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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Desemprego cai a 7,9% no trimestre terminado em julho, diz IBGE

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Desocupação ainda afeta 8,5 milhões de trabalhadores. Número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 31 de agosto de 2023 às 10h00m

#.*Post. - N.\ 10.929*.#

Desemprego: em relação ao trimestre imediatamente anterior, o período traz redução de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação. — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desemprego: em relação ao trimestre imediatamente anterior, o período traz redução de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação. — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre móvel terminado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre fevereiro e abril, o período traz redução de 0,6 ponto percentual (8,5%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,1%.

Para um trimestre encerrado em julho, essa é a menor taxa desde 2014, quando foi de 7%. O IBGE chegou a informar que esta seria a menor taxa desde fevereiro de 2015, mas corrigiu a informação: no trimestre de outubro a dezembro de 2022 a taxa também chegou a 7,9%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 6,3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,5 milhões de pessoas. São 573 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado também ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,8%, ou 1,36 milhão de trabalhadores.

Já o total de pessoas ocupadas cresceu 1,3% contra o trimestre anterior, passando para 99,3 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve crescimento de 0,7%, somando 669 mil pessoas ao grupo.

Na comparação trimestral, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, segundo o IBGE.

Entre os grupos que puxaram a alta de pessoas ocupadas estão a Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando.
— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,9%
  • População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,3 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

Informalidade ainda pressiona

O aumento da população ocupada também foi puxado pelo trabalho informal. De um total de 1,3 milhão de pessoas que passaram a trabalhar no trimestre, 793 mil estão em postos informais de trabalho.

Ao todo, o total de informais chegou a 38,9 milhões de pessoas. É uma leve subida em relação aos 38 milhões do trimestre anterior, mas ainda menor do que o recorde da série histórica, de 39,2 milhões de maio a julho de 2022.

A participação do trabalhador informal aumentou, mas a taxa de informalidade não tem crescimento considerável comparativo porque a população ocupada cresceu como um todo, com o setor público contribuindo para a adição de trabalhadores formais.
— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Neste trimestre também houve queda da população fora da força de trabalho — aquelas que não estão ocupadas junto com as que não estão procurando trabalho. São 66,9 milhões de pessoas, com queda de 0,5 no trimestre e de 3,4% na comparação anual.

Por fim, a taxa de subutilização — que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho — voltou a registrar queda. São 20,3 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,8% de subutilização.

Esse número é equivalente a 2015 (17,7%), com queda nas duas comparações: 0,7 p.p. no trimestre e 3,1 p.p. no ano.

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.935. No ano, o crescimento foi de 5,1%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 286,9 bilhões, recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2% frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,2% na comparação anual.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Robô explorador indiano confirma presença de oxigênio e enxofre na Lua

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Na semana passada, a Índia tornou-se o primeiro país a pousar uma nave perto do polo sul lunar.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 30 de agosto de 2023 às 07h25m

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Visão da Lua em imagem feita a partir da sonda Chandrayaan-3, em foto do dia 6 de agosto — Foto: ISRO/Reuters
Visão da Lua em imagem feita a partir da sonda Chandrayaan-3, em foto do dia 6 de agosto — Foto: ISRO/Reuters

O robô explorador indiano confirmou a presença de oxigênio no polo sul da Lua, anunciou a agência espacial do país asiático. Além disso, foi detectada também a presença de enxofre, cálcio, ferro, entre outras substâncias.

🚀 Na semana passada, a Índia se tornou o primeiro país a pousar uma nave perto do polo sul lunar e a quarta nação a concretizar uma alunissagem (ato de pousar uma nave na lua).

"O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições 'in-situ' da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul", anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em um comunicado.

"As medições 'in-situ' confirmam inequivocamente a presença de enxofre na região, algo que não era viável com os instrumentos a bordo dos orbitadores", acrescenta a nota.

A análise espectrográfica também confirmou a presença de alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio na superfície lunar, segundo a ISRO. Outras medições ainda mostraram a presença de manganês, silício e oxigênio.

O robô Pragyan ("sabedoria" em sânscrito), com seis rodas e movido por energia solar, percorrerá o polo sul e transmitirá imagens e dados científicos ao longo de duas semanas.

Índia pousa foguete em região inexplorada da Lua
Índia pousa foguete em região inexplorada da Lua

Corrida espacial

A Índia trabalha para alcançar as conquistas de outros programas espaciais com uma fração do custo, apesar de ter registrado alguns reveses.

Há quatro anos, outra missão lunar indiana fracassou durante a sua descida final.

