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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Fóssil de possível titanossauro é achado no Maranhão

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Ossos do animal foram encontrados em bom estado de conservação durante as escavações de uma ferrovia, em Davinópolis.
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Por Rafael Cardoso, g1 MA — São Luís

Postado em 07 de outubro de 2021 às 19h50m


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Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado
Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

O fóssil de um possível titanossauro foi encontrado no Maranhão e pode revelar vestígios sobre a passagem dos saurópodes no Brasil, no período Cretáceo.

O achado ocorreu em Davinópolis, na região Sudoeste do estado, no mês de abril, durante a construção de uma ferrovia que deve fazer a ligação com a cidade de Sumaré (SP). Já a retirada dos fósseis aconteceu no mês de junho.

Região onde foram encontrados os fósseis de dinossauro, em Davinópolis — Foto: Divulgação/Brado
Região onde foram encontrados os fósseis de dinossauro, em Davinópolis — Foto: Divulgação/Brado

O funcionários da ferrovia entraram em contato com pesquisadores e o professor e paleontólogo Elver Luiz Mayer, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), foi quem enviou equipes ao local. Na região, foi encontrado um fêmur de mais de 1,5 metro, pés e mãos, costelas, além de vértebras do animal.

"Encontramos o material bem concentrado, uma densidade de fósseis em um área muito pequena. Não dá pra dizer que são do mesmo animal, mas como não encontramos pedaços iguais, então há indicativos de que é possível que seja do mesmo dinossauro", afirmou o professor.

Ter a possibilidade de encontrar um registro como esse em uma área tão importante para a Companhia é uma grande surpresa, além de representar um ganho para o patrimônio histórico do Brasil e do mundo", afirmou Homero Rech, gerente de engenharia da Brado, empresa que realiza as obras na ferrovia.

Representação do titanossauro e pedaço de vértebra encontrado na Ilha de Cajual, no Maranhão, nos anos 90 — Foto: Manuel Alfredo
Representação do titanossauro e pedaço de vértebra encontrado na Ilha de Cajual, no Maranhão, nos anos 90 — Foto: Manuel Alfredo

No Maranhão, esse é o primeiro fóssil de dinossauro conhecido nessa região do estado, mas não o primeiro titanossauro. Portanto, se confirmado, a descoberta de mais vestígios desse grupo de dinossauros abre caminho para o entendimento da evolução desses animais no Maranhão e no Brasil.

"Já encontramos fósseis de titanossauro na região da Ilha do Cajual, que fica próximo a São Luís, com 97 a 95 milhões de anos, coletados nos anos 90. Mas a descoberta é sempre de pedaços pequenos, quebrados e isolados. Esse de Davinópolis possui membros encontrados mais próximos e mais preservados", afirmou o paleontólogo da Universidade Federal do Maranhão, Manuel Alfredo.

'Arrudatitan maximus', espécie do grupo titanossauro, viveu há 85 milhões de anos no interior de São Paulo — Foto: Ariel Milani Martine/Arte/Divulgação
'Arrudatitan maximus', espécie do grupo titanossauro, viveu há 85 milhões de anos no interior de São Paulo — Foto: Ariel Milani Martine/Arte/Divulgação

O titanossauro faz parte do gênero de dinossauros saurópodes, que já estavam na Terra há cerca de 163 milhões de anos, segundo os cientistas. No caso da possível espécie encontrada em Davinópolis, o tamanho estimado é de 18 metros de comprimento.

"Os titanossauros viviam em manadas e pesavam até mais de 40 toneladas. São caracterizados por terem pescoço longo, cabeça pequena, e herbívoros. Podiam atingir a altura de até 8 metros, e o comprimento excedia os 20 metros", explica Manuel Alfredo.

Representação de titanossauro no Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante
Representação de titanossauro no Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante

Todos os ossos encontrados em Davinópolis foram encaminhados para a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, onde continuarão sendo analisados pelas equipes do professor Elver Luiz.

"Nesse momento, estamos na etapa de preparação no laboratório, fazendo a limpeza, separando o que é rocha e o que é osso. Depois vamos remontar os pedacinhos. Vai levar um bom tempo. Esse achado é muito importante para a formação de material humano e novos pesquisadores, e vamos trabalhar para fazer a divulgação científica", concluiu Elver Luiz.

