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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Apple vale US$ 2 tri: valor de empresa nascida em garagem já é maior que PIB de 95% dos países

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Gigante da tecnologia atinge marco de US$ 2 trilhões em valor de mercado apenas dois anos depois de atingir US$ 1 trilhão. 
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Por BBC  
20/08/2020 10h29 Atualizado há 5 horas
Postado em 20 de agosto de 2020 às 16h35m

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CEO da Apple, Tim Cook; empresa fabricante dos iPhones ultrapassou a marca dos US$ 2 trilhões em valor de mercado — Foto: Getty Images via BBCCEO da Apple, Tim Cook; empresa fabricante dos iPhones ultrapassou a marca dos US$ 2 trilhões em valor de mercado — Foto: Getty Images via BBC

A gigante da tecnologia Apple se tornou a primeira empresa americana a atingir o valor de US$ 2 trilhões no mercado de ações. Isso equivale a mais de R$ 11 trilhões.

Chamou atenção o fato de a empresa ter atingido esse marco apenas dois anos depois de ter sido a primeira empresa americana a chegar a valor de mercado de US$ 1 trilhão, em 2018.

O valor é tão alto que, para ajudar a dimensioná-lo, tem sido comparado ao Produto Interno Bruto (PIB) dos países mais ricos do mundo. Apenas oito dos mais de 190 países registraram um PIB com valor nominal a partir de US$ 2 trilhões em 2019: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França e Itália.

Assim, o recorde no valor de mercado da Apple supera inclusive o PIB do Brasil em 2019, que foi o equivalente a US$ 1,84 trilhões.

Recorde

O preço das ações da Apple atingiu US$ 467,77 no pregão do meio da manhã de quarta-feira (19) nos EUA, ultrapassando a marca de US$ 2 trilhões.

A única outra empresa a atingir o nível de US$ 2 trilhões foi a estatal Saudi Aramco, depois de listar suas ações em dezembro de 2019. Mas o valor da gigante do petróleo caiu para US$ 1,8 trilhão desde então e a Apple superou esse valor para se tornar a empresa comercializada mais valiosa do mundo no final de julho.

Vendas fortes

As ações da fabricante do iPhone saltaram mais de 50% este ano, apesar da crise do coronavírus ter forçado o fechamento das lojas de varejo e da pressão política sobre suas ligações com a China. O preço das ações dobrou desde seu ponto mais baixo em março, quando o pânico sobre a pandemia do coronavírus afetou os mercados.
Apple atingiu o marco de US$ 2 trilhões em valor de mercado apenas dois anos depois de atingir US$ 1 trilhão — Foto: Getty Images via BBCApple atingiu o marco de US$ 2 trilhões em valor de mercado apenas dois anos depois de atingir US$ 1 trilhão — Foto: Getty Images via BBC

As empresas de tecnologia, que se mantiveram firmes apesar das regras de isolamento, viram suas ações subirem nas últimas semanas — mesmo com os Estados Unidos em recessão.

A Apple divulgou números robustos relativos ao terceiro trimestre no final de julho, incluindo US$ 59,7 bilhões de receita e crescimento de dois dígitos em seus segmentos de produtos e serviços.

A Amazon e a Microsoft aparecem atrás da Apple na lista de empresas americanas de capital aberto mais valiosas, cada uma com cerca de US$ 1,6 trilhão.

'Feito impressionante'

O rápido aumento do preço das ações da Apple é "um feito impressionante em um curto período de tempo", disse Paolo Pescatore, analista de tecnologia da PP Foresight.

"Os últimos meses destacaram a importância de pessoas e residências possuírem dispositivos, conexões e serviços de melhor qualidade e, com o amplo portfólio de dispositivos da Apple e uma oferta crescente de serviços, há oportunidades abundantes para crescimento futuro."

E acrescentou:"Todos os olhos estão agora voltados para o ansiosamente aguardado iPhone 5G, que alimentará ainda mais a demanda do consumidor".

A Apple foi fundada por Steve Jobs em 1976 em uma garagem na Califórnia. Desde então, evoluiu da venda de telefones e computadores Mac para se transformar em uma companhia pioneira da revolução móvel com uma legião de fãs espalhados pelo mundo.

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Múmias egípcias de animais são 'abertas' por cientistas em imagens 3D; veja VÍDEO

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Com tecnologia de alta resolução, pesquisadores britânicos mostram como seriam os animais por baixo das mumificações, feitas há cerca de 2 mil anos. Imagens foram divulgadas em revista do grupo 'Nature', um dos mais importantes do mundo.  
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Por Lara Pinheiro, G1  
20/08/2020 12h01 Atualizado há 43 minutos
Postado em 20 de agosto de 2020 às 13h00m

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Cientistas 'desenrolam' digitalmente múmia de gato egípcia
Cientistas 'desenrolam' digitalmente múmia de gato egípcia

Cientistas no Reino Unido "abriram" e conseguiram mostrar, em imagens 3D, como seria o interior de três múmias de animais feitas no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. As animações (veja uma delas acima) foram feitas com uma tecnologia avançada de raio-X, que gera imagens com 100 vezes mais resolução que uma tomografia médica.

