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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Caixas misteriosas no litoral nordestino são de navio alemão naufragado na 2ª Guerra Mundial, dizem pesquisadores

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Descoberta ocorreu durante pesquisas para tentar identificar a origem das manchas de óleo que surgiram no litoral do Nordeste. Naufrágio ocorreu em 1944. 
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 Por Matheus Facundo*, G1 CE  

 Postado em 10 de outubro de 2019 às 18h00m  
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Mais "caixas misteriosas" são encontradas no Litoral do Ceará, em São Gonçalo do Amarante. — Foto: José Cláudio de Araújo/ Arquivo Pessoal
Mais "caixas misteriosas" são encontradas no Litoral do Ceará, em São Gonçalo do Amarante. — Foto: José Cláudio de Araújo/ Arquivo Pessoal
As caixas misteriosas que apareceram em praias do Ceará e de outros estados do Nordeste são provenientes de um navio alemão que naufragou no litoral nordestino em 1944. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), quando investigavam a origem das manchas de óleo que surgiram no litoral do Nordeste.

Os materiais são grandes fardos de borracha, mas ainda não se sabe para que eram utilizados. Em uma das caixas havia uma placa metálica com inscrições em alemão, que foi a principal pista para a descoberta da origem das caixas. A placa foi encontrada quando a equipe pesquisava o ponto de vazamento que atinge as praias de todo o Nordeste.

O mistério das caixas começou em outubro do ano passado, após o primeiro aparecimento em Alagoas. No Ceará, os fardos apareceram nas praias de Aracati, Camocim, Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Trairi e Pecém, além do Serviluz, em Fortaleza. De acordo com o professor Luís Ernesto Bezerra, cerca de 200 caixas foram encontradas em todo o litoral.
Caixas misteriosas são encontradas em praia de fortaleza
Caixas misteriosas são encontradas em praia de fortaleza

Bezerra começou a investigar a origem das caixas misteriosas após encontrar uma delas em Itarema, no interior do Ceará. "[Ela] tinha uma inscrição pertencente à Indonésia Francesa, que ficou independente em 1953, ou seja, é muito antiga. Então começamos a pesquisas e encontramos confirmações desse naufrágio", conta.

(Correção: O G1 errou ao informar que o ano do naufrágio do navio foi 1941. Os pesquisadores apontam que a data foi 1944. O erro foi corrigido às 12h27)
Conforme Carlos Teixeira, oceanógrafo físico do Labomar, o navio "SS Rio Grande" utilizava nome brasileiro para se disfarçar dos inimigos de guerra e era carregado com esses fardos de borracha. Ele foi afundado por forças aéreas dos Estados Unidos.
"A gente sabia das caixas, mas nunca tínhamos conseguido desvendar de onde elas vinham. Aí veio a problemática do óleo. Por coincidência, ou não, a ocorrência desse óleo está acontecendo na mesma época do ano em que as caixas começaram a aparecer no ano passado", relata.
A relação entre as manchas de óleo e as caixas, porém, está descartada "por enquanto" pelos pesquisadores. Isso porque o petróleo cru encontrado nas praias é relativamente recente. "Para ter relação [com as caixas], o óleo teria que ser muito velho."
Pacote também foi encontrado na Praia do Forte, em Natal  — Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi
Pacote também foi encontrado na Praia do Forte, em Natal — Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi
O navio naufragou entre 1º e 4 de janeiro de 1944, mas só foi descoberto mais de 50 anos depois, em 1996, a cerca de mil quilômetros do litoral. Carlos Teixeira começou então um trabalho de simulação para confirmar que as caixas poderiam chegar até a costa nordestina e obteve a confirmação nesta quarta-feira (9): "Temos 99% de certeza dessa origem".

O professor Luís Ernesto Bezerra explica por que os fardos de borracha começaram a aparecer recentemente. "Navios naufragados começam a sofrer corrosão, então, décadas depois, começam a vazar as suas cargas. E por ter acontecido no Oceano Atlântico perto do Nordeste, elas [as caixas] chegaram até aqui", diz.
* Sob supervisão de Valdir Almeida, do G1 Ceará


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    20 maiores poluidores respondem por um terço de toda a emissão de CO2 no mundo, segundo estudo;

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    Petrobras está na lista Produtoras de petróleo, gás natural e carvão foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas de poluentes liberados na atmosfera desde 1965.
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     Por Alessandra Corrêa, BBC  

