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domingo, 2 de abril de 2017

Seca transforma polo mundial de sisal em 'cemitério verde': 'Tudo morrendo'

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Pior estiagem desde 1960 afeta produção em Valente, semiárido do estado. Sem matéria-prima, indústria sisaleira tem demissões e ameaça paralisar. 

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Henrique MendesDo G1 BA
02/04/2017 14h08 - Atualizado em 02/04/2017 14h08
Postado em 02 de abril de 2017 às 15h35m
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É sinal de que a chuva, enfim, pode chegar, revela a técnica agrícola Tamires Lopes, da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb).
O anseio é iminente para uma população que tem a economia predominantemente baseada na produção do sisal, uma planta altamente tolerante ao clima seco, mas que não tem suportado o longo período de estiagem. 

Eu mesmo não colho nada já tem dois anos. Está tudo morrendo e não tenho o que fazer, admite o produtor José Maria Cunha Oliveira, que aos 52 anos de idade tem um cemitério sisaleiro no terreno que já abrigou 50 tarefas de plantação.
Flor cebola-brava é esperança de chuva no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)
Flor 'cebola-brava' é esperança de chuva no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

O cenário na região, segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), é o pior já registrado desde a década de 1960, quando os dados sobre a seca no estado passaram a ser coletados de modo substancial. O órgão acrescenta que alguns centros meteorológicos já consideram a atual conjuntura a mais crítica dos últimos 100 anos. 

Na roça de Zé Maria, como é conhecido o produtor valentense, os dados do Inema se concretizam em um solo seco antes nunca visto. Eu comprei isso aqui há 15 anos. Plantei o sisal e deu muito certo. Até cinco atrás, ainda dava um jeitinho. A coisa começou a piorar e há uns três ficou assim. Está tudo morrendo.
Na Fazenda Pau de Colher, área de plantação virou cemitério de sisal (Foto: Henrique Mendes / G1)
Na Fazenda Pau de Colher, a área de plantação virou cemitério de sisal (Foto: Henrique Mendes / G1)

Zé Maria é dono da Fazenda Pau de Colher, na comunidade de Várzea dos Porcos. Ele percorre com nostalgia o terreno que há décadas também sustenta a esposa e dois filhos. De olhos fechados, sabe chegar ao local onde foram plantadas as primeiras sementes de sisal. Na mesma caminhada, vê os pés secos dentro de áreas que costumam se transformar em tanques a céu aberto em períodos de chuva.

Aqui [aponta para o chão] fica tudo coberto de água. Há muito tempo que não se vê nada. Essa água que fica aqui que a gente usa para dar aos animais, para tomar banho, essas coisas. Agora, a gente tem que caçar onde tem água, onde tem tanque. A gente compra carro d'água, caminhão-pipa e aí bota na cisterna.
Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

Por conta da seca severa, o produtor não encontra opções de plantação. Quando chove, você planta o milho, colhe o milho. Mas quando entra a seca, acaba tudo. Não tem chuva para você plantar outra coisa". A criação de ovinos garante uma renda alternativa, mas até o rebanho tem sido afetado pela falta de água.

Os animais dependem muito da lavoura sisaleira. No processo de produção da fibra, do desfibramento que a gente chama, se obtém a mucilagem, que é o resíduo popularmente conhecido aqui na região. Se aproveita a mucilagem para alimentar o rebanho, explica o técnico agrícola da Apaeb, Cris Emanuel Bezerra. O produtor Zé Maria atesta que a falta de alimento já provocou a morte de ovelhas. Já perdi muitas.
Zé Maria é produtor de sisal no município de Valente, no nordeste da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)
Desemprego no campo
A morte de boa parte da plantação de sisal obrigou Zé Maria a parar a máquina responsável por desfibrar a planta, o que resultou na demissão de cinco pessoas que atuavam no serviço. Perto dali, na comunidade de Queimada do Curral, quem precisou tomar uma atitude semelhante foi o produtor Edílson Lima Gordino, de 54 anos.


