*+--+* Pierre Grossmann lançou o site Yes, I Can Do B2B.
Rede faz sugestões de possíveis parceiros de negócio.
*+=+* Mark Zuckerberg criou o Facebook com 19 anos. Reid Hoffman tinha 35 anos quando ajudou a fundar o LinkedIn. Mas o brasileiro Pierre Grossmann prova que se aventurar no mercado de redes sociais não é exclusividade dos jovens. Aos 71 anos, ele acaba de inaugurar a "Yes, I Can Do B2B", ferramenta on-line para a interação de empresas que desejam fechar negócios.
Com seu smartphone a postos rodando o sistema operacional Android, do Google, e um iPad, da Apple, à sua frente, Grossmann não se intimida pela concorrência no setor, que tem crescido exponencialmente.
"Essa ferramenta vai muito além do Google e faz o que nenhuma outra rede social faz. Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", disse à Reuters.
A Yes, I Can Do B2B é um ambiente on-line que proporciona o encontro entre empresas, indústrias e prestadoras de serviços, que vão desde os setores financeiro e de commodities até os de mineração, telecomunicações e aeronáutica. Cruzando as informações de oferta e procura de cada cadastrado, a rede faz sugestões de possíveis parceiros de negócio.
O site disponibiliza um banco de dados de 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais. A empresa encontra na biblioteca os produtos que oferece e os que procura, e pode registrar no site seu catálogo, dando a ele maior visibilidade.
"Percebi que 99% dos empresários tinha dificuldade de fazer pesquisas por desconhecer o nome oficial de seus produtos", afirmou Grossmann, que também fundou uma empresa de banco de dados sobre normas técnicas pioneira no uso da internet no Brasil na década dos anos 1990, a EasyNet. Ele nunca parou de usar a web e hoje se comunica com os netos pelo Twitter, além de ter uma conta no Skype.
Pesquisa refinada
A Yes, I Can Do B2B disponibiliza uma lista de produtos e serviços existentes divididos por áreas. O usuário vai refinando a pesquisa até encontrar o produto oferecido ou buscado com sua tradução em inglês.
Em 2006, Grossmann já havia criado um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Porém, percebeu que não estava oferecendo de fato o que seus clientes precisavam. "Me dei conta de que, no fim do dia, o que o empresário quer é vender", afirmou. "Existem mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil, e o que elas querem é encontrar clientes".
Assim, Grossmann lançou na semana passada a rede social, pela qual será possível fechar negócios em tempo real por meio de um chat e da ferramenta de pagamentos on-line PayPal. Apesar de ter lançado a rede em português e inglês há pouco tempo, o site já está sendo traduzido para versões em espanhol, italiano e chinês simplificado, entre outros idiomas.
Grossmann não soube precisar o valor aportado na rede social. Segundo ele, a Yes, I Can Do B2B é resultado de investimentos feitos ao longo dos últimos anos em seus negócios relacionados, exigindo cerca de US$ 20 mil mensais.
A inscrição na rede social é gratuita. Para que a empresa cadastre seu catálogo de produtos, o que efetivamente permitirá o fechamento de negócios pelo site, será cobrada uma anuidade de 200 dólares. Outra fonte de receita da Yes, I Can Do B2B deverá ser a publicidade.
Com seu smartphone a postos rodando o sistema operacional Android, do Google, e um iPad, da Apple, à sua frente, Grossmann não se intimida pela concorrência no setor, que tem crescido exponencialmente.
"Essa ferramenta vai muito além do Google e faz o que nenhuma outra rede social faz. Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", disse à Reuters.
Rede social Grossmann foi lançada apenas em português e inglês, mas já está recebendo tradução para outros idiomas (Foto: Reprodução)
O site disponibiliza um banco de dados de 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais. A empresa encontra na biblioteca os produtos que oferece e os que procura, e pode registrar no site seu catálogo, dando a ele maior visibilidade.
"Percebi que 99% dos empresários tinha dificuldade de fazer pesquisas por desconhecer o nome oficial de seus produtos", afirmou Grossmann, que também fundou uma empresa de banco de dados sobre normas técnicas pioneira no uso da internet no Brasil na década dos anos 1990, a EasyNet. Ele nunca parou de usar a web e hoje se comunica com os netos pelo Twitter, além de ter uma conta no Skype.
Pesquisa refinada
A Yes, I Can Do B2B disponibiliza uma lista de produtos e serviços existentes divididos por áreas. O usuário vai refinando a pesquisa até encontrar o produto oferecido ou buscado com sua tradução em inglês.
Em 2006, Grossmann já havia criado um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Porém, percebeu que não estava oferecendo de fato o que seus clientes precisavam. "Me dei conta de que, no fim do dia, o que o empresário quer é vender", afirmou. "Existem mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil, e o que elas querem é encontrar clientes".
Assim, Grossmann lançou na semana passada a rede social, pela qual será possível fechar negócios em tempo real por meio de um chat e da ferramenta de pagamentos on-line PayPal. Apesar de ter lançado a rede em português e inglês há pouco tempo, o site já está sendo traduzido para versões em espanhol, italiano e chinês simplificado, entre outros idiomas.
Grossmann não soube precisar o valor aportado na rede social. Segundo ele, a Yes, I Can Do B2B é resultado de investimentos feitos ao longo dos últimos anos em seus negócios relacionados, exigindo cerca de US$ 20 mil mensais.
A inscrição na rede social é gratuita. Para que a empresa cadastre seu catálogo de produtos, o que efetivamente permitirá o fechamento de negócios pelo site, será cobrada uma anuidade de 200 dólares. Outra fonte de receita da Yes, I Can Do B2B deverá ser a publicidade.