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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Informalidade do mercado de trabalho limita avanço da produtividade no Brasil

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Fator fundamental para acelerar o crescimento do país, produtividade ficou estagnada nos últimos anos com piora da qualidade do emprego. Hoje, quatro trabalhadores brasileiros fazem o mesmo que um norte-americano
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 Por Anna Carolina Papp, Bianca Pinto Lima e Luiz Guilherme Gerbelli, GloboNews e G1  

 Postado em 23 de agosto de 2019 às 18h00m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Trabalho informal limita avanço da produtividade
Trabalho informal limita avanço da produtividade

A informalidade do mercado de trabalho está limitando o avanço da produtividade brasileira. O indicador é considerado fundamental para a melhora da atividade econômica e da renda da população, mas está estagnado nos últimos anos, o que contribui ainda mais para o quadro atual de marasmo da economia.
A produtividade é um item que mede quanto uma economia pode criar de valor com base em vários fatores, como emprego e estoque de capital – uso de máquinas e equipamentos. E é um indicador importante porque, quanto mais cresce, mais rápido um país enriquece.

Com a recessão e a lenta retomada econômica dos últimos anos, milhões de brasileiros tiveram de recorrer a bicos e a trabalhos por conta própria para conseguir alguma renda. E o impacto dessa piora do mercado de trabalho na produtividade é fácil de ser entendido. Um engenheiro que foi demitido durante a crise e teve de se tornar um motorista passou a exercer uma atividade que agrega menos valor para a economia.

"A economia brasileira vem crescendo pouco nos últimos dois anos. Não é um ciclo de expansão que faz as empresas voltarem a gerar empregos formais", afirma Luka Barbosa, economista do banco Itaú. "E essa geração de empregos informais vai adicionar menos atividade econômica (para o país)."
Produtividade estaganada — Foto: Guilherme Pinheiro/Arte G1
Produtividade estaganada — Foto: Guilherme Pinheiro/Arte G1

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) deixam essa deterioração do mercado de trabalho evidente. No trimestre encerrado em junho, o Brasil tinha 11,5 milhões de trabalhadores ocupados no setor privado sem carteira de trabalho e 24,1 milhões de profissionais na categoria de conta própria. No mesmo período do ano passado, eram 10,9 milhões e 22,9 milhões, respectivamente.

Não há um indicador oficial que apure o nível de produtividade do país, mas o exercício realizado pelo Itaú mostrou que o quadro poderia ser ainda pior. A questão levantada pelo banco é que, embora a informalidade não ajude o quadro como um todo, ela evitou uma queda maior do indicador.

"Quando não se faz a separação entre empregos formais e informais, fica-se com a percepção de que a produtividade caiu muito", afirma Barbosa. A produtividade está ruim porque foram gerados empregos menos produtivos. No momento em que o Brasil tiver uma expansão mais forte, provavelmente o país vai voltar a gerar empregos formais e a gente vai ver a produtividade subir novamente."
Com aumento do desemprego, país viu aumento da informalidade nos últimos anos — Foto: Werther Santana/Estadão ConteúdoCom aumento do desemprego, país viu aumento da informalidade nos últimos anos — Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Formado em contabilidade, Thiago Henrique Belmonte, de 34 anos, foi um dos milhões de brasileiros que deixaram um trabalho formal e partiram para uma atividade informal. Em 2015, no auge da crise econômica, ele foi demitido de uma rede de lojas de perfumes importados. "Passei a trabalhar na feira com o meu pai logo que perdi o emprego", diz. "Fiquei quase um ano na feira até que uma amiga falou sobre a possibilidade de virar motorista de aplicativo."

Como motorista, além de trabalhar para aplicativos, Thiago passou a fazer viagens particulares. Com o tempo, o negócio foi crescendo, até que ele decidiu apostar em viagens executivas e criar a própria empresa. "Fiz alguns cartões de visitas e entregava para os clientes, aí comecei a ter corridas particulares."

Hoje, ao menos para Thiago, o pior da crise econômica parece ter ficado para trás. Ele teve de se tornar um microempresário por causa do crescimento do seu negócio e já tem contratos acertados com algumas empresas para fazer o serviço de motorista. "Já estou fora do mercado de trabalho há quatro anos e o meu negócio passou a tomar corpo", diz.