A missão Chandrayaan-3 conquistou a opinião pública do país desde o lançamento, há quase seis semanas. O pouso no polo sul da Lua aconteceu na semana passada, poucos dias após um acidente com uma nave russa na mesma região.

Em 2014, a Índia se tornou o primeiro país asiático a colocar uma nave na órbita de Marte e espera lançar uma sonda para estudar o Sol em setembro.

A ISRO planeja lançar no próximo ano uma missão tripulada de três dias à órbita da Terra.

Também programou uma missão conjunta com o Japão para enviar outra sonda à Lua até 2025 e uma missão orbital a Vênus nos próximos dois anos.

📽️📽️📽️ No vídeo abaixo, saiba se o lixo espacial que orbita a Terra oferece algum risco para as pessoas em solo ou para os satélites no espaço:

Qual é o real risco do lixo espacial na Terra e no espaço?
Qual é o real risco do lixo espacial na Terra e no espaço?

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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Mudanças climáticas: o que são eventos superemissores e por que é crucial controlá-los

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Ofuscado pelo 'vilão' CO2, o metano (CH4) é responsável por mais de 25% do chamado “efeito estufa”
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TOPO
Por BBC

Postado em 29 de agosto de 2023 às 11h10m

#.*Post. - N.\ 10.927*.#

O metano produzido durante a extração de petróleo normalmente é queimado, contaminando o meio ambiente — Foto: Getty Images
O metano produzido durante a extração de petróleo normalmente é queimado, contaminando o meio ambiente — Foto: Getty Images

Quando o assunto é o aquecimento global, todos costumam apontar um único culpado: o gás dióxido de carbono (CO2), produzido quando queimamos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás.

👉 Mas, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), mais de 25% do chamado efeito estufa tem como causa outro gás: o metano (CH4).

É possível que você tenha ouvido falar sobre o problema ambiental causado pelo arroto das vacas. O gás liberado é o metano, que também é o principal componente do gás natural, produzido pela decomposição ou putrefação de matéria orgânica.

Preocupar-se com o arroto das vacas pode parecer engraçado, mas o certo é que o CH4 é fonte de grande preocupação para os especialistas. Afinal, o metano é um gás muitíssimo mais prejudicial para o meio ambiente do que o dióxido de carbono. E, quando dizemos muitíssimo, não é exagero.

👉 O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA, na sigla em inglês) afirma que o metano é mais de 80 vezes mais potente que o dióxido de carbono na sua capacidade de aquecimento durante os 12 anos em que ele permanece na atmosfera.

Segundo o organismo, o motivo é que, devido à sua estrutura química, o metano captura mais calor por molécula na atmosfera do que o dióxido de carbono.

Por isso, o IPCC destacou que, para atingir o objetivo de limitar o aquecimento global a não mais de 2 °C em comparação com a era pré-industrial, devemos reduzir urgentemente as emissões de CH4 em pelo menos um terço – e 121 países se comprometeram com esta meta na Conferência de Mudanças Climáticas em Glasgow, no Reino Unido, em 2021.

Embora a pecuária seja responsável por 33% das emissões de metano produzidas pelas atividades humanas, o arroto das vacas não é o único desafio para atingir este objetivo.

Segundo o PNUMA, a agricultura e os resíduos orgânicos geram outros 30%. Mas a maior fonte deste gás (35%) é a mesma que gera a maior parte do dióxido de carbono: os combustíveis fósseis.

E uma das formas de contaminação é através dos chamados superemissores de metano.

Greenpeace divulga imagens inéditas de queimadas na AmazôniaGreenpeace divulga imagens inéditas de queimadas na Amazônia

O que são os superemissores?

👉 Os superemissores são equipamentos, instalações ou outras infraestruturas onde ocorrem fugas de metano em massa, geralmente devido a falhas estruturais.

Estas enormes fugas de gás podem chegar a durar semanas, liberando imensas quantidades de CH4 para a atmosfera.

E, embora a maioria das superemissões ocorra na indústria de petróleo e gás, elas também podem ser produzidas durante a extração de carvão e em aterros sanitários de maiores proporções.

👉 Um estudo liderado pelo cientista Thomas Lauvaux, do Laboratório de Ciências Ambientais e do Clima da Universidade de Saclay, na França, publicado em 2022 pela revista Science, estimou que os superemissores liberaram cerca de 8 milhões de toneladas de metano por ano durante a produção de petróleo e gás, entre 2019 e 2020.

