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terça-feira, 23 de novembro de 2021

O mineral nunca visto antes encontrado dentro de um diamante

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Cientistas tiveram a oportunidade de analisar um mineral cuja existência na natureza até agora era apenas teórica.
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TOPO
Por BBC

Postado em 23 de novembro de 2021 às 21h45m

Post.- N.\ 10.092

As manchas pretas são na verdade um mineral que até agora era apenas teórico. — Foto: AARON CELESTIAN/NHMLA via BBC
As manchas pretas são na verdade um mineral que até agora era apenas teórico. — Foto: AARON CELESTIAN/NHMLA via BBC

Garimpeiros de diamantes em Botsuana ficaram desapontados há trinta anos quando extraíram uma pedra esverdeada com manchas escuras em seu interior.

Eles acharam que a peça não teria muito valor comercial e acabaram vendendo-a para um mineralogista dos Estados Unidos, onde o diamante está guardado desde 1987.

Por muitos anos não havia sido feita uma análise mais profunda do material - até que uma equipe de especialistas finalmente desvendou algo surpreendente, como mostram em um estudo publicado na semana passada na revista Science.

O tesouro não era o diamante em si, mas as "manchas" internas que o tornavam imperfeito: ele continha um mineral nunca antes visto diretamente pelos cientistas, já que sua existência só ocorre em locais de alta pressão e temperatura, como no manto da Terra.

Mas estando dentro de um diamante, ele foi preservado e viu a luz na superfície.

O mineral é um tipo de perovskita - grupo de materiais que têm uma estrutura cristalina bem definida -, a perovskita de silicato de cálcio (CaSiO3). Ele foi batizado de davemaoíta.

Encontrar este mineral "nos diz muito sobre a evolução da Terra", disse à BBC o geólogo Oliver Tschauner, que liderou o estudo feito na Universidade de Nevada, nos EUA.

Um achado inesperado

O nome davemaoíta é uma homenagem ao renomado geólogo chinês Ho-Kwang "Dave" Mao, do Centro de Pesquisa Avançada em Ciência e Tecnologia de Alta Pressão em Xangai.

Até agora, os cientistas só haviam conseguido replicar o mineral sinteticamente em laboratórios, pois sua formação ocorre à pressão e temperatura muito altas. Sua existência na natureza era apenas teórica até agora.

Se o mineral for colocado sob outras condições de pressão mais baixa, ele se desintegra, então os cientistas achavam que nunca seriam capazes de vê-lo ou ter uma amostra.

Mas, por estar inserido em um diamante - que é o produto de imensas pressões sobre o carvão - o material foi preservado e os pesquisadores puderam observá-lo, usando análise de raios-X e espectroscopia de massa.

Tschauner observa que a pedra provavelmente se formou a cerca de 660 km abaixo da superfície da Terra, com uma pressão mil vezes maior do que a da atmosfera na superfície.

Diamante encontrado em Botsuana é o terceiro maior do mundo
Diamante encontrado em Botsuana é o terceiro maior do mundo

Um segundo de vida

A davemaoíta é apenas uma pequena fração do que está no manto inferior da Terra, "provavelmente apenas 5% a 7%", de acordo com os especialistas. Mas ela é um elemento chave.

Quando entra em contato com elementos como o urânio e o tório, faz parte de um processo de decomposição radioativa que produz o calor do planeta em grandes profundidades.

"Essa decomposição constitui cerca de um quarto a um terço do calor interno da Terra, por isso é muito importante", disse Tschauner.

Ao quebrar o diamante que o encapsulava, os cientistas literalmente tiveram apenas um segundo para analisar a davemaoíta, que depois disso se transformou em um cristal.

Porém, os dados que obtiveram no processo permitem que os cientistas entendam um pouco mais sobre a composição e os processos subterrâneos do planeta, bem como a formação dos minerais nesses ambientes (e nos meteoritos).

"Para joalheiros e compradores de diamantes, tamanho, cor e clareza são importantes e a existência de inclusões são consideradas prejudiciais à qualidade. Mas as manchas pretas que incomodam o joalheiro foram um presente para nós", disse Tschauner.