Veja outras imagens do achado

Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado
Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado


Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado
Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado


Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado
Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

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Curtidas, fotos, mensagens: por que as redes sociais são um pesadelo para o meio ambiente

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'Infraestrutura que nos permite viver conectados é feita de milhões de quilômetros de cabos submarinos e centros de estocagem de dados', diz pesquisador.
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TOPO
Por Lúcia Müzell, RFI

Postado em 07 de outubro de 2021 às 14h45m


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Uma curtida no Facebook, uma foto no Instagram, um vídeo no WhatsApp. Gestos quase automáticos da nossa vida cotidiana e que se tornaram tão normais ao ponto de substituírem as interações reais entre as pessoas. Mas a maioria dos usuários sequer conhece o impacto ambiental de práticas aparentemente inofensivas.

whatsapp no celular — Foto: Divulgação
whatsapp no celular — Foto: Divulgação

Pegando-se o exemplo de uma simples curtida: quando você clica no coraçãozinho, seu telefone emite a ordem pelo modem e ela desce por cabos de cobre até a rede subterrânea, por onde vai seguir em direção ao mar. Pelos cabos submarinos, a curtida percorre milhares de quilômetros até um data center da rede social em questão, onde é registrada e armazenada. Depois faz todo o caminho inverso até a tela do seu amigo curtido" – assim como a toda rede que terá acesso àquela informação. Tudo isso, em poucos segundos.

Quem explica é o jornalista francês Guillaume Pitron, autor de uma investigação mundial que resultou no livro L’enfer numérique, voyage au bout d’un like, que pode ser traduzido para Inferno digital, viagem até o fim de uma curtida.

Temos dificuldade de perceber que para enviar uma curtida, mobilizamos uma estrutura que, conforme denominou o Greenpeace, é a mais vasta que o homem já construiu na sua história, ressalta. Essa infraestrutura que nos permite viver conectados é feita de milhões de quilômetros de cabos submarinos e centros de estocagem de dados. Uma curtida anda milhares de quilômetros até notificar o meu amigo, que muitas vezes está a dois metros de mim.

Ex-funcionária do Facebook acusa a rede social de prejudicar crianças e enfraquecer a democracia
Ex-funcionária do Facebook acusa a rede social de prejudicar crianças e enfraquecer a democracia

Data centers a -40°C

A mesma dinâmica acontece com fotos, e-mails, vídeos e todo o tipo de interação digital entre as pessoas. Para dar conta de tanta atividade em rede, Guillaume dá o exemplo do Facebook, que construiu na Suécia um megacentro de estocagem de dados para 800 milhões de usuários europeus, africanos e do Oriente Médio.

A curtida vai quase até a Lapônia, numa cidadezinha que se chama Lulea, quase no círculo Ártico, para depois fazer o sentido contrário até sul, na Costa do Marfim, por exemplo. Nesse processo, ela ficará estocada sob dezenas de metros de neve, a -40°C – porque, acredite se puder, a curtida precisa de frio para ser estocada corretamente, explica.Os servidores aquecem muito, a 60°C, o que faz com que a gente não possa estocar os dados num centro onde a temperatura ambiente já é elevada.

Entretanto, esses data centers se espalham pelo mundo. Já são mais de 3 milhões em todo o planeta, afinal a questão representa também um desafio geopolítico, de soberania digital.

O Senegal abriu recentemente o maior centro de dados do oeste africano. A estrutura é refrigerada 24 horas por dia, o que gera um consumo colossal de energia. Mas a maior proximidade física dos usuários também traz vantagens do ponto de vista ambiental.

A informação que transita menos efetua menos quilômetros e, conforme alguns especialistas que entrevistei para o livro, isso faria gastar menos energia, comenta Pitron. Porém, estamos todos numa lógica de produzir cada vez mais dados, de utilizar mais esses dados produzidos e vamos rumo a uma internet cada vez mais desenvolvida. A questão ecológica acaba nem sendo colocada, afinal a internet é poder, é dinheiro, é geopolítica, sublinha o jornalista francês.

Facebook revela detalhes sobre o que causou pane global; entenda como o apagão aconteceu
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Aparelhos descartáveis

E tudo isso sem falar do lixo propriamente dito: os aparelhos, carregadores, telas, cabos e tantos outros equipamentos necessários para as conexões. A produção de telefones cada vez mais potentes exige hoje pelo menos 60 materiais diferentes, a maioria metais, afirma Pitron.

Produzimos, a cada ano, o equivalente a 5 mil torres Eiffel em lixo eletrônico. E só acumulamos mais: compramos 1,4 bilhões de celulares no mundo por ano. Já temos 34 bilhões de equipamentos de informática em circulação, informa.

Com a expansão do universo digital, com a internet de objetos, tudo será conectado. Os carros serão, todos os objetos, os animais, as árvores, todos serão conectados porque terão uma informação que terá um valor, constata.

Como ter um comportamento mais ambientalmente responsável neste contexto? O primeiro passo é pensar duas vezes antes de enviar uma foto ou um vídeo – eles são mesmo tão importantes assim, questiona Pitron? Depois, parar de trocar de aparelho a cada ano. Para poder usar um celular pelo maior período de tempo possível, eles devem poder ser consertados e, ao fim da vida, recicláveis.

