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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Betelgeuse: cientistas esperam pela explosão de uma das estrelas mais brilhantes do céu

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Estrela na constelação de Órion está no seu ponto mais fraco em 50 anos de observações; astrônomos já sabem que Betelgeuse está destinada a se tornar supernova, fenômeno raramente observado; mas quão iminente é esse 'big bang'?
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 Por BBC  

 Postado em 28 de janeiro de 2020 às 14h15m  

Mudanças no brilho de Betelgeuse levaram a especulações sobre sua morte "iminente" — Foto: ESA/BBC
Mudanças no brilho de Betelgeuse levaram a especulações sobre sua morte "iminente" — Foto: ESA/BB

Astrônomos em todo o mundo estão observando o espaço com a esperança de uma "oportunidade única". Eles suspeitam que Betelgeuse, uma das estrelas mais brilhantes vistas da Terra, esteja prestes a se tornar uma supernova muito antes do esperado.

Em outras palavras: ela vai explodir.
Havia um consenso generalizado entre astrônomos sobre isso, mas alguns estudos recentes levantaram algumas dúvidas.
Por que os astrônomos acreditam que a Betelgeuse vai explodir?
A Betelgeuse já está classificada como "estrela condenada", cuja explosão é uma questão de tempo, mas há muitas dúvidas sobre o quanto isso pode demorar.

A estimativa é de que a estrela tenha de oito a dez milhões de anos — é bastante jovem se comparada ao Sol, que tem 4,5 bilhões de anos. Por outro lado, o combustível nuclear da Betelgeuse está se esgotando rapidamente.

Betelgeuse é uma supergigante vermelha, uma estrela próxima ao fim de sua vida, cujo tamanho se expandiu substancialmente.
Betelgeuse é vista rodeada pelo material de nebulosa. — Foto: ESO
Betelgeuse é vista rodeada pelo material de nebulosa. — Foto: ESO

Betelgeuse também é uma estrela maciça pulsante, o que significa que ela se expande e retrai — seu diâmetro pode variar de 550 a 920 vezes o tamanho do Sol.

"Ela é uma candidata a se tornar supernova", explicou Daniel Brown, professor assistente de astronomia da Universidade de Nottingham Trent, à BBC News.

"Os modelos atuais sugerem que isso pode acontecer a qualquer momento nas escalas de tempo astronômicas".

"Mas isso significa nos próximos 100 mil anos", acrescenta Brown.
Betelgeuse (no canto superior esquerdo) está localizada na constelação de Orion, a quase 700 anos-luz da Terra — Foto: Getty Images/BBC
Betelgeuse (no canto superior esquerdo) está localizada na constelação de Orion, a quase 700 anos-luz da Terra — Foto: Getty Images/BBC

Quando ela vai virar uma supernova?
Nos últimos meses, os astrônomos notaram que o brilho da Betelgeuse diminuiu substancialmente — pesquisadores da Universidade Villanova, nos Estados Unidos, afirmaram em dezembro que a estrela havia atingido seu ponto mais fraco em 50 anos de observações.

Essa diminuição acentuada levou à especulação de que o gigante vermelho poderia estar prestes a "explodir". Para cientistas, a perda acentuada de brilho poderia ser um sinal de que o tempo de uma estrela acabou.

"Como estrelas maciças perto do fim de suas vidas, elas experimentam uma imensa e violenta perda de massa", escreveu no Twitter Sarafina Nance, astrônoma da Universidade da Califórnia que estuda a Betelgeuse.

"Em teoria, toda essa poeira ejetada poderia encobrir e escurecer a estrela quase morta, fazendo com que ela sumisse da nossa vista antes de se transformar em supernova." No entanto, os cientistas sabem que Betelgeuse é uma estrela variável.
Astrônomos já consideram Betelgeuse uma 'candidata à supernova' — Foto: AFP/BBC
Astrônomos já consideram Betelgeuse uma 'candidata à supernova' — Foto: AFP/BBC

Ela é um tipo de estrela cujo brilho se modifica quando a observamos a partir da Terra, explica Emily Brundsen, astrofísica da Universidade de York.