Contexto internacional
O quadro da produtividade do Brasil fica ainda mais grave quando se olha para o contexto internacional. Muitas economias, antes consideradas emergentes, conseguiram dar um salto de qualidade com a melhora do indicador.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) evidencia como a produtividade brasileira tem ficado para trás. Na década atual, entre 2011 e 2018, 78% dos países tiveram um crescimento médio da produtividade superior ao do Brasil. Desde os anos 1950, esse é segundo pior resultado já colhido pela economia brasileira. Só fica atrás do registrado nos anos 1980, quando 83% dos países tiveram um avanço mais acelerado da produtividade.

Hoje, por exemplo, um trabalhador do Brasil produz apenas 25% do que um norte-americano. Ou seja, são necessários quatro brasileiros para produzir o mesmo que um trabalhador dos Estados Unidos.
"E essa relação foi piorando recentemente. Antes da crise, um trabalhador norte-americano equivalia a 3,6 trabalhadores brasileiros, mostrando, então, que a gente foi piorando em termos relativos", afirma Marcel Balassiano, pesquisador do Ibre. 
"E isso ocorreu porque o nível de produtividade dos Estados Unidos foi aumentando e o nosso ficou estagnado."
Tradicionalmente, o desempenho da produtividade brasileira costuma ser comparado com o da Coreia do Sul. Na década de 1980, os dois países tinham uma renda per capita parecida, mas, ao longo dos últimos anos, os sul-coreanos conseguiram dar um salto na riqueza produzida pelo país e se distanciaram do Brasil.

Pelo levantamento do Ibre/FGV, entre 1951 e 2008, a produtividade da Coreia do Sul cresceu 4,3% ao ano em média. No Brasil, o avanço foi de 1,7% ao ano.

"A Coreia do Sul apresentou um aumento de produtividade muito grande ao longo dos anos. O investimento maciço em educação foi um dos principais vetores que levaram a isso", afirma Balassiano, um dos autores do estudo do Ibre. 

O levantamento também contou com a parceria do economista Paulo Peruchetti. "Por isso, para aumentar a produtividade do Brasil, o investimento em educação é de fundamental importância", diz Balassiano.

Como melhorar a produtividade
Além do foco em educação, os países que melhoram a produtividade adotaram caminhos parecidos: melhoraram o ambiente de negócios e o setor de infraestrutura e abriram a economia para a competição internacional.

O relatório deste ano do Banco Mundial mostrou que o Brasil ocupa apenas a 109.ª posição num ranking que compara o ambiente para se fazer negócios, dentre 190 países. Em 2018, o Brasil estava na 125.ª colocação.

"Quando o ambiente de negócios é muito complexo, a produtividade não vai aumentar. As empresas ficam mais tempo preenchendo formulários para pagar impostos e não fazem pesquisa de desenvolvimento e inovação, porque os custos e os processos são complexos demais", diz Xavier Cirera, economista sênior do Banco Mundial.

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Brasil cria 43 mil vagas de emprego formal em julho

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Resultado representa queda em relação ao número de vagas abertas no mesmo mês do ano passado. Na parcial do ano, foram criados 461.411 empregos com carteira assinada.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 23 de agosto de 2019 13h35m  
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Em julho, o país registrou 1.331.189 contratações e 1.287.369 demissões. — Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos PúblicasEm julho, o país registrou 1.331.189 contratações e 1.287.369 demissões. — Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

A economia brasileira criou 43.820 empregos com carteira assinada em julho, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Em julho, o país registrou 1.331.189 contratações e 1.287.369 demissões.

Com isso, houve queda no número de vagas formais abertas na comparação com o mesmo mês do ano passado - quando foram criados 47.319 empregos com carteira assinada.

Emprego no Brasil
Para meses de julho
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Fonte: Ministério da Economia

"Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas", afirmou em nota o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo.

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

Parcial do ano
Os números oficiais do governo mostram também que, nos sete primeiros meses deste ano, foram criados 461.411 empregos com carteira assinada.

Com isso, houve aumento de 2,93% frente ao mesmo período do ano passado - quando foram abertas 448.263 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a julho, desde 2014 (632.224 vagas formais abertas).

Os números de criação de empregos formais do primeiros sete meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e junho. Os dados de julho ainda são considerados sem ajuste.

Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 521.542 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 38,872 milhões no final de julho, contra 38,350 milhões no mesmo mês de 2018.

Por setores
Os números do governo revelam que, em julho, houve abertura de vagas em sete dos oito setores da economia.

