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sexta-feira, 16 de março de 2018

Mais de 60% dos brasileiros gastaram mais do que ganharam em 2017, diz pesquisa

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Para superar revés financeiro, 37% disseram que cortaram orçamento e 23% buscaram renda extra, de acordo com pesquisa da Serasa Experian.

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Por Gabriela Sarmento*, G1



Em novembro do ano passado, 61,1 milhões de pessoas estavam com dívidas atrasadas no país. Com a inadimplência em recorde histórico, segundo o órgão, os brasileiros precisaram de jogo de cintura para conseguir pagar suas contas em 2017. Segundo a pesquisa:
  • 62% das pessoas sentiram que suas despesas eram maiores que seus rendimentos ao menos uma vez nos últimos doze meses;
  • 37% tiveram que fazer cortes;
  • 23% tentaram uma renda extra;
  • 11% atrasaram ou deixaram de pagar alguma dívida;
  • 10% pediram emprestado para amigos ou parentes;
  • 7% renegociaram dívidas.

Educação financeira frágil
A pesquisa da Serasa também avaliou os conhecimentos dos brasileiros sobre finanças pessoais por meio do Indicador de Educação Financeira (IDEF). Nesse quesito, a nota do brasileiro em 2017 foi a mesma de 2015: 6,2.

Não há no país um conjunto de ações suficientes para impactar de forma significativa a educação financeira, afirma Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

O Indicador considera três subíndices: atitude, conhecimento e comportamento. Um pequeno crescimento aconteceu no primeiro que passou de 6,1 para 6,4. Já conhecimento caiu 0,1, chegando à nota 7,6, enquanto comportamento não teve alteração e permaneceu, como menor nota, em 5,4.

Este último subíndice representa 50% na média ponderada do IDEF e sua estabilidade pode ser a chave para muitas respostas. O problema da educação financeira do brasileiro é que na prática, ele não se comporta de acordo com seu conhecimento e suas atitudes, percebe Rabi. 

"Apesar da crise que o país passou, com forte recessão, o fato do indicador de educação financeira não ter caído na questão comportamental é um alento. O brasileiro conseguiu contornar alguns efeitos nocivos da crise, como aumento da inflação e desemprego, apertou o cinto, tomou ações defensivas e acabou atravessando essa crise de forma razoável", afirmar o economista. 

Quebra de estereótipos
No recorte por gênero, tanto homem como mulher apresentam praticamente a mesma nota em comportamento. Aquele estereótipo famoso de que os homens, principalmente os casados, reclamam que as mulheres gastam demais é muito mais folclore do que realidade, afirma o economista. 

Quanto maior o nível de escolaridade, maior a nota em conhecimento, no entanto no comportamento, a nota é mesma entre todos os níveis. 

Caminhos para virar o jogo
Para mudar o cenário, o economista vê alguns caminhos possíveis. Um deles é inserir os conceitos de educação financeira desde a educação fundamental. Assim, novas gerações estarão cada vez mais familiarizadas com o assunto. Isso é feito nos países desenvolvidos. Quanto mais cedo, mais eficiente vai ser a longo prazo

Numa visão mais imediata, Rabi aposta na modificação da lei do cadastro positivo, que prevê a criação de um histórico financeiros dos bons pagadores - hoje isso existe para os inadimplentes, mas não há dados centralizados para quem está com as contas em dia. 

Isso vai forçar as pessoas a terem mais cuidado com seus pagamentos, já que a taxa de juros passa a ser compatível com seu comportamento financeiro

Rabi acredita que a questão é similar ao uso do cinto de segurança nas décadas passadas. Após uma grande campanha comportamental, que incluiu até penalidades (as multas), as pessoas passaram a usar o cinto. 

O comportamento pode ser modificado, mas leva tempo e é necessário um investimento muito grande do governo e dos órgãos ligados à questão, finaliza o economista. 
* Sob supervisão de Marina Gazzoni 
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Setor de serviços cai 1,9% em janeiro, maior recuo desde março de 2017

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Em relação a janeiro do ano passado, o volume caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses teve queda de 2,7%.

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Por Daniel Silveira e Marta Cavallini, G1


Serviços prestados às famílias caíram na comparação com dezembro e janeiro de 2017 (Foto: Fecomércio/Davi Pinheiro)Serviços prestados às famílias caíram na comparação com dezembro e janeiro de 2017 (Foto: Fecomércio/Davi Pinheiro)

O volume do setor de serviços caiu 1,9% em janeiro na comparação com dezembro, segundo informou nesta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a mais intensa desde março de 2017, quando caiu 2,7%.

A queda vem após subir 1% em novembro e 1,5% em dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, o volume de serviços caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses teve queda de 2,7%.

A taxa acumulada em 12 meses está numa trajetória ascendente desde abril de 2017, quando estava em -5,1%. Isso significa que as taxas estão cada vez menos negativas, destacou Rodrigo Lobo, gerente da Coordenação de Comércio e Serviços do IBGE.

Segundo o Lobo, o volume de serviços no Brasil está 12,4% abaixo do pico mais alto do setor, registrado em novembro de 2014, e voltou a se aproximar do ponto mais baixo da série histórica, que foi em março de 2017. "Está apenas 1,1% acima deste ponto mais baixo", explica.