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Nasa lança missão que vai atingir asteroide em teste contra futuras ameaças espaciais

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DART, ou Missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário, será lançada na madrugada de quarta-feira e irá atrás da Dimorphos, uma pequena lua que orbita o asteroide Didymos. A ideia é desviar a rota e descobrir a capacidade de fazer isso em defesa da Terra em uma eventual ameaça real.
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Por Carolina Dantas, g1

Postado em 23 de novembro de 2021 às 15h05m

Post.- N.\ 10.091

Ilustração mostra sistema de asteroides ao lado da sonda da missão DART, com previsão de lançamento para novembro desde ano — Foto: Johns Hopkins/Nasa
Ilustração mostra sistema de asteroides ao lado da sonda da missão DART, com previsão de lançamento para novembro desde ano — Foto: Johns Hopkins/Nasa

A missão DART, ou Missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário (tradução do inglês), será lançada pela Agência Espacial Americana (Nasa) nesta quarta-feira (24). O objetivo é testar o potencial tecnológico humano contra um asteroide que poderia entrar em rota com a Terra no futuro.

A sonda da agência espacial, prevista para partir às 2h21 da madrugada da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos, começará uma viagem a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX até um sistema binário: o alvo é a lua Dimorphos, que orbita o asteroide Didymos.

Nasa vai testar pela primeira vez tecnologia para proteger o planeta
Nasa vai testar pela primeira vez tecnologia para proteger o planeta

Segundo Thiago Signorini Gonçalves, professor de astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o destino escolhido é apenas uma "questão de conveniência".

"É um asteroide que fica relativamente próximo à Terra. Como o objetivo da missão é, em particular, testar a possibilidade de efetivamente desviar a órbita de um asteroide, é importante poder acompanhar a órbita posterior. Se fosse um asteroide muito distante, seria difícil fazer este acompanhamento", explica.

14 imagens sequenciais tiradas de Didymos e sua lua, ainda em 2003 — Foto: Nasa
14 imagens sequenciais tiradas de Didymos e sua lua, ainda em 2003 — Foto: Nasa

Sem risco

Assim, ao chegar até a Dimorphos, o que está previsto para acontecer em 2022, a missão acompanhará se de fato é possível alterar com sucesso a rota de um asteroide com a tecnologia desenvolvida para a DART.

São dois corpos diferentes: o maior, com o tamanho mais ou menos de um prédio de 100 andares, e o menor, de 40 andares. Segundo Gonçalves, o tamanho da Dimorphos é até comum para asteroides encontrados no nosso Sistema Solar, mas, ao mesmo tempo, poderia causar um grande estrago se realmente estivesse em rota com a Terra.

"É uma oportunidade boa de conseguir acompanhar o efeito de um objeto que seria efetivamente o alvo de uma missão caso isso fosse realmente necessário, se a gente tivesse que desviar um asteroide", disse.

De qualquer forma, mesmo se os especialistas da Nasa não conseguirem atingir o sistema de asteroides, não há risco de colisão com a Terra. No entanto, com o sucesso da missão, uma cratera deve ser criada na Dimorphos, o que pode gerar pela primeira vez uma chuva de meteoros criada artificialmente pelo homem.

"A colisão deve gerar uma cratera de aproximadamente 10 metros nesse segundo componente do sistema binário, no asteroide menor, e esse material vai ser levantado. É possível que isso gere uma nova chuva de meteoros que poderá ser vista da Terra", explicou o astrônomo.