O maior número de empregos criados foi registrado na construção civil. A administração pública foi o único setor que demitiu no período.
  • Indústria de Transformação: +5.391
  • Serviços: +8.948
  • Agropecuária: +4.645
  • Construção Civil: +18.721
  • Extrativa Mineral: +1.049
  • Comércio: +4.887
  • Serviços Industriais de Utilidade Pública: +494
  • Administração Pública: -315
Dados regionais
Segundo o governo, houve abertura de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em todas as regiões do país em julho deste ano.
  • Sudeste: +23.851
  • Centro-Oeste: +9.940
  • Norte: +7.091
  • Nordeste: +2.582
  • Sul: +356
O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 20 tiveram criaram empregos formais em julho. A abertura de vagas no mês é liderada por São Paulo (+20.204), seguido de Minas Gerais (+10.609) e Mato Grosso (+4.169 vagas).

Os maiores volumes de demissões foram registrados no Espírito Santo (-4.117), Rio Grande do Sul (-3.648) e Rio de Janeiro (-2.845).

Trabalho intermitente e parcial
Segundo o Ministério da Economia, foram registradas 12.121 admissões e 6.575 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em julho deste ano. Como o total de admissões nessa modalidade foi maior que o de demissões, houve um saldo positivo de 5.546 empregos no período.

O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.
Julho registrou ainda 6.493 admissões na modalidade de regime de trabalho parcial e 5.753 desligamentos, gerando saldo positivo de 740 empregos.

As novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.612,59 em julho. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 0,4% no salário de admissão, ou de R$ 6,5; na comparação com o mesmo mês de 2018.

Em relação a junho de 2019, houve uma alta real de 1,8%, ou de R$ 28,45, no salário médio de admissão, informou o Ministério da Economia.
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    Usina nuclear flutuante vai atravessar a Rússia pelo Ártico

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    Segundo agência, navio deixa a costa noroeste da Rússia nesta sexta-feira. Ambientalistas chamam projeto de 'Titanic nuclear' e 'Chernobyl flutuante'.
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     Por G1  

     Postado em 23 de agosto de 2019 às 12h00m  
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    Usina nuclear flutuante está perto de zarpar de Murmansk, na Rússia, para cruzar o Ártico — Foto: Maxim Shemetov/ReutersUsina nuclear flutuante está perto de zarpar de Murmansk, na Rússia, para cruzar o Ártico — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

    A primeira viagem da usina nuclear flutuante Akademik Lomosonov está prevista para esta sexta-feira (23), segundo a agência Ruptly. O navio zarpa da cidade de Murmansk, no noroeste da Rússia, rumo à costa de Chukotka, do outro lado do Ártico, quase no Alasca.

    Segundo os idealizadores, a ideia do projeto é levar energia à região – remota e pouco povoada. A usina deve abastecer uma cidade portuária e plataformas de petróleo.
    Interior de usina nuclear flutuante da Rússia — Foto: Maxim Shemetov/ReutersInterior de usina nuclear flutuante da Rússia — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

    "O projeto foi criado porque há várias regiões no nosso país em que o acesso de construções convencionais é difícil", afirmou à Ruptly Dmitry Alekseenko, diretor na empresa responsável pela usina, Rosenergoatom.
    "É difícil construir qualquer coisa ali, então essa usina pode ser facilmente transportada a um local onde é necessário entregar energia aos moradores e às indústrias", acrescentou. 
     Críticas ao projeto
    Logo da companhia russa Rosenergoaton, responsável pela usina nuclear flutuante — Foto: Maxim Shemetov/ReutersLogo da companhia russa Rosenergoaton, responsável pela usina nuclear flutuante — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

    A ideia da usina recebeu críticas ainda durante o lançamento do projeto, em 2018. O Greenpeace chamou o navio de "Chernobyl flutuante" – em referência ao desastre nuclear de 1986 na então União Soviética – e "Titanic nuclear".

    "Reatores nucleares flutuando no Oceano Ártico representam de maneira explícita uma ameaça óbvia a um ambiente frágil que já está sob enorme pressão pelas mudanças climáticas, disse à Deutsche Welle à época o especialista em energia nuclear do Greenpeace no leste da Europa, Jan Haverkamp.
    "A usina nuclear flutuante vai operar perto da costa, em águas rasas. Ao contrário das afirmações sobre sua segurança, o casco chato no fundo e a falta de propulsão tornam a usina particularmente vulnerável a tsunamis e ciclones, disse Haverkamp.
    Recentemente, o diretor Dmitry Alekseenko rechaçou a hipótese de haver riscos. "Não há impacto negativo. Há impacto positivo porque não usamos carvão ou algo semelhante", disse.
    "Não pode haver contaminação por óleo. O combustível não é usado no meio ambiente. Tudo vai dentro do navio, nada vai fora", explicou.
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