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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Desemprego fica em 11,8% em setembro e atinge 12,5 milhões, diz IBGE

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Emprego sem carteira assinada e trabalho por conta própria seguem em patamar recorde. Desemprego segue persistente, e as vagas criadas são precárias: 41% dos ocupados são informais. 
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 Por Daniel Silveira e Laura Naime, G1  

 Postado em 31 de outubro de 2019 às 12h00m  
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Desemprego fica em 11,8% em setembro e atinge 12,5 milhões, diz IBGE
Desemprego fica em 11,8% em setembro e atinge 12,5 milhões, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 12,5 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa é a mesma registrada nos três meses terminados em agosto, mas menor que os 12% registrados no trimestre terminado em junho. Na comparação com o mesmo período de 2018, a taxa de desemprego sofreu leve redução, de 0,1 ponto percentual. Já o número de desempregados recuou em 100 mil na comparação com o mês anterior: em agosto, eram 12,6 milhões de trabalhadores brasileiros desempregados.

Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
Created with Highcharts 5.0.912,312,312,112,111,911,911,711,711,611,611,611,6121212,412,412,712,712,512,512,312,3121211,811,811,811,811,811,8mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/19jan-fev-mar/19fev-mar-abr/19mar-abr-mai/19abr-mai-jun/19mai-jun-jul/19jun-jul-ago/19jul-ago-set/1902,557,51012,515
Fonte: IBGE

Informalidade
Os dados mostram que o desemprego segue persistente, e as vagas criadas são precárias. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, houve aumento de 1,5 milhão de pessoas na população ocupada, que atingiu o recorde de 93,8 milhões – mas essa alta segue sendo puxada pela informalidade, que ficou em 41,4% em setembro (mesma taxa dos três meses encerrados em agosto), e vem crescendo nos últimos anos.
"Tanto em termos de taxa como do contingente associada a ela, é recorde", enfatizou a analista do IBGE, Adriana Araújo Beringuy. A despeito da melhora quantitativa da ocupação, em termos qualitativos a informalidade faz com que a massa de rendimento não avance. Além disso, vemos a queda contínua de contribuintes da Previdência, afirmou.
Informalidade volta a bater recorde e 41,4% dos trabalhadores, aponta IBGE
Informalidade volta a bater recorde e 41,4% dos trabalhadores, aponta IBGE
São 38.806 milhões de informais – 41% do total de ocupados –, sendo:
  • 11,838 milhões de empregados no setor privado sem carteira assinada
  • 4,536 milhões de trabalhadores domésticos sem carteira assinada
  • 19,504 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ
  • 801 mil empregadores sem CNPJ
  • 2.127 mil trabalhadores familiares
Crescimento da informalidade — Foto: Economia G1
Crescimento da informalidade — Foto: Economia G1

Setores
A analista do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que, na comparação com o trimestre terminado em junho, somente a atividade de agricultura e pecuária registrou queda na ocupação – foram 144 mil trabalhadores a menos. Todas as demais registram aumento da ocupação, mas somente a construção teve aumento efetivo, com relevância estatística, segundo ela.

Foram admitidos 254 mil trabalhadores na construção entre junho e setembro. A grande maioria, segundo a pesquisadora, na condição de informalidade. O que puxou essas contratações foram pequenas edificações e reparos, não grandes obras. [os admitidos] São os trabalhadores elementares da construção, como pedreiros e pintores, e o vínculo que sobressai na ocupação deles é o emprego sem carteira e o trabalho por conta própria, ressaltou.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, Adriana destacou que somente duas atividades tiveram aumento relevante na ocupação: a de transporte, armazenagem e correio, e a de informação/comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Esta última, que inclui o agenciamento de mão de obra, foi a única atividade que registrou contratações com carteira de trabalho assinada, mas não o suficiente para aumentar o contingente total de trabalhadores formais no mercado de trabalho, disse.

Trabalho sem carteira e por conta própria seguem em patamar recorde
Segundo o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceram em patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, o que representa uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018.

Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada seguiu no patamar recorde de 11,8 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 2,9%.

Já o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 33,1 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade tanto na comparação com o mesmo período do ano passado como em relação ao trimestre anterior.