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O cientista brasileiro que descobriu o maior cometa já visto no Universo: 'Foi pura sorte, um acaso'

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O cosmólogo Pedro Bernardinelli, de 27 anos, analisava uma planilha com dados sobre o Sistema Solar quando se deparou com algo novo: o maior cometa já encontrado pela humanidade e que está vindo em direção à Terra. Hoje, o astro leva seu nome.
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TOPO
Por BBC

Postado em 23 de novembro de 2021 às 13h35m

Post.- N.\ 10.090

O cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli descobriu o maior cometa já conhecido pela humanidade — Foto: Arquivo pessoal
O cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli descobriu o maior cometa já conhecido pela humanidade — Foto: Arquivo pessoal

Quando iniciou seu doutorado nos Estados Unidos, o cosmólogo Pedro Bernardinelli, de 27 anos, não esperava encontrar cometas. "A ideia não era essa. O que aconteceu foi sorte mesmo", diz. Em abril deste ano, ele encontrou um enorme astro em uma tabela cheia de dados sobre objetos espalhados pelo Universo. Mas não apenas isso: era o maior cometa conhecido pela humanidade, cerca de 2,5 vezes maior que o detentor do recorde anterior.

Dias depois, o então cometa C/2014UN271 mudou de nome para Bernardinelli-Bernstein, homenagem ao cientista brasileiro e a seu orientador no doutorado, Gary Bernstein. "Houve um processo para a troca de nome, mas durou poucos dias. Me pediram para guardar segredo. Foi uma experiência engraçada", conta.

O novo astro já tinha sido detectado pela primeira vez em 2014, mas havia poucos informações sobre ele. Até este ano, ele era apenas um pontinho luminoso em milhares de fotos do céu tiradas por telescópios que observam o universo. Por isso levava a alcunha provisória, um número. Agora, a partir da análise do brasileiro, sabemos que ele tem cerca de 4,5 bilhões de anos e um diâmetro de 150 km (distância entre Rio de Janeiro e Cabo Frio ou São Paulo e Bertioga), o maior já registrado.

Ele também está vindo na direção da Terra, mas não há com o que se preocupar. Os dados mostram que o cometa chegará ao ponto mais próximo do Sol em janeiro de 2031, e, ainda assim, será a uma distância de 11 UAs (cerca de 1,5 bilhões de quilômetros, próximo da órbita de Saturno).

"Uma piada que costumo contar: falar que esse objeto está vindo na direção da Terra não é errado, porque ele realmente está. Mas é a mesma coisa que falar que, toda vez que recebo meu salário, minha fortuna chega perto da fortuna do Silvio Santos. Tecnicamente está certo, mas não quer dizer que vai chegar lá", brinca o cosmólogo.

O brasileiro integra o Dark Energy Survey (DES), uma iniciativa com estudantes de universidades de oito países, incluindo o Brasil. De maneira colaborativa, o objetivo do grupo "é mapear centenas de milhões de galáxias, detectar supernovas e encontrar padrões de estrutura cósmica que podem revelar a natureza da energia escura que está acelerando a expansão do Universo", segundo site da iniciativa.

Segundo o DES, o cometa descoberto pelo brasileiro é "cerca de 1000 vezes mais massivo do que um cometa típico, tornando-o indiscutivelmente o maior cometa descoberto nos tempos modernos".
Brasileiro identifica maior cometa já registrado e que passará 'perto' da Terra em 2031
Brasileiro identifica maior cometa já registrado e que passará 'perto' da Terra em 2031

Descoberta 'por acaso'

O doutorado e o projeto de pesquisa de Bernardinelli tinham outro foco: medir o tamanho de galáxias e a influência da matéria escura no Universo.

Mas em uma análise com dados reunidos nos últimos seis anos, ele e outros colegas começaram a encontrar alguns "objetos transnetunianos", astros que estão além da órbita de Netuno, o oitavo planeta do Sistema Solar.

"A grande graça desses objetos é que eles são uma espécie de entulho da formação do Sistema Solar, são os restos que foram chutados para longe. Vale muito a pena estudá-los porque, com eles, é possível reconstruir a história do Sistema Solar", diz.

Neste ano, Bernardinelli se deparou com um cometa maior e um pouco mais próximo do que Netuno enquanto analisava uma tabela com milhares de números que representam astros detectados em imagens feitas por telescópios.