O resultado do esforço foi publicado nesta quinta-feira (20) na revista "Scientific Reports", do grupo "Nature", um dos mais importantes do mundo. Os pesquisadores são da Universidade de Swansea, no País de Gales.

Para "enxergar" dentro das múmias, os cientistas usaram uma tecnologia chamada microtomografia computadorizada"(microCT, em inglês).
Imagem em alta resolução mostra interior em 3D de um pássaro mumificado no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea UniversityImagem em alta resolução mostra interior em 3D de um pássaro mumificado no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea University

Outras pesquisas já haviam conseguido apontar quais eram os animais dentro das mumificações, mas pouco mais se sabia sobre eles. Os artefatos são da coleção do Centro do Egito da universidade – os pesquisadores reconheceram, no estudo, os habitantes do Egito Antigo que fizeram as mumificações.

"Historicamente, a tomografia computadorizada médica foi usada, mas ela tem uma resolução muito inferior. É adequada para espécimes maiores, incluindo humanos mumificados, mas não revela detalhes suficientes para análises avançadas da maioria das múmias animais", explicou Richard Johnson, líder do estudo, em entrevista ao G1.
"Usando o equipamento que temos, conseguimos ver dentro das múmias de animais pela primeira vez em três dimensões. Isso ajuda muito a separar os aspectos como a espécie, a idade, e como [o animal] morreu", disse o cientista.

Foto mostra a máquina usada para escanear, em 3D, as múmias egípcias. — Foto: Swansea UniversityFoto mostra a máquina usada para escanear, em 3D, as múmias egípcias. — Foto: Swansea University

"Às vezes, você não tem certeza se as múmias animais contêm ossos, até fazer um raio-X ou desenrolar", completou Johnson.
"Por meio de imagens de alta resolução, somos capazes de descobrir muito mais do que é possível com métodos de imagem mais tradicionais, como tomografia computadorizada médica ou até mesmo o desenrolar físico e destrutivo, que pode danificar e mover as estruturas internas", explicou o cientista.

Os pesquisadores analisaram três múmias: a de um gato, de uma cobra e de um pássaro. As principais descobertas foram:
  • O gato era um filhote com menos de 5 meses, segundo evidências de dentes que não chegaram a nascer escondidos dentro da mandíbula. A separação das vértebras indica que ele, possivelmente, foi estrangulado.

Imagem em alta resolução mostra interior em 3D de um gato mumificado no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea UniversityImagem em alta resolução mostra interior em 3D de um gato mumificado no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea University
  • O pássaro se parece mais com um francelho euroasiático.
  • A cobra foi identificada como uma cobra egípcia jovem (Naja haje). As evidências de danos renais mostram que, provavelmente, ela foi privada de água durante a vida, desenvolvendo uma forma de gota.

Imagem em alta resolução mostra interior em 3D de uma cobra mumificada no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea UniversityImagem em alta resolução mostra interior em 3D de uma cobra mumificada no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea University
  • A análise de fraturas ósseas mostra que a cobra foi morta por uma chicotada, antes de, possivelmente, passar por um procedimento de "abertura da boca" durante a mumificação; se for verdade, demonstra a primeira evidência de comportamento ritualístico complexo aplicado a uma cobra.

"Em termos de significado ritualístico, há evidências de uma colocação muito precisa do natrão [mineral usado na mumificação] na abertura da glote/garganta na múmia da cobra, e a mandíbula sendo mantida em uma posição totalmente aberta. Isso tem um paralelo com o procedimento de abertura da boca visto em múmias humanas e no Touro Ápis [touro considerado sagrado pelos egípcios antigos, no qual o deus Osíris encarnava]",explicou Johnson em entrevista ao G1.
Imagem em alta resolução mostra interior em 3D de uma cobra mumificada no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea UniversityImagem em alta resolução mostra interior em 3D de uma cobra mumificada no Egito Antigo, há mais de 2 mil anos. — Foto: Swansea University

"A estimativa é que existam cerca de 17 milhões de múmias animais produzidas no Egito Antigo", afirmou o pesquisador.

"Este trabalho poderia mostrar um fluxo para investigações futuras, potencialmente revelando muitos novos insights sobre a vida animal na época, mas também sobre a vida humana – como se vivia e trabalhava e, também, as práticas religiosas", acrescentou o pesquisador.
Richard Johnson, que liderou o estudo sobre as imagens em 3D das múmias egípcias — Foto: Swansea UniversityRichard Johnson, que liderou o estudo sobre as imagens em 3D das múmias egípcias — Foto: Swansea University
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