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sábado, 28 de dezembro de 2024

Os incríveis restos preservados de bebê mamute de 50 mil anos

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 'Yana' é a mais recente descoberta pré-histórica em uma cratera em uma região remota da Rússia.
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TOPO
Por Alex Smith

Postado em 28 de dezembro de 2024 às 07h45m

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O frio severo da Sibéria preservou quase que perfeitamente os restos mortais do bebê mamute — Foto: REUTERS
O frio severo da Sibéria preservou quase que perfeitamente os restos mortais do bebê mamute — Foto: REUTERS

Cientistas russos revelaram os restos mortais de um bebê mamute de 50 mil anos encontrado no degelo do permafrost (solo permanentemente congelado) na remota região de Yakutia, na Sibéria, durante o verão.

Eles dizem que "Yana" — que recebeu o nome da bacia do rio onde aconteceu a descoberta — é a carcaça de mamute mais bem preservada do mundo.

Com mais de 100 kg, 120 cm de altura e 200 cm de comprimento, estima-se que Yana tinha apenas um ano de idade quando morreu.

Antes dela, houve apenas seis descobertas semelhantes no mundo — cinco na Rússia e uma no Canadá.

Yana foi encontrada em Batagaika, a maior cratera de permafrost do mundo, por pessoas que moram nas proximidades.

Esses indivíduos "estavam no lugar certo na hora certa", declarou Maxim Cherpasov, chefe do Laboratório do Museu de Mamutes Lazarev, na Rússia.

"Eles viram que o mamute havia descongelado quase completamente e decidiram construir uma maca improvisada para içá-lo até a superfície", detalhou ele.

"Como regra, a parte que descongela primeiro, especialmente o tronco, costuma ser comida por predadores ou pássaros modernos", complemetou o especialista à agência de notícias Reuters.

Mas, "embora os membros anteriores já haviam sido devorados, a cabeça está notavelmente bem preservada", acrescentou Cherpasov.

Um pesquisador do museu, Gavril Novgorodov, disse à Reuters que o mamute "provavelmente ficou preso" em um pântano e foi "assim preservado por várias dezenas de milhares de anos".

Yana está sendo estudada numa universidade localizada em Yakutsk, a capital dessa região russa.

Cientistas agora conduzem testes para confirmar quando o mamute morreu.

Essa não é a única descoberta pré-histórica no vasto permafrost da Rússia durante os últimos anos, conforme esse solo começa a descongelar por causa das mudanças climáticas.

No mês passado, cientistas da mesma região revelaram os restos do corpo mumificado de um tigre dentes-de-sabre, que deve ter pouco menos de 32 mil anos.

No início deste ano, os restos de um lobo de 44 mil anos também vieram à tona.

Fóssil de precursor dos dinossauros com 237 milhões de anos é descoberto no RS

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