     Postado em 10 de outubro de 2019 às 10h35m  
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    Petrobras faz parte do grupo de 20 empresas responsáveis por mais de 1/3 das emissões de gases do efeito estufa desde 1965 — Foto: Geraldo Falcão/PetrobrasPetrobras faz parte do grupo de 20 empresas responsáveis por mais de 1/3 das emissões de gases do efeito estufa desde 1965 — Foto: Geraldo Falcão/Petrobras

    Um estudo do instituto de pesquisas Climate Accountability Institute, com sede nos Estados Unidos, diz que um grupo de 20 empresas é responsável por mais de um terço das emissões de gases causadores do efeito estufa em todo o mundo desde 1965. A estatal brasileira Petrobras aparece na lista, na 20ª posição.

    Segundo a análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico The Guardian nesta quarta-feira, as 20 empresas produtoras de petróleo, gás natural e carvão foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas de dióxido de carbono e metano liberados na atmosfera nesse período.

    O montante representa 35% das emissões totais de combustíveis fósseis e cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas.

    O cálculo feito é baseado na produção anual de petróleo, gás natural e carvão relatada por cada empresa, e leva em conta as emissões desde a extração até o uso final do combustível.

    A lista tem 12 empresas estatais e oito privadas (confira a relação completa abaixo), e é encabeçada pela estatal saudita Saudi Aramco, responsável pela emissão de 59,26 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, o equivalente a 4,38% do total mundial no período analisado.

    Em seguida aparecem a americana Chevron, com 3,20% do total, e a russa Gazprom, com 3,19%. A Petrobras responde por 8,68 bilhões de toneladas de carbono equivalente, o que representa 0,64% do total.

    "Nós escolhemos 1965 como ponto inicial (da análise) porque pesquisas recentes revelaram que em meados dos anos 1960 o impacto climático dos combustíveis fósseis era conhecido por líderes industriais e políticos", diz o autor do estudo, Richard Heede.
    Aquecimento global pode estar contribuindo para a elevação do nível dos oceanos mais rápido do que se imaginava — Foto: UnsplashAquecimento global pode estar contribuindo para a elevação do nível dos oceanos mais rápido do que se imaginava — Foto: Unsplash

    Responsabilidade
    O estudo atualiza uma análise anterior de Heede sobre o papel das principais empresas de combustíveis fósseis nas mudanças climáticas. O pesquisador diz que essas empresas têm responsabilidade "moral, financeira e legal" pela crise climática e responsabilidade de ajudar a combater o problema.
    "Apesar de consumidores globais, de indivíduos a empresas, serem os emissores finais de dióxido de carbono, nós nos concentramos nas empresas de combustíveis fósseis que, em nossa opinião, produziram e venderam esses combustíveis a bilhões de consumidores com o conhecimento de que seu uso conforme previsto vai piorar a crise climática", diz o autor do estudo, Richard Heede.
    O pesquisador diz que as empresas que "valorizam sua licença social para operar" devem respeitar a ciência climática, gerenciar os riscos corporativos de acordo com isso e "se comprometer em reduzir a produção futura de combustíveis fósseis e suas emissões" em alinhamento com o Acordo de Paris.

    Esse acordo tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

    Heede também diz que as empresas deveriam direcionar seus investimentos para combustíveis renováveis e de baixo carbono. "As empresas liderando essa transição irão prosperar, e as que ficarem para trás irão perecer", afirma.

    Resposta das empresas
    A Petrobras disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que tem buscado aplicar em suas operações "tecnologias que têm como consequência direta a redução da intensidade de carbono, com resultados significativos já alcançados" (confira a nota completa no final da matéria).

    Segundo comunicado da empresa, "desde 2008, já foram reinjetadas 9,8 milhões de toneladas de CO2 dos campos de pré-sal na Bacia de Santos", e até 2025, "a companhia projeta reinjetar cerca de 40 milhões de toneladas de CO2".

    "Entre 2009 e 2018, foi evitada a emissão de mais de 120 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a dois anos de emissões totais da Petrobras", diz o comunicado.

    No processo de reinjeção, o CO2 é separado do petróleo e do gás extraído do poço e reinjetado de volta, aumentando também a pressão interna o que acaba por induzir uma produção maior.