Nunca passou na minha roça uma estiagem como essa. Essa foi a primeira vez que parei a máquina. Isso afeta não só a mim, produtor. Você desemprega quatro ou cinco funcionários que trabalham na roça, relata.
Tanques espalhados pela cidade concentram pouco água e de má qualidade (Foto: Henrique Mendes / G1)'Tanques' espalhados pela cidade concentram pouca água e de má qualidade (Foto: Henrique Mendes / G1)

Casado e pai de quatro filhos, Edílson tem uma vida inteira dedicada aos trabalhos do campo. Desde a década de 1980, mantém com a família um terreno que comporta 63 tarefas de sisal, na Fazenda Sítio Velho. "O melhor momento [de colheita], eu acredito que foi de 1990 até 2000. A gente colhia 1,5 mil kg por tarefa.
Daria em torno de 90 toneladas anual. Hoje, talvez, não feche 50 toneladas no ano. Agora é tocar o barco, trabalhar de novo, só que as perdas são irrecuperáveis. Morreu, perdeu".

Com o prolongamento da estiagem, as perdas na colheita de seu Edílson chegam a 40% da produção. 

Como opção de renda, assim como Zé Maria, ele também investe na criação de animais para dar conta das despejas em casa e do trabalho do campo. A perda na produção é imensa. A gente complementa na criação dos ovinos. É a única fonte que a gente pode fazer o complemento. Quem tem uma poupança sobrevive com ela também.
Edílson Lima é produtor rural na comunidade de Queimada do Curral (Foto: Henrique Mendes / G1)
Impactos na indústria
A crise que afeta os produtores no campo atingiu em cheio a produção industrial. Na fábrica da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), que também fica no município de Valente, a baixa oferta de matéria-prima afetou a produção de itens que têm comercialização nacional e internacional, como tapetes, carpetes, capachos, fios, cordas, fibras e diversos outros itens domésticos.


O cenário fica mais claro quando os números da fábrica são apresentados. A produção a partir da matéria-prima, que já chegou a 100 toneladas por semana, agora não ultrapassa a margem de 15 toneladas. Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, a meta de R$ 3 milhões mensal em vendas foi atingida, mas a previsão final para o mês de março já é de um recuo de 30%.
Apaeb não recebe matéria-prima para produação desde outubro de 2016 (Foto: Henrique Mendes / G1)Apaeb não recebe matéria-prima para produação desde outubro de 2016 (Foto: Henrique Mendes / G1)

Gerente industrial da Apaeb, Juciano Santos Oliveira diz que a fábrica da associação não recebe matéria-prima desde outubro do ano passado e que tem se mantido com o estoque. Para lidar com a redução da produção, admite que já foram demitidos 30 colaboradores e concedidas férias coletivas para uma parcela da equipe. "Se não chover para regularizar isso aí, a situação vai ficar complicada. Mais 20 dias sem chuvas, vai paralisar

Além do sisal de Valente, a Apaeb compra a planta de outros municípios que também são destaque na produção, a exemplo de Conceição do Coité, Campo Formoso, Jacobina, Iraquara, Santaluz e Monte Santo. Todas as localidades estão inclusas no eixo da seca e integram um panorama de 218 municípios baianos que decretaram situação de emergência por conta da estiagem. Segundo dados da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), a situação já afeta mais de quatro milhões de pessoas no estado.
Animais também dependem da água dos tanques para sobreviver à estiagem (Foto: Henrique Mendes / G1)Animais também dependem da água dos tanques para sobreviver à estiagem (Foto: Henrique Mendes / G1)

Desafios de mercado
O gerente de marketing e vendas da Apaeb, Uirã Santa Bárbara Oliveira, conta que as vendas na fábrica atendem equitativamente em 50% os mercados nacional e internacional. Com a seca, a oferta acaba reduzindo e com isso há uma mão do mercado que acaba empurrando o preço para cima. Isso é complicador, principalmente a nível de mercado externo, porque a gente tem outros concorrentes e quando o preço sobe muito a gente perde mercado, detalha.


Nacionalmente, 60% a 70% das vendas dos produtos da Apaeb estão concentradas em São Paulo, capital que detém as maiores redes de distribuição dos manufaturados produzidos em Valente. O resto do percentual se divide entre os demais estados da região sudeste, como também do sul. No mercado internacional, a comercialização atende os EUA, além de países da Europa, da África e da Ásia – especialmente a China.