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Mais da metade dos municípios brasileiros não registra mortes por Covid-19 em setembro, maior índice desde maio de 2020

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Foram 3.274 cidades sem notificação de mortes no último mês, um aumento de 31,8% em relação às 2.484 de agosto. Levantamento do g1 foi realizado com dados tabulados pelo pesquisador Wesley Cota, da Universidade Federal de Viçosa.
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Por Felipe Grandin, g1

Postado em 07 de outubro de 2021 às 08h00m


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Mais da metade dos municípios brasileiros não registra mortes por Covid-19 em setembro
Mais da metade dos municípios brasileiros não registra mortes por Covid-19 em setembro

Em setembro deste ano, 58% dos municípios brasileiros não registraram mortes por Covid-19, o maior percentual desde maio de 2020. É o que mostra um levantamento exclusivo do g1 com dados tabulados pelo pesquisador Wesley Cota, da Universidade Federal de Viçosa.

Foram 3.274 cidades sem notificação de mortes no último mês, um aumento de 31,8% em relação às 2.484 de agosto.

O que mais o levantamento mostra:

  • a maior parte dos municípios sem mortes tem menos de 10 mil habitantes: são 1.884 nessa faixa populacional (57,5% do total)
  • a cidade mais populosa sem mortes registradas em setembro de 2021 é São José de Ribamar (MA), com 179.028 habitantes
  • ao todo, 13 municípios com mais de 100 mil habitantes não informaram mortes no mês
  • a região Nordeste teve o maior percentual de municípios sem mortes em setembro

Ao todo, 1.249 municípios do Nordeste não notificaram mortes no último mês, o equivalente a 38% do total. No Sudeste, foram 789 sem óbitos (24% do total).

Mortes por Covid-19 mês a mês no Brasil — Foto: Juan Silva/G1

Mortes em queda

Os dados mostram que 43% dos municípios registraram queda na média diária de mortes por Covid-19 em setembro quando comparado ao mês anterior.

Ao todo, 2.389 cidades brasileiras tiveram redução na média diária de óbitos no último mês em relação a agosto.

Em 2.316 municípios, 42% do total, a média se manteve no mesmo patamar.

‘O pior já passou’

Para o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), os dados indicam que a pandemia está chegando a uma nova etapa.

"Esse resultado sugere que o pior momento da pandemia já passou, especialmente em decorrência do avanço da campanha de vacinação no Brasil", afirma.

"No momento atual, o nosso maior inimigo é a variante Delta - se conseguirmos evitar que a variante Delta gere um novo aumento de caso, estaremos muito próximos de vencer a pandemia, caso a vacinação continue avançando."

Vacinação explica índice de mortes cada vez menor, segundo especialistas — Foto: Elvis Edson
Vacinação explica índice de mortes cada vez menor, segundo especialistas — Foto: Elvis Edson

O infectologista Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que o aumento dos municípios sem registro de mortes é resultado do rápido avanço da vacinação no Brasil.

"Isso acontece por causa da vacinação rápida", afirma. "A gente começa a ver os efeitos provocados pelo aumento da capacidade de proteção. Porque a cobertura vacinal da população provavelmente avança mais rápido nos municípios menores, principalmente dos grupos mais vulneráveis. Com isso você tem um menor número de casos graves e obviamente isso tem impacto nas mortes."

De acordo com ele, essa tendência deve se manter.

"Nos próximos meses certamente a gente vai ter cada vez mais municípios com zero mortes. As grandes cidades vão precisar de um tempo maior para que isso aconteça, onde você tem um maior adensamento e até talvez um número maior de pessoas que não se vacinaram. Mas certamente isso está relacionado à vacinação e vai se manter nos próximos meses."

Já é possível ver uma redução expressiva nos óbitos nas grandes metrópoles. Em São Paulo, por exemplo, a média móvel de mortes chegou a 38 na última terça-feira (5), segundo o consórcio de veículos de imprensa. É um número bem inferior ao registrado no pico da pandemia, em 14 de abril, quando a média foi de 252 mortes.

No Rio, também há queda nas mortes. A média móvel na terça foi 39. Já no pico, em 14 de abril, foi de 135.

As 13 grandes cidades (com mais de 100 mil habitantes) que não registraram nem sequer uma morte por Covid-19 em setembro são:

  • São José de Ribamar (MA)
  • Simões Filho (BA)
  • Marituba (PA)
  • São Félix do Xingu (PA)
  • Itapipoca (CE)
  • Colatina (ES)
  • Bagé (RS)
  • Parintins (AM)
  • Paragominas (PA)
  • Lagarto (SE)
  • Breves (PA)
  • Itacoatiara (AM)
  • Itaituba (PA)
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