"Foi pura sorte, um acaso. Ele estava bem no limite do que era possível recuperar com os dados. Foi bem óbvio que era algo diferente", conta.

O cometa logo chamou atenção da comunidade de cosmólogos por ser um típico astro vindo da Nuvem de Oort, uma região nos confins do Sistema Solar (depois de Urano e Netuno) e supostamente ocupada por bilhões de objetos que orbitam o Sol.

As órbitas desses astros são consideradas "excêntricas": elas podem chegar muito perto do Sol e, em seguida, ficar extremamente distantes. A maioria dos cometas de ciclo longo, vindos da Nuvem de Oort, leva milhares e até milhões de anos para completar essa volta em torno da estrela.

No ano passado, um cometa chamado C/2002 F3 (Neowise), vindo da Nuvem de Oort, pôde ser visto da Terra durante o verão no hemisfério Norte. Foi uma oportunidade única, pois ele só passará novamente pelo planeta daqui a 6,8 mil anos.

Já o Bernardinelli-Bernstein, com uma orbita "achatada", tem um caminho ainda mais demorado. "Sabemos que ele teve uma passagem dentro do Sistema Solar há cerca de 3,5 milhões de anos e que objetos como ele foram chutados para a Nuvem de Oort há 4,5 bilhões de anos. Então estimamos que ele tenha essa idade", diz o cientista.

O cometa deve chegar no ponto mais próximo do Sol em janeiro de 2031 — Foto: DARK ENERGY SURVEY
O cometa deve chegar no ponto mais próximo do Sol em janeiro de 2031 — Foto: DARK ENERGY SURVEY

O cometa terá seu periélio (momento em que chega mais próximo do Sol) em 21 de janeiro de 2031. "É quando ele fica mais brilhante para quem está observando da Terra", diz Pedro Bernardinelli.

Esse período de dez anos para o periélio é um ponto positivo da descoberta, segundo o cosmólogo. "A gente pegou esse objeto muito distante do Sol, e isso não é sempre que acontece. A gente ainda não entende o que os cometas fazem quando estão muito longe do Sol. Temos dez anos para monitorá-lo, é uma oportunidade incrível", diz.

A partir de 2023, um observatório chamado LSST (Large Synoptic Survey Telescope), no Chile, cujo objetivo é achar objetos no Universo, passará a tirar fotos do céu inteiro a cada três dias. Para o cientista brasileiro, a iniciativa ajudará a entender melhor o cometa que leva seu nome. "A melhor maneira de descrever é que teremos uma foto dele a cada três dias, teremos um filme dele se mexendo pelo Universo", explica.

Trabalho 'chatíssimo'

Pedro Bernardinelli nasceu em Itaquera e cresceu na Vila Matilde, ambos na periferia da zona leste de São Paulo. "Quando chegou o vestibular, eu gostava de física e computadores, então escolhi Física, porque aliava os dois", conta.

Ele entrou na USP e se formou em 2015. Já durante a graduação, quando começou a estudar o Universo, um professor o convenceu a pular o mestrado e tentar uma bolsa de doutorado em alguma universidade dos Estados Unidos. Conseguiu na Universidade da Pensilvânia, onde passou a integrar o Dark Energy Survey.

O trabalho de um cosmólogo em si, diz o cientista, pode ser bastante entediante. Portanto, não é verdadeira aquela imagem de uma pessoa comum que descobre um cometa que vai destruir a Terra olhando por um telescópio na janela de casa (como no filme-catástrofe Impacto Profundo).

"Não é assim que funciona. Na verdade você fica dias e dias olhando tabelas com milhares de números e tenta encontrar alguma coisa ali. O trabalho é basicamente processar dados em um supercomputador", diz.

Aconteceu assim com o próprio cometa Bernardinelli-Bernstein. "Depois da tabela, o processo de verificação foi essencialmente ficar horas e horas olhando imagens em preto e branco com uma bolinha bem fraca no meio para ver o que era esse objeto", explica.

"Isso é uma coisa chatíssima. Eu tinha que parar a cada meia hora, abrir a janela para descansar a vista, já estava vendo tudo em preto e branco", conta.

