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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Pesquisa descobre pegadas semelhantes de dinossauros no Brasil e na África e sugere corredor entre os países no passado

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Pesquisa sugere que os dinossauros vagavam entre continentes por um corredor que estreito, antes de essas massas continentais se separarem, há 120 milhões de anos.
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Por Poliana Casemiro, g1

Postado em 30 de agosto de 2024 às 13h45m

#.* Post. - Nº.\  11.325 *.#

Pesquisadores descobriram pegadas de terópodes na Bacia de Sousa, no nordeste do Brasil — Foto: Divulgação/Ismar de Souza Carvalho
Pesquisadores descobriram pegadas de terópodes na Bacia de Sousa, no nordeste do Brasil — Foto: Divulgação/Ismar de Souza Carvalho

Uma pesquisa encontrou pegadas semelhantes de dinossauros no Brasil e em Camarões, na África. O achado em lados opostos do Atlântico sugere que os dinossauros podem ter vagado por um corredor estreito que conectava a América do Sul e a África, antes dos continentes se separarem.

A pesquisa foi publicada pelo Museu de História Natural do Novo México e tem como um dos autores o geólogo e pesquisador brasileiro Ismar de Souza Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

➡️ Os pesquisadores encontraram mais de 260 pegadas a mais de 3.700 milhas de distância entre o Brasil e Camarões. Isso significa que esses animais teriam andado uma distância de 5,9 mil quilômetros.

As pegadas foram feitas há cerca de 120 milhões de anos e estavam preservadas na lama e lodo onde, antes, havia rios e lagos. No Brasil, elas foram encontradas no Planalto da Borborema, no nordeste. Já na África, foram descobertas em Camarões.

Pistas preservadas em depósitos de várzea em Passagem das Pedras, Brasil. São de ornitópodes, uma família de herbívoros do período Cretáceo — Foto: Divulgação/Ismar de Souza Carvalho
Pistas preservadas em depósitos de várzea em Passagem das Pedras, Brasil. São de ornitópodes, uma família de herbívoros do período Cretáceo — Foto: Divulgação/Ismar de Souza Carvalho

➡️ A maioria dos registros foi deixada por carnívoros terópodes de três dedos, que tendiam a ser bípedes. Algumas também foram feitas por saurópodes de pescoço longo ou por ornitísquios, uma superfamília diversa de herbívoros.(Veja a imagem acima)

Segundo os pesquisadores, a semelhança traz respostas sobre o comportamento dos animais, que se moveram de um continente ao outro pelo que chamam de 'Corredor de Dispersão de Dinossauros', que existia antes da separação dos continentes, quando ainda havia o supercontinente Gondwana.

➡️ Há milhões de anos, a configuração dos continentes não era como conhecemos hoje; havia o que os pesquisadores chamam de 'supercontinente'. Ele unia o que hoje são a América do Sul, África, Índia (na Ásia), além da Austrália e Antártica.

Mapa mostra como continentes estavam conectados — Foto: Divulgação
Mapa mostra como continentes estavam conectados — Foto: Divulgação

As pegadas indicam, segundo os estudiosos, que havia um corredor estreito entre o Brasil e a África e que havia movimento dos animais nessa região. A pesquisa indica que o limite nordeste da região da Borborema, no nordeste brasileiro, estava encostado na África, na área que se tornaria, depois, o Golfo da Guiné.

"As pegadas de dinossauros nos ajudam a entender a história geológica de uma região que se separou há milhões de anos", disse ao jornal The New York Times o pesquisador Louis L. Jacobs, paleontólogo da Southern Methodist University, no Texas, e principal autor do estudo.

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Desemprego cai a 6,8% no trimestre terminado em julho, diz IBGE

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Desocupação atinge 7,4 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 102 milhões. Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 30 de agosto de 2024 às 09h20m

#.* Post. - Nº.\  11.324 *.#

Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo
Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,5%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,9%.

Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (7%). Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 9,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,4 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 12,8%.

No trimestre encerrado em julho, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 102 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,7%, com mais 2,7 milhões de pessoas ocupadas.

Esta reportagem está em atualização.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,9%, aumento de 0,6 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,1 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,4%, estimado em 109,5 milhões. A população fora da força totalizou 66,7 milhões, estável em relação ao período anterior.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 6,8%
  • População desocupada: 7,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,7 milhões
  • População desalentada: 3,2 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,5 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,9 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,4 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,7%

Carteira assinada e sem carteira batem recorde

O IBGE mostrou que o número de empregados no setor privado chegou ao recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. Foram 52,5 milhões, e essa é a soma de trabalhadores com e sem carteira assinada.

Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionias chegou a 38,5 milhões, também no maior patamar da série.

Contra o trimestre anterior, a alta foi de 0,9%, agregando 353 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 4,2%, o que equivale a 1,5 milhão de trabalhadores a mais.

Já os empregados sem carteira são 13,9 milhões, mais um recorde. A alta para o trimestre foi de 2,8%, com aumento de 378 mil trabalhadores no grupo. No comparativo com 2023, houve aumento de 5,2%, ou de 689 mil pessoas.

Rendimento registra alta

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.206. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,8%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 322,4 bilhões. O resultado teve ganho de 1,9% frente ao trimestre anterior, e cresceu 7,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

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