A queda na produção tem afetado o acordo por encomendas. Infelizmente, acaba tendo que perder alguns pedidos que estariam gerando emprego e renda aqui na cidade. A gente só vai poder normalizar quando voltar a chover e voltar a ter a fibra, admite o gerente de  vendas.
São raras as plantações que ainda têm algum sisal bom para colheita (Foto: Henrique Mendes / G1)
São raras as plantações que ainda têm algum sisal bom para colheita (Foto: Henrique Mendes / G1)

Incentivos
Com o agravamento da seca, a presidente da Apaeb, Iracema de Oliveira Nery, acredita que a economia do município de Valente fica comprometida. Com essas secas constantes que vêm ocorrendo na nossa região, a gente vem perdendo muito a qualidade do sisal. E vem morrendo muito. A gente tem muito medo que esse sisal acabe. Se acabar, o produtor vai viver de qual cultura, já que o sisal é resistente à seca e que a gente vive no semiárido, que é seco?.


A importância do sisal para a economia de Valente é destacada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, que afirma que 85% de todos os recursos que circulam no município são oriundos da produção e comercialização da planta. A estimativa do órgão é de que ao menos 237 produtores vivam diretamente da lavoura sisaleira.  

A presidente da Apaeb defende que o poder público garanta auxílio aos produtores para que tenham condições de replantar logo que o cenário melhore. A gente tem uma deficiência muito grande que é a questão do incentivo para o plantio do sisal para o agricultor em si.

Hoje ele tem uma quantidade de sisal e ele perde, vamos dizer, 50% ou 60% da sua plantação, e não tem um incentivo para que ele possa replantar esse sisal. É uma planta que também muito útil para a nossa região e que comanda a nossa economia, só que ela leva de três a quatro anos depois de plantada para o primeiro corte. Então, eles precisam ter um incentivo para isso, afirma.

Seu Zé Maria, da comunidade de Várzea dos Porcos, há oito anos apostou em um financiamento por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), projeto do governo federal que concede crédito a baixos juros a produtores para o trabalho no campo. 

Quando fiz, tinha muito sisal. A gente pagava [as parcelas do financiamento] com a renda do sisal. Hoje, a gente tem que se desfazer de outra coisa para poder pagar. Por três anos, paguei da renda do sisal. De três anos para cá, tem que se desfazer do que tem, de um bichinho [animal], para poder pagar, conta. O valor das parcelas é de R$ 2,5 mil anual.

Também enfrentando perdas, o produtor Edílson Lima, da comunidade de Queimada do Curral, espera um olhar mais atento do poder público aos produtores que convivem com seca. A gente pede ao governo federal que olhe mais para o nordeste. Para o produtor, está difícil", lamenta.
Animais também são afetados pela seca no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)Animais também são afetados pela seca no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

Auxílio
Por meio de nota, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), do governo federal, disse que possui um plano chamado de Garantia Safra, que auxilia agricultores que sofrem perdas em razão de estiagem ou excesso hídrico. O órgão destaca, entretanto, que a lei que garante o benefício (Nº 10.420/2002) não atende diretamente a produtores de sisal e que cobre as seguintes culturas: feijão, milho, arroz, mandioca e algodão.


No município de Valente, a Sead conta que 717 famílias aderiram ao Garantia Safra entre 2015 e 2016 e que 402 aderiram entre 2016 e 31 de março deste ano. Entre estas famílias agricultoras pode ter produtores de sisal, desde que cumpram as outras regras, como terem renda familiar mensal média igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, detalha em nota. 

Além da plantação e da renda familiar, também são exigências do programa que a adesão ocorra antes do plantio e que a área total a ser plantada seja entre 0,6 hectares e 5 hectares.
Plantação de sisal é quase dizimada com severa seca no semiárido baiano (Foto: Henrique Mendes / G1)Plantação de sisal é quase dizimada com severa seca no semiárido baiano (Foto: Henrique Mendes / G1)

Além do Garantia Safra, que em caso de perdas garante aos inscritos o benefício anual de R$ 850, a Sead diz que os agricultores também podem aderir ao Seguro da Agricultura Familiar, por meio de contrato de financiamento a baixos juros no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - o mesmo que teve a adesão do produtor Zé Maria.

O interessado deve ter acesso ao mercado de crédito e fazer contrato junto ao banco. Segundo a Sead, o objetivo do seguro é de proteger o agricultor contra eventos climáticos e possibilitar que ele plante com segurança. O órgão acrescenta que 340 mil empreendimentos possuem o contrato no país, mas afirma que não tem dados específicos sobre Valente.