Este volume equivale a 8% a 12% das emissões globais anuais de CH4. Mas, apesar dos enormes danos causados ao meio ambiente, ainda é difícil reduzir essas imensas perdas.

Um dos principais motivos é que, para suspendê-las, é preciso primeiro detectá-las – e rastrear emissões de metano é complicado, pois se trata de um gás incolor e inodoro.

Para encontrar e catalogar as perdas de metano, o PNUMA lançou, em outubro de 2021, o Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO, na sigla em inglês).

O grande desafio é saber exatamente quanto [metano] está sendo emitido, de onde ele está saindo e por quanto tempo foi emitido, para então poder reduzir as emissões ao nível necessário, segundo o diretor do IMEO, Manfredi Caltagirone.
Como detectar

Giulia Ferrini trabalha na formação do IMEO. Ela disse à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) que, para descobrir onde ocorrem as perdas, estamos atualmente limitados a imagens de satélite, provenientes do espaço.

Estas imagens são obtidas por sensores especiais capazes de detectar a presença de metano.

Os pesquisadores franceses e norte-americanos que publicaram o estudo sobre superemissores na revista Science utilizaram informações obtidas pelo satélite de observação terrestre Sentinel-5 Precursor, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (AEE).

O satélite levou ao espaço um sensor chamado Instrumento de Monitoramento Troposférico (mais conhecido como Tropomi), que conseguiu detectar cerca de 1,8 mil superemissões de metano entre 2019 e 2020. Mas Ferrini adverte que o uso de imagens de satélite tem suas limitações.

É importante reconhecer que os satélites podem observar melhor algumas partes do mundo do que outras e, por isso, a detecção de superemissores pode ser prejudicada pela capacidade de observação dos satélites, esclarece ela.

Mas Ferrini também ressalta que à medida que a tecnologia avança sem parar, o limiar de observação é significativamente reduzido, o que significa que podemos detectar (e, portanto, combater) eventos de emissões menores. Com isso, ficamos aparelhados para progredir além dos grandes emissores.

O objetivo do IMEO éintegrar dados de diversas fontes para, em última instância, fornecer ao mundo um conjunto de informações totalmente transparente.

Para a especialista, somente com a sólida compreensão de onde nos encontramos em termos de emissões de metano, podemos desenvolver um plano claro e sólido de combate para proteger nosso futuro.

Ferrini destaca que, ao fornecer informações de livre acesso sobre onde são produzidas as grandes perdas de metano, as partes interessadas em uma série de setores têm mais motivação para demonstrar seus efeitos de redução, como parte da luta global contra as mudanças climáticas.

Ferrini administra a Associação de Metano de Petróleo e Gás 2.0 do PNUMA. Ela defende que este setor, onde ocorre a maior parte das superemissões, é o que detém maior potencial para corrigi-las de forma eficiente e rentável.

Temos evidências de que muitas estratégias eficazes de redução de metano custariam apenas uma fração dos lucros da indústria, afirma ela.
Resultados em curto prazo

O fato de que o metano é muito mais prejudicial que o CO2 não foi o único motivo que levou os especialistas no combate às mudanças climáticas a se concentrarem em reduzir as emissões de CH4. A meta também foi estabelecida porque esta seria uma solução mais rápida.

Um aspecto positivo do CH4 é a sua vida atmosférica, que é muito mais curta que a do dióxido de carbono – cerca de 12 anos, em comparação com os séculos que o CO2 dura na atmosfera.

Por isso, se conseguirmos suspender as emissões de metano, devemos observar uma mudança bastante positiva em pouco mais de uma década. E, com esta perspectiva em mente, o IMEO propôs uma meta ambiciosa.

Se reduzirmos o metano antropogênico [de origem humana] em 45% neste decênio, o aquecimento seria mantido abaixo do limite estabelecido no Acordo de Paris, explica a organização, referindo-se ao limite de 1,5 °C.

O metano é um fator determinante para a velocidade de aquecimento do planeta, explica Ferrini. O dióxido de carbono determina a quantidade total de aquecimento, mas o metano define a rapidez do aquecimento do nosso planeta.

Por isso, reduzir as emissões de metano é uma oportunidade fundamental para limitar a velocidade do aquecimento em curto prazo, enquanto prosseguem os esforços mais abrangentes de descarbonização, conclui a especialista.