"Não há nada sugerindo uma explosão iminente em Betelgeuse. Dito isso, nunca tivemos a chance de observar de perto o processo que leva a uma supernova. Portanto, sempre há a possibilidade de que (a explosão repentina) aconteça", acrescentou Brundsen.

O que aconteceria em uma explosão?
Uma supernova é uma explosão poderosa e luminosa que libera uma enorme quantidade de energia. Uma explosão desse porte não passaria despercebida, especialmente uma "próxima" da Terra.

"Em questão de dias, Betelgeuse se tornaria tão brilhante quanto a lua cheia. O brilho seria visível até durante o dia", diz Brown. Esse efeito poderia durar meses.

Existe algum perigo para nós, na Terra?
As supernovas tem um alto potencial de destruição. Se nosso Sol explodisse, por exemplo, os astrônomos dizem que todo o sistema solar seria destruído.

Explosões estelares anteriores foram associadas a aumentos de temperatura da Terra e têm o potencial de danificar nossa camada de ozônio, deixando-a mais exposta à radiação solar.

A boa notícia é que nosso Sol é pequeno demais para explodir como a Betelgeuse, embora exista a previsão de que ele possa aumentar de tamanho e eventualmente "engolir" Mercúrio, Vênus e a Terra — mas isso só pode acontecer daqui a alguns bilhões de anos.
A Supernova 1987A foi a última observada perto de nossa galáxia, a Via Láctea — Foto: Nasa/BBC
A Supernova 1987A foi a última observada perto de nossa galáxia, a Via Láctea — Foto: Nasa/BBC

Mais importante: Betelgeuse está a uma distância considerada segura para a Terra. "Qualquer coisa abaixo de 50 anos-luz pode ser um problema", explica Daniel Brown. "Esse não é o caso da Betelgeuse."

A estrela está localizada na constelação de Órion, a quase 700 anos-luz de distância da Terra. Além disso, um estudo de 2016 publicado na revista Astrophysical estimou que seriam necessários seis milhões de anos para que as ondas de choque e detritos da Betelgeuse chegassem ao sistema solar.

Uma supernova de Betelgeuse seria realmente tão especial?
Uma supernova em nossa galáxia, a Via Láctea, é um evento raro. O último do tipo foi observado em 1604 — e ocorreu a 13 mil anos-luz de distância, 20 vezes mais longe que a Betelgeuse.

Esse evento ficou conhecido como Supernova de Kepler depois que foi documentado pelo astrônomo alemão Johannes Kepler.

O evento mais recente que foi visto a olho nu, a 1987A — o nome é relativo ao ano em que ela foi vista — foi observado na galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães, a 168 mil anos-luz de distância. Apesar da grande distância, ela foi a supernova mais próxima observada desde a de Kepler.
Uma supernova, como esta que ocorreu na constelação de Cassiopeia, é uma explosão poderosa, mas os astrônomos dizem que a Betelgeuse não ofereceria riscos à vida na Terra — Foto: Getty Images/BBC
Uma supernova, como esta que ocorreu na constelação de Cassiopeia, é uma explosão poderosa, mas os astrônomos dizem que a Betelgeuse não ofereceria riscos à vida na Terra — Foto: Getty Images/BBC

"Betelgeuse está nos oferecendo uma oportunidade de observar o processo de evolução e morte de uma estrela e entender mais sobre o Universo", disse Emily Brundsen. "Se explodisse agora, seria um pesadelo para todos os astrônomos em termos de volume de trabalho, pois teríamos que repensar o que sabemos sobre estrelas. Seria um evento fascinante."

'Vizinha da Terra'
Embora a "morte de estrelas" tenha sido documentada e observada em vários pontos de nossa história, o processo nunca foi seguido de perto.

Apesar dos 700 anos-luz de Betelgeuse de distância, em termos astronômicos, a estrela é quase uma "vizinha" da Via Láctea. Essa proximidade a torna uma das únicas estrelas além do Sol cuja superfície pode ser observada em detalhes.

Assim, uma supernova de Betelgeuse ofereceria à ciência uma chance preciosa de estudar o fenômeno "de perto". Também seria um show deslumbrante para observadores das estrelas.