    "Atualmente, a Petrobras apresenta, dentre as grandes produtoras de óleo e gás natural, o segundo melhor desempenho em emissões relativas (CO2/barril) nas atividades de exploração e produção", diz o texto.

    A empresa diz ainda que "assumiu o compromisso de crescimento zero das emissões operacionais no horizonte até 2025 (ano base 2015), mesmo com o aumento da produção, firmando metas de redução de intensidade de emissões de 32% na exploração e produção de petróleo e 16% no refino".

    A BBC News Brasil também entrou em contato com a Saudi Aramco, a Chevron e a Gazprom, que encabeçam a lista, mas até o fechamento desta reportagem as empresas não haviam se pronunciado.

    Em resposta ao The Guardian, a Chevron disse que está "tomando medidas para enfrentar as mudanças climáticas investindo em tecnologia e oportunidades de negócio de baixo carbono que podem reduzir emissões de gases do efeito estufa enquanto continuam a produzir energia acessível, confiável e cada vez mais limpa para sustentar o progresso econômico e social".

    A empresa disse que apoia "um diálogo honesto" sobre como "equilibrar o fornecimento de energia para um mundo em crescimento, desenvolvimento econômico e o meio ambiente".

    As empresas
    Em bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente e percentual do total global.
    1. Saudi Aramco (estatal, Arábia Saudita) 59,26 (4,38%)
    2. Chevron (privada, EUA) 43,35 (3,20%)
    3. Gazprom (estatal, Rússia) 43,23 (3,19%)
    4. ExxonMobil (privada, EUA) 41,90 (3,09%)
    5. National Iranian Oil Co (estatal, Irã) 35,66 (2,63%)
    6. BP (privada, Reino Unido) 34,02 (2,51%)
    7. Royal Dutch Shell (privada, Países Baixos e Reino Unido) 31,95 (2,36%)
    8. Coal India (estatal, Índia) 23,12 (1,71%)
    9. Pemex (estatal, México) 22,65 (1,67%)
    10. Petróleos de Venezuela-PDVSA (estatal, Venezuela) 15,75 (1,16%)
    11. PetroChina (estatal, China) 15,63 (1,15%)
    12. Peabody Energy (privada, EUA) 15,39 (1,14%)
    13. ConocoPhillips (privada, EUA) 15,23 (1,12%)
    14. Abu Dhabi National Oil Co (estatal, Emirados Árabes Unidos) 13,84 (1,01%)
    15. Kuwait Petroleum Corp (estatal, Kuwait) 13,48 (1,00%)
    16. Iraq National Oil Co (estatal, Iraque) 12,60 (0,93%)
    17. Total SA (privada, França) 12,35 (0,91%)
    18. Sonatrach (estatal, Argélia) 12,30 (0,91%)
    19. BHP Billiton (privada, Austrália e Reino Unido) 9,80 (0,72%)
    20. Petrobras (estatal, Brasil) 8,68 (0,64%)
    Íntegra da resposta da Petrobras
    "A Petrobras acompanha a evolução da ciência do clima e seus desdobramentos sobre os sistemas energéticos, sociais e econômicos há mais de 15 anos. A companhia monitora as oportunidades que as novas regulações e as inovações tecnológicas ensejam em termos de novos produtos e modelos de negócios.

    Em suas operações, a Petrobras tem buscado aplicar tecnologias que têm como consequência direta a redução da intensidade de carbono, com resultados significativos já alcançados: desde 2008, já foram reinjetadas 9,8 milhões de toneladas de CO2 dos campos de pré-sal na Bacia de Santos. Até 2025, a companhia projeta reinjetar cerca de 40 milhões de toneladas de CO2. Entre 2009 e 2018, foi evitada a emissão de mais de 120 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a dois anos de emissões totais da Petrobras.

    Atualmente, a Petrobras apresenta, dentre as grandes produtoras de óleo e gás natural, o segundo melhor desempenho em emissões relativas (CO2/barril) nas atividades de exploração e produção.

    A Petrobras assumiu o compromisso de crescimento zero das emissões operacionais no horizonte até 2025 (ano base 2015), mesmo com o aumento da produção, firmando metas de redução de intensidade de emissões de 32% na exploração e produção de petróleo e 16% no refino.

    Adicionalmente, a Petrobras investirá, até 2023, US$ 350 milhões em linhas de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de CCUS (Carbon Capture Utilization and Storage), biocombustíveis avançados, eólica offshore e energia solar."


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