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Brasileira faz parte de projeto que pretende levar wi-fi para a Lua

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Natural de Loanda, no Paraná, Andressa Ojeda é a primeira mulher brasileira a fazer curso avançado de astronauta nos EUA.
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Por g1 PR e RPC — Noroeste

Postado em 29 de agosto de 2023 às 06h30m

#.*Post. - N.\ 10.926*.#

Aluna de Loanda tem projeto que pretende levar câmera e wi-fi para a Lua
Aluna de Loanda tem projeto que pretende levar câmera e wi-fi para a Lua

Aos 22 anos, Andressa Ojeda é a primeira mulher brasileira a fazer um curso avançado nos Estados Unidos para se tornar astronauta.

Natural de Loanda, no noroeste do Paraná, a jovem estuda engenharia aeroespacial em uma universidade da Flórida.

Na instituição, Andressa desenvolve um projeto para enviar uma câmera e wi-fi para a Lua.

"Essa câmera vai ser enviada para a Lua e vai tirar foto da nave antes dela pousar. Também vai ser a primeira vez que eles vão usar wi-fi na Lua, para enviar dados e essas coisas. Eu estou muito feliz e empolgada de estar fazendo parte desse projeto", compartilha a jovem.

Pioneirismo

Paranaense é a primeira mulher brasileira a fazer curso de astronauta nos EUA — Foto: Reprodução/RPC
Paranaense é a primeira mulher brasileira a fazer curso de astronauta nos EUA — Foto: Reprodução/RPC

Andressa já tem um histórico de pioneirismo. Ela também foi a primeira brasileira a estagiar no CERN, o maior laboratório de física do mundo, conhecido por abrigar o maior acelerador de partículas do planeta.

A jovem passou sete meses no centro europeu de pesquisa, na Suíça, onde teve a oportunidade de conhecer e trabalhar com os maiores cientistas do mundo.

Para ela, todas essas conquistas são apenas do início da jornada.

"O céu é só o começo", brinca.
Incentivo e inspiração

A estudante conta que o pai, Paulo Ojeda, foi um dos principais incentivadores do sonho dela de seguir a carreira de astronauta

"Quando eu falei para o meu pai: 'Olha, eu quero ser astronauta', eu não esperava o suporte que ele me deu. Ele falou: 'Se é isso que você quer, a gente vai correr atrás junto e vai fazer acontecer'", relembra.

Para Paulo, a prioridade sempre foi incentivar o sonho da filha.

"Quando ela veio para mim e falou que queria ser astronauta eu falei: 'Legal, vamos ver o que precisa'. Partiu muito da confiança de pai e filho, de entender que esse sonho era real para ela e que não era brincadeira", conta.

Andressa faz parte de projeto que pretende enviar câmera e wi-fi para a Lua. — Foto: Reprodução/RPC
Andressa faz parte de projeto que pretende enviar câmera e wi-fi para a Lua. — Foto: Reprodução/RPC

O pai relata que a filha serve de inspiração e relembra orgulhoso que a jovem foi convidada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) a participar da conferência "Space For Women", da Organização das Nações Unidas (ONU), em Dubai.

O projeto incentiva e apoia a participação de mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática em todo o mundo.

Porém, a inspiração para outras pessoas começa dentro de casa. O pai, viu na filha o incentivo que faltava para voltar a estudar.

Formado em Administração, Paulo agora é também estudante de Engenharia.

"Eu comecei a ficar muito curioso e voltei a estudar. Tem três meses que estou fazendo o curso. É EAD (Ensino a Distância), mas estou bem empolgado com todas as possibilidades de abrir a cabeça com estudos novos", comemora o pai.

Filha incentivou o pai, que voltou a estudar — Foto: Reprodução/RPC
Filha incentivou o pai, que voltou a estudar — Foto: Reprodução/RPC

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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Por que as leguminosas podem ser a solução para muitos dos problemas do mundo

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Com cerca de 40 mil variedades diferentes, leguminosas são altamente versáteis, nutritivas, baratas e boas para o meio ambiente
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TOPO
Por BBC

Postado em 28 de agosto de 2023 às 12h55m

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Leguminosas — Foto: GETTY IMAGES
Leguminosas — Foto: GETTY IMAGES

A humanidade enfrenta uma infinidade de ameaças existenciais, desde mudanças climáticas até desnutrição e o aumento do custo de vida.

Seriam as leguminosas uma resposta para os problemas do mundo?

Elas são um elemento básico em quase todas as culturas ao redor do mundo, e não é à toa.

Com cerca de 40 mil variedades, são altamente versáteis, nutritivas, baratas e boas para o meio ambiente.

As leguminosas são vegetais encontrados em diversos formatos e tamanhos, desde feijões frescos e ervilhas até sementes secas como lentilhas e grão de bico.

