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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Coreia e Japão podem retomar exportação de chips para China, afetando EUA

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China, Japão e Coreia do Sul terão resposta conjunta para tarifas de Trump
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Da CNN
01/04/2025 às 22:31 | Atualizado 01/04/2025 às 22:31
Postado em 02 de Abril de 2.025 às 11h35m

#.* Post. - Nº.\  11.574*.#

Em uma movimentação significativa no cenário econômico global, China, Japão e Coreia do Sul anunciaram planos para uma resposta conjunta às sanções impostas pelos Estados Unidos. Esta decisão surge após a primeira reunião econômica entre os três países asiáticos em cinco anos, realizada neste fim de semana.

O encontro entre os ministros do Comércio dos três países no domingo (30) resultou em decisões cruciais, incluindo a retomada da exportação de semicondutores sofisticados para a China por parte da Coreia do Sul e do Japão. Esta medida representa um revés estratégico para os Estados Unidos, que em 2022 havia aprovado uma lei restringindo o acesso a esses componentes de uso dual, tanto civil quanto militar.

Além da questão dos semicondutores, os três países asiáticos decidiram retomar as negociações para uma área de livre comércio entre si. Esta aproximação é notável, considerando as históricas tensões entre estas nações. Juntos, China, Japão e Coreia do Sul representam 23% da população mundial e 20% do PIB global.

Os países também concordaram em reforçar a Parceria Econômica Comercial Abrangente, que reúne 15 nações e é liderada por este trio. Esta decisão é vista como uma resposta contundente à estratégia de Donald Trump em relação às tarifas comerciais.

Reações globais às políticas comerciais dos EUA

A movimentação asiática não está isolada. O Canadá anunciou que, além dos US$ 60 bilhões em tarifas já aplicadas a produtos importados dos Estados Unidos tem preparados outros US$ 100 bilhões em tarifas adicionais. A União Europeia também possui um pacote substancial de medidas preparado.

Adicionalmente, Canadá e União Europeia estão aprofundando suas relações comerciais, com um acordo provisório que já aumentou em 65% o comércio entre as partes desde 2017. Este acordo abrange tarifa zero para 98% do comércio entre as regiões.

Estas ações coletivas representam um movimento coordenado das principais economias mundiais para mitigar os efeitos da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, unindo adversários históricos e potencialmente afastando aliados tradicionais.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Tópicos
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Dólar opera em queda à espera de anúncio de Trump sobre tarifaço global, no 'Dia da Libertação'

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Na terça-feira (1º), a moeda norte-americana caiu 0,39%, cotada a R$ 5,6833. Já o principal índice da bolsa de valores encerrou com um avanço de 0,68%, aos 131.147 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 02 de Abril de 2.025 às 09h55m

#.* Post. - Nº.\  11.573*.#

Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters
Notas de dólar — Foto: Murad Sezer/ Reuters

O dólar opera em queda na manhã desta quarta-feira (2), com investidores do mundo todo na expectativa pelo anúncio do presidente americano Donald Trump sobre as tarifas recíprocas que serão aplicadas sobre diferentes países que importam produtos para os Estados Unidos.

Trump tem chamado o dia de hoje de "Dia da Libertação", porque, segundo ele, será a data em que o conjunto de taxas vai libertar os EUA de produtos estrangeiros.

Um anúncio do presidente dos EUA sobre como vai funcionar o tarifaço global está previsto para as 17h, no horário de Brasília (DF), na Casa Branca. As novas tarifas devem entrar em vigor imediatamente após a cerimônia.

A imposição de tarifas de importação é uma das principais promessas de campanha do republicano. Desde que assumiu o atual mandato, ele já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, além de impor ou ameaçar colocar taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas.

O grande temor do mercado é que o tarifaço inicie uma guerra comercial generalizada pelo mundo, em que outros países também elevem suas taxas em resposta às decisões do presidente americano.

No Brasil, o Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que cria mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros (entenda mais).

🔎 Tarifas maiores tornam os produtos mais caros, e encarecem também os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo.

Por isso, há uma percepção de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia — o que tem potencial de afetar o mundo todo.