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Qual é o ponto fraco do tardígrado, a criatura mais resistente do planeta

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Com menos de um milímetro de comprimento, estes animais são capazes de sobreviver a uma fogueira, ao congelamento e até mesmo ao vácuo do espaço.
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 Por BBC  

 postado em 28 de janeiro de 2020 às 12h00m  

Os tardígrados podem sobreviver a temperaturas extremas, sendo quase indestrutíveis — Foto: Science Photo Library/BBC
Os tardígrados podem sobreviver a temperaturas extremas, sendo quase indestrutíveis — Foto: Science Photo Library/BBC


A estratégia de sobrevivência dos tardígrados, animais microscópicos conhecidos como "ursos d'água", é simples, porém eficaz: eles retraem suas oito patas e a cabeça e se deixam desidratar.

Assim, ainda que essas criaturas sejam atiradas em uma fogueira, submetidas ao vácuo do espaço ou congeladas, elas sobreviverão.
Não à toa, são conhecidas como as criaturas mais resistentes do planeta.
Mas um grupo de cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, identificou o que pode ser uma ameaça para esses seres aparentemente indestrutíveis: o aquecimento global.

Uma pesquisa de 2018 já havia alertado que a espécie de tardígrado que vive na Antártida, a Acutuncus antarcticus, poderia ser extinta devido ao aumento da temperatura dos oceanos.

Mas, na semana passada, pesquisadores da universidade dinamarquesa publicaram um estudo sugerindo que outra espécie, a Ramazzottius varieornatus, apresenta o mesmo ponto fraco.

A pesquisa se baseou em espécies encontradas em países nórdicos, segundo informou Ricardo Cardozo Neves, principal autor do estudo, publicado na revista científica Scientific Report.
O aquecimento global pode ser o principal inimigo dos tardígrados — Foto: Getty Images/BBC
O aquecimento global pode ser o principal inimigo dos tardígrados — Foto: Getty Images/BBC

"Nossos resultados mostram que os tardígrados metabolicamente ativos são vulneráveis ​​a altas temperaturas; no entanto, a aclimatação poderia fornecer uma maior tolerância a essas temperaturas ", observa o estudo.

Não é a temperatura, é questão de tempo
Em estudos anteriores, os cientistas descobriram que os tardígrados têm o que parece ser uma espécie de superpoder.
Quando desidratam, eles retraem a cabeça e as oito patas, se encolhendo em uma pequena bola, e entram em um estado profundo de animação suspensa que se parece muito com a morte.

Eles perdem quase toda a água do corpo — e seu metabolismo diminui para 0,01% da taxa normal.

E tem mais: quando estão ativos, são capazes de suportar temperaturas de até 150 graus acima e abaixo de zero.

Mas é aí que vem a pergunta: se são tão resistentes, quanto a temperatura da água teria que aumentar para ser um problema?
Segundo os cientistas, não se trata da temperatura, mas do tempo de exposição a ela.
Os tardígrados são pequenas criaturas de oito patas com menos de um milímetro de comprimento — Foto: Getty Images/BBC
Os tardígrados são pequenas criaturas de oito patas com menos de um milímetro de comprimento — Foto: Getty Images/BBC

Durante o estudo, apenas as 50% das espécies metabolicamente ativas submetidas a temperaturas de 37,1º C, sem aclimatação, por 24 horas, conseguiram sobreviver.

Isso mostrou, de acordo com Cardozo Neves, que o aumento da temperatura no planeta poderia ser praticamente letal para as espécies.

"Podemos concluir que os tardígrados ativos são vulneráveis ​​a altas temperaturas que permanecem constantes", afirma o pesquisador na publicação.

"Mas com uma aclimatação prévia, é possível que essas criaturas possam se adaptar ao aumento das temperaturas em seu habitat natural."

No estudo, as amostras da espécie que foram aclimatadas antes de serem submetidas a 37,1º C conseguiram sobreviver em maior porcentagem.

E, se estavam desidratadas, conseguiam suportar temperaturas próximas a 60° C.
"Os tardígrados desidratados são muito mais resistentes e podem suportar temperaturas muito mais altas do que os tardígrados ativos."

"No entanto, o tempo de exposição é claramente um fator que limita sua tolerância a altas temperaturas", conclui o estudo.

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