Setor de serviços no acumulado de 12 meses
Em %
Created with Highcharts 5.0.9-4,9-4,9-5-5-5-5-5,1-5,1-4,7-4,7-4,7-4,7-4,6-4,6-4,5-4,5-4,3-4,3-3,7-3,7-3,4-3,4-2,8-2,8-2,7-2,7JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro-6-5-4-3-2-10
Fonte: IBGE

Embora setores importantes da economia estejam demonstrando sinais de recuperação, o setor de serviços, segundo Lobo, depende de algo maior e mais duradouro para se recuperar.

Segundo ele, é preciso que o comércio vá bem, que a indústria tenha uma recuperação mais consistente, assim como o consumo das famílias e o aumento na ocupação. E em janeiro foi possível notar que o setor de serviços ficou oscilante porque os demais setores ainda não tiveram uma alta mais duradoura.
O setor de serviços é mais lento durante uma recuperação econômica. As expectativas dos empresários têm de estar alinhadas com o contexto econômico, o cenário político precisa estar mais estável para estimular os empresários a investir e a indústria tem que estar mostrando um crescimento mais consolidado, avaliou o pesquisador.
Setor de serviços mês a mês
Em %
Created with Highcharts 5.0.90,60,60,10,1-2,7-2,71,11,10,60,61,21,2-0,7-0,7-0,9-0,9-0,2-0,2-0,6-0,6111,51,5-1,9-1,9JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro-3-2-1012

Junho
1,2
Fonte: IBGE

Por setores

Em dezembro, a gente percebeu um aumento do número de contratos de serviços sendo fechados e, consequentemente, houve um aumento da receita bruta de serviços, enfatizou o pesquisador.

De acordo com o pesquisador, com isso, formou-se uma base de comparação elevada e, em função disso, houve a queda em janeiro. Essa queda não chega a compensar os ganhos desde novembro, mas seu impacto foi maior que a alta de dezembro, explicou.

Segundo ele, esses contratos fechados ficaram espalhados entre os diversos segmentos.
Por atividades, na comparação entre dezembro e janeiro, os principais recuos ocorreram nos segmentos de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,4%). Houve recuo também nos serviços prestados às famílias (-0,6%) e em serviços de informação e comunicação (-0,2%).

Já outros serviços avançaram 3,8%. Lobo destaca dentro desse grupo os serviços de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde, com peso de 10,8% do total.

Embora com taxas menos negativas, setor de serviços tem recuperação demorada, aponta IBGE
Embora com taxas menos negativas, setor de serviços tem recuperação demorada, aponta IBGE

Na comparação com janeiro de 2017, as principais quedas foram nos setores de serviços de informação e comunicação (-5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,3%) e nos serviços prestados às famílias (-2,9%).

Em contrapartida, houve crescimento em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4%) e em outros serviços (2,5%).

SP tem principal impacto
Regionalmente, 18 dos 27 estados analisados registraram taxas negativas em janeiro frente a dezembro. Segundo Lobo, o principal impacto negativo no volume de serviços do Brasil veio de São Paulo, onde a taxa recuou 1,4% na comparação com dezembro. "Não foi a taxa mais negativa entre os estados, mas São Paulo responde por 43% do total de volumes de serviços do país", disse.

Outras quedas vieram do Rio de Janeiro (-2,7), Santa Catarina (-7,6%), Rio Grande do Sul (-2,4%) e Distrito Federal (-2,1%). Em contrapartida, as principais influências positivas vieram do Ceará (19,4%) e da Bahia (4,3%).

Na comparação com janeiro de 2017, Rio de Janeiro (-3,9%), Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-2,4%), Pernambuco (-5,7%) e Ceará (-6,0%) apresentaram as quedas mais intensas. São Paulo (0,6%), por outro lado, apresentou a expansão mais relevante (0,6%).

Atividades turísticas têm 3ª alta
As atividades turísticas, que também são analisadas pelo IBGE dentro dos serviços, variou 0,3% em janeiro, na 3ª alta seguida, mesma sequência registrada pelo Rio de Janeiro, que neste mês cresceu 4,8%. Os demais avanços vieram de Minas Gerais (2,6%), Goiás (2,3%), Distrito Federal (1,6%), Espírito Santo (1,1%), Ceará (0,5%) e Bahia (0,3%). 

Houve quedas em Santa Catarina (-5,5%) Paraná (-3,4%), São Paulo (-2,1%) e Rio Grande do Sul (-1,4%).

Em relação a janeiro de 2017, o turismo ficou estável (0%). Oito dos 12 locais investigados tiveram crescimento: Distrito Federal (13,1%), Espírito Santo (11,2%), Goiás (5,5%), Minas Gerais (5,1%), Pernambuco (4,7%) Santa Catarina (3%), Paraná (2,6%) e Bahia (2%). Os recuos foram no Rio de Janeiro (-8,3%), Ceará (-2,6%), São Paulo (-0,2%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).

IBGE 
     Post.N.\8.203 
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