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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Peso do transporte no orçamento familiar ultrapassa o da alimentação pela primeira vez, aponta IBGE

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Habitação ainda é responsável pela maior parte das despesas dos brasileiros. Despesas de consumo correspondem a 81% dos gastos. 
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 Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  
 04/10/2019 10h00  Atualizado há 3 horas  
 Postado em 04 de outubro de 2019 às 13h00m  
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Brasileiros gastam mais com transporte do que com alimentação, diz pesquisa do IBGE
Brasileiros gastam mais com transporte do que com alimentação, diz pesquisa do IBGE

Pela primeira vez, as despesas de consumo das famílias com transporte ultrapassam os gastos com alimentação no Brasil. É o que indica a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz dados de 2018.

Historicamente, os gastos com habitação são os que mais pesam no orçamento das famílias brasileiras. A alimentação aparecia em segundo lugar, sendo superada pelo transporte pela primeira vez no ano passado. Esta foi a terceira edição da POF, que substituiu o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef), realizado entre os anos de 1974 e 1975.
Orçamento apertado muda hábitos de uma família
Orçamento apertado muda hábitos de uma família

De acordo com o novo levantamento, em média, as despesas com habitação correspondem a 36,6% de todas as despesas de consumo das famílias brasileiras. Na edição anterior da pesquisa, realizada entre 2008 e 2009, essa participação era de 35,9%.

Já a alimentação, que há dez anos comprometia 19,8% do orçamento familiar, teve sua participação reduzida para 17,5%. As despesas com transportes também apresentaram queda na composição dos gastos, porém menos acentuada – passaram de 19,6% para 18,1%, superando assim os gastos com alimentação.

Despesas de consumo são aquelas feitas para aquisições de bens e serviços utilizados para atender diretamente às necessidades e desejos pessoais das famílias e seus integrantes. Não são entendidas pelo IBGE como parte delas: impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas, doações e outras despesas correntes. Em média, as despesas de consumo representam 81% dos gastos das famílias brasileiras – ou R$ 3.764,51 mensais.

Distribuição (%) da despesa de consumo média mensal familiar no Brasil
Transporte pesa mais que alimentação no orçamento dos brasileiros
Created with Highcharts 5.0.9Alimentação: 17,5Habitação: 36,6Vestuário: 4,3Transporte: 18,1Higiene e cuidados pessoais: 3,6Assistência à saúde: 8Educação: 4,7Recreação e cultura: 2,6Fumo: 0,5Serviços pessoais: 1,3Despesas diversas: 3
Fonte: IBGE
Na alimentação, a pessoa consegue fazer algumas escolhas, trocar alguns produtos por outros [para economizar]. Já no transporte, não há muita possibilidade de escolha, apontou o gerente da pesquisa, André Martins.
Em 1975, quando o IBGE realizou o primeiro estudo sobre o orçamento familiar, a alimentação era o que mais pesava no bolso dos brasileiros – ela correspondia a 33,9% das despesas, enquanto a habitação representava 30,4%. Em 2003, elas se inverteram, com a habitação representando 35,5% dos gastos e a alimentação, 20,8%.

Com o aumento da renda, tende-se a diminuir a participação da alimentação nos gastos de consumo das famílias, ponderou o analista do IBGE, Leonardo Oliveira.
Evolução da participação na despesa de consumo das famílias
Peso da habitação no orçamento familiar, enquanto alimentação e transporte aumentaram
Created with Highcharts 5.0.9AlimentaçãoHabitaçãoTransporteAssistência à saúdeEducaçãoOutrosENDEF 1974-1975POF 2002-2003POF 2008-2009POF 2017-2018010203040
Fonte: IBGE

Alimentação pesa mais para os mais pobres
A alimentação exerce maior peso no orçamento das famílias de baixa renda, enquanto o transporte tem mais peso para as de alta renda, enfatizou o gerente da pesquisa, André Martins.
De acordo com a pesquisa, para as famílias com rendimento total de até dois salários mínimos (R$ 1.908), a alimentação representa 22% da despesa mensal total. Já para as famílias com rendimento total de até 25 salários mínimos (R$ 23.850), esse percentual despenca para 7,6%.

Já os gastos com transporte representam 9,4% das despesas dos mais pobres, enquanto para os mais ricos chega a 15,3%.

Os gastos com habitação também pesam mais para os mais pobres – 39,2% das despesas totais, enquanto para os mais ricos essa participação é de 22,6%.
Gastos por faixa de renda das famílias — Foto: G1 Economia
Gastos por faixa de renda das famílias — Foto: G1 Economia

O IBGE destacou que habitação, alimentação e transporte, juntos, representam 72% da despesa de consumo médio das famílias brasileiras. Para aquelas mais pobres, esta média é de 70,6%, enquanto para os mais ricos, 45,5%.

Diferenças regionais
O orçamento familiar varia de acordo com o local de moradia e, sobretudo, de acordo com a faixa de rendimento, conforme destacou o IBGE.
Enquanto a média de despesa da família brasileira é de R$ 4.649,03, para aquelas que moram na área urbana essa média salta para R$ 4.985,39. Já aquelas que vivem em área rural têm uma despesa média 45,3% menor que a geral, chegando a 2.543,15.