38,8 milhões de brasileiros na informalidade
Ocupação por categoria, no trimestre encerrado em setembro
Created with Highcharts 5.0.9Empregado no setor privado sem carteira assinada: 11,838Trabalhador doméstico sem carteira assinada: 4,536Conta própria sem CNPJ: 19,504Empregador sem CNPJ: 0,801Trabalhador familiar auxiliar: 2,127
Fonte: IBGE

Falta trabalho para 27,5 milhões
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24% no trimestre encerrado em setembro, um recuo de 0,3 ponto percentual em relação a agosto, mas estatisticamente estável frente ao mesmo período de 2018. Isso significa que ainda falta trabalho para 27,5 milhões de brasileiros – 1 milhão a menos que três meses atrás, mas 300 mil pessoas a mais que há um ano.

Entre os subutilizados, o IBGE aponta que:
  • 12,5 milhões estão desempregados
  • 4,7 milhões são desalentados (desistiram de procurar emprego)
  • 7 milhões trabalham menos horas do que gostariam
  • 3,1 milhões fazem parte da força de trabalho potencial (estão disponíveis, mas não podem assumir uma vaga por algum motivo)
A pesquisadora do IBGE destacou que, na comparação com o trimestre anterior, diminuiu em 300 mil o número de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas. A gente não assistia a esse movimento de queda desde o primeiro trimestre de 2018. Não sabemos se isso é uma inflexão, ou apenas uma queda eventual, sem iniciar uma tendência de queda, disse.

Questionada sobre que movimento pode ter provocado a queda desse contingente subocupado, Adriana disse que somente a divulgação trimestral da PNAD, que tem dados mais detalhados sobre o mercado de trabalho, permitirá fazer essa análise.

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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Copom reduz taxa básica de juros de 5,5% para 5% ao ano

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Com decisão, Selic chega ao menor percentual desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação. Redução já era esperada por analistas do mercado financeiro.
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 Por Yvna Sousa, TV Globo — Brasília  

 Postado em 30 de outubro de 2019 às 21h10m  

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Copom reduz taxa básica de juros de 5,5% para 5% ao ano
Copom reduz taxa básica de juros de 5,5% para 5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (30) reduzir de 5,5% para 5% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic.

A redução da taxa já era esperada por analistas do mercado financeiro.
Com a decisão, a Selic chegou ao menor percentual desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação. O atual ciclo de redução dos juros começou em julho deste ano.

Em comunicado, o Copom confirmou a expectativa dos analistas e indicou que deverá fazer um novo corte na próxima reunião, marcada para 11 de dezembro, reduzindo a Selic para 4,5% ao ano.

Para o comitê, o atual cenário econômico é positivo para o controle da inflação e permite um novo ajuste de 0,5 ponto percentual na taxa.

"O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude", diz o texto.

O Copom também avalia que o estágio atual da economia recomenda cautela em relação à redução da Selic. Por isso, o comunicado reitera que a decisão sobre um novo corte pode mudar, uma vez que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.

Taxa Selic
considerando as datas de reunião do Copom
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Fonte: BC

Riscos
O comitê passou a considerar na avaliação de riscos para o aumento da inflação a defasagem entre os cortes contínuos nas taxas de juros e o consequente estímulo à atividade econômica e o reflexo real na economia. Até então, essa observação não aparecia no comunicado.

O Copom manteve a ressalva de que a piora do cenário externo e uma eventual frustração da continuidade das reformas e ajustes necessários na economia também podem influenciar em futuras decisões sobre a Selic. 

Selic e inflação
O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta central de inflação para 2019 é de 4,25% e, como o sistema prevê margem de tolerância, será considerada formalmente cumprida se ficar entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a o objetivo central de inflação é de 4% (tolerância entre 2,5% e 5,5%).

Quando a inflação está alta ou indica que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Dessa forma, os juros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito e freando o consumo, assim, reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação tende a cair.

Se as estimativas para a inflação estiverem em linha com a meta, como ocorre no cenário atual, é possível reduzir os juros. Isso estimula a produção e o consumo.

Poupança
A redução dos juros básicos da economia afeta o rendimento das cadernetas de poupança.
Com a taxa abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração da poupança corresponde a 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada pelo Banco Central. A norma vale para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012.

Com a Selic a 5% ao ano, a correção da poupança será de 3,5% ao ano, mais a Taxa Referencial.

Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), a caderneta de poupança "vai continuar sendo uma excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano".

Banco Central do Brasil 
CMN
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