Também por meio de nota, a Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Valente afirmou que os produtores de sisal não têm, até o momento, nenhum tipo de benefício emergencial por conta das perdas provocadas pela seca. Entretanto, relatou que vem discutindo com os governos estadual e federal formas de apoio aos agricultores afetados, como também a criação de um programa que reestruture a cadeia sisaleira.
Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

Em diversas comunidades, máquinas que desfibram sisal estão paradas (Foto: Henrique Mendes / G1)
Em diversas comunidades, máquinas que desfibram sisal estão paradas (Foto: Henrique Mendes / G1)

Tanque da comunidade de Queimada do Curral quase seco (Foto: Henrique Mendes / G1)Tanque da comunidade de Queimada do Curral quase seco (Foto: Henrique Mendes / G1)

Sisal se transforma em produtos como tapetes, carpetes e capachos (Foto: Henrique Mendes / G1)
Sisal é transformado em produtos como tapetes, carpetes e capachos (Foto: Henrique Mendes / G1)
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Estudo calcula que o planeta se ‘enverdeceu’ em 36 milhões de quilômetros quadrados

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David García Vázquez
Seções    EL PAÍS Ciência   Mudança climática

Postado em 02 de abril de 2017 às 11h00m


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Vegetação em bosque europeu.
Sabemos muita coisa sobre as consequências da quantidade cada vez maior de gases de efeito-estufa acumulados na atmosfera. Estima-se que eles já representam quase 0,04% do ar que respiramos. Mas essa taxa seria maior ainda se não fosse a capacidade que as plantas possuem de atraí-lo. E são justamente os vegetais os mais beneficiados pelos altos níveis de presença desses gases tóxicos na atmosfera.

Segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista Nature Climate Change, a Terra ganhou 36 milhões de quilômetros quadrados de superfície verde, o equivalente a três vezes a área da Europa ou duas vezes, aproximadamente, a dos Estados Unidos.



Mapa que mostra a mudança de vegetação.


O estudo, que contou com a participação do CREAF, um centro de pesquisas vinculado à Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), adota como referência os últimos 33 anos. 

Nesse período, a biomassa terrestre cresceu em 40% da superfície da Terra, tendo diminuído em apenas 4% dela. Os cientistas atribuem esse crescimento às altas concentrações de CO2, um poderoso fertilizante cuja ação, em nível mundial, se desconhecia até o momento.

Com essa pesquisa, pudemos atribuir o enverdecimento do planeta ao aumento dos níveis de CO2 atmosféricos provocado pelo consumo de combustíveis fósseis. Com mais dióxido de carbono, as plantas puderam gerar mais folhas capturando-o da atmosfera durante a fotossíntese. Graças a isso, o aumento da concentração desse gás de efeito-estufa foi contido, explica o cientista do CREAF Josep Pañuelas.

De acordo com o estudo, o dióxido de carbono é responsável em cerca de 70% pelo enverdecimento da Terra. Mas os cientistas evocam outras razões além desta para explicar o aumento da biomassa: a mudança climática (8%), o nitrogênio atmosférico (9%) e as mudanças no uso do solo (4%).


Graças às plantas, o aumento da concentração de gases de efeito-estufa foi contido
Mas nem tudo que é bom para as plantas o é para o restante do planeta. Os cientistas já alertaram amplamente a respeito dos efeitos da emissão de CO2 na atmosfera. 

Um deles é a mudança climática, que inclui o aumento da temperatura global, a subida do nível do mar, o degelo e a radicalização das tempestades tropicais. Efeitos que já estamos sofrendo e que, segundo Pañuelas, não recuarão se não deixarmos de usar combustíveis fósseis.

Além disso, o crescimento da biomassa vegetal decorrente do fertilizante carbônico tem um limite. O efeito do dióxido de carbono vai diminuindo à medida que as plantas se habituam com esse aumento, afirma o especialista, acrescentando que os vegetais também necessitam de outros recursos para crescer. 

A fórmula é simples: quanto mais biomassa houver, mais as plantas necessitarão de água e de outros nutrientes – em especial o fósforo –, que são recursos limitados e vitais para o planeta.
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