As despesas de consumo (alimentação, habitação, vestuário, transporte, higiene e cuidados pessoais, assistência à saúde, educação, recreação e cultura, fumo, serviços pessoais e despesas diversas) correspondem à 81% da despesa total na média geral do país. Para os domicílios urbanos, esse percentual cai para 80,7%, enquanto para os da área rural sobe para 84,9%.

Enquanto as despesas de consumo são maiores na área rural, as outras despesas correntes (impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas, doações e outras) são maiores na área urbana. Na média geral, elas correspondem a 11,7% das despesas totais. Na média urbana, elas chegam a 12,1% e na rural a 6,8%.

Assim, a média geral das despesas correntes é de 92,7%, enquanto na área urbana é de 92,8% e na rural, de 91,7%. Regionalmente, este percentual varia de 90,4% no Sul e 93,7% no Sudeste.
Despesas de consumo das famílias — Foto: Wagner Magalhães/ArteG1
Despesas de consumo das famílias — Foto: Wagner Magalhães/ArteG1

IBGE

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Pesquisa da USP em Piracicaba desenvolve plástico biodegradável mais resistente com amido de mandioca

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Laboratório no campus da Esalq em Piracicaba desenvolveu processo que torna material até 30% mais forte que outros plásticos biodegradáveis e que ainda pode ser modificado para ficar transparente. Processo usa gás de ozônio na produção do plástico.
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 Por G1 Piracicaba e Região  

 Postado em 04 de outubro de 2019 às 12h00m  
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Plástico biodegradável desenvolvido na USP em Piracicaba é até 30% mais forte que outros semelhantes — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV
Plástico biodegradável desenvolvido na USP em Piracicaba é até 30% mais forte que outros semelhantes — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV
Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), em Piracicaba (SP), desenvolveram um plástico biodegradável mais resistente a partir do amido de mandioca. O produto resolveria um problema encontrado atualmente em materiais que se degradam com mais facilidade no meio ambiente, que costumam ser mais fracos. Além de ser até 30% mais resistente, o processo, que usa gás de ozônio, permite que o plástico possa ser modificado para ficar transparente.

Muitos comerciantes já usam materiais biodegradáveis para diminuir o impacto ao meio ambiente, mas principalmente nos supermercados, a reclamação das sacolinhas costuma se repetir entre os clientes. "Ela é mais fraca que as outras. Às vezes a gente está levando e ela rasga no caminho", comenta uma cliente que fazia compras em um supermercado de Piracicaba.
Pesquisadores da USP de Piracicaba criam plástico mais resistente a partir da mandioca
Pesquisadores da USP de Piracicaba criam plástico mais resistente a partir da mandioca
No campus da USP em Piracicaba, foi descoberto um novo processo de fabricação do plástico a partir do amido de mandioca. O resultado é um material até 30% mais forte.

Segundo o pesquisador Pedro Augusto, do Grupo de Estudos de Engenharia em Processos da Esalq, o amido já é usado como componente de plásticos biodegradáveis, que pode vir da mandioca, da batata, do arroz ou do milho.
Segundo pesquisador da Esalq, uso de gás de ozônio no processo torna plástico mais resistente — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV
Segundo pesquisador da Esalq, uso de gás de ozônio no processo torna plástico mais resistente — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV

"Quando a gente utiliza o amido em casa, a gente vê que aquecendo, ele consegue absorver a água, e ele forma um gel que, por exemplo, quando se está fazendo um mingau, ele vai espessar o mingau, ou um pudim. Na verdade, essa 'gelificação' do amido é que vai, depois, ser possível formar o filme ou o plástico."

O grande diferencial do novo estudo está na forma de produzir o plástico, que é feito no Laboratório de Engenharia de Processos da Esalq. O pó diluído em água fica numa máquina que acrescenta o gás de ozônio ao líquido.
O processo chamado de ozonizaçāo modifica as moléculas do amido e dá a ele mais qualidades.
"O ozônio reage com essas moléculas e muda características dela, e como elas interagem com outros componentes e elas mesmas. Assim é possível deixar o plástico mais resistente ou mais transparente", completa.
Quando a mistura seca, forma pequenos cubos de gel. Esse pó modificado se torna a matéria-prima para produzir o plástico.

O teste comprova que a resistência é maior em comparação ao composto de amido comum e se aproxima bem mais das características do plástico à base de petróleo. O produto tem ainda outra vantagem, que é a transparência.
Pó modificado se torna a matéria-prima para produzir plástico biodegradável mais resistente, segundo USP de Piracicaba — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV
Pó modificado se torna a matéria-prima para produzir plástico biodegradável mais resistente, segundo USP de Piracicaba — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV

"É um resultado muito interessante, dependendo da aplicação do plástico. Para embalagem de alimentos, por exemplo, porque a gente gosta de ver o produto que está sendo embalado", comenta a pesquisadora Carla La Fuente, que também participou do projeto.

O projeto envolve dois grupos de estudo, e da Esalq, as amostras vão para a USP em São Paulo (SP), no Laboratório de Engenharia de Alimentos da Escola Politécnica, onde o amido modificado se transforma em plástico.

De acordo com os pesquisadores, já existe um pedido de patente em andamento para poder transferir essa tecnologia para ser usada na indústria.


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