Também são plurais em termos nutricionais. A ervilha e a vagem, por exemplo, são vegetais ricos em amido. Já o feijão e o grão-de-bico se diferenciam por seu alto teor de proteínas.

Em um mundo onde 2,5 bilhões de pessoas têm excesso de peso, são obesas ou subnutridas, as leguminosas não apenas são um substituto barato para produtos de origem animal, como também têm baixo teor de gordura, são ricos em nutrientes, além de proteínas, ferro, zinco e fibras.

Além disso, contêm carboidratos indigeríveis que alimentam as bactérias do intestino grosso, o que os torna ótimos aliados para nosso intestino.

Todas as leguminosas têm uma mistura de aminoácidos essenciais, e, entre eles, a soja se destaca por ter as melhores proporções para a nossa saúde.

Outros não têm o mesmo equilíbrio, mas, ao redor do mundo, são tradicionalmente combinados com outros alimentos, formando pratos nutricionalmente completos.

Pense no brasileiríssimo arroz e feijão. Mas vai além: burritos de feijão, arroz com lentilha, grão-de-bico com cuscuz, dhal (lentilhas indianas) com chapatis (tipo de pão indiano) e muito mais.

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Gases
Feijão — Foto: GETTY IMAGES
Feijão — Foto: GETTY IMAGES

Embora os feijões sejam conhecidos por sua influência, para dizer o mínimo, na liberação de gases, eles também podem fazer o oposto.

As leguminosas desempenham um papel único e importante em ecossistemas cruciais como florestas, pastagens e áreas alagadas.

Bactérias que vivem em suas raízes retiram nitrogênio da atmosfera e o armazenam no solo.

Este processo, conhecido como fixação de nitrogênio, não só fornece nutrientes às árvores e outras plantas, como também atua como fertilizante natural na agricultura, reduzindo a necessidade de produtos sintéticos e diminuindo a poluição química.

Em um mundo em que as temperaturas são cada vez mais altas, as leguminosas são resistentes, capazes de crescer sob uma ampla variedade de climas.

E mais: em média, requerem menos água para serem produzidos do que o arroz, o trigo ou produtos de origem animal.

Visto que a procura global por água pode aumentar mais de 40% até 2030, isso é uma grande vantagem.

Prato com feijão, linguiça, ovo abacate, arroz, batata e carne — Foto: GETTY IMAGES
Prato com feijão, linguiça, ovo abacate, arroz, batata e carne — Foto: GETTY IMAGES

Às vezes, algumas leguminosas, principalmente a soja, são alvo de preocupação.

Pesquisadores suspeitavam que as isoflavonas encontradas na soja poderiam causar problemas de saúde ao imitar o hormônio estrogênio.

Felizmente, estudos mais recentes não encontraram evidências disso.

Na verdade, pesquisas modernas indicam que a soja pode até reduzir o risco de câncer e ajudar a manter o coração saudável.

Outra preocupação é que o cultivo da soja leve ao desmatamento em lugares como a Amazônia.

Aqueles que a defendem, porém, passam a responsabilidade para outros.

Eles ressaltam que quase 80% da soja produzida na região é utilizada para a alimentação do gado.

Assim, dizem eles, se comêssemos menos carne, menos terra teria de ser usada na produção do grão, o que significaria menos pressão para converter florestas e vegetações naturais em terras agrícolas.

Prato de macarrão, com feijão e linguiça — Foto: GETTY IMAGES
Prato de macarrão, com feijão e linguiça — Foto: GETTY IMAGES

Como quase tudo na vida, as leguminosas não são perfeitas.

Às vezes elas causam desconforto, não só ambiental, mas também individual.

Aqueles que não as consomem frequentemente podem precisar introduzi-las lentamente na dieta para se acostumarem com seu volume e alto teor de fibras.

Quem sofre de doenças como a síndrome do intestino irritável pode ter sua condição agravada por algumas leguminosas, embora deixá-las de molho e cozinhá-las bem possa ajudar.

Os feijões vermelhos e o feijão cannellini (branco) têm altos níveis de lectina, uma proteína que os torna tóxicos, por isso definitivamente precisam ser cozidos adequadamente para evitar intoxicação alimentar se comprados secos ou crus.

No geral, porém, embora não se possa esperar que as leguminosas resolvam todos os males do mundo, elas podem ajudar, dada a sua incrível abundância, valor nutricional, benefícios ambientais e as inúmeras formas deliciosas como podem ser consumidas.

Saiba como é a produção de alimentos

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