Nos últimos meses, Bernardinelli iniciou um pós-doutorado na Universidade de Washington, em Seattle. Agora, pretende estudar melhor o cometa que leva seu nome. Há muitas coisas a descobrir, diz.

"Ainda não entendemos o que os cometas fazem longe do Sol. Estamos interessados em saber quais são os processos que ocorrem na superfície desses objetos, como o derretimento do gelo quando há aproximação do Sol", explica.

O cosmólogo e outros cientistas também querem saber quantos desses astros existem. "Esse é o primeiro cometa desse tamanho já visto. Mas ele é único ou há outros? Qual é a população desses objetos no Sistema Solar?", questiona.

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Senado aprova novo feriado nacional em homenagem a Santa Dulce; projeto vai para Câmara

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De acordo com o projeto do senador baiano Ângelo Coronel (PSD), o novo feriado nacional seria no dia 13 de março. Deputados vão analisar projeto.
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Por g1 BA

Postado em 23 de novembro de 2021 às 12h45m

Post.- N.\ 10.089

Se aprovado pela Câmara, novo feriado nacional em celebração a Santa Dulce dos Pobres será no dia 13 de março — Foto: Phael Fernandes/G1 BA
Se aprovado pela Câmara, novo feriado nacional em celebração a Santa Dulce dos Pobres será no dia 13 de março — Foto: Phael Fernandes/G1 BA

A Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto que cria um feriado para celebrar Santa Dulce dos Pobres. De acordo com o projeto do senador baiano Ângelo Coronel (PSD), o novo feriado nacional seria no dia 13 de março.

O projeto, aprovado na última quinta-feira (18), segue para análise na Câmara de Deputados. A data escolhida para o feriado é o dia da morte de Irmã Dulce, que morreu em 1992, em Salvador.

A vida da santa baiana têm vários fatos marcantes com relação com o número 13, incluindo a data em que é celebrada a Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, em 13 de agosto. O relator do projeto no Senado foi o senador Flávio Arns (Podemos-PR).

Em setembro de 2019, o governo da Bahia já havia decretado 13 de outubro como Dia de Irmã Dulce no estado, porém a data não é um feriado. Já a igreja Católica celebra a Santa Dulce em 13 de agosto, dia em que ela se tornou freira.

Canonização
Missa de canonização de Irmã Dulce no Vaticano, em Roma, no ano de 2019  — Foto: Maiana Belo/G1
Missa de canonização de Irmã Dulce no Vaticano, em Roma, no ano de 2019 — Foto: Maiana Belo/G1

Em 13 de outubro de 2019, Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco no Vaticano e tornou-se a Santa Dulce dos Pobres. Uma das religiosas mais populares do Brasil devido ao trabalho social prestado aos mais pobres e necessitados, ela é conhecida como o "Anjo Bom da Bahia".

O Vaticano considera Santa Dulce a primeira santa brasileira. Apesar de outras brasileiras e uma religiosa que atuou no país terem sido canonizadas anteriormente, Dulce foi a primeira mulher nascida no Brasil que teve milagres reconhecidos pela Igreja Católica.

A primeira missa para Santa Dulce dos Pobres foi celebrada em Roma, em 14 de outubro de 2019, pelo então Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

Sete dias após Irmã Dulce tornar-se santa, foi a vez da festa ser realizada em Salvador. Em 20 de outubro de 2019, milhares de fiéis se reuniram na Arena Fonte Nova para a primeira missa dedicada à santa no Brasil.

Imagem da Santa Dulce dos Pobres em procissão — Foto: Daniele Rodrigues/G1
Imagem da Santa Dulce dos Pobres em procissão — Foto: Daniele Rodrigues/G1


Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco e se torna a primeira santa brasileira
Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco e se torna a primeira santa brasileira


Missa celebra um ano da canonização da Irmã Dulce, a Santa dos Pobres
Missa celebra um ano da canonização da Irmã Dulce, a Santa dos Pobres

Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.

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