Nesta terça-feira, o relatório Jolts mostrou que houve uma queda na demanda de mão de obra no país em fevereiro, com uma leitura abaixo das expectativas de mercado. A desaceleração é esperada, mas uma reversão mais abrupta pode ampliar as preocupações quanto à recessão nos EUA.

Além disso, novos dados mostraram que a indústria dos EUA contraiu em março, após dois meses de expansão. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 50,3 para 49,0, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

Às 10h19, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 5,6620. Veja mais cotações.

Na terça-feira (1º), a moeda americana teve queda de 0,39%, cotada a R$ 5,6833.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,32% na semana;
  • recuo de 0,39% no mês; e
  • perda de 8,03% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,02%, aos 131.126 pontos.

Na terça-feira, o índice teve alta de 0,68%, aos 131.147 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 0,57% na semana;
  • avanço de 0,68% no mês; e
  • ganho de 9,03% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O tarifaço de Trump segue mexendo com os ânimos de investidores no mundo inteiro, com a crescente cautela de que a guerra tarifária resulte em inflação e recessão econômica.

O presidente prometeu, ainda no começo do ano, que anunciaria as tarifas recíprocas em 2 de abril, esta quarta-feira. E há muita expectativa por todo o mundo em entender como vão funcionar essas taxas e sobre quais países elas serão cobradas.

Em uma entrevista recente à Fox Business, o assessor Kevin Hassett disse que o foco do governo americano seria cobrar essas tarifas sobre um grupo de 10 a 15 países, que são o que têm os piores desequilíbrios tarifários com os EUA. Ele não disse quais são esses países, porém.

No domingo (30), no entanto, Trump disse que essa aplicação de tarifas "começaria com todos os países" e complementou que "essencialmente, todos os países dos quais estamos falando".

Nos últimos meses, Trump falou sobre diversos países.

Começou com o México e o Canadá, aos quais o presidente aplicou uma taxa de 25% sobre todas as importações, que está temporariamente suspensa para produtos que fazem parte do acordo comercial entre os países. Também impôs uma taxa extra de 10% sobre os produtos chineses, elevando as tarifas sobre o país a 20%.

Além disso, Trump já ameaçou impor tarifas sobre produtos da União Europeia, ao etanol do Brasil e, mais recentemente, ao petróleo da Rússia.

Em fevereiro, Trump assinou um memorando que instruía as autoridades comerciais dos EUA a visitarem país por país e elaborarem uma lista de contramedidas personalizadas.

Na semana passada, ele sugeriu que poderia reduzir seus planos recíprocos, talvez em alguns casos impondo tarifas mais baixas do que as cobradas pelos países dos EUA.

Essa incerteza em relação a como devem funcionar as tarifas recíprocas tem aumentado a aversão aos riscos no mercado, levando os investidores a priorizarem os ativos e moedas mais seguros, como o dólar.

Na União Europeia, uma das regiões mais citadas por Trump, as autoridades se mobilizam para reagir. A chefe do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, disse nesta terça que tem um "plano forte" para retaliar as tarifas dos EUA, embora prefira negociar uma solução.

Na segunda, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a guerra comercial iniciada pelos EUA deve levar a Europa à "independência".

"Ele chama de 'Dia da Libertação' nos Estados Unidos, mas eu vejo como um momento em que devemos decidir juntos como controlar de melhor maneira o nosso destino e acredito que é um passo para a independência", declarou à rádio France Inter, antes de enfatizar um "momento existencial para a Europa".

Lagarde também afirmou que "para estar em uma boa posição de negociação, devemos demonstrar que não estamos prontos para nos curvar", além de afirmar que uma guerra comercial só cria perdedores.

A presidente do BCE reafirmou sua estimativa de uma redução de cerca de 0,3 ponto percentual para a Europa no primeiro ano de tarifas sobre as importações dos EUA provenientes da Europa.

Ela acrescentou que, se a Europa responder com medidas recíprocas, o crescimento será ainda menor, com queda de 0,5 ponto percentual.

O mercado também teme que a política tarifária de Trump aumente a inflação e provoque uma redução na atividade econômica dos EUA.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

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