaboração do Parque Arqueológico de Pompeia, é a primeira a abordar a difícil tarefa de relatar os efeitos desses terremotos que ocorrem simultaneamente à erupções.

Isso é algo complicado por um motivo: os efeitos vulcânicos e sísmicos podem acontecer ao mesmo tempo ou em rápida sucessão, fazendo com que os impactos de um ofusquem os do outro.

Essas complexidades são como um quebra-cabeça em que todas as peças devem se encaixar para desvendar o quadro completo, disse em um comunicado Domenico Sparice, vulcanologista do INGV e primeiro autor do estudo.

Infográfico mostra local da erupção do Monte Vesúvio, em Pompeia, no século I — Foto: Arte g1
Infográfico mostra local da erupção do Monte Vesúvio, em Pompeia, no século I — Foto: Arte g1

Pompeia, uma cidade 23km a sudeste de Nápoles, abrigava cerca de 13 mil pessoas quando foi enterrada sob cinzas, pedras-pomes e poeira, enquanto suportou a força de uma erupção no ano 79 dC equivalente a muitas bombas atômicas.

A erupção pegou os pompeianos no meio da vida cotidiana. Durante cerca de 18 horas, essas pequenas partículas de rocha e cinzas caíram sobre a cidade, fazendo com que as pessoas procurassem abrigo.

Quando a erupção parou, porém, os habitantes que sobreviveram podem ter pensado que estavam seguros – até que fortes terremotos começaram.

As pessoas que não fugiram dos seus abrigos foram possivelmente esmagadas pelos colapsos de edifícios já sobrecarregados, induzidos pelo terramoto. Este foi o destino dos dois indivíduos que recuperamos, disse a coautora do estudo Valeria Amoretti, antropóloga que dirige o Laboratório de Pesquisa Aplicada do Parque Arqueológico de Pompeia.

Cidade de Pompeia é vista em primeiro plano com o Monte Vesúvio atrás. — Foto: Gregorio Borgia/AP
Cidade de Pompeia é vista em primeiro plano com o Monte Vesúvio atrás. — Foto: Gregorio Borgia/AP

Nos últimos dois séculos e meio, os arqueólogos recuperaram os restos mortais de mais de 1.300 vítimas em Pompeia.

Mas esses dois esqueletos foram encontrados de uma forma diferente e que chamou bastante atenção.

A posição dos corpos sugeria que um dos homens foi esmagado de repente pela queda de um grande pedaço de parede, sofrendo traumas graves que causaram sua morte imediata. Já a outra vítima, no entanto, pode ter percebido o perigo e tentado se proteger com um objeto redondo de madeira, cujos vestígios foram encontrados pelos pesquisadores nos depósitos vulcânicos, mas também morreu esmagada.

No estudo, os pesquisadores citam que observaram várias pistas de que esses homens não morreram devido à inalação de cinzas ou ao calor extremo. A posição dos corpos sobre as gotículas de pedra-pomes, em vez de debaixo delas, por exemplo, sugere que ambos sobreviveram à fase inicial da erupção.

Apesar disso, eles ressaltam que ainda não é possível fazer estimativas confiáveis ​​sobre quantas pessoas morreram por causas relacionadas ao vulcão ou devido a danos causados ​​por terremotos.

"Novas descobertas sobre a destruição de Pompeia nos aproximam muito da experiência das pessoas que viveram aqui há 2 mil anos. As escolhas que fizeram, assim como a dinâmica dos eventos, que ainda são foco de nossa pesquisa, influenciaram vida e morte nas últimas horas da existência da cidade", concluiu o co-autor do estudo, Gabriel Zuchtriegel, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia.

VÍDEO: Paleontólogos encontram novas vítimas da erupção do Monte Vesúvio

Paleontólogos encontram novas vítimas da erupção do Monte Vesúvio

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